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199 
 
 
POLITICA NACIONAL DE SAÚDE .... 200 
MODELOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE...... 204 
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO 
SUS .................................................. 206 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (CF) ....... 209 
SAÚDE ................................................. 209 
SUS ....................................................... 213 
DOUTRINAS........................................ 213 
PRINCÍPIOS ........................................ 215 
GESTORES ......................................... 216 
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............ 218 
LEI N° 8080 DE 19/11/1990 ................ 220 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..... 220 
TÍTULO 1 .............................................. 220 
TITULO 2 .............................................. 221 
CAPÍTULO 1 ........................................ 221 
CAPÍTULO 2 ........................................ 222 
CAPÍTULO 3 ........................................ 223 
CAPÍTULO 4 ........................................ 225 
CAPÍTULO 5 ........................................ 227 
CAPÍTULO 6 ........................................ 228 
CAPÍTULO 7 ........................................ 229 
CAPÍTULO 8 ........................................ 229 
TÍTULO 3 .............................................. 230 
CAPÍTULO 2 ........................................ 231 
TÍTULO 4 .............................................. 231 
TÍTULO 5 .............................................. 231 
CAPÍTULO 1 ........................................ 231 
CAPÍTULO 2 ........................................ 232 
CAPÍTULO 3 ........................................ 233 
LEI N° 8.142/90 ....................................... 235 
LEI Nº 12.401/11 .................................. 238 
CAPÍTULO 8 ........................................ 238 
DECRETO Nº 7508/11. ........................ 240 
CAPÍTULO 1 ........................................ 240 
CAPÍTULO 2 ........................................ 241 
CAPÍTULO 3 ........................................ 243 
CAPÍTULO 4 ........................................ 243 
CAPÍTULO 5 ........................................ 244 
CAPÍTULO 6 ........................................ 247 
PORTARIA Nº 3.916/98 ...................... 248 
PREFÁCIO ........................................... 248 
INTRODUÇÃO .................................... 248 
JUSTIFICATIVA .................................. 249 
DIRETRIZES........................................ 250 
PRIORIDADES.................................... 257 
RESPONSABILIDADES DAS 
ESFERAS DE GOVERNO NO 
ÂMBITO DO SUS ........................ 261 
ACOMPANHAMENTO E 
AVALIAÇÃO ................................ 263 
RENAME ................................................. 264 
FARMACOLOGIA .................................... 266 
FARMACOCINÉTICA ................................ 268 
FARMACODINÂMICA ............................. 295 
FATORES QUE MODIFICAM OS EFEITOS 
DOS MEDICAMENTOS NO 
ORGANISMO ..................................... 305 
ASSISTENCIA FARMACEUTICA (AF) ......... 306 
CICLO DA ASSISTENCIA FARMACÊUTICA 308 
RESOLUÇÃO Nº 338/2004 ...................... 314 
RESOLUÇÃO Nº 596/2014 ...................... 316 
ANEXO 1 ................................................. 316 
TÍTULO 1 ................................................. 316 
CAPÍTULO 3 ............................................ 318 
CAPÍTULO 4 ............................................ 319 
CAPÍTULO 5 ............................................ 322 
TÍTULO 2 ................................................. 322 
TÍTULO 3 ................................................. 322 
TÍTULO 4 ................................................. 322 
TÍTULO 5 ................................................. 323 
ANEXO 2 ................................................. 323 
TÍTULO 1 ................................................. 323 
CAPÍTULO 1 ............................................ 323 
TÍTULO 2 ................................................. 324 
CAPÍTULO 1 ............................................ 324 
CAPÍTULO 2 ............................................ 325 
CAPÍTULO 3 ............................................ 325 
CAPÍTULO 4 ............................................ 325 
CAPÍTULO 5 ............................................ 326 
CAPÍTULO 4 ............................................ 326 
CAPÍTULO 7 ............................................ 327 
CAPÍTULO 8 ............................................ 327 
CAPÍTULO 9 ............................................ 327 
ANEXO 3 ................................................. 328 
NOÇÕES SOBRE ATIVIDADES 
ADMINISTRATIVAS E GERENCIAIS NA 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ........... 332 
PLANEJAMENTO DA À SSISTÊNCIA 
FARMACÊUTICA .............................. 332 
ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS....... 335 
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS ................. 336 
LOGISTICA E ADMINISTRAÇÃO DE 
MATERIAIS ...................................... 339 
CONTROLE DE ESTOQUE ........................ 340 
PONTO DE RESSUPRIMENTO (PR) .......... 341 
NOÇÕES GERAIS DA LEGISLAÇÃO 
VIGENTE ............................................ 342 
PORTARIA Nº 204/2007 .......................... 342 
RDC Nº 39/13 .......................................... 347 
CAPÍTULO 1 ............................................ 347 
CAPÍTULO 2 ............................................ 348 
CAPÍTULO 3 ............................................ 349 
CAPÍTULO 4 ............................................ 352 
CAPÍTULO 5 ............................................ 352 
RDC 44 .................................................... 353 
CAPÍTULO 1 ............................................ 353 
CAPÍTULO 2 ............................................ 353 
CAPÍTULO 3 ............................................ 353 
CAPÍTULO 4 ............................................ 355 
CAPÍTULO 5 ............................................ 355 
CAPÍTULO 6 ............................................ 359 
PORTARIA 344 ........................................ 363 
CAPÍTULO 1 ............................................ 363 
CAPÍTULO 2 ............................................ 364 
CAPÍTULO 3 ............................................ 365 
CAPÍTULO 4 ............................................ 366 
CAPÍTULO 5 ............................................ 366 
CAPITULO 6 ............................................ 371 
CAPÍTULO 7 ............................................ 372 
CAPÍTULO 8 ............................................ 372 
CAPÍTULO 9 ............................................ 374 
CAPÍTULO 10 .......................................... 375 
CAPÍTULO 9 ............................................ 375 
RESOLUÇÃO Nº 585/2013 ....................... 378 
PREÂMBULO .......................................... 378 
CAPÍTULO 1 ............................................ 379 
CAPÍTULO 2 ............................................ 380 
ANEXO .................................................... 380 
RESOLUÇÃO Nº 586/2013 ....................... 382 
PREÂMBULO .......................................... 382 
MEDICAMENTOS REFERÊNCIA, SIMILAR 
E GENÉRICO ....................................... 387 
LEI Nº 13021/2014 .................................. 388 
CAPÍTULO 1 ............................................ 388 
CAPÍTULO 2 ............................................ 388 
CAPÍTULO 3 ............................................ 388 
CAPÍTULO 4 ............................................ 390 
LEI ORGANICA DE OSASCO ............ 391 
SAÚDE ................................................. 391200 
 
POLITICA NACIONAL DE SAÚDE 
 Entende-se por politicas públicas o conjunto de 
ações realizadas pelo estado e seus agentes, com 
a participação ou não da sociedade, visando 
garantir os direitos sociais previstos em lei. 
 No séc. 20, o presidente RODRIGUES ALVES 
nomeou o médico OSWALDO CRUZ como diretor 
do departamento nacional de saneamento e 
saúde. O rio de janeiro era uma cidade de ruas 
estreitas e sujas, saneamento precário e 
consequentemente era um foco de doenças como 
febre amarela, varíola, tuberculose e peste 
bubônica. Alves institui como meta de governo o 
saneamento e reurbanização da capital da 
república. O combate à varíola tornou-se 
prioridade, motivo pela qual foi instituída uma lei 
de vacinação obrigatória, a lei federal nº 
1261/1904. Insatisfeito com esta e outras 
questões o povo reagiu; durante uma semana de 
novembro de 1904, o povo enfrentou as forças da 
policia e do exercito ate serem reprimidos com 
violência. Mesmo assim foi o suficiente para o 
presidente voltar atrás e suspender a lei, este 
episódio ficou conhecido como a REVOLTA DA 
VACINA. 
 
Ex.: 1: A cerca da lei federal nº 1261/1904, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a. Correto: Instituiu a vacinação antivariola 
obrigatória para todo o território nacional; 
b. Criou o ministério da saúde do Brasil; 
c. Fundou a escola de cirurgia do rio de janeiro, 
anexa ao real hospital militar; 
d. Fundou na Bahia, o colégio médico-cirurgico 
no real hospital militar da cidade de salvador; 
e. Institui o instituto nacional de assistência 
medica da previdência social (INAMPS). 
 
 No Brasil as primeiras leis sociais datam do final 
do séc. 19. Contudo, devido ao caráter pontual e 
isolado das mesmas, considera-se que no Brasil 
as primeiras políticas públicas de proteção social, 
só viriam a surgir, a partir do processo de 
industrialização, com o movimento operário 
grevista. A saúde nesta época foi marcada por 
campanhas sanitárias e reformas de órgãos 
federais. Houve um movimento pela mudança na 
organização sanitária que resultou na criação em 
1921 do DEPARTAMENTO NACIONAL DE 
SAÚDE PÚBLICA (DNSP), atuava nas áreas do 
saneamento urbano e rural da higiene industrial e 
dos serviços de higiene materno-infantil. 
 Já em 1923, foi promulgada a lei ELOY CHAVES, 
que instituiu as CAIXAS DE APOSENTADORIA E 
PENSÃO (CAPs), sendo considerado o início das 
políticas sociais no Brasil. As CAPs eram 
organizadas por empresas, sendo administrados e 
financiados por empresários e trabalhadores. A lei 
Eloy Chaves, além da seguridade social, concedia 
serviço médico-assistenciais e medicamentos aos 
seus segurados. 
 Nascem nesse momento complexas relações 
entre os setores públicos e privados que 
persistirão no futuro SUS. 
 
Ex.: 1: Assinale a alternativa CORRETA. 
a. Correta: No Brasil, durante a república velha, 
a assistência medica era prestada à população 
de baixa renda por meio das instituições de 
caridade, pois a assistência à saúde publica e 
privada era de baixa qualidade; 
b. A primeira reforma sanitária no Brasil se deu 
logo com a chegada da família real no Brasil 
em 1808; 
c. A população brasileira, no inicio do séc. 19, 
aceitou livremente as campanhas de 
vacinação, promovida pelo sanitarista Oswaldo 
Cruz, não sendo necessária a intervenção 
estatal com medidas obrigatórias; 
d. Apesar do desenvolvimento da colonização 
brasileira, a assistência médica dos jesuítas 
não conseguiu sobressair-se sobre a medicina 
indígena, que prevaleceu até os anos de 1960, 
quando houve o grande êxodo rural brasileiro; 
e. O SUS teve como principio basilar, para sua 
criação, a previsão constitucional de que a 
saúde é direito de todos e dever do estado, 
previsto na constituição federal de 1946. 
 
 Em 1932, GETÚLIO VARGAS teve como uma 
de suas primeiras medidas criar o MINISTÉRIO 
DA EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA (MESP). 
Dentre as políticas sociais que foram criadas por 
ele, destacamos a criação em 1933 dos 
INSTITUTOS DE APOSENTADORIAS E 
PENSÕES (IAPs). Este modelo era organizado 
por categoria profissional e administrado pelo 
estado. Acentua-se o componente de assistência 
médica, em parte por meio de serviços próprios, 
mas, principalmente, por meio de compra de 
serviços do setor privado. Na década de 40, foram 
tomadas medidas de reestruturação e ampliação 
dos órgãos de saúde dos estados. Nesse sentido, 
as ações passavam então a serem coordenadas e 
centralizadas pelo governo federal através do 
MESP. 
 Somente em 1953 ocorreu a divisão da saúde e 
educação, através do MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
antes vinculado num único ministério. 
 Em 1965 foi criado o INSTITUTO NACIONAL DE 
PREVIDENCIA SOCIAL (INPS) que resultou da 
unificação dos IAPS no contexto do regime 
autoritário, de 1964, vencendo as resistências a tal 
unificação por parte das categorias profissionais 
que tinham institutos mais ricos. O INPS 
consolida o componente assistencial, com 
marcada opção de compra de serviços 
assistenciais do setor privado, concretizando o 
modelo assistencial HOSPITALOCENTRICO, 
CURATIVISTA e MÉDICO-CENTRADO, que terá 
uma forte presença no futuro SUS. 
 E em 1974, grandes reformas administrativas na 
administração federal marcariam a criação do 
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E 
ASSISTÊNCIA SOCIAL (MPAS). 
 
 Ex.: 1: Assinale a alternativa CORRETA sobre a 
evolução histórica da organização do sistema de 
saúde no Brasil e a construção do SUS quanto ao 
ano em que a secretaria de saúde e de 
assistência medica foram englobada, passando a 
construí a secretaria nacional de saúde, para 
reforçar o conceito de que não existia dicotomia 
entre saúde pública e assistencial médica. 
a. 1990; 
b. 1956; 
c. Correta: 1974; 
d. 1967; 
e. 1969. 
 
 Em 1977, foi criado o SISTEMA NACIONAL DE 
ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 
(SNAP), e dentro dele, o INSTITUTO NACIONAL 
DE ASSISTENCIA MÉDICO DE PREVIDENCIA 
SOCIAL (INAMPS), que passa a ser o grande 
órgão governamental prestador da assistência 
médica, basicamente custo de compras de 
serviços médicos hospitalares e especialistas do 
setor privado. É possível dizer que tal lógica do 
INAMPS, que sobreviveu com o órgão até a 
criação do SUS, ainda se reproduz no interior do 
sistema único mesmo passado 20 anos desde a 
sua criação. 
 
 Ex.: 1: Quem poderia se beneficiar da assistência 
à saúde desenvolvida pelo INAMPS, antes da 
criação do SUS. 
a. Apenas os trabalhadores informais, sem 
carteira assinada, e seus dependentes, ou 
seja, não tinha o caráter universal; 
b. Todos os trabalhadores tanto da economia 
formal como os informais e seus dependentes, 
ou seja, tinha caráter universal; 
c. Apenas os funcionários públicos da união e 
seus dependentes, ou seja, não tinha o caráter 
universal; 
d. Correta: Apenas os trabalhadores da 
economia formal, com carteira assinada e seus 
dependentes, ou seja, não tinha o caráter 
universal; 
e. A toda população indiscriminadamente 
demonstrando caráter universal de assistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em 1982 foi implementado o PROGRAMA DAS 
AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE (PAIS), que 
dava particular ênfase na atenção primária, sendo 
a rede ambulatorial pensada como porta de 
entrada do sistema. Visava à integração das 
instituições públicas da saúde mantidas pelas 
diferentes esferas de governo, em rede 
regionalizada e hierarquizada. Propunha a 
criação de SISTEMAS DE REFERÊNCIA e 
CONTRA REFERÊNCIA e a atribuição de 
prioridade para a rede pública de serviços de 
saúde, com complementação pela rede privada, 
após sua plena utilização, prévia a 
descentralização da administração dos recursos, 
simplificação dos mecanismos de pagamento dos 
serviços prestados por terceiros e seu efetivo 
controle, podemos reconhecer nas AÇÕES 
INTEGRADAS DE SAÚDE (AIS) os principais 
pontosprogramáticos que estarão presentes na 
criação do SUS. 
 Em 1986, foi realizada a 8ª CONFERÊNCIA 
NACIONAL DE SAÚDE, com participação social, 
deu-se logo após o fim da ditadura militar, iniciada 
em 1964 e consagrou uma concepção ampliada 
de saúde e principio da saúde como direito 
universal e como dever do estado; princípios estes 
que seriam plenamente incorporados na CF de 
1988. 
 
Ex.: 1: Em meio a uma profunda, crise econômica 
e politica do estado brasileiro surge, no final da 
década de 1970 e inicio dos anos 1980, o 
movimento pela reforma sanitária brasileira, que 
definida um sistema de saúde universal em 
contraposição ao modelo assistencial privatista, 
então vigente, que apresenta cada vez mais 
ineficiente, caro e excludente. O movimento pela 
reforma sanitária brasileira. 
a. Propôs estratégia como as ações integradas 
em saúde para o alcance de um sistema de 
saúde mais integrado que foram implantadas 
após a constituição de 1988; 
b. Teve a participação de profissionais de saúde 
de intelectuais da saúde coletiva e de 
lideranças politicas, mas sem a colaboração 
de parlamentares; 
c. Teve seu ponto alto na VII conferencia 
nacional de saúde, realizada em 1986, a qual 
produziu um relatório que pouco influenciou no 
SUS; 
d. Correta: Gerou mudanças no sistema de 
saúde, alcançando mudanças institucionais e 
apontando alternativas centradas na atenção 
primaria em saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
202 
 
 Ex.: 2: A____________ Ocorrida em março de 
1986, contou com a participação de vários setores 
organizados da sociedade e, nela, houve um 
consenso de que, para o setor de saúde no Brasil, 
não era suficiente uma mera reforma 
administrativa e financeira, mas sim uma mudança 
em todo o arcabouço jurídico-institucional vigente, 
que contemplasse a ampliação do conceito de 
saúde segundo os preceitos da reforma sanitária: 
a. 4ª Conferência nacional de cuidados em saúde 
pública; 
b. Correta: 8ª Conferência nacional de saúde; 
c. Conferência alma ata; 
d. 1ª Conferência internacional sobre cuidados 
primários de saúde; 
e. 3ª Conferência internacional sobre promoção 
de saúde. 
 
 Em 1987, foi criado O SISTEMA UNIFICADO E 
DESCENTRALIZADO DE SAÚDE (SUDS) que 
tinham como principais diretrizes: universalização 
e equidade no acesso aos serviços de saúde, 
integralidade dos cuidados assistenciais, 
descentralizações de saúde, implementação de 
distritos sanitários. Trata-se de um momento 
marcante, pois, pela primeira vez, o governo 
federal começou a repassar recursos para os 
estados e municípios ampliarem suas redes de 
serviços, pronunciando a municipalização que 
viriam, com o SUS. As secretarias estaduais de 
saúde foram muito importantes neste movimento 
de descentralização e aproximação com os 
municípios, que recebiam recursos financeiros 
federais de acordo com uma programação de 
aproveitamento máximo da capacidade física 
instalada. Podemos localizar no SUDS os 
antecedentes mais imediatos da criação do SUS. 
 Em 1988, foi aprovado a CONSTITUIÇÃO 
CIDADÃ, que estabeleceu a saúde como 
``DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO´´ 
e apresenta, na sua seção 2, como pontos básico: 
as necessidades individuais e coletivas são 
consideradas de interesse e o atendimento um 
dever do estado, a assistência médico sanitária 
integral passa a ter caráter universal e destina-se 
a assegurar a todos o acesso aos serviços, estes 
serviços devem ser hierarquizados segundo 
parâmetros técnicos e a sua gestão deve ser 
descentralizada submetidas a órgãos colegiados 
oficiais, os conselhos de saúde, com 
representação paritária entre usuários e 
prestadores de serviços. 
 Em 1990, a criação do SUS se deu através da lei 
nº 8080/1990, que dispõe sobre as condições para 
a programação, proteção e recuperação da saúde, 
a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes. 
 
 
 
 Em 1991, foi criada a COMISSÃO DE 
INGRESSOS TRIPARTITE (CIT) com 
representação do ministério da saúde, das 
secretarias estaduais e municipais de saúde e da 
primeira norma operacional básico do SUS, além 
da COMISSÃO DE INTERGESTORES 
BIPARTITE (CIB), para o acompanhamento da 
implantação e operacionalização do recém-criado 
SUS. As duas comissões, ainda atuantes, tiveram 
um papel importante para o fortalecimento da ideia 
de gestão colegiada do SUS, compartilhada entre 
os vários níveis do governo. 
 Pacto pela saúde: É um conjunto de reformas 
institucionais do SUS pactuado entre as 
esferas de gestão (união, estados e 
munícipios) com o objetivo de promover 
inovação nos processos e instrumentos de 
gestão, visando alcançar maior eficiência e 
qualidade das respostas do SUS. Ao mesmo 
tempo, o pacto pela saúde redefine as 
responsabilidades de cada gestor e função das 
necessidades de saúde da população e na 
busca da equidade social. 
 A implementação do pacto pela saúde se dá pela 
adesão de munícipios, estados e união ao 
TERMO DE COMPROMISSO DE GESTÃO 
(TCG). O TCG substitui os processos de 
habilitação das varias formas de gestão 
anteriormente vigente e estabelece metas e 
compromissos para cada ente federativo, sendo 
renovado anualmente. Entre as prioridades 
definida estão a redução da mortalidade infantil e 
materna, controle das doenças emergentes e 
endêmicas (como dengue e hanseníase) e a 
redução da mortalidade por câncer de colo de 
útero e da mama, entre outras. 
 As formas de transferência dos recursos federais 
para estados e munícipios também foram 
modificados pelo pacto pela saúde, passando a 
ser integrada em 5 grandes blocos de 
financiamento (atenção, básica, média e alta 
complexidade, da vigilância em saúde, assistência 
farmacêutica e gestão do SUS), substituindo, 
assim, as mais de 100 caixinhas que eram usadas 
para essa finalidades. 
a. COLEGIADOS DE GESTÃO REGIONAL 
(CGR): importante elemento para superar a 
fragmentação sistêmica, aproximar o dialogo 
(rede) e a pactuação para o espaço regional e 
no estabelecimento de ação cooperativa e 
solidaria entre os gestores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: 1. Sobre as politicas públicas de saúde no 
Brasil é CORRETO afirmar: 
a. Formado pelo conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde prestados exclusivamente 
por órgão e instituições publicas federais, de 
administração direta, sem a participação das 
funções mantidas pelo poder público; 
b. Formado pelo conjunto de todas as ações 
serviços de saúde prestados por órgãos e 
instituições estaduais e municipais, da 
administração indireta e pelas fundações 
mantidas pelo poder público; 
c. Formado pelo conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e 
municipais, da administração direta e indireta, 
sendo coordenada pela iniciativa privada; 
d. Correta: Formada pelo conjunto de todas as 
ações e serviços de saúde prestados por 
órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração 
direta e indireta e das funções mantidas pelo 
poder público; 
e. Formada por entidades filantrópicas, com 
anuência do governo federal. 
 
 Ex.: 2: O evento em que se evidenciou que as 
modificações propostas para o setor de saúde 
transcendiam os marcos de uma simples reforma 
administrativa e financeira foi: 
a. Correta: 8ª Conferência de saúde; 
b. 3ª Conferência de saúde; 
c. 12ª Conferência de saúde; 
d. 2ª Conferência de saúde. 
 
 Ex.: 3: Em 1987 foram criados os sistemas 
UNIFICADOS E DESCENTRALIZADOS DE 
SAÚDE (SUDS). A respeito desse sistema analise 
as afirmativas a seguir: 
1. É possível localizar no SUDS os 
antecedentes mais imediatos da criação do 
SUS; 
2. O SUDS teve como principais objetivos a 
unificação dos sistemas com consequente 
universalização da cobertura e a 
descentralização; 
3. Um dos pontos negativosdo SUDS foi a 
pouca importância dada à equidade no 
acesso aos serviços de saúde. 
Esta(ão) correto(s) somente a(s) afirmativa(s): 
a. 1; 
b. 2; 
c. 3; 
d. Correta: 1 e 2; 
e. 2 e 3. 
 
 
 
 
 
 
 Ex.: 4: Com vistas à municipalização dos serviços 
de saúde, a PMC assinou em 1987, o convênio 
com o denominado: 
a. Sistema único de saúde (SUS); 
b. Instituto nacional de assistência médica da 
previdência social (INAMPS); 
c. Fundação nacional de saúde (FUNASA); 
d. Correto: Sistema unificado e descentralizado 
de saúde (SUDS). 
 
 Ex.: 6: Sabe-se que o SUS passou a ser 
efetivamente gestado a partir da promulgação da 
CF de 88 e foi fruto de um longo processo de 
evolução do sistema de saúde brasileiro. Antes 
disso, o sistema urgente com o programa de 
desenvolvimento de sistema unificados e 
descentralização de saúde nos estados. SUDS 
assinale a alternativa que apresenta corretamente 
o mês e o ano de criação do SUDS. 
a. Correto: Julho de 1987; 
b. Agosto de 1988; 
c. Maio de 1978; 
d. Outubro de 1988; 
e. Janeiro de 1985. 
 
Ex.: 7: Sobre as politicas públicas de saúde no 
Brasil é correto afirmar: 
a. Formado pelo conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde prestada exclusivamente 
por órgão e instituições públicas federais, da 
administração direta, sem a participação das 
fundações mantidas pelo poder público; 
b. Formado pelo conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde prestados por órgão e 
instituições estaduais e municipais, de 
administração indireta e pelas fundações 
mantidas pelo poder público; 
c. Formado pelo conjunto de todas as ações e 
serviços de saúde prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e 
municipais, administração direta e indireta, 
sendo coordenada pela iniciativa privada; 
d. Correto: Formado pelo conjunto de todas as 
ações e serviços de saúde prestados por 
órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração 
direta e indireta e das fundações mantidas 
pelo poder público; 
e. Formado por entidades filantrópicas, com 
anuência do governo federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
204 
 
Ex.: 8: A respeito da politica de saúde e do SUS, 
julgue o item que se segue. 
 
As politicas de atenção à saúde foram reorganizados por 
meio de mecanismo de participação social, representados 
pelos conselhos de saúde, de mecanismo de formação da 
vontade politica, efetivadas por meio das conferências de 
saúde, de mecanismo de gestão compartilhada, negociação e 
pactuação entre os entes governamentais envolvidos num 
sistema descentralizado de saúde. 
 
( ) certo ( ) errado. Resp.: Certo. 
 
Ex.: 9: A ação inovadora do pacto pela saúde, que 
efetiva a circulação permanente e contínua entre 
todos os munícipios e o estado, na região de 
saúde na qual está inserido, foi a criação. 
a. Da comissão bipartite; 
b. Do colegiado de gestão estadual; 
c. Da comissão tripartite; 
d. Correto: Do colegiado de gestão regional. 
 
Ex.: 10: A pactuação das diretrizes gerais sobre 
regiões de saúde, integração de limites 
geográficos, referencia e contra referencia é uma 
atribuição das (os): 
a. Comissões intersetoriais; 
b. Conselho municipais de saúde; 
c. Conferência de saúde; 
d. Correta: Comissões intergestores; 
e. Conselhos estaduais de saúde. 
 
Ex.: 11: Em 1987 foram criados os SUDs, 
respeito desse sistema analise as afirmativas a 
seguir. 
1. É possível localizar no SUDs os antecedentes 
mais imediatos da criação do sistema único de 
saúde; 
2. O SUDs teve como principal objetivos a 
unificação dos sistemas com 
consequentemente universalização da 
cobertura e a descentralização; 
3. Um dos pontos negativos de SUDs foi a pouca 
importância dada à equidade no acesso aos 
serviços. 
Estão correta (s) somente a(s) afirmativa(s): 
a. 1; 
b. 2; 
c. 3; 
d. Correto: 1 e 2; 
e. 2 e 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODELOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE 
 São entendidas pela forma de organização e 
articulação dos recursos físicos, tecnológicos, 
financeiros e do capital humano que se 
concentram disponíveis para propor solução aos 
problemas de saúde da sociedade. 
1. Modelos sanitaristas campanhista (ou 
higienista): Modelo hegemônico de saúde que 
vigorou do final do séc. 19 até metade da 
década de 60, onde o sistema de saúde 
caracterizava-se pela politica de saneamento 
voltada para a erradicação ou controle de 
doenças que poderiam prejudicara exportação. 
O modelo campanhista se baseava em ações 
programadas e verticalizadas influenciadas 
pelo saber divulgado e que ficou conhecido 
como teoria unicausal; 
2. Modelo médico privatista: Podemos afirmar 
que é o modelo hegemônico de saúde que 
vigorou dos anos 60 até meados dos anos 80. 
O modelo médico neoliberal vigorará nos anos 
80, enquanto proposta conservados de 
reciclagem do anterior. Assim, torna-se 
hegemônico as ideias desses modelos, tendo 
como principais características: o atendimento 
individual, complexo, dominante e centrado na 
figura do medico, forte influência da 
previdência social, com extensão de sua 
cobertura, curativíssimo, biologicismo, 
fragmentação da assistência orientada para 
oferta de serviços com vista ao lucro e tendo-
se ainda os fortes incentivos a constituição de 
complexos hospitalares com auxilio e 
subvenções que privilegiam o setor privado em 
detrimento das necessidades reais do setor 
público. 
3. Modelo das propostas alternativas: 
Fortemente pensados nos anos de 1970 a 
partir de um movimento popular, social, politico 
e apartidário que ficou conhecido como 
movimento popular, social, politica e 
apartidário brasileiro impulsionando varias 
experiências de organização de uma 
estratégia racionalizada da politica de 
redemocratização em oposição ao governo 
militar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex.: 1: A respeito do Sanitaríssimo Campanhista, 
é CORRETO afirmar que: 
a. O modelo surgiu com a urbanização e as 
industrializações aceleradas que ocorreram no 
Brasil nos anos 1920/1930 e com o 
fortalecimento das Santas Casas e do 
Programa de Interiorização de Ações de 
Saúde e Saneamento. 
b. Correta: Encarna a saúde pública tradicional 
desenvolvida desde o início do século, visando 
ao combate das grandes endemias e 
fundamenta-se nos conhecimentos sobre as 
causas e transmissão das doenças 
infecciosas, propiciados pela revolução 
pasteuriana. 
c. Nasceu a partir e no interior do sistema 
previdenciário, dando assistência inicialmente 
apenas às famílias e aos trabalhadores 
inseridos formal e reconhecidamente no 
mercado de trabalho. 
d. Essa lógica de atenção ajustava-se e 
valorizava o sistema industrial que necessitava 
de trabalhadores em condições de trabalhar e 
de um sistema de saúde que atendesse a essa 
demanda. 
e. Foi aprovado pelo Congresso Nacional a partir 
da Lei Eloy Chaves, marco inicial da 
previdência social no Brasil. Através deste 
modelo foram instituídas as Caixas de 
Aposentadoria e Pensão (CAP's). 
 
Ex.: 2: Em relação aos modelos assistenciais na 
saúde , assinale a assertiva CORRETA. 
a. Correto: O modelo sanitarista tem como 
objeto os modos de transmissão e os fatores 
de risco de doenças ou agravos. 
b. O modelo de Vigilância à Saúde referencia seu 
processo de trabalho na tecnologia médica, 
centrada no indivíduo. 
c. O sujeito do modelo médico-assistencial 
privatista é a equipe de saúde e a população. 
d. As tecnologias de comunicação social, 
planejamento e programação local situacional 
e tecnologias médico-sanitárias são os meios 
de trabalho utilizados pelo modelo sanitarista. 
e. As campanhas e os programas especiais de 
controle de alguns agravos surgiram no século 
20 e caracterizam o modelo de Vigilância à 
Saúde.206 
 
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO SUS 
 O processo de implantação e consolidação do 
SUS, desde sua concepção na CF, em 1988, vem 
sendo objeto de inúmeros instrumentos 
normativos, como forma de regulamentar esse 
sistema e colocar em pratica seus objetivos, 
diretrizes e princípios. 
 A partir das definições legais estabelecidas pela 
CF de 1988 e a LEI ORGÂNICA DE SAÚDE 
(LOS) se iniciou o processo de implantação do 
SUS, sempre de uma forma negociada com as 
representações das secretarias estaduais e 
municipais de saúde. 
 Esse processo tem sido orientado pelas normas 
operacionais do SUS instituídos por meio de 
portarias ministeriais. Estas normas definem as 
competências de cada esfera de governo e as 
condições necessárias para que estados e 
municípios possam assumir as novas posições no 
processo de implantação do SUS. 
 As normas operacionais definem critérios para 
que o estado e municípios voluntariamente se 
habilitem a receber repasses do fundo de saúde. 
A habilitação às condições de gestão definida 
nas normas operacionais é condicionada ao 
cumprimento de uma série de requisitos e ao 
compromisso de assumir um conjunto de 
responsabilidade referente à gestão de saúde. 
 Desde o inicio do processo de implantação do 
SUS, foram três NORMAS OPERACIONAIS 
BÁSICAS (NOB/SUS 01/93), (NOB/SUS 01/96) e 
(NOAS/SUS 01/2002). 
 Embora o instrumento que formalize as normas 
seja uma portaria do MS, o seu conteúdo é 
definido de forma compartilhada entre o MS e os 
representantes do CONSELHO NACIONAL DE 
SECRETARIA DE SAÚDE (CONASS) e do 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIA 
MUNICIPAL DE SAÚDE (CONASEMS). 
1. NOB-SUS 93: Procura restaurar o 
compromisso da implantação do SUS e 
estabelecer o principio da 
MUNICIPALIZAÇÃO, tal como havia sido 
desenhado. Institui níveis progressistas de 
gestão local do SUS e estabelece um conjunto 
de estratégias, que consagram a 
descentralização politico-administrativo na 
saúde. Também, define diferentes níveis de 
responsabilidade e competências para a 
gestão do novo sistema de saúde. Com a 
grande extensão de programas de saúde 
pública e serviços assistenciais, deu-se o inicio 
efetivo do processo de descentralização 
politica e administrativa, que pode ser 
observada pela progressiva municipalização 
do sistema e pelo desenvolvimento de 
organismos colegiados intergovernamentais. 
 
 
 
 A participação popular trouxe a incorporação dos 
usuários do sistema ao processo decisório com a 
disseminação dos conselhos municipais de saúde, 
ampliando as discussões sobre as questões de 
saúde na sociedade. 
 
Ex.: 1: A NOB-93 estabeleceu bases a gestão da 
vigilância sanitária no sistema único de saúde. 
Segundo estas bases, escolhas a alternativa 
INCORRETA: 
a. As ações de vigilância sanitária foram 
incluídas entre as responsabilidades e os 
requisitos de gestão da saúde nas esferas 
estaduais e municipais; 
b. Incorreta: A descentralização das ações de 
vigilância sanitária conferiu aos municípios um 
caráter essencialmente regulatório, incluindo 
ações de normalização, organização e 
coordenação de ações e serviços; 
c. A responsabilidade pela execução das ações 
básicas e das ações de média e alta 
complexidade é delegada aos estados nos 
casos dos municípios não habilitadas às 
condições de gestão da saúde prevista na 
norma; 
d. A execução de ações de vigilância sanitária é 
de competência dos municípios, de acordo 
com o ordenamento jurídico do SUS; 
e. A fiscalização de ações de vigilância sanitária 
é de competência estadual e federal, de 
acordo com o ordenamento jurídico do SUS. 
 
2. NOB-SUS 96: Representou a aproximação 
mais explicita com a proposta de um novo 
MODELO DE ATENÇÃO. Para isso, ela 
acelera a descentralização dos recursos 
federais em direção aos estados e municípios, 
consolidando a tendência à autonomia de 
gestão das esferas descentralizadas, criando 
incentivo explicito as mudanças, na lógica 
assistencial rompendo com o produtivíssimo e 
implantando incentivos aos programas 
dirigidos às populações mais carentes, como o 
PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS 
DE SAÚDE (PACS) e às práticas fundadas 
das normas lógicas assistenciais, como 
PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMILIA (PSF). 
As principais inovações da NOB-96 foram: 
1. A concepção ampliada de saúde considera a 
concepção determinada pela constituição 
englobando promoção, prevenção, condições 
sanitárias, ambientais, emprego, moradia etc.; 
2. O fortalecimento das instâncias colegiadas e 
da gestão pactuada e descentralizada, 
consagrada na prática com as comissões 
intergestores e conselhos de saúde; 
3. A transferência fundo a fundo, com base na 
população, e com base em valores per capita 
previamente fixado; 
 
4. Novos mecanismos de classificação 
determinam os estágios de habilidade para a 
gestão, no qual os municípios são 
classificados em duas condições: gestão plena 
da atenção básica e gestão plena de sistema 
municipal. 
 
 Na GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA, os 
recursos são transferidos de acordo com os 
procedimentos correspondentes ao PISO DA 
ATENÇÃO BÁSICA (PAB). A atenção 
ambulatorial especializada e a atenção hospitalar 
continuam financiadas pelo SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES HOSPITALARES (SIH-SUS). No 
caso dos municípios em gestão plena do sistema, 
a totalidade dos recursos é transferida 
automaticamente. 
 
Ex.: 1: O financiamento do SUS é de 
responsabilidade das três esferas de governo: 
união, estados e municípios. A modalidade 
preferencial de transferência de recursos entre os 
gestores é o repasse fundo a fundo. 
a. Atenção básica; regulação, controle, avaliação 
e auditoria, planejamento e orçamento; média 
e alta complexidade e gestão do SUS; 
b. Atenção básica; regulação, controle, avaliação 
e auditoria; planejamento e orçamento, média 
e alta complexidade e gestão do trabalho 
c. Atenção básica; vigilância em saúde; 
assistência farmacêutica; educação em saúde 
e gestão do SUS; 
d. Correta: Atenção básica; atenção de média e 
alta complexidade ambulatorial e hospitalar; 
vigilância em saúde; assistência farmacêutica, 
gestão do SUS e investimentos na rede de 
serviços de saúde; 
e. Nenhuma das alternativas está correta. 
 
Ex.: 2: Com relação à norma operacional da 
assistência à saúde NOB-SUS/9, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a. O conjunto de diretrizes apresentada nessa 
norma operacional à saúde articula-se em 
torno do pressuposto de que, no atual 
momento da implantação do SUS, a ampliação 
da responsabilidade nos órgãos federais na 
garantia a de acesso aos serviços de atenção 
básica, a regionalização funcional do sistema 
são elementos centrais para o avanço do 
processo; 
b. Ao final do ano de 1998, a habilitação nas 
condições de gestão prevista na NOB-SUS 
1/96 atingia mais de 95% do total dos 
municípios do país, a disseminação desse 
processo possibilita o desenvolvimento de 
experiência municipal exitosa e a formação de 
um contingente de profissionais, qualificação 
em diferentes área da gestão do SUS; 
 
 
c. Correta: A implantação das normas 
operacionais básicos do SUS. NOB-SUS/91 
em especial das NOB-SUS 93 e 96, além de 
promover uma integração de ações entre as 
esferas de governo, desencadeou um 
processo de descentralização intenso, 
transferindo para os estados e, principalmente, 
para os municípios, um conjunto de 
responsabilidade e recursos para a 
operacionalização do SUS, antes 
concentradas no nível federal; 
d. Agregava-se a esse cenário a peculiar 
complexidade estrutura politica-administrativa 
estabelecida pela CF de 1985, em que os três 
níveis de governo são autônomos, com 
vinculação hierárquica; 
e. A NOAS-SUS usa-se de regulamentações 
passados e possibilita assistência, 
considerando os índices já obtidos e 
enfocando os desafios a seremsuperados no 
processo o permanente de consolidação e 
aprimoramento do INSS. 
 
3. NOAS-SUS 2002: Para aprofundamento do 
processo de DESCENTRALIZAÇÃO, deve-se 
ampliar a ênfase na REGIONALIZAÇÃO e no 
aumento da EQUIDADE, buscando a 
organização e sistema de saúde funcional com 
todos os níveis de atenção, não 
necessariamente confinados aos territórios 
municipais e, portanto, sob-responsabilidade 
coordenada do SES: 
a. Estabelecer o processo de regionalização 
como estratégia hierarquização dos serviços 
de saúde e da busca de maior equidade; 
b. Instituir o PLANO DIRETOR DE 
REGIONALIZAÇÃO (PDR) como instrumento 
de ordenamento do processo de 
regionalização da assistência em cada 
estado. 
 No âmbito nacional, funciona a COMISSÃO 
INTERGESTORES TRIPARTITE (CIT), integrada 
paritariamente por representantes do ministério da 
saúde, do CONASS e do CONASEMS, no âmbito 
estadual funciona a COMISSÃO 
INTERGESTORES BIPARTITE (CIB) integrada 
paritariamente por dirigentes da secretaria 
estadual da saúde e do órgão de representação 
das secretarias municipais de saúde do estado. 
 Dessa forma, todas as decisões sobre medidas 
para a implantação do SUS têm sido 
sistematicamente negociadas nessas comissões 
após amplo processo de discussão. Esse 
processo tem funcionado desse modo ao longo 
dos últimos 12 anos de vigor da lei 8.080, 
contribuindo para que venha alcançar à plena 
implementação do SUS. 
 Uma vez constituído o SUS, houve a necessidade 
de regulamentação, o que aconteceu em 1990 
com a promulgação das duas LEIS ORGÂNICAS 
DA SAÚDE (LOS): 
208 
 
1. Lei 8080/90: Dispõe sobre as condições para 
a promoção, proteção e recuperação da 
saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras 
providências; 
2. Lei 8142/90: Dispõe sobre a participação da 
comunidade na gestão do SUS e sobre as 
transferências na área da saúde, e dá outras 
providências. 
 
 Ex.: 1: De acordo com a norma operacional 
assistencial à saúde NOAS-2002 a principal 
estratégia de hierarquização serviços de saúde e 
de busca de mais equidade é a: 
a. Municipalização; 
b. Humanização; 
c. Correta: Regionalização; 
d. Programa pactuado integrado. 
 
Ex.: 2: Sobre a legislação do SUS, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
a. Segundo a lei 8080/90, estão incluídos no 
campo de atuação do SUS ações de saúde do 
trabalhador; 
b. Segundo a lei 8142/80 para receberem 
recursos do fundo nacional de saúde, os 
municípios deverão ter um fundo de saúde; 
c. Incorreta: Segundo a constituição da republica 
federativa do Brasil, é permitida a participação 
direta ou indireta de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde no país; 
d. Segundo a NOB-96, o gestor do sistema 
municipal é responsável pelo controle, pela 
avaliação e pela auditoria dos prestadores de 
serviço de saúde (Estatais e privadas) situadas 
em municípios. 
 
Ex.: 3: O piso de atenção básica é composta de 
uma parte fixa e de outra variável. Exemplo, de 
ação remunerada pelo PAB variável é encontrado 
no: 
a. Correta: Programa de saúde da família; 
b. Controle de tuberculose; 
c. Ação de saúde bucal; 
d. Eliminação da Hanseniase; 
e. Controle de hipertensão. 
 
Ex.: 4: As comissões intergestores bipartite. 
a. Contam com a importante participação de 
representantes da comunidade, que tem voto 
com o mesmo peso dos gestores; 
b. Correto: São instancias fundamentais na 
pactuação e deliberação para a realização 
dos pactos intra-estaduais e para a definição 
dos modelos de programas de saúde; 
c. São instancias dispensáveis à medida em 
que há uma descentralização cada vez maior 
das ações do SUS; 
d. São subordinadas à comissão intergestores 
tripartite; 
e. Devem ter sua composição aprovada pelos 
conselhos de saúde dos municípios 
participantes. 
 
Ex.: 5: Assinale a opção que apresenta a 
CORRETA relação entre a legislação indicada e o 
seu conteúdo. 
a. Correta: Norma operacional da assistência à 
saúde 1/2001 (NOAS/SUS/01/2001) — planos 
diretores de regionalização e de investimento e 
redes de assistência no SUS; 
b. Lei nº 80808/1990 – participação popular, 
controle social e financiamento no SUS; 
c. Lei nº 8142/1990 – organização e 
funcionamento dos serviços de saúde do SUS; 
d. Norma operacional básica (NOB/SUS/1996) – 
comissões intergestores tripartite e bipartite; 
e. Correta: Emenda constitucional nº 29/2000 – 
exclusão dos estados na participação do 
financiamento dos serviços de saúde dos 
munícipios do SUS. 
 
Ex.: 6: Assinale a alternativa INCORRETA. A 
norma operacional de assistência à saúde NOAS-
SUS 01/2002: 
a. Amplia as responsabilidades dos municípios 
na atenção básica; 
b. Incorreta: estabelece o processo de 
regionalização como estratégia de 
hierarquização dos serviços de saúde e de 
busca de menor equidade; 
c. Cria mecanismos para o fortalecimento da 
capacidade de gestão do SUS; 
d. Procede à atualização dos critérios de 
habilitação de estados e municípios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL (CF) 
SAÚDE 
 Art. 196: A saúde é direito de todos e dever do 
estado garantido mediante politicas sociais e 
econômicas que visem à redução de risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações para sua promoção, 
proteção e recuperação; 
 
Ex.: 1: O art. 196 da CF preconiza que a saúde é 
direito de todos e dever do estado [...] é 
CORRETO afirmar: 
a. O financiamento do SUS se dará 
exclusivamente com recursos provenientes 
dos orçamentos da união, dos estados e dos 
municípios; 
b. Correta: O direito a saúde será garantido 
mediante politicas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doenças e de 
outros agravos; 
c. O acesso aos serviços de saúde pública é 
universal e gratuito somente aos brasileiros e 
estrangeiros residentes no país, possuem 
cadastro junto ao SUS; 
d. A execução dos serviços de saúde é exclusivo 
do poder público, que somente poderá ser 
auxiliado por pessoa jurídicas de direito 
público devidamente autorizado; 
e. As ações e serviços de saúde integra uma 
rede regionalizada e hierarquizada e 
constituem um sistema único, organizado para 
atendimento integral, com prioridade às 
atividades curativas mesmo que em 
documento dos serviços assistenciais. 
 
 Art. 197: São de relevância pública as ações de 
saúde, cabendo ao PODER PÚBLICO dispor, nas 
formas da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser 
feito diretamente ou através de terceiros e, 
também, por pessoas física ou jurídica de direito 
privado; 
 
Ex.: 1: Conforme o art. 197 da CF, são de 
relevância pública as ações e serviços de saúde, 
cabendo à (ao)_______dispor, nos termos da lei, 
sobre sua regulamentação fiscalização e controle, 
devendo sua execução ser feita diretamente ou 
através de terceiros e, também, por pessoa física 
ou jurídica de direito privado. Assinale a 
alternativa que preenche CORRETAMENTE a 
lacuna acima: 
a. Ministério da fazenda; 
b. Correta: Poder público; 
c. Policia militar; 
d. Ministério da saúde. 
 
 
 
 
 
Art. 198: As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e hierarquizada 
e constituem um sistema único; 
1. Descentralização, com direção única em cada 
esfera do governo; 
2. Atendimento integral, com prioridades para as 
atividades preventivas, sem prejuízo dos 
serviços assistenciais; 
3. Participação da comunidade. 
 § 1º: O SUS será financiado, nos termos do 
art. 195 com recursos do orçamento da 
seguridade social, da união, dos estados, do 
DF dos municípios, além de outras fontes; 
 § 2º: A união, os estados, DF e os municípios 
aplicarão, anualmente, em ações e serviços 
públicos de saúde recursosmínimos 
derivados da aplicação de percentuais 
calculados sobre: 
1. No caso da união, na forma definidas nos 
termos da lei complementar prevista no § 3º; 
2. No caso dos estados e DF, produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o 
art. 155 e dos recursos de que tratam os art. 
157 as parcelas que forem transferidas aos 
respectivos municípios; 
3. No caso dos municípios e do DF, o produto 
da arrecadação dos impostos a que se 
refere o art. 156 e dos recursos de que 
tratam os art. 158 e 159, inciso 1, alínea b e 
§ 3º. 
 § 3º: Lei complementar, que será reavaliada 
pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: 
1. Os percentuais de que trata o § 1º; 
2. Os critérios de rateio dos recursos da união 
vinculados à saúde destinados aos estados, 
ao DF e aos municípios, e dos estados 
destinados a seus respectivos municípios, 
objetivando a progressiva redução 
disparidades regionais; 
3. As normas de fiscalização, avaliação e 
controle das despesas com saúde nas 
esferas federal, estadual, distrital e municipal; 
4. As normas de calculo de montante serão 
aplicadas pela união. 
 § 4º: Os gestores locais do SUS poderão 
admitir agentes comunitários de saúde e 
agentes de combate às endemias por meio 
de processo seletivo público, de acordo com 
a natureza e complexidade de suas 
atribuições e requisitos específicos para sua 
atuação. 
 § 5º: Lei federal disporá sobre o regime 
jurídico, o piso salarial profissional nacional, 
as diretrizes para o plano de carreira e 
regulamentação das atividades de agentes 
comunitários de saúde e agentes de combate 
às endemias, cabendo à união, nos termos 
da lei, prestar assistência financeira 
complementar aos estados ao DF e aos 
municípios, para o cumprimento do referido 
piso salarial; 
210 
 
 § 6º: Além da hipótese prevista no § 1º do art. 
41 e no § 4º do art. 169 da CF, o servidor que 
exerça funções equivalentes de agente 
comunitário de saúde ou de agente de 
combate às endemias poderá perder o cargo 
em caso de descumprimento dos requisitos 
específicos, fixado em lei, para o seu 
exercício. 
 
Ex.: 1: As ações e serviços públicos de saúde e 
os serviços privados contratados, os conveniados 
que integram o SUS, são desenvolvidos de acordo 
com as diretrizes previstas no art. 198 da CF, 
obedecendo ainda ao seguinte principio. 
a. Identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde; 
b. Assistência às pessoas por intermédio de 
ações promoção, proteção e recuperação da 
saúde, com a realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas; 
c. Correta: Preservação da autonomia das 
pessoas na defesa de sua integridade física 
moral; 
d. Formulação de politicas de saúde destinada a 
promover, nos campos econômicos e sociais, 
redução de riscos de doenças e de outros 
agravos. 
 
 Art. 199: A assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada. 
 § 1º: As instituições privadas poderão 
participar de forma complementar do SUS, 
segundo diretrizes deste, mediante contrato de 
direito público ou convênio, tendo preferência 
às entidades filantrópicas, e as sem fins 
lucrativos; 
 § 2º: É vetada a destinação direta de recurso 
público para auxílios ou subvenções às 
instituições privadas com fins lucrativos; 
 § 3º: É vetada a participação direta ou indireta 
de empresas ou capitais estrangeiros na 
assistência à saúde no país, salvo nos casos 
previstos em lei; 
 § 4º: A lei disporá sobre as condições e os 
requisitos que facilitem a remoção de órgãos, 
tecidos e substância humana para fins de 
transplante, pesquisa e transfusão de sangue 
e seus derivados, sendo vetado todo tipo de 
comercialização. 
 
Ex.: 1: O art. 199, § 1º da CF dispõe sobre a 
inserção das instituições privadas no SUS, 
estabelecendo que a participação deve ser de 
forma, dentre outras: 
a. Correta: Complementar, mediante contrato de 
direito público ou convenio; 
b. Adicional, estando prevista a destinação de 
recursos públicos para seu auxilio; 
c. Suplementar, a despeito do capital da 
instituição, se nacional ou estrangeiro; 
d. Indistinto, para entidades filantrópicas e 
privadas sem fins lucrativos; 
e. Plena, desde que os contratos não tenham 
soluções de continuidade. 
 
 Art. 200: Aos SUS competem além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
1. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos 
e substancias de interesse para a saúde e 
participar da produção de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos, 
hemoderivados e outros insumos; 
2. Executar as ações de vigilância sanitária 
epidemiológica bem como as de saúde do 
trabalhador; 
3. Ordenar a formação de recursos humanos na 
área de saúde; 
4. Participar da formulação da politica e da 
execução das ações de saneamentos básico; 
5. Incrementar em sua área de atuação o 
desenvolvimento científico e tecnológico; 
6. Fiscalizar e inspecionar alimentos, 
compreendido o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e água para 
consumo humano; 
7. Participar do controle e fiscalização da 
produção, transporte, guarda e uso de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
8. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido e do trabalho. 
 
Direito a saúde 
Está previsto no art. 196 da CF: 
 Direito de todos: Podemos identificar na 
redação tanto um direito individual quanto um 
direito coletivo de proteção à saúde; O art. 
196, por tratar-se de um direito social, 
consubstancia-se tão somente em norma 
programática, incapaz de produzir efeitos, 
apenas indicando diretrizes a serem 
observadas pelo poder público, significaria 
negar a força normativa da constituição. Esse 
direito subjetivo público é assegurado 
mediante políticas sociais e econômicas, ou 
seja, não há um direito absoluto a todo e 
qualquer procedimento necessário para a 
proteção, promoção e recuperação da saúde, 
independentemente da existência de uma 
política pública que o concretize. Há um direito 
público subjetivo a politicas públicas que 
promovam, protejam e recuperem a saúde. 
 Dever do estado: Além do direito fundamental 
à saúde, há o poder fundamental de prestação 
de saúde por parte do estado. O dever de 
desenvolver politicas públicas que visem à 
redução de doença, à promoção, à proteção e 
a recuperação da saúde está expresso no art. 
196,. Essa é uma atribuição comum dos entes 
da federação, consoante art. 23, II, da CF. 
 Politicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos: Tais politicas 
visam à redução de risco de doença e outros 
agravos, de forma a evidenciar sua dimensão 
preventiva. As ações preventivas na área da 
saúde foram, inclusive, indicadas como 
prioritárias pelo art. 198, II da CF. Politicas no 
sentido de melhorias na rede de esgotos 
reduziriam consideravelmente a quantidade de 
doenças e, consequentemente, os dispêndios 
com saúde no Brasil. 
 Politicas que visem ao acesso universal e 
igualitário: A constituinte estabeleceu um 
sistema universal de acesso aos serviços 
públicos de saúde, o que reforça a 
responsabilidade solidária dos entes da 
federação, garantindo, inclusive, a igualdade 
da assistência a saúde, sem preconceitos ou 
privilégios de qualquer espécie. Questão que 
pode ser incluída no rol das politicas para um 
acesso universal ao sistema de saúde é a 
quebra de patentes de medicamentos. 
 
 Ex.: 1: Trata-se de saúde, de acordo com a 
constituição federal, assinale a afirmativa 
INCORRETA: 
a. É da competência do SUS tornar a formação 
de recursos humanos na área da saúde; 
b. Incorreta: A saúde é direito de todos e dever 
do estado exceto nos casos em que o paciente 
tenha condições financeiras; 
c. A participação da comunidade é uma diretriz 
do SUS; 
d. Cabe ao poder público dispor,nos termos da 
lei, sobre regulamentação, fiscalização e 
controle das ações e serviços de saúde. 
 
Ex.: 2: Manuel de Souza, idoso e pobre, tem a 
necessidade de medicamento de uso continuado e 
controlado para se tratar de doença diagnosticado 
por médico do SUS. A medicação não faz parte 
das relações internacionais e municipais de 
medicamentos para recuperar sua saúde. Desta 
forma recorreu ao poder judiciário, acionando o 
município de Maceió. Sobre o caso narrado, 
conforme os princípios inseridos na carta magna 
estadual assinale a afirmativa CORRETA: 
a. Correta: O município está obrigado a fornecer 
a medicação, conforme orientação do medico, 
em virtude de seu dever de proteger a vida e a 
saúde dos munícipes; 
b. O município ao favorecer Manuel, irá contra o 
seu principio de igualdade, já que não somente 
ele necessita de remédio fora da lista; 
c. O município só está obrigado a entregar os 
remédios se houver a disponibilidade 
orçamentária, ante o principio da preservação 
de ordem econômica; 
d. O município só está obrigado a atender aos 
interesses locais porque a entrega de 
medicação a carentes é um programa de 
abrangência nacional; 
e. O município, pelo principio do controle da 
administração publica, não está obrigado a 
fornecer a medicação fora da relação 
municipal de medicamentos essenciais. 
 
Ex.: 3: O direito universal à saúde deve ser 
garantido pelo estado mediante politicas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de agravos, com base, dentre outros, na 
previsão constitucional segundo a qual. 
a. O direito universal à saúde deve ser garantido 
pelo estado mediante politicas sociais e 
econômicas que visem a redução do risco de 
doença e de outros agravos com base, dentre 
outros, na previsão constitucional segundo a 
qual; 
b. O financiamento do SUS será efetivado 
integralmente com recursos do orçamento de 
seguridade social da união, responsável em 
assegurar o acesso universal e igualitário; 
c. As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constitui um sistema único, 
organizado com vista ao atendimento integral, 
excluído os serviços assistenciais; 
d. É vetado as instituições privadas com fins 
lucrativos participarem do SUS; 
e. Correta: São de relevância pública as ações e 
serviços de saúde, devendo sua execução ser 
feita diretamente pelo poder público ou por 
meio de terceiros e, também, por pessoa física 
ou jurídica de direito privado. 
 
Ex.: 5: A assistência a saúde: 
a. Correta: É livre à iniciativa privada; 
b. Exclui a participação direta de capital 
estrangeiro; 
c. Obriga internação domiciliar quando houver 
exigência médica; 
d. Permite a destinação de subvenções e auxiliar 
as instituições prestadoras de serviços de 
saúde com finalidade lucrativa. 
 
Ex.: 6: Com base na CF de 88, sobre o SUS, é 
CORRETO afirmar que: 
a. É livre o tráfico de órgão, tecidos e substância 
humana no território brasileiro; 
b. A assistência à saúde é expressamente 
provida à iniciativa privada; 
c. Correta: A saúde é direito de todos e dever do 
estado, garantido mediante politicas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso 
universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação; 
d. Não tem relevância pública as ações e 
serviços de saúde; 
e. As ações públicas de saúde integram uma 
rede municipal e sem hierarquia. 
 
212 
 
Ex.: 7: De acordo com a CF de 88, cabe ao SUS, 
EXCETO: 
a. Executar as ações de vigilância sanitária 
epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador; 
b. Fiscalizador e inspecionar alimentos, 
compreendidos o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e água para 
consumo humano; 
c. Participar do controle e fiscalização da 
produção, transporte, guarda e uso de 
substâncias psicoativas, tóxicas e radioativas; 
d. Incorreta: Cobrir os eventos de doenças, 
invalidez, morte e idade avançada; 
e. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalhador. 
 
Ex.: 9: Antes da criação do SUS, a saúde não era 
considerada um direito social. O SUS foi 
institucionalizado no Brasil com a: 
a. Lei nº 8.080/90; 
b. Lei nº 8.142/90; 
c. Declaração de alma; 
d. Constituição federal de 67; 
e. Correta: Constituição federal de 88. 
 
Ex.: 10: De acordo com o que dispõe a CF 
preencha as lacunas e assinale a alternativa 
CORRETA: 
 A saúde é direito _____ e dever______, 
garantido mediante politicas ________ que 
visem à redução do risco de doença e de 
outros agravos e ao acesso______ Às ações e 
serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação: 
a. Dos trabalhadores/ do estado/ sociais e 
econômicas/ universal e igualitário; 
b. Dos trabalhadores/ da sociedade/ sociais e 
econômicas/ universal e igualitário; 
c. De todos/ da sociedade/ sociais e 
assistenciais/ restritas e proporcionais; 
d. Correta: De todos/ do estado/ sociais e 
econômicos/ universais e proporcionais; 
e. De todos/ do estado/ sócio e econômicos/ 
restritos e proporcionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUS 
 É uma nova formulação política e organizacional 
para o reordenamentos dos serviços de saúde 
estabelecido pela CF de 1988. O SUS é um 
sistema único porque segue a mesma doutrina e 
os mesmos princípios organizativos em todo o 
território nacional, sob-responsabilidade das três 
esferas autônomas do governo FEDERAL, 
ESTADUAL e MUNICIPAL. O SUS não é um 
instituto nem um serviço, mas sim um sistema que 
significa um conjunto de unidades, de serviços e 
ações que se integram para um fim comum. Esses 
elementos referem-se, às atividades de proteção, 
promoção e recuperação da saúde. 
 A expressão SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
(SUS) alude em termos conceituais ao formato e 
aos processos jurídico-institucionais e 
administrativo compatíveis com a universalização 
do direito à saúde em termos pragmáticos à rede 
de instituição, serviços e ações, responsáveis pela 
garantia do acesso aos cuidados e atenção a 
saúde. Os termos que compõem a expressão SUS 
espelham positivamente criticas a organização 
pretérita de assistência médica hospitalar 
brasileira. 
a. Sistema: Conjunto de ações e instituições, 
que de forma ordenada comum, perspectiva 
de ruptura com os esquemas assistenciais 
direcionadas a segmentos populacionais 
específico, que recortada segundo critérios 
socioeconômicos, quer definidos a partir de 
fundamentos nosológicos; 
b. Único: Referido à unificação de dois sistemas: 
o previdenciário e o ministério da saúde e 
secretarias estaduais e municipais de saúde, 
consubstancia da incorporação do INSTITUTO 
NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA 
PROVIDENCIA SOCIAL (INAMPS) pelo 
ministério da saúde e na universalização do 
acesso a toda as ações e cuidados da rede 
assistencial pública e privada contratada e ao 
comando único em cada esfera de governo; 
c. Saúde: Compreendida como resultante e 
condicionante de condições de vida, trabalho e 
acesso a bens e serviços e, portanto, 
componentes essenciais da cidadania e 
democracia e não apenas como ausência de 
doença e objeto de intervenção da medicina. 
 
Ex.: 1: Estão incluídos no campo de atuação do 
SUS, EXCETO. 
a. Incorreta: a participação na formulação da 
politica reduzindo a execução de ações 
saneamento básico; 
b. A formulação e execução da politica de 
sangue e seus derivados; 
c. A fiscalização e a inspeção de alimentos, água 
e bebidas para consumo humano; 
 
 
d. A formulação da politica de medicamento, 
equipamentos, imunobiológicos eoutros 
insumos para a saúde e a participação na sua 
produção; 
e. O incremento, em sua área de atuação, do 
desenvolvimento científico e tecnológico. 
 
DOUTRINAS 
 Baseada na constituição, a construção do SUS se 
norteia pelos seguintes princípios doutrinários: 
1. UNIVERSALIDADE: É a garantia da atenção à 
saúde por parte do sistema, a todo e qualquer 
cidadão. Com a universalidade, o individuo 
passa a ter direito de acesso a todos os 
serviços públicos de saúde, assim como os 
contratados pelo poder público. Saúde é direito 
de cidadania e dever do governo municipal, 
estadual e federal; A universalidade é um 
principio finalístico, ou seja, é um ideal a ser 
alcançado, indicando uma das características 
do sistema que se pretende construir e um 
caminho para sua construção. Para que o SUS 
venha a ser universal, é preciso desencadear 
um processo de universalização; ou seja, um 
processo de extensão de cobertura dos 
serviços, de modo que venha, paulatinamente, 
a se tornar acessíveis a toda a população; 
para isso, é preciso eliminar barreiras jurídicas, 
econômicas, culturais e sociais que 
interponham entre a população e os serviços. 
A primeira delas, a barreira jurídica, foi 
eliminada com a CF de 1988, na medida em 
que essa universalizou o direito à saúde e, 
com isso, eliminou a necessidade do usuário 
do sistema público colocar-se como 
trabalhador ou como indigentes situações que 
condicionavam o acesso aos serviços públicos 
antes do SUS. 
2. EQÜIDADE: É assegurar ações e serviços de 
todos os níveis de acordo com a complexidade 
que cada caso requeira, more o cidadão onde 
morar, sem privilegio e sem barreiras. Todo 
cidadão é igual perante o SUS e será atendido 
conforme suas necessidades até o limite de 
que o sistema puder oferecer para todos; A 
equidade é mais um dos princípios finalísticos 
do SUS e, atualmente, o tema central em 
todos os debates sobre as reformas dos 
sistemas de saúde no mundo ocidental. A 
noção de equidade diz respeito à necessidade 
de tratar desigualmente os desiguais, de modo 
a alcançar a igualdade entre as pessoas e os 
grupos sociais e o reconhecimento de que 
muitas dessas desigualdades são injustas e 
devem ser separados da saúde, as 
desigualdades sociais apresentam como 
desigualdade diante de adoecer e do morrer, 
reconhecendo-se a possibilidade de redução 
dessas desigualdades de modo a garantir 
condições de vida e saúde mais iguais a todos. 
214 
 
3. INTEGRALIDADE: É o reconhecimento na 
prática dos serviços de que: 
 Cada pessoa é um todo indivisível e 
integrante de uma comunidade; 
 As ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde formam também um 
todo indivisível e não podem ser 
compartimentalizadas; 
 As unidades protetoras de serviços, com seus 
vários graus de complexidade, formam um 
todo indivisível configurando um sistema 
capaz de prestar assistência integral. 
 A integralidade diz respeito ao leque de ações 
possíveis para promoções da saúde, prevenção 
de riscos e agravos, e assistência, a doentes, 
implicado a sistematização do conjunto de práticas 
que vem sendo desenvolvidos para o 
enfrentamento dos problemas e o atendimento 
das necessidades da saúde. A integralidade é um 
atributo do modelo de atenção entendendo-se que 
um modelo de atenção integral à saúde contempla 
o conjunto de ações de promoção da saúde, 
prevenção de risco e agravos, assistência e 
recuperação. 
 
 Ex.: 1: A universalidade, a integralidade, a 
equidade, a hierarquização, a regionalização e a 
participação popular estão no contexto dialético e 
legal da confirmação do SUS. Com relação ao 
principio da equidade, é CORRETO afirmar que 
consiste em: 
a. Oferecer atendimento indistinto a todos os 
usuários, quanto às questões curativas; 
b. Correta: Tratar desiguais de maneira desigual, 
para que todas as necessidades de saúde 
sejam atendidas da melhor forma e de acordo 
com as diferenças e vulnerabilidade especifica; 
c. Atender todos os indivíduos igualmente 
privilegiando as questões curativas e de 
acordo com as prioridades definidas pelo 
controle social; 
d. Realizar atendimento crescente de níveis de 
atenção primario para os de maior 
complexidade; 
e. Garantir acesso integral às ações e aos 
serviços de saúde. 
 Resposta B: Segundo o principio da 
equidade, regiões com condições piores de 
saúde requerem mais investimentos do que 
aquelas mais estruturadas; pessoas mais 
carentes merecem ser tratadas com 
prioridades no SUS; usuário de saúde mais 
graves devem ser atendidos mais 
rapidamente que aqueles com situações 
clínicas mais leves etc. 
 
 
 
 
 
Ex.: 2: De acordo com o principio da 
integralidade, a atenção à saúde deve levar em 
consideração. 
a. As necessidades específicas de pessoas ou 
grupo de pessoas, ainda que minoritários em 
relação ao total da população; 
b. As necessidades básicas da população como 
em todo, sob a perspectiva do ganho de 
escala e de ações globais; 
c. Os povos indígenas e as suas peculiaridades, 
usando prioritariamente os medicamentos 
artesanais por eles fabricados nas populações 
rurais; 
d. Correta: O ser humano como um todo e, 
portanto, tratar de todos os aspectos físicos e 
psicológicos do individuo; 
e. O uso de alimentação integral com base em 
alimentos que não tiveram a respectiva 
estrutura modificada no processo de 
industrialização. 
 Resposta D: De acordo com o principio da 
integralidade, a atenção à saúde deve levar 
em consideração o ser humano como um 
todo e, portanto, tratar de todos os aspectos 
físicos e psicológicos do individuo. 
 
 Ex.: 3: Uma senhora, atualmente com 62 anos de 
idade, lembra-se do tempo em que o atendimento 
médico era restrito aos trabalhadores com carteira 
de trabalho assinada, destacando que ainda havia 
restrições de acesso para eles a algumas 
necessidade de atendimento com base nessa 
situação hipotética, assinale a alternativa que 
indica os princípios do SUS, que respectivamente, 
procuram resolver os problemas apontados por 
essa senhora. 
a. Integralidade e participação; 
b. Hierarquização e integralidade; 
c. Participação popular e universalidade; 
d. Equidade e universalidade; 
e. Correta: Universalidade e integralidade. 
 Resposta E: de acordo com o principio da 
universalidade, a saúde deve ser acessível 
a todos, sem restrições. A integralidade está 
relacionada com a garantia de atendimento 
de todas as necessidades de saúde em todos 
os níveis de complexidade do SUS. 
 
Ex.: 4: 
 
Uma das preocupações dos cidadão e dos profissionais de 
saúde do SUS não ser adequada, em função de a capacidade 
de articulação entre os gestores de saúde ainda ser 
incipiente. Além disso, não se prioriza quem mais precisa de 
atendimento considerando a maior vulnerabilidade social, 
dado que todos têm acesso aos serviços de saúde. 
 
 Com base na situação hipotética apresentada, 
assinale a alternativa que indica, respectivamente, 
os princípios do SUS que buscam atender 
realidades como as mencionadas nesse caso. 
 
a. Universalização e hierarquização; 
b. Participação popular e universalidade; 
c. Correta: Regionalização e equidade; 
d. Equidade e hierarquização; 
e. Universalidade e equidade. 
 Resposta C: O processo de regionalização 
é construído com o objetivo de oferecer, num 
determinado território, com o objetivo de 
garantir a efetivação do principio da 
integralidade. O principio da equidade, 
regiões com condições piores de saúde 
requerem mais investimentos do que aquelas 
mais estruturadas. Pessoas mais carentes 
merecem ser tratadas com prioridades no 
SUS; usuário de saúde com situações clinica 
mais graves devem ser atendidos mais 
rapidamente que aqueles com situações 
clinicas mais leves etc. 
 
PRINCÍPIOS 
1. REGIONALIZAÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO: 
Os serviçosdevem ser organizados em níveis 
de complexidade tecnológica crescente, 
dispostos numa área geográfica delimitada e 
com definição da população a ser atendida. 
Isto implica na capacidade dos serviços em 
oferecer a uma determinada população todas 
as modalidades de assistência, bem como o 
acesso a todo tipo de tecnologia disponível, 
possibilitando um ótimo grau de resolubilidade. 
O acesso da população à rede deve se dar 
através dos serviços de nível primário de 
atenção, que devem estar qualificadas para 
atender e resolver os principais problemas que 
demandam os serviços de saúde. Os demais 
deverão ser referenciados para os serviços de 
maior complexidade tecnológica. A rede de 
serviços, organizada de forma hierarquizada e 
regionalizada, permite um conhecimento maior 
dos problemas de saúde da população da área 
delimitada, favorecendo ações de vigilância 
epidemiológica, sanitária, controle de vetores, 
educação em saúde, além das ações de 
atenção ambulatorial e hospitalar em todos os 
níveis de complexidade. 
a. REGIONALIZAÇÃO: Implica a delimitação 
de uma base territorial para o sistema de 
saúde, que leva em conta a divisão politico-
administrativa do país, mas também 
contempla a delimitação de espaço territorial 
específica para organização das ações de 
saúde, subdivisões ou agregações de espaço 
politico-administrativo; 
 
 
 
 
 
 
 
b. HIERARQUIZAÇÃO: Diz respeito à 
possibilidade de organização das unidades 
segundo grau de complexidade tecnológica 
dos serviços; isto é, o estabelecimento de uma 
rede que articula as unidades mais simples às 
unidades mais complexas, por meio de um 
SISTEMA DE REFERENCIA (SR) e CONTRA 
REFERÊNCIA (CR) de usuário e de 
informações. O processo de estabelecimento 
de redes hierarquizadas pode implicar o 
estabelecimento de vínculos específicos entre 
as unidades que prestam serviços de 
determinada natureza, como, exemplo, a rede 
de atendimento a urgência/emergência, ou a 
rede de atenção à saúde mental. 
 
2. RESOLUBILIDADE: É a exigência de que, 
quando um indivíduo busca o atendimento ou 
quando surge um problema de impacto 
coletivo sobre a saúde, o serviço 
correspondente esteja capacitado para 
enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua 
competência. 
 
3. DESCENTRALIZAÇÃO: É entendida como 
uma redistribuição das responsabilidades, 
quanto às ações e serviços de saúde entre os 
vários níveis de governo, a partir da ideia de 
que quanto mais perto do fato a decisão for 
tomada, mais chance haverá de acerto. A 
descentralização da gestão do sistema implica 
a transferência de poder de decisão sobre a 
política de saúde do nível FEDERAL (MS) 
para os ESTADOS (SES) e MUNICÍPIOS 
(SMS). Esta transferência ocorre a partir da 
redefinição das funções e responsabilidades 
de cada nível do governo com relação à 
condução politica administrativo do sistema de 
saúde em seu respectivo território, com a 
transferência de recursos financeiros, 
humanos e materiais para o controle das 
instancias governamentais correspondentes. 
Assim: 
 O que é de abrangência de um município 
deve ser de responsabilidade do governo do 
município; 
 O que é de abrangência do estado ou de uma 
região estadual deve estar sob 
responsabilidade do governo estadual; 
 O que for de abrangência nacional será de 
responsabilidade federal. 
 Deverá haver uma profunda redefinição das 
atribuições dos vários níveis de governo, com 
um nítido reforço do poder municipal sobre a 
saúde, é o que se chama MUNICIPALIZAÇÃO 
DA SAÚDE. Aos municípios cabe, a 
responsabilidade na promoção das ações de 
saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos. 
 
 
 
216 
 
4. PARTICIPAÇÃO DO CIDADÃO: Garantia 
constitucional de que a população, através de 
suas entidades representativas, participará do 
processo de formulação das políticas de saúde 
e do controle da sua execução, em todos os 
níveis, desde o federal até o local. Essa 
participação deve se darem nos conselhos de 
saúde, com representações paritárias de 
usuários, governo, profissionais de saúde e 
prestadores de serviço. Outra forma de 
participação são conferências de saúde 
periódicas, para definir prioridades e linhas de 
ação sobre a saúde. 
 Deve ser considerado elemento do processo 
participativo o dever das instituições oferecer as 
informações e conhecimentos necessários para 
que a população se posicione sobre as questões 
que dizem respeito à sua saúde. 
 
5. COMPLEMENTARIDADE DO SETOR 
PRIVADO: A CF definiu, que quando, por 
insuficiência do setor público, for preciso a 
contratação de serviços privados, isso deve se 
dar por três condições: 
a. Celebração de contrato, conforme as normas 
de direito publico, ou seja, o interesse público 
prevalecerá sobre o particular; 
b. A instituição privada deverá estar de acordo 
com os princípios básicos e normas técnicas 
do SUS. Prevalecem assim, os princípios da 
universalidade, eqüidade, etc. como se o 
serviço privado fosse público, uma vez que, 
quando contratado, atua em nome deste; 
c. A integração dos serviços privados deverá se 
dar na mesma lógica organizativa do SUS, 
em termos de posição definida na rede 
regionalizada e hierarquizada dos serviços. 
Dessa forma, em cada região deverá estar 
estabelecido, considerando-se os serviços 
públicos e privados contratados, o que vai 
fazer, em que nível e em que lugar. 
 Dentre os serviços privados, devem ter 
preferência os serviços não lucrativos, conforme 
determine a CF. Por isso, tornando-se 
fundamental o estabelecimento de normas e 
procedimentos a serem cumpridos pelos 
conveniados e contratados, os quais devem 
constar em anexo dos convênios e contratos. 
 
Ex.: 1: As ações e serviços públicos de saúde e 
os serviços privados contratados ou conveniados 
que integram o SUS são desenvolvidos 
obedecendo alguns princípios. Dentre eles, é 
CORRETO citar a. 
a. Centralização politica-administrativa, com 
direção única em cada esfera de governo; 
b. Uso da epidemiologia para o estabelecimento 
de execução de recursos e orientação 
programática; 
c. Igualdade da assistência à saúde, com 
privilégios de casos superiores; 
d. Correto: Universalidade de acesso aos 
serviços de saúde em todos os níveis de 
assistência; 
e. Organização dos entes públicos para 
promover a duplicidade de meios para fins 
idênticos. 
 
Ex.: 2: Regionalização e hierarquização são as 
bases para: 
a. Humanização do SUS; 
b. Centralização do SUS; 
c. Correta: organização do SUS; 
d. Segmentação do SUS; 
e. Validação do SUS. 
 
Ex.: 3: São princípios e diretrizes do SUS, 
EXCETO. 
a. Universalidade; 
b. Equidade; 
c. Integralidade; 
d. Incorreta: Gratuidade; 
e. Regionalização. 
 
Ex.: 4: Ao afirmar que temos um sistema de 
saúde hierarquizado diz que ele é organizado por. 
a. Níveis diferentes de gestão; 
b. Áreas geográficas distintas; 
c. Correta: Níveis de complexidade tecnológicos; 
d. Critérios de vigilância em saúde. 
 
Ex.: 5: Considerando a necessidade de 
classificação de risco para organização do 
atendimento às urgências, estamos respeitando o 
principio do SUS de. 
a. Intersetorialidade; 
b. Integralidade; 
c. Correta: equidade; 
d. Universalidade; 
e. Descentralização. 
 
GESTORES 
 Os gestores são as entidades encarregadas de 
fazer com que o SUS seja implantado e funcione 
dentro das diretrizes doutrinárias da lógica 
organizacional, e seja operacionalizado dentro dos 
princípios do SUS haverá gestores nas três 
esferas do governo municipal, estadual e federal. 
Os gestores do SUS são representantes de cada 
esfera do governo designados para o 
desenvolvimento das funções do executivo na 
saúde: 
1. Âmbito nacional (MINISTÉRIO DA SAÚDE); 
2. Âmbito estadual (SECRETÁRIO DE 
ESTADOS DE SAÚDE); 
3. Âmbito municipal (SECRETÁRIO 
MUNICIPAL DE SAÚDE).

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