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RESUMO - processos psicológicos básicos

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Resumo Psicologia do Desenvolvimento
Tipos de conhecimento 	Empírico, senso comum;
	Dogmático, proveniente de crença;
	Filosófico, de questionamento;
	Científico, exploração da realidade.
Conceitos: 
Estágios: períodos qualitativamente distintos de desenvolvimento.
Mudanças normativas graduadas pela idade: comum a todos.
Relógio social: conjunto de normas etárias que definem uma sequência normal das experiencias de vida. 
Coorte: grupo de indivíduos que compartilham as mesmas experiencias históricas nas mesmas épocas de vida.
Mudanças normativas graduadas pela história: ocorrem na maioria dos membros da mesma coorte como resultado histórico.
Mudanças não normativas: mudanças que resultam em momentos únicos, não compartilhados.
Período crítico: mais propicio para determinados tipos de desenvolvimento.
Período sensível: meses ou anos no qual a criança melhor responde a alguns tipos de experiências. 
Período atípico: desvio de trajetória de maneira prejudicial ao indivíduo.
A Infância ao longo do tempo
Séc. XII Séc. XIII
	
Antes: não havia espaço para infância na sociedade, não era desenvolvido sentimento pela criança porque a mortalidade infantil era muito alta, dificilmente uma criança chegava aos 7 anos de idade. A criança era vista, a partir dos 7 anos, como meio de produção, imitava seus pais e já era inserida no mercado de trabalho. Infanticídio era alto, crianças fracas ou deficientes eram descartadas. Antes dos 7 anos eram trocadas para serem criadas por outras pessoas, e depois voltavam para casa para integrar ao trabalho da família.
Séc. XIV: surge a criança mística, imagens de querubins, as crianças santas (Menino Jesus, São João, São Thiago). A arte traz o afeto a criança para a sociedade, mas as mudanças demoram para serem aceitar. A igreja passa a criticar o infanticídio. 
Séc. XVI: a primeira comunhão é instituída como festa religiosa, visando valorizar a criança “moral”, ou seja, para controle. A família passa a valorizar a criança e sua educação.
Séc. XVII: as melhorias de higiene, valorização pela igreja, o sentimento criado através da arte e a valorização da infância causam mudanças. A família passa a educar a própria criança, despertando sentimento por ela, Aries caracteriza o sentimento em dois momentos, o da paparicação e apego. A felicidade da criança passa a ser valorizada, o ato de mimar vem para entretenimento dos adultos, principalmente de classes etilizadas e a morte passa a ser tratada como dor e sofrimento.
Surge a escola, com objetivo profissionalizante, para o trabalho e não destinada a crianças, mas que acabam entrando também para contribuir no sustento da família. Mais tarde, as escolas são separadas entre elite e as classes mais baixas. Na elite são ensinadas a “pensar”, e nas classes baixas, a produzir, modelo empregado até os dias atuais. Meninas não recebiam nenhum tipo de estudo, elas eram mantidas em casa e possuíam a função de cuidas da família.
A partir do Séc. XIII: a família se torna a base social e a religião se torna tutora moral, o casamento é imposto pela igreja. 
O processo de desenvolvimento
Crescimento, transição, rupturas e relativa calma. Influências internas e externas. O momento da ocorrência importa!
A experiencia inicial como decisiva: primeiras bases.
a.: regulação biológica, interações harmoniosas com os responsáveis, formação de relação apego afetiva.
0-2,5 a.: exploração, experimentação e domínio do mundo dos objetos (cuidador como base segura), individuação e autonomia, responder ao controle externo de impulsos.
3-5 a.: autocontrole flexível, autonomia, iniciativa, identificação de gênero e conceitos de gênero, estabelecimento de contatos sociais afetivos (empatia).
6-12 a.: compreensão social (equidade, justiça), constância de gênero, amizades do mesmo sexo, senso de produtividade (competência), adaptação a escola.
13 ou mais anos: operações formais (Piaget), amizades leais (mesmo sexo), início de relacionamentos, emancipação, identidade.
Inicio do Ciclo Vital – Concepção ou Fecundação
Gestação: três semestres. 
Germinal: implantação na parede uterina.
Embrionário: formação da placenta, cordão umbilical e órgãos.
Fetal: pré-natal, precisa de acompanhamento semanal.
Gêmeos:
Dizigóticos: dois óvulos fecundados, irmãos não idênticos, gerados em placentas diferentes.
Monozigóticos: um ovulo se divide em dois, gêmeos idênticos, de mesma placenta.
Problemas na gestação:
Fatores externos: doenças (rubéola, sífilis, sarampo, hepatite, catapora, tifo, herpes genital, AIDS), substâncias (álcool, drogas, cigarro, afetam o desenvolvimento e causam dependência no feto), mãe (dieta pobre, idade da mãe, radiações, fator RH, estado emocional).
Fatores internos: anomalias genéticas, doenças metabólicas, fatores e erros genéticos.
Parto ou Nascimento
Etapas do parto:
Contrações para dilatação da cérvix e abertura do útero.
Cabeça do bebe se desloca pelo canal uterino e sai pela vagina.
Placenta e cordão umbilical são expelidos. 
Recuperação do parto.
Métodos de parto:
Parto normal;
Parto cesariano;
Fórceps;
Induzido;
Cócoras;
Leboyer.
Escala Apgar:
Desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, avalia em notas de 0 a 10, a cor, frequência cardíaca, irritabilidade reflexa (reação a estímulos), tônus muscular e frequência respiratória. 
Primeira Infância
Desenvolvimento físico, motor, cognitivo, afetivo e linguagem social entre 0 a 2 anos.
Físico: o corpo dobra de tamanho e peso.
Locomotor: andar, correr, saltar, pular.
Não locomotor: empurrar, puxar, inclinar.
Manipulativas: agarrar, arremessar, pegar, chutar.
1.º erguer a cabeça (por volta dos 4 meses)
2.º engatinhar pelo chão (9/10 meses)
3.º caminhar (12 meses)
Jean-Piaget
Período Sensório motor:
- Primeira Infância.
- Período de anomia: não obedece a regras, faz o que quer.
- Bebê gradualmente se torna capaz de organizar atividades em relação ao ambiente por meio de atividades sensória e motora.
- Composto por 6 sub-estágios que fluem de um ao outro por meio de esquemas.
- Esquemas são estruturas cognitivas básicas que o consistem de padrões organizados de comportamento utilizados em diferentes tipos de situações.
- Reações circulares são processos pelos quais um bebê aprende a reproduzir ocorrências desejadas originalmente descobertas por acaso.
- Para ele, a origem da inteligência na criança é quando passa a ocorrer o movimento de forma intencional.
- Construção do objeto permanente: quando o bebê entende que o objeto existe mesmo que não esteja a sua vista. 
- Representação simbólica: cria sons, movimentos, palavras e representações para ações e objetos.
Construção do Eu:
Eu corporal: entende a diferença entre seu próprio corpo e o meio.
Eu psíquico: desenvolve relações emocionais.
- Sentimento de confiança básica: tem suas necessidades atendidas.
Período Pré-Operatório:
- Segunda Infância.
- Heteronomia: a regra vinda do outro é aceitara e ele a obedece, mas entende apenas a quantidade de dano, e não a intenção. 
- Inteligência simbólica e representativa. Aprende a representar o mundo da forma que o percebe, com sons, ações, etc.
- Possui fala egocêntrica, é reflexo da ingenuidade. É a incapacidade de se por no lugar do outro de forma intelectual.
- Jogo simbólico: brinca com a realidade, dá vida aos objetos (pensamento animista), cria amigos imaginários.
- Passa a entender que há meninos e meninas, fazem amizades do mesmo sexo.
Período operatório concreto:
- Terceira infância.
- Pensamento indutivo, do particular para o geral. 
- Desenvolve pensamento lógico: capaz de estabelecer relação entre fatos a partir da experiência, precisa ter algo materializado para compreender.
- Categorias cognitivas: reversibilidade, cria uma linha de raciocínio.
* Desenvolvimento afetivo: construção de um conceito sobre si mesmo, de acordo com o que os outros dizem a seu respeito, constróia autoestima.
- A aceitação depende de como se comporta.
- Idade escolar: elemento fundamental na construção da personalidade, a interação social é mais complexa do que a familiar, na escola há competição, e as brincadeiras cedem lugar as tarefas escolares. É na escola que encontra a frustração, e precisa aprender a lidar com ela.
Sigmund Freud
Fases Psicossexuais
- Oral (primeira infância), anal e fálica (segunda infância), período de latência (terceira infância).
- Define o bebê como um perverso polimorfo, que busca o prazer por várias partes do corpo.
Oral: 
- Nascimento aos 12-18 meses.
- A principal fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca (sugar e alimentar-se).
- O afastamento materno pode implicar no desenvolvimento do bebê.
Anal:
- 12-18 meses aos 3 anos. 
- Criança obtém gratificação sensual retendo e expelindo as fezes.
- Zona de gratificação é a região anal, e o abandono das fraldas é atividade importante.
- Muito ou pouco controle implicam na construção do Eu da criança.
Fálico: 
- 3 a 6 anos.
- Começa a identificação sexual.
- Zona de gratificação transfere-se para região genital, há prazer ao se tocar, e se a criança é muito reprimida ao fazer isso pode desenvolver questões no futuro.
- Desenvolve rivalidade, disputa a atenção dos pais.
Período de latência:
 - A libido é posta para fora, o prazer é canalizado as relações sociais e ao desenvolvimento intelectual.
- Relação com os pais: a criança tem mais autonomia, não precisa mais de regras o tempo todo para conduzi-la, então se aproxima mais de forma “carinhosa” dos pais.
- Relação com os colegas: grupos apenas de meninas e apenas de meninos.
Comportamentos indesejáveis:
- Agressividade: diante do fracasso.
- Retraimento: para evitar ameaças.
- Regressão: fuga da situação para outra, que anteriormente foi boa.
Henri Wallon
 Estágio de Personalismo:
- De 3 a 6 anos.
- Oposição: fase do “não”, contraria o adulto em tudo para impor sua própria vontade.
- Sedução: idade da graça, formação da autoestima, tenta chamar atenção dos adultos.
- Imitação: imita os modos de ser dos adultos.
- Pensamento categorial, no córtex pré-fronta.

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