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DTMs Articulares Representam os estágios iniciais das desordens de desarranjo do disco Macrotraumas e microtraumas são fatores contribuintes para os deslocamentos Clinicamente é possível perceber os DDCR por meio dos ruídos articulares A amplitude de movimento da boca geralmente encontra-se nos limites de normalidade depois do melhor relacionamento do disco e côndilo TRATAMENTO DO DDCR O principal tratamento é a conscientização da disfunção por parte do paciente e as orientações por parte do profissional TRATAMENTO DO DDCR Controle da dieta (mastigar pequenas porções e de forma lenta) Manter a posição de repouso mandibular durante o dia Exercícios de abrir e fechar a boca com a língua encostada no palato Técnicas de relaxamento Evitar mascar chichetes CONDUTAS CLÍNICAS DO DDCR É necessário perceber em qual momento da abertura bucal ocorre o estalo articular e se existe sintomatologia dolorosa associada Não é objetivo terapêutico a melhora dos estalos, e sim proporcionar uma melhora da função CONDUTAS CLÍNICAS DO DDCR Os estalos articulares podem não evoluir para disfunções mais graves Nem sempre irá ocorrer o desaparecimento do estalo e que isso não irá influenciar no funcionamento normal da articulação DDCR E COM TRAVAMENTO INTERMITENTE É uma evolução dos DDCR Ocorrem travamentos momentâneos do movimento mandibular Com pequenos movimentos da mandíbula, ocorre a liberação desse travamento O tratamento é recomendável e necessário (é o mesmo do DDCR) DESLOCAMENTO DO DISCO SEM REDUÇÃO É uma condição clínica em que o disco se encontra deslocado da sua posição fisiológica DESLOCAMENTO DO DISCO SEM REDUÇÃO E COM TRAVAMENTO Paciente relata início exato do travamento Limitação de abertura bucal (25 a 30 mm) Restrição do movimento de lateralidade para o lado oposto da articulação afetada Ausência de estalo articular na ATM afetada DDSR E COM TRAVAMENTO Podem ocorrer 2 situações: Aquelas em que por manobras clínicas (manobra de Farrar) ou viscossuplementação da ATM se normaliza a abertura bucal Aquelas em que não se recupera o posicionamento do disco e o paciente permanece com a ATM travada Diante do insucesso da recaptura do disco deve-se iniciar fisioterapia com o intuito de melhorar o movimento mandibular. Caso permaneça o quadro de dor e/ou limitação do movimento mandibular por mais de 6 meses a cirurgia está indicada. DDSR E SEM TRAVAMENTO É uma situação vista em exame de ressonância magnética, por ser uma condição clínica semelhante à normalidade DISFUNÇÕES ARTICULARES INFLAMATÓRIAS Caracterizam-se por uma dor contínua sobre a região articular de caráter incomodativa, em pontada, em choque elétrico, ou da combinação de ambas, frequentemente associada pela função SINOVITE E/OU CAPSULITE Ocorre um processo inflamatório nos tecidos da cápsula articular e infiltrado inflamatório no líquido sinovial (efusão) Caracteriza-se por dor em pontada e/ou choque elétrico, normalmente localizada na região pré auricular, exacerbada por movimentos que alongam o ligamento capsular CAUSA Traumas e infecções de estruturas adjacentes Podem estar associadas a outras desordens da ATM (hipermobilidade e deslocamento do disco) TRATAMENTO Restringir os movimentos mandibulares Instruir os pacientes a fazerem uma dieta macia/pastosa com movimentos lentos e em pequenas porções Termoterapia caseira Fisioterapia AINES e analgésicos TRATAMENTO Quando houver hábitos parafuncionais associados, faz-se necessário o uso de placa estabilizadora, durante o sono, até que o hábito seja controlado RETRODISCITE Consiste na inflamação dos tecidos retrodiscais . Principal causa são os traumas Caracteriza-se por dor em pontada e/ou em choque elétrico na região pré-auricular, que piora com a manipulação mandibular de anterior para posterior, ou pela própria função (fechamento da boca) Na presença de edema, a cabeça da mandíbula é projetada anteriormente, levando a uma má oclusão aguda ipsilateral com alteração dos contatos dentais posteriores Em retrodiscites bilaterais, ocorre mordida aberta posterior bilateral (raro) TRATAMENTO Retrodiscite por microtrauma Placa reposicionadora 3 meses (uso noturno) Placa estabilizadora 3 meses (uso noturno) TRATAMENTO Retrodiscite por macrotrauma Restringir os movimentos mandibulares Instruir os pacientes a fazerem uma dieta macia/pastosa com movimentos lentos e em pequenas porções Termoterapia caseira Fisioterapia AINES e analgésicos OSTEOARTROSE/OSTEOARTRITE DA ATM Osteoartrose é uma desordem degenerativa não inflamatória da articulação, afetando os tecidos articulares e o osso subcondral Causa principal: carga excessiva sobre a ATM Sinais e sintomas são ausência de dor e presença de crepitação A osteoartrite ocorre em presença de dor, devido a processo inflamatório ativo (sinovite) Dor constante e bem localizada na ATM afetada, aumentada pela palpação do côndilo e pela movimentação mandibular Dificuldade de movimentação mandibular ao acordar Piora da dor ao frio e ao final do dia Crepitação pode não estar presente nos estágios iniciais da doença Pode ocorrer alterações nos músculos mastigatórios e dor nos músculos ao redor TRATAMENTO OSTEOARTROSE Orientações ao paciente e uso de placa estabilizadora em caso de bruxismo TRATAMENTO OSTEOARTRITE Anti-inflamatórios Analgésicos Miorrelaxantes Dieta pastosa Gelo Fisioterapia Placa estabilizadora TRATAMENTO OSTEOARTRITE Em caso muito avançados pode ocorrer destruição das estruturas articulares, levando a alteração da oclusão (mordida aberta anterior) Nesses casos a cirurgia é indicada.
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