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ANHANGUERA FRANCIELE SANCHES RESUMO BAURU 2018 FRANCIELE SANCHES Resumo apresentado à Disciplina de História da educação como requisito parcial de avaliação. Profa. Maria Angélica Savian Yacovenco BAURU 2018 ÍNDICE ● Grécia: Um breve histórico…………………………………………….pg.1 ● Grécia: Educação e Pedagogia………………………………………....pg.2 ● Roma: Um breve histórico……………………………………………..pg.2 ● Roma: Educação e Pedagogia………………………………………….pg.3 ● Europa Medieval: Educação e Pedagogia……………………………...pg.3 ● Europa Moderna: Educação e Pedagogia……………………………....pg.4 S1.2: A EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE: GRÉCIA E ROMA GRÉCIA: UM BREVE HISTÓRICO O texto narra a forma de política da grécia e seus cinco períodos da ascensão a queda, segundo o mesmo a Grécia não seguia uma política homogênea, tendo cidades-estado com autonomia própria, mas mantinham a língua, a religião e os costumes comuns além de se nomearem de Helenos, já que chamavam sua terra de Hellás ou Hélade com o termo “grego” sendo usado pelos romanos. Seus cinco períodos foram: ●Micênico (XX a XII a.C) quando os primeiros gregos se fixaram na região, principalmente os aqueus transformando a ilha de Creta em um importante centro político. Essa sociedade foi formada por Estados tributários, dividida por classes sociais também era centralizada e burocratizada. O tipo de propriedade já era privado e a mão de obra, escrava. ●Homéricos (XII a VIII a.C) com a descoberta do ferro a produção de armas e instrumentos foi facilitada em vários setores sociais. a importância das obras Ilíada e Odisseia é o que mantém Homero como a base para o nome desse período, com os relatos do escritor podemos perceber um retrocesso em relação ao primeiro período, com a vida no mundo rural e poucos comerciantes e possuidores de escravos (considerados membros da família). Com o aumento da população gerou-se um conflito generalizado provocando uma dispersão para o Mar Mediterrâneo onde as primeiras polis tomaram forma. ●Arcaico (VIII a VI a.C) A Grécia cresceu territorialmente e populacionalmente do sul da Itália ao Mar Negro, possuindo um grande comércio com a invenção da moeda que substituiu a troca. Os aristocratas se dedicavam a política como forma de enriquecimento e manutenção do poder e a Oligarquia substituiu a monarquia, com isso outros setores sociais surgiram e se enriqueceram. Suas principais cidades era Esparta e Atenas que, além da língua e os costumes, não tinham nada em comum. Esparta possuía caráter militar enquanto Atenas valorizava o intelecto e, diferente de Esparta que era Oligarca, possuía a democracia como forma de governo desde 510 a.C é nesse período que Tales de Mileto surge com a Filosofia. ●Clássico (V e IV a.C) foi o apogeu da Grécia com Guerras e mais guerras, das Guerras Médicas contra os Persas até as próprias guerras internas de Atenas e Esparta. Houve um alto desenvolvimento artístico, literário e filosófico, a democracia e sua destruição quando Esparta enfim tomou Atenas. Também é nesse período que os grandes filósofos Sócrates, Platão e Aristóteles viveram e construíram as escolas filosóficas e os sofistas. ●Helenístico (III e II a.C) foi o último período, com as guerras internas e as duas principais cidades-estado enfraquecidas a Macedônia aproveitou para ocupar, Alexandre, o rei, foi discípulo de aristóteles e preservou a cultura local e juntamente com os próprios costumes trouxeram um novo avanço para as ciências. Após esse período Roma invadiu a grécia e dominaram seu território. GRÉCIA: EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA O grande objetivo da educação grega era a formação integral do homem, ou seja, o corpo e o espírito, porém esses aspectos eram mais valorizados individualmente dependendo do local e período estudado. Nos primeiros períodos da história a formação era obrigação da família, depois pelos mestres. no período Homérico os feitos dos heróis que ele narrava em suas obras serviam de exemplo de educação que assumia um caráter moral, já no período Clássico a escola estava estabelecida para as classes superiores e a palavra “escola” significava “lugar do ócio”, ou seja, a função nobre de governar, pensar e guerrear enquanto a mão de obra era exercida por escravos. A Paideia surgiu como formação do homem integrando as ciências ao teatro, a arte, a música e o esporte. No período Helenístico houve uma fusão entre a cultura grega e macedônica organizando a educação baseando-se nas sete artes liberais que acrescentou três disciplinas humanísticas e quatro científicas (Gramática, Retórica, Dialética, Aritmética, Música, Geometria e Astronomia) e a filosofia foi aperfeiçoada e a famosa Biblioteca de Alexandria foi fundada. Durante todo esse período dois modelos de ensino se divergiam entre as principais cidades-estado, Esparta com a educação severa e militarizada onde os mais fracos eram eliminados por não terem função na sociedade e Atenas formando o cidadão voltada para a política e a escola convivia com o ensino doméstico para as meninas enquanto os meninos iniciavam sua alfabetização aos sete anos. Somente a medicina e a arquitetura eram consideradas atividades manuais nobres e os demais ofícios eram aprendidos na prática. É na Grécia que encontramos as três perguntas fundamentais para a Pedagogia: O que ensinar? Como Ensinar? Porque Ensinar? ROMA: UM BREVE HISTÓRICO Segundo o texto Roma foi fundada a partir de um povoado formado por povos vizinhos aproximadamente no ano 1000 a.C e sua história é dividida em três periodos, Monarquia, República e Império. ●Monarquia (753 a 509 a.C) dividia a sociedade em classes, os patrícios eram os grandes proprietários de terras, os plebeus pequenos proprietários, os povos dominados seguiam livres porém excluídos de postos de liderança enquanto os povos dominados em conflitos se tornavam escravos. ●República (509 a 27 a.C) iniciou-se com a queda do rei Tarquínio. Inicialmente somente os Patrícios exerciam a política mas após as revoltas dos plebeus eles conseguiram ter uma pequena representação e leis de seus interesses. Também é desse periodo as Guerras de (246 a 146 a.C) onde a vitória romana permitiu sua expansão pelo Mediterrâneo e um grande fluxo de riquezas foi para a capital causando o surgimento de novos setores sociais e a revolta dos escravos. ●Império (27 a.C a 476 d.C) Roma atingiu seu auge com suas principais construções entre 24 a 14 a.C onde o Imperador Otávio Augusto foi o responsável por implementar a política do pão e circo para ampliar sua popularidade, após sua morte várias dinastias surgiram e decairam junto com a instabilidade política constante. ROMA: EDUCAÇÃO E PEDAGOGIARoma não se importava tanto quanto os gregos com o intelecto porém muito de sua sociedade era baseada neles, a Humanitas é um exemplo, tendo muito em comum com a Paideia grega ou os próprios deuses romanos que espelhavam-se nos gregos, como Dionísio, Deus do vinho, que para os romanos virou Baco. Segundo Maria Lúcia de Arruda Aranha a educação romana se divide em três fases: ● A educação Heróico-Patriarca onde as meninas aprendiam os afazeres domésticos e os meninos eram educados pelo pai, que ensinava suas histórias além de ler, escrever, contar e cuidar da terra. Os meninos também possuíam exercícios militares após os 16 anos. ● Educação Helenística foi durante a República, com o comércio em expansão e novos setores sociais surgiram-se as escolas particulares de alfabetização e matemática dos sete aos doze anos. Com a cultura grega o ensino da segunda língua foi introduzida junto com o ensino da gramática geral e a retórica. ● O terceiro período foi durante o Império com a fusão da cultura grega. O estado passou a intervir mais da educação para a formação de funcionários. S1.3 A EDUCAÇÃO NA IDADE MÉDIA EUROPA MEDIEVAL: EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA Na Europa cristã uma nova dinâmica filosófica e teológica se impunha, os católicos rejeitavam tudo que consideravam paganismo mas, na prática, eles adaptaram os elementos antigos com os novos e a Igreja Católica buscou se organizar espelhando o Império Romano, por esse motivo a educação seguiu seu caminho pela cultura clássica, enquanto isso os povos Bárbaros da região germânica não valorizavam a cultura antiga e se preocupavam com a militarização já que a violência era constante para eles. O ensino clássico foi substituído no início do Período Medieval pela escola cristã que se preocupava fundamentalmente com a formação de funcionários estatais (em sua maioria religiosos). Sua disciplina rígida de isolamento tornaram-se centros de cultura e guardavam obras greco-romanas traduzidas por monges. No período de Carlos Magno houve o renascimento Carolíngio caracterizado por: ● Reorganizar as sete artes liberais, reintrodução da escrita e o desenvolvimento da arquitetura religiosa. ● Reorganizar o ensino Jesuítico pelo Ratio Studiorum ● Reorganizar o ensino clássico greco-romano abolindo a educação cristã resgatando a Paideia/Humanitas ● Introdução do pensamento racional e laico ● Introduzir a educação profissional para as classes mais baixas. Na baixa idade média quando sistema feudal começou a ruir o comércio ressurge junto das cidades e as novas formas de produção artesanal se intensificam. A classe burguesa surge junto com a Escola Secular, livre do ensino religioso que trazia uma valorização social maior (Entre os nobres ainda possuíam a educação militar era a mais prestigiada e a educação intelectual não era valorizada). Pela necessidade de novos conhecimentos graças aos novos setores sociais fundaram-se as universidades com as etapas Bacharel, Licenciado e Doutor. S1.4 A EDUCAÇÃO NA IDADE MODERNA EUROPA MODERNA: EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA O Movimento Humanista se prontificou a questionar a visão de mundo medieval e apresentavam uma visão de mundo fundamentada nos estudos humanísticos e na retomada do conhecimento antigo, usando sua crença na capacidade humana sobre o conhecimento e a transformação. Movimento que produziu uma cultura laica, racional e científica precedendo o Renascimento no século XIV. A Itália se tornou o centro do Renascimento com a Academia de Florença que resgatou o platonismo que definia o belo como manifestação divina e a Academia de Pádua que resgatou o pensamento de Aristóteles na defesa do naturalismo e o empirismo científico. Os principais nomes do renascimento foram: Dante Alighieri, Bondone, Bagnaccio, Botticelli, Da Vinci e Michelangelo junto com William Shakespeare (Inglês). Também houve um renascimento Científico com Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, defendendo o heliocentrismo. O renascimento no geral produziu novas explicações sobre o mundo o que levou a novas teorias e métodos. Nesse contexto uma nova educação foi necessária para a preparação das pessoas para a administração de negócios e da política. Os colégios se transformaram em um espaço para a educação completamente novo. O ensino básico agora era oferecido para os pobres enquanto o ensino médio e superior atendia somente a elite e inicia-se uma educação muito menos severa valorizando todas as formas de arte. Os principais representantes que marcaram o início da pedagogia moderna foram: Vives, Erasmo, Rotterdam, François Rabelais e Michel de Montaigne. A educação pública surgiu na Alemanha como educação obrigatória definindo graus e horários inclusive com exames enquanto na França surgiram experiências de educação pública para os pobres por conta da influência religiosa para preparar trabalhadores do comércio e indústria. Com a influência do racionalismo e do empirismo na educação surgiram novos métodos. No século XVIII a educação laica avançou muito com a educação pública, obrigatoriedade e gratuidade do ensino, valorizando o nacionalismo e a língua local. Mas com professores mal pagos e mal formados toda a ideia dessa educação foi desvalorizada enquanto na Alemanha houve um forte investimento estatal. Em Portugal o comando do Marquês de Pombal iniciou uma reforma com o objetivo de modernizar a educação que até então era Cristã. Na europa ele inaugura o ensino leigo e público com estrutura Elementar, Médio e Superior. No século XVIII Rousseau defendia o contrato social consensual entre os homens para resolver o dilema da natureza humana Até nesse momento o foco da educação centrava-se no professor, mas a partir de Rousseau o foco dirige-se ao aluno. Sua principal obra foi Emílio que relata a educação de um jovem que é acompanhado por um professor. Para Rousseau, o educador não deve impor o conhecimento à criança nem deve deixá-la em seu puro espontaneísmo.
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