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Ligações Químicas

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Ligação Iônica
Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada entre íons (cátions e ânions);
Íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons, portanto um ânion, de carga elétrica negativa, se une com um cátion de carga positiva formando um composto iônico por meio da interação eletrostática existente entre eles.
Ligação Covalente
Também chamada de ligação molecular, são ligações em que ocorre o compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto, diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de elétrons.
Ligação covalente dativa
Também chamada de ligação coordenada, a ligação covalente dativa é semelhante à dativa, porém ela ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo, ou seja, oito elétrons na ultima camada e o outro, para completar sua estabilidade eletrônica necessita adquirir mais dois elétrons.
Ligação metálica 
É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons condutores térmico e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados de “elétrons livres” formando assim, os cátions.
A partir disso, os elétrons liberados na ligação metálica formam uma “nuvem eletrônica”, também chamada de “mar de elétrons” que produz uma força fazendo com que os átomos do metal permaneçam unidos.
 Funções Orgânicas
 Os compostos orgânicos podem ser classificados conforme os átomos constituintes, radicais ligantes ou natureza das ligações. Assim, essas características agrupam os compostos por semelhança que formam, então, as funções orgânicas:
Hidrocarbonetos 
São compostos constituídos por, apenas, átomos de carbono e hidrogênio. 
Alcoóis 
São constituídos por radicais de hidrocarbonetos ligados a uma ou mais hidroxilas. Entretanto, nunca podem ser considerados bases de Arrhenius (pois não liberam essa hidroxila em meio aquoso).
Fenóis 
São cadeias aromáticas (hidrocarbonetos) ligados a uma ou mais hidroxilas. Diferindo-se dos alcoóis, portanto, por apresentarem estrutura em anéis rodeados por grupos OH.
 
Éteres 
São compostos por um átomo de oxigênio entre duas cadeias carbônicas. Sendo estas cadeias também de hidrocarbonetos (radicais alquila ou arila).
Ésteres 
São semelhantes aos éteres por possuírem átomos de oxigênio entre as cadeias carbônicas (radicais). Porem, diferem-se destes por possuírem um grupo carbonilo (CO) também entre os carbonos. Assim, a molécula é estruturada por: radical – carbono – oxigênio – radical.
Aldeídos 
São formados por um radical orgânico (alifático ou aromático) ligado a um ou mais grupos formilo (HCO).
Cetonas
São compostas por dois radicais orgânicos (alifáticos ou aromáticos) ligados entre si pelo grupo carbonilo (CO). É a essa função que pertence a acetona comercial (propanona – CH3COCH3).
Ácidos carboxílicos 
São radicais alquila, alquenila, arila ou hidrogênio ligados a pelo menos um grupo carboxílico (COOH). E, geralmente, são ácidos fracos (liberam poucos íons H+ em meio aquoso).
Aminas 
São compostos nitrogenados onde até três radicais orgânicos (arila ou alquila) se ligam a um átomo de nitrogêniopela substituição de átomos de hidrogênio da molécula de amônia. De modo que um radical liga-se ao –NH2, dois radicais a –NH e três radicais a –N.
Amidas 
São bem parecidas com as aminas, exceto pela presença do grupo carbonilo. Assim, ate três radicais acila (RCO) se ligam a um átomo de nitrogênio pela substituição de átomos de hidrogênio do amoníaco. Ou seja, as amidas possíveis são: RCONH2, (RCO)2NH, e (RCO)3N.
Haletos orgânicos 
 São compostos formados por halogênios (com NOX -1) que substituem átomos de hidrogênio pela reação de halogenação. É nessa função orgânica que se encontram os CFC (clorofluocarbonetos).
 Carga Formal
A carga formal que estiver mais próxima de zero será a que possui maior probabilidade de existência real. Note que é “mais próximo de zero”, portanto, não precisa ser igual a zero.
A fórmula da carga formal é:
 C= c.v – (L + ½ S)
c.v= quantidade de elétrons de valência do átomo livre.
L=quantidade de elétrons presentes livres (não ligantes) do átomo;
S=quantidade de elétrons compartilhados (ligantes) pelo átomo na estrutrura.
 Momento dipolo resultante
 O momento dipolar é a intensidade do dipolo elétrico que as ligações polares apresentam, representado por vetores. Já o momento dipolar resultante é a soma de todos esses vetores. Se essa soma der igual a zero, a molécula é apolar; mas, se o momento dipolar resultante der diferente de zero, a molécula é polar.
 Hibridização 
É o nome do fenômeno que ocorre com o átomo de um determinado elemento químico, permitindo que ele realize um numero maior de ligações covalentes ou que seja capaz de realizar essas ligações.
O numero de ligações covalente que um átomo realiza esta relacionado com o numero de orbitais incompletos que ele apresenta em sua camada de valência.
De uma forma geral, o fenômeno da hibridização ocorre na seguinte sequência:
O átomo recebe energia do meio externo;
Os elétrons dos orbitais mais externos absorvem essa energia;
Automaticamente, esses elétrons são excitados;
A tendência é que um elétron saia de um orbital completo e ocupe um orbital vazio;
Por fim, os orbitais incompletos unem-se.
Hibridização do berílio
Distribuições eletrônicas do berílio
O berílio não apresenta orbital incompleto, logo não realizaria ligação, totalmente fora do contexto da teoria do octeto (não realizaria nenhuma ligação covalente). Porém, na prática, nas moléculas, o berílio sempre é encontrado realizando duas ligações, as quais ocorrem por causa do fenômeno da hibridização descrito a seguir:
1o Passo: Energia chega ao átomo de berílio.
Camada de valência do átomo de berílio recebendo energia
2o Passo: Um elétron do subnível s da camada de valência excita-se e é transferido para um orbital vazio do subnível p.
Representação do estado excitado de um átomo de berílio
3o Passo: O orbital incompleto do subnível s e o orbital do subnível p unem-se, constituindo o fenômeno da hibridização.
Representação da hibridização em átomo de berílio
Como foram unidos um orbital s com um orbital p, a hibridização do átomo de berílio é do tipo sp.
 Nomenclatura dos Hidrocarbonetos
Prefixo: Indica o número de carbonos presentes na cadeia principal;
Infixo: Indica o tipo de ligação encontrada na cadeia;
Sufixo: Indica a função orgânica dos hidrocarbonetos terminando com a letra "o".

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