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1. 
 
 
A crônica aborda de preferência: 
 
 
 
situações fantásticas e incomuns. 
 
 
situações e fatos do cotidiano. 
 
situações e fatos do passado distante. 
 
questões filosóficas e existenciais. 
 
situações e fatos do passado recente. 
 
 
 
Explicação: 
A resposta correta é: situações e fatos do cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre a relação da crônica com jornal, podemos afirmar que: 
I. A crônica é um texto breve, publicada em jornais e revistas, escrita de 
modo pessoal, predominantemente em primeira pessoa, em linguagem 
de imediata apreensão, espontânea, jornalística, contudo, sem deixar 
de manusear todo o arsenal metafórico próprio do texto literário. 
II. O cronista reage de imediato ao acontecimento sem, no entanto, ter a 
pretensão do repórter, mas a do poeta e do ficcionista do cotidiano. 
III. "A crônica oscila entre a reportagem e a Literatura, entre o relato 
impessoal, frio e descolorido de um acontecimento trivial, e a recriação 
do cotidiano por meio da fantasia." (MOISÉS, M. A criação 
literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1997, p. 247) 
 
 
 
Todas as afirmações estão corretas. 
 
Apenas a afirmação II está correta. 
 
 
Apenas a afirmação I está correta. 
 
A afirmação III está correta. 
 
As afirmações I e II estão corretas. 
 
 
 
Explicação: 
Todas as afirmações estão corretas. A crônica é um texto breve, dialoga com os assuntos do cotidiano e, 
naturalmente, com as pautas dos veículos nos quais é publicada, como os jornais e revistas. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Especialmente no Brasil, o gênero crônica foi cultivado pelos melhores poetas 
(Carlos Drummond de Andrade) e prosadores (Machado de Assis). Há, inclusive, 
escritores que se especializaram nessa forma sucinta de narratividade, sendo 
conhecidos principalmente como cronistas: Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, 
Fernando Sabino, Raquel de Queirós e tantos outros. (D' ONOFRIO, S. Teoria do 
Texto 1: prolegômenos e teoria da narrativa. São Paulo: Ática, 1999, p. 123). 
Cabe ao cronista literário: 
 
 
articular bem os inúmeros personagens com o espaço. 
 
 
superar os limites da transitoriedade própria da notícia, tratando do universal dentro do 
particular. 
 
desenvolver com sutileza e riqueza de detalhes as ações dramáticas. 
 
escolher temas complexos e os desenvolver com erudição. 
 
Desenvolver a sua narrativa em torno de um fato grandioso. 
 
 
 
Explicação: 
A crônica, mesmo sendo de curta extensão, para atingir a qualidade de um texto literário precisa 
apresentar características que transcendam a simples notícia ou os temas do cotidiano aos quais se liga. E 
uma forma de fazê-lo é, a partir dos temas particulares, datados, presos ao tempo e circunstanciais, 
alcançar um caráter universal, um sentido mais profundo. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
Vamos Acabar Com Esta Folga 
Stanislaw Ponte Preta 
(Sérgio Porto) 
 
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de 
sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia 
brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o 
diabo. 
 
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou 
que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa 
inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte 
como o alemão, levantou-se de lá e perguntou: 
 
-Isso é comigo? 
 
- Pode ser com você também - respondeu o alemão. 
 
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma 
traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão 
repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se 
então um português que era maior ainda do que o turco. 
Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e 
não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e 
caiu sem sentidos. 
 
 
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez 
ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia 
homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um 
inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois 
do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês 
etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um 
brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como 
os outros: 
 
- Isso é comigo? 
 
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu 
um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro 
lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O 
alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que 
quase desmonta o brasileiro. 
 
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a 
história termina aí, madame. Termina aí que é pros 
brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que 
são mais malandros do que os outros. 
 "O Melhor da Crônica Brasileira - 1", José Olympio Editora - 
Rio de Janeiro, 
1997. http://www.releituras.com/spontepreta_folga.asp 
Observe que, no texto apresentado, as personagens não 
têm nomes. Sabemos que se trata de um alemão, de um 
turco, de um francês, de um inglês, de um norueguês e 
de um brasileiro. Este fato não caracteriza uma regra, 
mas um aspecto recorrente na crônica. Sendo assim, 
escolha a alternativa que indica o que isto significa. 
 
 
 Não importa o nome das personagens, porque o importante é 
identificar a nacionalidade de cada um. 
 
 
 Não importa o nome das personagens, porque o importante é a 
caracterização psicológica de cada uma. 
 
 
 Não importa o nome das personagens, pois o destaque do 
texto é a trivialidade. 
 
 Não importa o nome das personagens, porque o foco de texto é 
o uso da linguagem coloquial. 
 
 Não importa o nome das personagens, porque o texto está 
centrado no humor. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A respeito da crônica podemos afirmar que: 
 
 
ela representa a realidade de forma fiel, aproximando-se 
deliberadamente do discurso historiográfico. 
 
 
apesar de trabalhar com fatos e situações do cotidiano, nela a realidade 
é recriada pelo olhar singular do autor. 
 
ela elege situações e acontecimentos fantásticos, desvinculados da 
realidade concreta. 
 
 
ela não tem nenhum compromisso com a representação da realidade e a 
categoria da mimese lhe é inteiramente estranha. 
 
ela representa a realidade de forma fiel, aproximando-se 
deliberadamente do discurso jornalístico. 
 
 
 
Explicação: 
A resposta correta é: apesar de trabalhar com fatos e situações do cotidiano, 
nela a realidade é recriada pelo olhar singular do autor. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A estrutura da crônica é eminentemente 
 
 
informativa 
 
semântica 
 
poética 
 
 
narrativa 
 
argumentativa 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
 Tanto a crônica quanto o conto são formas curtas de 
narrar. Sendo assim, qual das alternativas abaixo 
apontam a principal diferença entre esses dois 
gêneros literários? 
 
 
A crônica se diferencia do conto por nomear as personagens. 
 
A crônica se diferencia do conto por apresentar temas com 
profundidade psicológica. 
 
 
A crônica se diferencia do conto por privilegiar a presença do 
narrador-personagem 
 
 
A crônica se diferencia do conto por dar destaque à trivialidade. 
 
 
 A crônica se diferencia do conto por apresentar poucas 
personagens 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
Gabarito 
Coment.8. 
 
 
Dentre as alternativas abaixo, escolha aquela 
que NÃO apresenta uma informação que nos faz 
considerar a crônica um texto literário. 
 
 
 O cronista tem por objetivo conquistar qualquer leitor. 
 
 O cronista valoriza os aspectos mais comuns do cotidiano 
 
 
 
O cronista apresenta o real como é. Está centrado, apenas, na 
referencialidade do jornal. 
 
 
O cronista recria o real de acordo com o seu olhar. 
 
 O cronista reveste o real de fantasia e imaginação.

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