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Importância da Urinálise em Medicina Veterinária

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URINÁLISE
M.V. Ma. Jéssica de Torres Bandeira
Caruaru, 2019
Centro Universitário do Vale do Ipojuca - Unifavip | Wyden
Importância
• A urinálise é um teste laboratorial simples, não invasivo e de baixo custo;
• Uma avaliação urinária completa inclui análise de tiras reagentes, densidade
específica e exame do sedimento urinário;
• A avaliação do sedimento pode alertar aos clínicos importantes problemas
quando o paciente ainda se encontra assintomático;
• Combinando a urinálise com a avaliação bioquímica, histórico e exame físico
do paciente, várias patologias podem ser incluídas ou excluídas do
diagnóstico diferencial.
Coleta de urina
• O método de coleta de urina pode afetar os resultados da análise. Um volume
padronizado de urina deve ser obtido (entre 5mL e 10mL), para possibilitar
uma comparação do sedimento urinário com as subsequentes amostras.
• Micção natural: deve-se descartar os primeiros jatos e ter cuidado com contaminação
• Cateterismo vesical: utiliza-se cateter específico para espécie e porte. Neste tipo de coleta
espera-se encontrar na urinálise proteinúria, hematúria e presença de número moderado
de células
• Cistocentese: método de eleição de obtenção de urina para cultura bacteriana
• Massagem na região pré-pubiana e óstio prepucial: utilizada nos grandes animais, devendo 
ser desprezado também os primeiros jatos, por serem muito contaminado.
• Compressão manual da bexiga: utilizado em animais de pequeno porte (funciona melhor 
em fêmeas)
Colheita de urina de 24h
• Este tipo de colheita é utilizado quando necessitamos de exames mais
específicos como a dosagem de determinas substâncias, ou para avaliar a
função renal, como o clearance da uréia, creatinina e testes de concentração
urinária.
• Nestes casos devem ser utilizadas caixas de colheita nos pequenos animais e
bolsas amarradas ao corpo nos grandes animais, alternativa são as gaiolas
metabólicas. Não esquecer de colocar um conservante adequado no
recipiente de colheita.
• Sempre antes da colheita por qualquer método deve ser realizada assepsia
adequada dos órgãos genitais, o material deve ser coletado em frasco limpo e
seco, sem resíduos de detergente e os catéteres devem estar esterilizados.
Conservação 
• Preferencialmente o exame deve ser realizado em no máximo 30min após a 
colheita, caso isso não ocorra pode-se conservar utilizando:
• Refrigeração (0 a 4°C): interfere na densidade urinária; pode ser armazenada até 12h
• Toluol (tolueno): bom conservante, porém pode interferir nos elementos anormais
• Cristais de timol: altera quimicamente a amostra e pode dar albuminúria falso positivo 
quando utilizadas técnicas com o ácido nítrico nitroso
• Formol a 40%: usar l gota/ 25 mL de urina. Ele preserva bem os elementos do sedimento, 
embora altere a composição química da amostra, além de interferir com o resultado de 
alguns elementos anormais (ex: a glicose)
Efeitos da conservação
• Alterações químicas e citológicas;
• Precipitação dos solutos e sais em suspensão com formação de cristais
(cristalúria);
• Acelerada multiplicação bacteriana, uma vez que esta é um bom meio de
cultura;
• Alcalinização da urina, quando presentes na urina bactérias produtoras de
urease;
• Autólise de algumas células;
• Desaparecimento dos cilindros quando a urina estiver alcalina;
• Desaparecimento da glicose e oxidação do urobilinogênio.
Etapas da Urinálise
1. Exame físico
2. Exame químico qualitativo ou elementos anormais
3. Exame microscópico do sedimento (sedimentoscopia)
Exame físico
• Volume
• O volume varia com a alimentação, clima, ingestão de água, suplementação de sal,
exercício, moléstias sistêmicas e administração de medicamentos.
Volume de urina de 24 nas principais espécies animais (litros/dia)
Espécie Intervalo normal Média 
Equídeos 2,0 – 11,0 4,7
Bovinos 8,8 - 22,6 14,2
Ovinos e caprinos 0,5 - 2,0 1,0
Suínos 2,0 - 6,0 4,0
Caninos 0,5 - 2,0 1,0
Felinos 0,1 - 0,2 0,15
Exame físico
• Cor
• A cor da urina depende da concentração de urocromos, geralmente varia da amarela claro
ao amarelo âmbar.
• Nos herbívoros ela tende a escurecer com o passar do tempo após a colheita,
principalmente nos equídeos, sendo este escurecimento devido à oxidação da
pirocatequina.
• Equídeos velhos com retenção urinária apresentam a urina de cor branca leitosa, devido à
precipitação de sais de carbonato de cálcio na bexiga e nos casos de presença de
melanina na urina a sua cor pode variar do marrom escuro ao preto.
Exame físico
COR POSSÍVEIS CAUSAS 
Amarelo-claro a amarelo Normal 
Incolor Muito diluída 
Amarelo escuro Muito concentrada, bilirrubinúria 
Vermelha a vermelho-
amarronzada 
Hematúria, hemoglobinúria, 
mioglobinúria 
Marrom-avermelhada a marrom 
Mioglobinúria, hemoglobinúria, 
meta-hemoglobina 
Esverdeada Bilirrubinúria
Exame físico
• Odor
• Normalmente o odor da urina normal é sui generis (característico, peculiar)
• Nos herbívoros apresenta um odor aromático, nos carnívoros picante, pronunciado e 
característico nos machos das espécies caprina, suína e felina
• Odor de acetona é observado na acetonemia, toxemia gravídica e diabetes mellitus 
• Odor amoniacal ocorre nos casos de fermentação patológica na bexiga 
• Odor pútrido quando há decomposição ou necrose tecidual no trato genito urinário 
• Alguns medicamentos administrados ao animal transferem seu odor para a urina.
Exame físico
• Aspecto
• Límpido: normal logo após a colheita
• Turvo: aumento das células epiteliais, hemácias, leucócitos, bactérias, muco, gorduras,
cristais e cilindros na urina.
• Floculento
Exame físico
• Densidade:
• É definida como sendo o peso da urina em relação à água destilada. Ela nos irá informar 
sobre a capacidade dos túbulos renais em concentrar a urina.
ESPÉCIE MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA
BOVINO 1,020 1,050 1,030
CANINO 1,015 1,050 1,035
CAPRINO 1,015 1,070 1,040
EQÜINO 1,015 1,060 1,035
FELINO 1,020 1,040 1,030
OVINO 1,015 1,070 1,040
SUÍNO 1,010 1,040 1,025
Exame físico
• Densidade:
DENSIDADE
RELAÇÃO COM A 
OSMOLALIDADE 
PLASMÁTICA
Hipostenúria 1,001 a 1,007 Abaixo 
Isostenúria 1,007 a 1,017 Igual 
Hiperestenúria Acima de 1,017 Acima 
Exame químico
• O exame químico consiste na
utilização de tiras reagentes,
um método qualitativo e
semiquantitativo de monitorar
vários aspectos bioquímicos da
urina.
Exame químico
• Reação (pH): o pH urinário está relacionado com a alimentação e com a
capacidade dos rins em eliminar álcalis e ácidos não voláteis.
• Nos carnívoros, nos animais lactentes ou naqueles com dieta rica em grãos de cereais, a
urina tem pH ácido devido à presença de fosfatos ácidos de cálcio e sódio.
• Nas dietas ricas em carbohidratos, nos herbívoros a urina é normalmente alcalina devido à
presença de carbonato de cálcio solúvel.
Espécie Reação (pH)
Equídeos 7,0 - 8,0
Bovinos 7,4 - 8,4
Ovinos e caprinos 7,0 - 8,0
Suínos 5,5 - 8,5
Caninos 5,5 - 7,5
Felinos 6,0 - 7,5
Exame químico
• Proteínas
• As tiras reagentes produzem resultados semiquantitativos de proteinúria, e detectam
principalmente albumina, sendo insensíveis para globulinas e proteínas de Bense Jones
(fragmentos de cadeia curta de globulinas que podem estar presentes em urina de animais
com mieloma múltiplo).
• Uma pequena quantidade de proteína pode ser considerada normal na urina, mas o
resultado da tira reagente deve ser interpretado juntamente com a densidade urinária, pois
está relacionado com a concentração da urina.
Exame químico
• Proteinúria pré-renal:
• Pode ser decorrente de febre, convulsões, exercício muscular intenso, hipertensão
glomerular,hiperproteinemia e extremos de frio ou calor.
• Proteinúria renal:
• Ocorre em doenças glomerulares e tubulares.
• Proteinúria pós-renal:
• É observada em infecções ou inflamações do trato urinário inferior.
Exame químico
• Acetona:
• A presença de corpos cetônicos na urina é denominada cetonúria.
• Observada nos cães e gatos acometidos por diabetes mellitus, febre, inanição e jejuns
prolongados, submetidos a dietas ricas em gorduras.
• Observada nos bovinos e equínos além das condições citadas acima, na atonia rumenal,
cetose dos bovinos (bovinos de leite), ingestão de pasto com grande quantidade de palha e
pobre em carbohidratos digeríveis, febre vitular, hipoglicemia (vaca), parto gemelar em
ovelhas e toxemia gravídica.
Exame químico
• Glicose:
• A glicose não é normalmente encontrada na urina dos animais, a não ser nos casos em
que a glicemia ultrapasse o limiar renal
Espécie Limiar renal para glicose
Ruminantes 100 a 140 mg/dL
Equídeos 160 a 180 mg/dL
Caninos e Felinos 180 mg/dL
Exame químico
• Sangue oculto:
• A pesquisa de sangue oculto na urina pode detectar a presença de hematúria,
mioglobinúria e hemoglobinúria.
• Uma maneira simples de diferenciar laboratorialmente a mioglobinúria da hemoglobinúria é 
através da precipitação da mioglobina em solução saturada de sulfato de amônia a 80%, o 
que não ocorre com a hemoglobina.
Exame do sedimento
• O sedimento urinário é constituído dos elementos sólidos existentes na
amostra de urina, que se depositam no fundo do tubo após a centrifugação da
amostra.
• Os resultados do sedimento urinário devem ser interpretados juntamente com
o conhecimento do método de coleta, exame químico e exame físico.
Exame do sedimento
• Células
• Epiteliais: escamosas; de transição; túbulos 
renais
• Eritrócitos
• Leucócitos
• Cilindros
• Hialinos
• Epiteliais
• Granulosos
• Céreos ou cerosos
• Gordurosos
• Hemáticos
• Leucocitários ou purulentos
• Cilindros largos
• Cilindróides
Exame do sedimento
• Muco
• Espermatozoide
• Bactérias
• Leveduras (fungos)
• Protozoários 
• Parasitas
• Cristais 
• Gordura 
Sedimento – Células epiteliais
• Células epiteliais escamosas:
são grandes, bordos angulosos
e irregulares, núcleos
pequenos. Originam do epitélio
vaginal, mucosa prepucial e
uretra distal.
Fonte: https://kasvi.com.br/sedimentoscopia-analise-urina/
Sedimento –Células 
epiteliais
Sedimento fresco não corado de 
urina de cão.
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/urina_cells.htm
Sedimento – Células de transição
• Células epiteliais de transição:
são menores que as epiteliais
escamosas e maiores que as
do epitélio renal. Tem a forma
oval, de fuso, de raquete ou de
pêra. Originam-se da uretra
proximal, bexiga, ureteres,
bacinetes e pelve renal. Podem
apresentar agrupadas em
amostras colhidas através de
cateterismo, tem pouco valor
diagnóstico.
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/urina_cells.htm
Células epiteliais de transição (azul) - bexiga - e
leucócitos (verde) (B-1/ 400x aproximado)
Sedimento –Células 
epiteliais
Células epiteliais
caudatas (B-1/ 400x
aproximado) - ureter ou
pelve renal.
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/urina_cells.htm
Sedimento – Eritrócitos
• Eritócitos: são redondos e refrateis internamente, assemelham-se a gotas de
gorduras. Sua forma no sedimento depende da densidade urinária, e do pH.
• Nas densidades entre 1015 a 1035 aprecem na forma de disco bicôncavo;
• Nas urinas muito diluídas (densidade < 1010), podem sofrer lise ou tornar-se vazias e
túrgidas (em forma de anel);
• Nas urinas muito concentradas (>1035) podem estar crenadas.
• Nas urinas muito alcalinas elas podem sofrer lise. Mais de 4 a 5 hemácias por c.g.a
(objetiva de 40) indica hemorragia.
Sedimento – Eritrócitos
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/urina_cells.htm
Sedimento – Leucócitos
• Leucócitos: são redondos e com o
citoplasma granular, maiores que os
eritrócitos e menores que as células
renais. Degeneram na urina
envelhecida e são difíceis de serem
preservados. Mais de 5 a 8
leucócitos por c.g.a indica piúria e
inflamação das vias geniturinárias.
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/urina_cells.htm
Sedimento – Cilindro 
• São moldes protéicos dos túbulos uriníferos, formados a partir da proteína
que atravessa a membrana glomerular.
• Sua presença na urina é indicativa de néfrons inativos, embora apenas a
presença destes não seja indicativa de enfermidade renal.
• Uma grande quantidade de cilindros é observada na urina de animais que
tiveram seus rins afuncionais, tão logo suas funções retornarem ao normal, é
a chamada fase de lavagem dos túbulos.
Sedimento – Cilindro hialino
• São formados exclusivamente de
uma proteína geralmente a albumina
e de uma mucoproteína, são
incolores, homogêneos e
semitransparentes, são solúveis em
urina alcalina, não sendo comum na
urina dos herbívoros. Não
apresntam valor diagnóstico.
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento – Cilindro hialino
Quando não corado, a visualização do cilindro hialino fica mais fácil em microscopia de contraste de 
fase.
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento – Cilindro epitelial
• São os cilindros hialinos contendo
no seu interior células do epitélio
tubular íntegras. O número de
células no seu interior é variável.
Ocorrem nas nefrites agudas,
nefroses, nas degenerações do
epitélio tubular. A gravidade do
processo é proporcional ao número
de cilindros por campo e ao número
de células no seu interior.
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento – Cilindro granuloso
• São cilindros contendo no seu interior grânulos de tamanhos variados.
Grânulos estes oriundos da desintegração das células epiteliais, dos
eritrócitos e dos leucócitos. Ocorre nas nefrites agudas, nefrites subagudas,
nefroses por isquemia ou nefrotoxicoses, nas nefrites crônicas são menos
abundantes.
Sedimento –Cilindro 
granuloso
Cilindro hialino em seta e
cilindro granuloso em
ponta de seta.
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento – Cilindro ceroso
• São formações largas, homogêneas, opacas, constituídas de substância
amorfa, fosca semelhante à cera. Apresentam as extremidades fraturadas ou
rombas.
• Sua presença indica cronicidade, estados renais graves, amiloidose renal e
degeneração renal.
• São os cilindros granulosos envelhecidos e degenerados.
Sedimento –Cilindro 
ceroso
Cilindro ceroso (seta) que
indica injúria tubular
crônica. Notar o
fragmento de cilindro
granulo próximo ao
cilindro ceroso.
Aglomerado de células
epiteliais que podem ter
origem renal ou de
transição (cabeça de
seta).
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento – Cilindro hemático
• São cilindros contendo no seu interior grande número de hemácias integras.
Ocorre nas nefrites agudas hemorrágicas e nas hemorragias nos túbulos
renais.
Sedimento –Cilindro 
hemático
Um cilindro que raramente é
visto na urina é o cilindro de
hemoglobina (seta), formado
a partir do colapso dos
glóbulos vermelhos na matriz
hialina do vazamento,
deixando os glóbulos da
hemoglobina. Observe a cor
amarela-avermelhada
característica do cilindro. Há
também um fragmento de
um cilindro ceroso clássico
logo acima do cilindro de
hemoglobina (incolor), o que
indica lesão tubular crônica.
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento –Mix de 
cilindros
Sedimento de urina deum
cão com lesão tubular aguda:
celular (seta vermelha),
granular grosseiro (ponta de
seta preta), misto de celular
a finamente granular (ponta
de seta vermelha), finamente
granular (seta preta). O
cilindro misto celular a
finamente granular está
próximo de se tornar ceroso,
sugerindo lesão
concomitante de longa
duração (preparação úmida,
objetivo 20x).
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento 
Espermatozoides e cristal de bilirrubina Bactérias 
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento 
Fungos (levedura) Parasitas (Giardia) 
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento - Cristais
• A maioria dos urólitos é composta por um número limitado de componentes
químicos, incluindo cálcio, fosfato, oxalato, urato, cistina, sílica, magnésio,
amônia e carbonato.
• Os cálculos podem ser formados por um ou mais tipos de minerais, os quais
podem ser depositados em camadas, ou podem ser misturados ao urólito.
Sedimento - Cristais
Estruvita (seta preta);
Oxalato de cálcio di-
hidratado (em envelope,
cabeça de seta preta) e
gotas de lipídios (seta
vermelha).
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Sedimento - Cristais
Cristais de ácido úrico Cristais de Biurato de amônio
Fonte: http://eclinpath.com/atlas/urinalysis/urine-casts/
Questões para casa!
1. Quando deve-se pedir um exame de urina?
2. Quais os meios de coleta mais adequados para cães, gatos, bovinos e 
equinos?
3. Quais as principais causas de aumento e de diminuição de densidade 
urinaria?

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