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informações, mas como se dá a formação desse sujeito, o aluno em formação. Dessa forma, para Bugone, Dalabetha e Bagnana (2016) pensar o Serviço de Orientação Escolar atualmente, não é se preocupar unicamente com os alunos considerados “problemas” na escola. Esse serviço precisa buscar contribuir para possíveis soluções para os problemas enfrentados pelos estudantes, mas sempre buscando uma compreensão ampla do aluno, pensando em suas relações dentro e fora da escola. Dessa maneira, conforme a leitura do trabalho de Bugone, Dalabetha e Bagnana (2016), podemos perceber que o maior desafio para o Orientador Escolar é de a escola em que atua oferecer uma educação de qualidade, em que a formação do aluno, seja ele criança ou adolescente, ocorra de forma ampla, formando um adulto que saiba exercer seus direitos e deveres de cidadão, sendo crítico, participativo e consciente de seu papel dentro da sociedade. Vimos nessa aula que o trabalho do Orientador Escolar junto aos estudantes é de extrema importância e deve ocorrer em parceria com os demais trabalhadores Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 em educação da escola. Sua atuação deve ter foco na formação daquele estudante de forma ampla, como cidadão. Posto isso, convidamos você a seguir estudando conosco sobre a atuação desse profissional, mas na próxima aula focaremos em sua atuação junto às famílias dos estudantes. PARA VOCÊ SABER MAIS Para obter mais informações sobre o trabalho do Orientador Escolar junto aos estudantes na Educação Básica, sugerimos a leitura da reportagem “O papel do Orientador Educacional nas escolas”, publicada no site Jornada Edu. Confira: https://jornadaedu.com.br/acontece-na-escola/o-que-faz-um-orientador-educacional- nas-escolas/ AULA 3: O Orientador Escolar e Seu Trabalho Junto as Famílias Como vimos no item anterior, o Serviço de Orientação Escolar precisa buscar contribuir para possíveis soluções para os problemas enfrentados pelos estudantes, mas sempre buscando uma compreensão ampla do aluno, pensando em suas relações dentro e fora da escola. Vimos, também, que o Orientador Escolar deve desempenhar a sua função em parceria com os demais profissionais da escola, buscando um melhor acompanhamento dos estudantes, sem desconsiderar o seu contexto familiar. De acordo com Crepaldi (2017), a família representa um dos primeiros ambientes no qual o indivíduo inicia sua vida em sociedade. Em parceria com outras instituições e, dentre elas, inclui-se a escola, a família tem condições de garantir ao aos filhos melhores condições de desenvolvimento em todas as áreas de sua vida. Em meio à família, segundo Crepaldi (2017), as crianças, adolescentes e jovens recebem instruções básicas de relacionamentos psicossociais, inspiram-se em exemplos e influências socioculturais. No campo da educação brasileira, temos observado a dificuldade encontrada pelos(as) gestores(as) de escolas estabelecerem parceria entre o espaço escolar e a família dos(as) alunos(as). Frequentemente, Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 podemos observar que a maioria dos(as) educadores(as) reclamam da pouca ou nenhuma demonstração de interesse da família em participar do cotidiano escolar do(a) filhos(as). Como nos mostra Crepaldi (2017), a participação dos pais na vida da criança é essencial, e quando se estende até a escola, torna-se o processo de aprendizagem uma extensão daquilo que se iniciou em seu convívio familiar. Para a autora, com essa participação dos pais no processo de ensino aprendizagem, a criança fica mais confiante, uma vez que percebe que todos se interessam por ela, e também porque passam a conhecer quais são as dificuldades e quais os conhecimentos que ela tem. Assim, a integração da escola com a família e de toda a comunidade, por meio de diálogos, é fundamental, uma vez que a escola é compreendida como um elemento de mediação entre o(a) aluno(a) e a família, conforme Crepaldi (2017). Nos dias atuais, segundo Bugone, Dalabetha e Bagnana (2016), um grande desafio do Orientador Escolar é trazer para dentro da escola e inserir no debate educacional as famílias dos estudantes. É necessário que se busque fazer com que os pais ou responsáveis pelos alunos participem de forma ativa da vida escolar de seus filhos, tarefa essa que nem sempre é fácil. Para as autoras citadas acima, a aprendizagem, é considerada a base na vida das pessoas e quanto mais participação da família nesse processo, melhores serão os resultados obtidos pelos estudantes. Além disso, com a participação da família em sua vida escolar, os estudantes possuem mais referências e bons exemplos a serem seguidos. Fonte: https://www.psicologiaviva.com.br/blog/atividades-educacao-infantil/ Porém, Bugone, Dalabetha e Bagnana (2016), mostram que para que isso aconteça é essencial que tanto escola, quanto família tenham clareza sobre suas responsabilidades diante da educação das crianças e adolescentes, não havendo dificuldade de limitações de deveres e responsabilidades. Assim, o Orientador Escolar Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 tem a função de criar laços com as famílias, a fim de caminharem, escola e família, em sintonia no processo de formação do estudante. Sobre a participação da família na vida escolar dos filhos, Souza (2010), afirma que: O Orientador ao elaborar seu planejamento precisa detectar quais são as reais perspectivas da família em relação à programação que a escola e o serviço de orientação educacional vão oferecer ao educando, neste sentido deve-se levantar dados de quais as reais possibilidades de assistência e participação dos pais na vida escolar dos filhos. (SOUZA, 2010, P. 13) Posto isso, para Bugone, Dalabetha e Bagnana (2016), é essencial que o Orientador Escolar busque criar uma parceria entre família e escola, mostrando-se disposto a escutar as demandas trazidas pelas famílias, acolhendo-a e trazendo-a para dentro da escola, dando oportunidade de participação nas decisões da vida escolar das crianças e adolescentes. Com a aproximação com a família, o Orientador Escolar, levando em conta que cada família possui a sua especificidade, terá ferramentas mais adequadas para planejar suas intervenções em relação aos estudantes. O que se conclui é que, o trabalho do Orientador Escolar é levar em consideração o contexto familiar do estudante, aproximando sempre a família da escola. Diante disso, veremos no próximo Tópico desta Unidade como se dá o trabalho do Orientador Escolar dentro da Educação Básica, iniciando nossos estudos pela Educação Infantil. PARA VOCÊ LER MAIS Para ampliar a discussão sobre as funções do Orientador Escolar e a sua atuação junto aos professores, aos alunos e junto às famílias dos estudantes, sugere- se a leitura da publicação: Atribuições do Orientador Escolar na rede pública de ensino do Distrito Federal. Nessa publicação, a autora delimita as ações desse Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com (31) 3270 4500 profissional no âmbito institucional; junto ao corpo docente e discente; junto á família e à rede social em que o estudante está inserido. Boa leitura! http://orientacaoeducacionalemacao.blogspot.com/p/atribuicoes-do-oe-no- distrito-federal.html Tópico III: O Orientador Escolar Dentro da Educação Básica AULA 1: A Orientação Escolar