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FACULDADE DE DIREITO FACULDADES SANTO AGOSTINHO DE SETE LAGOAS - FASASETE MANUAL DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Edição 2019/2019 SETE LAGOAS / MG 2019 FACULDADES SANTO AGOSTINHO DE SETE LAGOAS - FASASETE COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO (COPEX) Rua Atenas, 238 – Jardim Europa Sete Lagoas/MG – CEP: 35700.068 - Telefone: (31) 3771-8178 Diretora Geral Profª. Ma. Amélia Maria Alves Rodrigues Coordenador do Curso de Direito Prof. Me. Alvaro Augusto Fernandes da Cruz Colaboração Prof. Me. Filipe Rodrigues Garcia Profª. Ma. Amélia Maria Alves Rodrigues Prof. Me. Alvaro Augusto Fernandes da Cruz SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 8 1 ASPECTOS GERAIS DA FORMATAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO .............. 9 1.1 FORMATO ........................................................................................................................... 9 1.2 MARGEM ............................................................................................................................ 9 1.3 ESPAÇAMENTO ................................................................................................................. 9 1.4 INDICATIVO DE SEÇÃO ................................................................................................ 10 1.5 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO .................................................................... 10 1.6 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO ................................ 10 1.7 PAGINAÇÃO ..................................................................................................................... 10 1.8 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ...................................................................................... 11 1.9 NOTAS DE RODAPÉ ........................................................................................................ 11 1.10 CITAÇÕES ....................................................................................................................... 12 1.10.1 Citação Direta .............................................................................................................. 13 1.10.2 Citação Indireta ........................................................................................................... 14 1.10.3 Citação de Citação ....................................................................................................... 15 1.10.4 Omissões em Citação ................................................................................................... 15 1.10.5 Citação de informação obtida através de canais informais ..................................... 16 1.10.6 Interpolações, Acréscimos ou Comentários .............................................................. 16 1.10.7 Ênfase ou destaque; grifo, negrito ou itálico ............................................................. 16 1.10.8 Abreviaturas de expressões latinas ............................................................................ 17 1.10.9 Transcrição de entrevistas e discussões ..................................................................... 17 1.10.10 Indicação das fontes citadas ...................................................................................... 19 1.11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 20 1.11.1 Autor (Pessoa Física) ................................................................................................... 21 1.11.2 Responsabilidade Intelectual Destacada: (Org.) (Coord.) ....................................... 22 1.11.3 Sobrenomes que indicam parentesco: (Neto), (Júnior), (Filho) .............................. 22 1.11.4 Sobrenomes ligados por hífen ..................................................................................... 22 1.11.5 Organizador, Coordenador, Prefaciador Etc ........................................................... 22 1.11.6 Autor entidade ............................................................................................................. 22 1.11.7 Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses: Trabalho de conclusão de curso (graduação), Dissertação (Mestrado), Tese (Doutorado) .................................................... 22 1.11.8 Eventos no todo: (Reunião, Fórum, Congresso, Simpósio, Seminário) .................. 23 1.11.9 Trabalhos apresentados em eventos .......................................................................... 23 1.11.10 Obras sem autoria ..................................................................................................... 23 1.11.11 Publicações periódicas (Revistas e Jornais) ............................................................ 23 1.11.12 Fitas de vídeo .............................................................................................................. 23 1.11.13 Entrevistas .................................................................................................................. 23 1.11.14 Palestras ...................................................................................................................... 24 1.11.15 Anotações de aula ...................................................................................................... 24 1.11.16 Trabalhos de alunos................................................................................................... 24 1.11.17 Documentos eletrônicos ............................................................................................. 24 1.11.18 Lista de discussão ....................................................................................................... 24 1.11.19 Quando o autor da parte e da obra forem diferentes (coletânea) ......................... 24 1.11.20 Quando o autor da parte e da obra for o mesmo .................................................... 24 1.119.21 CD ............................................................................................................................. 25 1.11.22 Apostila ....................................................................................................................... 25 1.11.23 Documentos em vídeo (filmes inteiros ou em parte, em CD, DVD ou via internet [youtube etc.]) .......................................................................................................................... 25 1.11.24 Documentos jurídicos ................................................................................................ 25 1.12 NORMAS E MODELOS PARA FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS .. 30 1.12.1 Ilustrações (Figuras, Gráficos) ................................................................................... 30 1.12.2 Quadros ........................................................................................................................ 34 1.12.3 Tabelas ...................................................................................................................... 34 1.13 SIGLAS ......................................................................................................................... 35 1.14 EQUAÇÕES E FÓRMULAS ........................................................................................ 35 2 COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA .................................................... 36 2.1.1 3 COMO ELABORAR UMA MONOGRAFIA ..................................................................44 3.1 PARTE EXTERNA ............................................................................................................ 44 3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ....................................................................................... 44 3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................................ 46 3.3.1 Introdução ...................................................................................................................... 46 3.3.2 Desenvolvimento ............................................................................................................ 46 3.3.4 Conclusão ou Considerações finais .............................................................................. 48 8 APRESENTAÇÃO O presente Manual tem por finalidade padronizar os trabalhos apresentados na Instituição. Este manual deve ser considerado pelo acadêmico como material de uso constante, tratando-se de um Roteiro de Trabalho e Normas Técnicas. As informações aqui presentes devem ser complementadas com as Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os Trabalhos de Conclusão de Curso serão apresentados na forma de Monografia que segundo a NBR 6023 de 2002, diz respeito a redação sobre um único tema. O tema não necessariamente precisa ser inovador ou inédito. A NBR 14724 de 2005, aponta que o Trabalho de Conclusão de Curso é um “documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador”. Tendo em vista as constantes modificações realizadas pela ABNT (este manual também está sujeito a alterações, uma vez que sua elaboração baseia-se nos seguintes documentos: NBR 6023 – Referências (agosto/2002); NBR 6024 – Numeração progressiva (maio/2003); NBR 6027 – Sumários (maio/2003); NBR 6028 – Resumos (novembro/2003); NBR 10520 – Citações (agosto/2002); NBR 14724 – Apresentação de trabalhos (dezembro/ 2005). Caso haja conflito entre o conteúdo das normas e referências o acadêmico deverá decidir pelo exposto no Manual de Elaboração e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos das Faculdades Santo Agostinho de Sete Lagoas - FASASETE. Em caso de omissão de regras específicas deste manual, deverão ser aplicadas as Normas Brasileiras editadas pela ABNT. 9 1 ASPECTOS GERAIS DA FORMATAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO Os padrões seguintes aplicam-se também aos demais trabalhos acadêmicos que não apresentarem formato específico. 1.1 FORMATO O trabalho será apresentado em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta com exceção das ilustrações, no anverso da folha. A fonte utilizada é do tamanho 12 arial para o texto, e tamanho 10 para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações e tabelas. Para a elaboração da capa e folha de rosto utiliza- se fonte tamanho 12 a 16 (verificar anexo). Para os demais elementos pré- textuais deve-se utilizar fonte tamanho 12. 1.2 MARGEM As folhas apresentam margem esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. 1.3 ESPAÇAMENTO Todo o texto será digitado com espaço 1,5, com exceção das citações com mais de três linhas, as notas, as referências bibliográficas, o resumo, a dedicatória, o agradecimento, o epígrafe, o abstract, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração (elementos constantes na folha de rosto e de aprovação) serão digitados em espaço simples. Os parágrafos que compõem o texto serão indicados através da utilização do recuo de 1,5 cm à direita na sua primeira linha, não havendo diferenciação no espaçamento entre os parágrafos. As referências bibliográficas, apresentadas em forma de lista em ordem alfabética ao final do trabalho, serão digitadas em espaçamento simples e separadas entre si por um espaço duplo. 10 Os títulos das subseções serão separados do texto que os precede ou que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5 (recomendável para projetos, monografias, artigos e resenhas). Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da Instituição a que é submetida e a área de concentração serão alinhados do meio para a margem direita. 1.4 INDICATIVO DE SEÇÃO O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. (Ex: 1 INTRODUÇÃO) 1.5 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, resumos, sumário, referências bibliográficas, anexos, apêndices e índice – serão centralizados. 1.6 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO Consistem na folha de aprovação e na dedicatória. 1.7 PAGINAÇÃO Todas as folhas, a partir da folha de rosto, são contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. As folhas que compõem os elementos pré-textuais não recebem nenhum tipo de numeração. Havendo anexos ou apêndices, as folhas serão numeradas de maneira contínua e sua paginação dará seguimento à do texto principal. 11 1.8 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, iniciam- se em folha distinta, digitados em caixa alta e destacados com negrito. Já os títulos das seções secundárias serão digitados em caixa alta sem negrito, e as seções terciárias, digitadas com apenas a inicial maiúscula e em negrito. Havendo ainda mais seções secundárias, estas serão digitadas apenas com a inicial maiúscula e sem negrito. Os títulos das seções devem ser digitados no sumário iguais ao desenvolvimento do trabalho. Exemplo: 1.9 NOTAS DE RODAPÉ Em geral, são de dois tipos: bibliográfica ou explicativa. a) bibliográfica: a nota bibliográfica citada em rodapé segue modelo das referências bibliográficas. b) explicativa: informações obtidas por meio de correspondências pessoais, comunicações, documentos de divulgação restrita, trabalhos não publicados, palestras, cursos, aulas, outros. As notas serão digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. As notas de rodapé serão utilizadas preferencialmente na modalidade explicativa, para comentários, esclarecimentos ou explanações que não possam ser incluídos no texto. A numeração das notas é feita em algarismos arábicos, com numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração em cada página. 1 SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SECÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Seção terciária 1.1.1.1 Seção quaternária 12 Exemplos: No texto: O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente. No rodapé da página: ¹ Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados à moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens.No texto: Os pais estão sempre confrontados diante de duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional². No rodapé da página: ² Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290). 1.10 CITAÇÕES Citação é a menção no texto, de informação colhida de outra fonte, para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. Evitar citações referentes a assuntos já amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como daqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem de forma resumida os trabalhos originais, tais como apostilas e anotações de aula. As citações podem ser diretas ou indiretas, sejam obtidas de documentos ou de canais informais. As fontes retiradas de citações serão indicadas pelo sistema alfabético ou pelo sistema numérico, no entanto, qualquer que seja o método adotado, seguirá consistentemente ao longo de todo o trabalho. Existem alguns tipos de citações que merecem destaque e explicação, como: 13 1.10.1 Citação Direta É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia, pontuação, uso de letras maiúsculas e idioma. É usada somente quando um pensamento significativo for particularmente bem expresso, ou quando for absolutamente necessário, portanto é essencial transcrever as palavras do autor. As transcrições no texto aparecerão entre aspas quando inferior a 3 (três) linhas ou destacadas graficamente se superior. a) citação de até três linhas: a citação de até três linhas será inserida no parágrafo, entre aspas, tamanho da fonte 12, não se esquecendo de mencionar autor, ano e página, conforme modelo a seguir: Exemplo 1: Segundo Juliana Gonçalves (1771, p. 46) o “a novação é uma forma de pagamento indireto em que ocorre a troca de um dos elementos da obrigação”. Exemplo 2: “A novação é uma forma de pagamento indireto em que ocorre a troca de um dos elementos da obrigação.” (GONÇALVES, 1771, p. 46). Nota: Quando uma frase começa e termina entre aspas, o ponto final deve ficar entre aspas também. Quando a frase não começa, mas termina entre aspas, o sinal de pontuação deve ficar fora das aspas. b) citação com mais de três linhas: a citação com mais de três linhas aparecerá em parágrafo distinto, a 4 centímetros da margem do texto terminando na margem direita. Esta será apresentada sem aspas (grifo nosso), deixando-se espaço simples entre as linhas e 2 (dois) espaços simples entre a citação e os parágrafos anterior e posterior, conforme modelo: 14 Exemplo 1: Exemplo 2 Para Stoner (1985, p. 70): um objetivo é um alvo que precisa ser atingido para a organização poder atingir suas metas. Os objetivos são, por natureza, mais específicos que a definição da missão e são, na realidade, a tradução da missão em termos específicos e concretos com os quais se possa medir os resultados. Estabelecem-se muitos objetivos-marcos de execução das missões e da busca da consecução das metas. A firma de produtos eletrônicos, por exemplo, poderia traduzir sua definição geral de sua missão em objetivos específicos como "passar a ser um dos dez maiores fornecedores de semicondutores em faturamento bruto" ou aumentar os gastos com pesquisas e desenvolvimento. 1.10.2 Citação Indireta Também conhecida como paráfrase é redigida pelo autor do trabalho com base em ideias de outro autor ou autores. É necessário indicar a fonte de onde foi retirada a ideia. As citações indiretas aparecerão sob a forma de paráfrase, isto é, citação livre do texto, ou em forma de condensação que é a síntese dos dados retirados da fonte consultada, sem alterar fundamentalmente a ideia do autor, conforme exemplo a seguir. Exemplo 1: A palavra programa implica, um papel ativo, consciente e racional desempenhado por administradores na formulação da estratégia da organização e a estratégia é o programa geral para a consecução dos objetivos de uma organização. (STONER, 1985). Exemplo 2: Segundo Stoner (1985), a palavra programa implica, um papel ativo, consciente e racional desempenhado por administradores na formulação da estratégia da organização e a estratégia é o programa geral para a consecução dos objetivos de uma organização. Um objetivo é um alvo que precisa ser atingido para a organização poder atingir suas metas. Os objetivos são, por natureza, mais específicos que a definição da missão e são, na realidade, a tradução da missão em termos específicos e concretos com os quais se possa medir os resultados. Estabelecem-se muitos objetivos-marcos de execução das missões e da busca da consecução das metas. A firma de produtos eletrônicos, por exemplo, poderia traduzir sua definição geral de sua missão em objetivos específicos como ‘passar a ser um dos dez maiores fornecedores de semicondutores em faturamento bruto’ ou aumentar os gastos com pesquisas e desenvolvimento. (STONER, 1985, p. 70) 15 1.10.3 Citação de Citação É menção a um documento ao qual não se teve acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro trabalho. Esta forma de citação será usada na total impossibilidade de acesso ao documento original. A indicação é feita pelo sobrenome do autor original, ano da obra, seguido da expressão apud e do sobrenome do autor da obra consultada, ano e página se for citação direta. Somente o autor da obra consultada é mencionado nas referências conforme exemplo a seguir: No texto: Segundo Mintzberg (1982 apud STONER, 1985, p. 70) ou (MINTZBERG, 1982 apud STONER, 1985, p. 70) Na referência: STONER, James A. F. Administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985. p. 68-87. Nota: a palavra apud deve ser escrita normalmente, não se aplica o itálico. 1.10.4 Omissões em Citação: São permitidas em citações quando não alteram o sentido do texto ou frase. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes da seguinte forma: [...]. Isto é visto no exemplo a seguir: Exemplo: Segundo Stoner (1985, p. 72) “[...] outra razão pela qual o planejamento estratégico tornou- se importante para os administradores é que ele permite que eles preparem e que suas organizações funcionem”. 16 1.10.5 Citação de informação obtida através de canais informais Originária de palestras, debates, conferências, entrevistas ou ainda de correspondência pessoal, anotações de aula e outros, mas só usada quando for possível comprová-la, caso contrário, deve-se indicar entre parênteses a expressão: (informação verbal). Exemplo 1: Flávio Suplicy de Lacerda, em discurso proferido em 25 de agosto de 1967, por casião do encerramento das comemorações do Dia do Soldado, no Auditório da Reitoria, alertava que a Universidade deveria saber que a plenitude da vida se alcança com o desejo de um futuro e não com a estabilidade, permanente e definitiva, que é o império da melancolia (informação verbal). Exemplo 2: Algumas complexidades e problemas associados à definição e ao estudo das estratégias organizacionais já foram mencionadas por muitos autores (informação verbal). 1.10.6 Interpolações, Acréscimos ou Comentários: “Condições de vida desumanas mataram muitos escravos [A escravidão foi cruel e desumana: mais de 5 milhões de africanos desembarcaram no Brasil] e os forçaram a fugir ou lutar.” (CONRAD, 1985, p. 73). 1.10.7 Ênfase ou destaque; grifo, negrito ou itálico Quando houver necessidade de enfatizartrechos da citação deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação e grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra. Exemplo: “Precisamos transformar essa dimensão da transcendência num estado permanente [...].” (BOFF, 2002, p. 40, grifo nosso). 17 “A grande chave da pseudotranscendência é manipular nossa estrutura [...].” (BOFF, 2002, p. 60, grifo do autor). 1.10.8 Abreviaturas de expressões latinas As expressões latinas abreviadas ou não são utilizadas para as subsequentes citações do mesmo autor e/ou da mesma obra. Serão usadas na mesma página ou folha onde aparece a citação a que se referem. As abreviaturas de expressões latinas serão utilizadas apenas em nota de rodapé do texto. As únicas que podem ser usadas no texto, são apud, et al ou et alii . As demais apresentadas a seguir somente serão utilizadas no rodapé da página: EXPRESSÕES EXEMPLOS Cf. = confira, confronte. Cf. BERNARDES, 1998 Et seq. ou sequentia = seguinte ou que se segue LOCK, 2000, p. 30 et seq. Ibid. ou Ibidem = mesma obra. GADOTTI, 1992, p. 210 Ibid., 1995, p. 190 Id. ou Idem = mesmo autor; igual à anterior. FREIRE, 1990, p. 7 Id., 1995, p. 20 Loc. cit. ou loco citato = no lugar citado CASTRO; GOMES, 1997, p. 52-57 CASTRO; GOMES, 1997, loc. cit. Op. cit. ou opus citatum ou opere citato = na obra citada. SANTOS, 1996, p. 42 SILVA, 1990, p. 20-24 SANTOS, op. cit., p. 19 Passim = aqui e ali; em vários trechos ou Passagens MORAES, 1991, passim 1.10.9 Transcrição de entrevistas e discussões As transcrições das entrevistas e discussões realizadas no corpo de trabalhos de conclusão de curso serão apresentadas em corpo 10 espaço simples, utilizando a margem total da página, ou seja, da margem esquerda à margem direita do corpo do texto. Pode aparecer dentro de uma moldura ou em destaque (ver exemplos 1 e 2). Diante da primeira presença de uma transcrição de entrevistas, colocar em nota de rodapé a informação de que foi adotado este procedimento para diferenciar de uma citação bibliográfica. 18 Exemplo 1: Apresenta-se, a seguir, o trecho da entrevista feita com uma mãe que deu a luz em um hospital público, que é muito elucidativa para o estudo em questão: E – Você sofreu algum tipo de violência obstétrica durante o parto? Mãe - Sim, durante o parto eu fui amarrada pelos enfermeiros porque, segundo eles, eu estava mexendo demais. E – E após o parto? Sofreu algum outro tipo de violência? Mãe – Fiquei sozinha na sala do pós-parto, sem direito a acompanhante e sem acesso ao banheiro. Exemplo 2: E: Você sofreu algum tipo de violência obstétrica durante o parto? Mãe: Sim, durante o parto eu fui amarrada pelos enfermeiros porque, segundo eles, eu estava mexendo demais. Outra forma é usar fonte 11 e recuar 2 cm da margem esquerda, para não se assemelhar às citações diretas de outros autores. Exemplo 3: E: Você sofreu algum tipo de violência obstétrica durante o parto? Mãe: Sim, durante o parto eu fui amarrada pelos enfermeiros porque, segundo eles, eu estava mexendo demais. 19 1.10.10 Indicação das fontes citadas Este manual adotará o sistema alfabético (autor-data), a indicação da fonte é feita pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável ou, ainda, pelo título de entrada seguido da data de publicação do documento, separados por vírgula e entre parênteses. Quando se usa este sistema, não podem ser usadas notas de referência em rodapé. A referência completa será figurada em uma lista ordenada alfabeticamente no final do trabalho. Isto é visualizado no modelo a seguir: Exemplo: No texto: “Planejamento estratégico é o processo de planejamento formalizado e de longo alcance empregado para se definir e atingir objetivos organizacionais.” (STONER, l985, p. 70). Na referência: STONER, James A. F. Administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1985. As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano, são diferenciados pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem espaçamento conforme modelo. Exemplo: As fontes indicadas no texto serão referenciadas no final do trabalho de acordo com a NBR 6023/2002 – REFERÊNCIAS. Salienta-se que para os efeitos do presente Manual, utilizou-se o sistema autor-data nos documentos científicos descritos. No texto: (ALVES, 1979a) (ALVES, 1979b) Na referência: ALVES, O. Ergonomia cognitiva. São Paulo: Atlas, 1979a. ALVES, O. O desenvolvimento da ergonomia cognitiva. São Paulo: Atlas, 1979b. 20 1.11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NBR 6023) Referência é um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual. É constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Os elementos essenciais são elementos indispensáveis à identificação do documento e estão estritamente vinculados ao suporte documental, variando, portanto conforme o tipo de material a ser referenciado. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto, sem o uso de recuo, digitado em espaçamento simples e separado entre si com espaço duplo. Por isso serão apresentadas em ordem alfabética em lista no final do trabalho, de forma complementar será apresentada em nota de rodapé. Indica(m)-se o(s) autor(es) pelo último sobrenome em letras maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se adotar um padrão quanto ao uso ou não da abreviação. Referência bibliográfica é o conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de material. Os exemplos apresentados seguem a Norma ABNT NBR-6023 de 2002. Exemplo: SOBRENOME, Prenomes do autor. Título: subtítulo. ed. Local: Editora, ano. FONSECA, Maria Guadalupe Piragibe da. Iniciação à pesquisa no direito: pelos caminhos do conhecimento e da invenção. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1.11.1 Autor (Pessoa Física) 1 autor: LUCIMAR, Maria. O Tom da linguagem. 10. ed. São Paulo: Ática, 2009. BOFF, Leonardo. Ecologia, mundialização, espiritualidade: a emergência de um novo paradigma. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. 180 p. 2 autores: GOMES, Josir Simeone; SALAS, Joan M. Amat. Controle de gestão: uma abordagem contextual e organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. Obs.: os nomes dos autores são separados por ponto-e-vírgula e espaço. 3 autores: SOUZA, Donaldo Bello de; SANTANA, Marco Aurélio; DELUIZ, Neise. Trabalho e educação: centrais sindicais e reestruturação produtiva no Brasil. Rio de Janeiro: Quartet, 1999. 21 mais de 3 autores: GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Juizados especiais criminais: comentários à Lei 9.099, de 26-09-1995. 2. ed. rev. atual. e aum. São Paulo: R. dos Tribunais, 1997. 22 1.11.2 Responsabilidade Intelectual Destacada: (Org.) (Coord.) 1.11.3 Sobrenomes que indicam parentesco: (Neto), (Júnior), (Filho) 1.11.4 Sobrenomes ligados por hífen: 1.11.5 Organizador, Coordenador, Prefaciador Etc. 1.11.6 Autor entidade 1.11.7 Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses: Trabalho de conclusão de curso (graduação), Dissertação (Mestrado), Tese (Doutorado)CARVALHO, Maria Cecilia Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Papirus, 1995. 175 p. OLIVEIRA JUNIOR, José Alcebíades de; LEITE, José Rubens Norato (Org.). Cidadania coletiva. Florianópolis, SC: Paralelo, 1996 ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. CASCONI, Francisco Antonio (Org.); AMORIM, José Roberto Neves (Coord.); AMORIM, Sebastião (Pref.). Locações: aspectos relevantes, aplicação do novo Código Civil. São Paulo: Método, 2004. 318 p. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ALFÂNDEGAS. Glossário de termos aduaneiros internacionais. Brasília, DF: LGE, 1998. Obs.: o nome da entidade é por extenso; e, quando a própria entidade publica o trabalho, a editora não é mencionada. NOGUEIRA, Angela Guiomar. Competências gerenciais: o caso TELERJ. 1998. 122 f. Dissertação – (Mestrado em Administração) – Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1998. 23 1.11.8 Eventos no todo: (Reunião, Fórum, Congresso, Simpósio, Seminário) 1.11.9 Trabalhos apresentados em eventos 1.11.10 Obras sem autoria: 1.11.11 Publicações periódicas (Revistas e Jornais) 1.11.12 Fitas de vídeo 1.11.13 Entrevistas SIMPÓSIO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO DO NORDESTE. 1, 1996, Fortaleza. Gestão e participação. Fortaleza, CE : ANPAE, 1996. QUINTELLA, Heitor M.; SOUZA, Levi P. Cultura de negócios: nova perspectiva dos estudos sobre o comportamento organizacional, estudo de caso em duas emissoras de TV educativa. In: ENCONTRO DA ANPAD, 25, 2001, Campinas. Resumo dos trabalhos. Campinas, SP: [s.n.], 2001. EDUCAÇÃO Inclusiva: Dilemas brasileiros. Rio de Janeiro: Brasil Hoje Brasileiro, 1983. NIETO. José Augusto. Criança de quatro anos morre vítima de picada de escorpião em Unaí. UNAINET, Unaí, 22 jan. 2011. Caderno Cidade. Disponível em :< http://www.unainet.com.br/crianca_morre_vitima_de_picada_de_escorpiao_janeiro_2011.php > Acesso em: 23 jan. 2011. EMPRESÁRIOS da Argentina querem a suspensão temporária do Mercosul. O Globo, Rio de Janeiro, 27 set. 2001. Economia, p. 28. PANZUTTI, Nilce. Impureza e perigo para povos de floresta. Ambiente e sociedade, Campinas, SP, v. 2, n. 5, p. 69-77, jul./dez. 1999. DÊ UM SHOW: transforme seu business em um show. Palestrante Luiz Marins. Rio de Janeiro: COMMIT, 2001. 1 fita de vídeo (32 min.), VHS, son., color. SEIXAS. Raul. Maluco Beleza. São Paulo, 1987. Entrevista concedida a Marcelo Naes. Em 17 set. 1987. 24 1.11.14 Palestras 1.11.15 Anotações de aula 1.11.16 Trabalhos de alunos 1.11.17 Documentos eletrônicos 1.11.18 Lista de discussão 1.11.19 Quando o autor da parte e da obra forem diferentes (coletânea) 1.11.20 Quando o autor da parte e da obra for o mesmo COUTINHO, Vanessa Monteiro. História da 10º Conferência Nacional de Saúde. 2001. Trabalho de aluno ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; NAVRAN, Frank. Indicadores de clima ético nas empresas. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 40, n. 3, jul./set. 2000. Disponível em: <www.rae.com.br>. Acesso em: 28 set. 2006. MARIAMIGAS. Lista de Discussão sobre o que vestir nos estádios, da torcida azul celeste de Minas Gerais. Maria Amigas no Brasil. Disponível em:<www.br.groups.yahoo.com/group/Mariamigos>. Acesso em: 13 jan. 2011. CAVALCANTE, A. M. Légua tirana, um turismo de fé. In: LIMA, L. C. (Org.). Da cidade ao campo: a diversidade do saber-fazer turístico. Fortaleza, CE: UECE, 1998. p. 144-152. REJOWSKI, M. Turismo como área de conhecimento no Brasil. In: . Turismo e pesquisa científica: pensamento Internacional x situação brasileira. Campinas, SP: Papirus, 1996. p. 59-85. CARBERONI, Antonio César. A Grande Farsa da Religião. 2000. Palestra realizada na Universidade de São Paulo em 20 ago. 2000. SILVA, José. Mecânica básica. 2001. 45 f. Notas de aula. 25 1.119.21 CD 1.11.22 Apostila 1.11.23 Documentos em vídeo (filmes inteiros ou em parte, em CD, DVD ou via internet [youtube etc.]) 1.11.24 Documentos jurídicos A NBR 6023 considera como documento jurídico: legislação, jurisprudência e doutrina. 1.11.24.1 Legislação: ✓ Constituição; ✓ Emendas constitucionais; PANTERA. Cowboys From Hell. [Irving, Texas]: Dallas Sound Lab, 1990. 1CD (57, 29 min). SILVEIRA, Marcelo. Planejamento estratégico. 2004. 30 f. Apostila – (Graduação em Administração) – Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. São José, 2004. Título, subtítulo (se houver), créditos (diretor croteiristas...) elenco relevante, local, produtora, data, especificação do suporte em unidade física: ENTRE OS MUROS DA ESCOLA (filme). Entre Les Mus (título original). Direção: Laurent Cantet. Roteiro: Laurent Cantet, François Bégaudeau e Robin Campillo, baseado em livro de François Bégaudeau. Produção: Caroline Benjo, Carole Scotta, Barbara Letellier e Simon Arnal. Elenco: François Bégaudeau (François Marin), Nassim Amrabt (Nassim), Laura Baquela (Laura), Cherif Bounaïdja Rachedi (Cherif), Juliette Demaille (Juliette), Dalla Doucoure (Dalla), Arthur Fogel (Arthur). Estúdio: Canal+ / France 2 Cinéma / Haut et Court / Memento Films Production/ Centre National de La Cinématographie. Gênero: drama. Tempo de duração: 128 minutos. Ano de lançamento (França): 2007. DVD. Nome do video na tela. Ano.Titulo.[online].[Acessor em]. Dosponível em: <URL>: COMERCIAL DA CONSTRUTORA AGUA AZUL GERALDO RABELLO. 2011. Luiza está no Canadá. Acesso em 20 jan. 2012. Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=BVxcWbh9HWE> 26 ✓ Textos infraconstitucionais: lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal; ✓ Normas emanadas das entidades públicas e privadas: ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativas e outros. Na referência, consideram-se como elementos essenciais: local de jurisdição (ou cabeçalho da entidade no caso de se tratar de normas), título, número, data e dados da publicação. Outros dados necessários à identificação do documento podem ser acrescentados, como por exemplo: ementa, órgão publicador, local, volume, número, página, data, etc. Constituição BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. Emenda Constitucional BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n.º 15, de 12 de setembro de 1996. Dá nova redação ao parágrafo 4º do artigo 18 da Constituição Federal. In: BONAVIDES, Paulo; AMARAL, Roberto. Textos políticos da história do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1996. v. 9, p. 295. Medida Provisória BRASIL. Medida provisória n.º 1.477-39, de 8 de agosto de 1997. Dispõe sobre o valor total anual das mensalidades escolares e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 ago. 1997. Seção 1, p. 17151 Decreto BRASIL. Decreto n.º 2.306, de 19 de agosto de 1997. Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, as disposições contidas no art. 10 da Medida Provisória n.º 1.477-39, de 8 de agosto de 1997, e nos arts. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1.°, 52, parágrafo único, 54 e 88 da Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dá outras providências. Diário Oficial [da] RepúblicaFederativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 20 ago. 1997. Seção 1, p. 17991. Código BRASIL. Código de processo penal anotado. Organização dos textos por DAMÁSIO E. de Jesus. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. Documentos jurídicos em meio eletrônico BRASIL. Leis ordinárias de 2002. Brasília: Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/>. Acesso em: 30 abr. 2002. 27 1.11.24.2 Jurisprudência: Corresponde às decisões judiciais e compreende: ✓ Súmulas; ✓ Enunciados; ✓ Acórdãos; ✓ Sentenças; ✓ Demais decisões judiciais. Elementos essenciais: Local de jurisdição, órgão judiciário competente, título, natureza da decisão ou ementa, partes envolvidas relator, local, data, nome do órgão publicador, local, volume, número, página, data. Outros dados necessários à identificação do documento podem ser acrescentados. Exemplo: 1.11. 25 Regras gerais As regras gerais para elaboração de referências bibliográficas são as seguintes: a) Autoria ✓ Nas autorias individuais menciona-se o autor com sobrenome em letras maiúsculas, antecedendo as iniciais do pré-nome. BRASIL. Tribunal Regional Federal, Região 5. Administrativo. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cívil nº 42441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São Paulo, v.10, n.103, p.558-562, mar. 1998. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processual Penal. Habeas-corpus.Constrangimento ilegal. Habeas-corpus nº 181636-1, da 6ª Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Brasília, 6 de dezembro de 1994. Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais. São Paulo, v.10, n. 103, p.236-240, março 1998. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível por ato administrativo restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16. 28 Exemplo: NEVES, D. ✓ Em caso de dois ou três autores, separá-los por “ ; ”, seguido por espaço. Exemplo: NEVES, D. B.; GUIMARÃES, M. R.; AMARAL, W, R. ✓ Nas obras com mais de três autores, indica-se o primeiro autor, seguido da expressão et al., ou cita-se todos os autores, quando for indispensável para certificar a autoria. Exemplo: NEVES, D. et al. NEVES, D.; CESAR, M. C. M.; BATISTA, D. F.; CRASSUS, D. ✓ Nas obras coletivas, o editor, compilador, coordenador ou organizador é tratado como autor e, após seu nome, segue-se a abreviatura correspondente (Ed., Comp., Coord., Org.) entre parênteses. Exemplo: MORAES, F. L. (Ed.). ✓ Nas obras de autores corporativos (entidades coletivas, governamentais, outros.), a entidade coletiva responsável pela publicação é tratada como autor. No caso de órgãos governamentais, usa-se o nome da entidade após o local, em português. Exemplo: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA . Instituto de Geografia. SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Recursos Hídricos. ✓ Nos trabalhos sem autoria específica, com entrada pelo título, a primeira palavra do título será em letras maiúsculas. Exemplo: ALFABETIZANDO Manual para o professor das séries iniciais. b) Título ✓ título e o subtítulo serão mencionados como aparecem na obra, separados por “:”, seguidos por espaço. Exemplo: Geology of the Barradian: a field trip guide. ✓ título será destacado (negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas), Exemplo: Decifrando a terra. (livro) REVISTA CIÊNCIA. (periódico) ✓ Para títulos muito extensos, suprimir as últimas palavras, desde que isso não modifique o sentido da obra. No entanto, para facilitar a identificação do material, sugere-se que o título seja escrito por completo. Exemplo: Comportamento humano em cárcere privado: um estudo das correlações... 29 c) Edição ✓ Será indicada, a partir da segunda edição, utilizando-se abreviaturas de numerais ordinais e da palavra edição, na língua da obra. Exemplo: 3. ed. 5. ed. rev. e amp. 6th ed. ✓ Em documentos eletrônicos, a versão será considerada como edição. Exemplo: Versão 1.0A d) Local ✓ Local (cidade, estado, país) de publicação será indicado como aparece na publicação. ✓ Em trabalhos que apresentem dois ou mais locais de publicação, citar o que aparece primeiro ou o que esteja em destaque. ✓ Em trabalhos que não apresentam local de publicação, usar-se a expressão [S.l.] e) Editora ✓ Nome da editora será indicado como aparece na publicação, suprimindo-se palavras de natureza jurídica e comercial. Exemplo: Atlas (e não Editora Atlas) ✓ Em obras que tenham duas ou mais editoras, deve-se mencionar o nome da primeira ou a que estiver em destaque. ✓ Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não será indicada. Exemplo: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses daUniversidade de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p. ✓ Em trabalhos que não apresentam o nome da editora, usar a expressão [s.n.]. f) Paginação ✓ Indicar a quantidade de páginas ou volumes da obra. Exemplo: 97 p. ou 2v. ✓ Quando a paginação for irregular ou não for indicada esta característica, deve-se utilizar "Paginação irregular" e "Não paginado", respectivamente. 30 ✓ Para dissertações e teses, utilizar folhas e não páginas. Exemplo: 350 f. g) Séries e coleções ✓ Serão colocadas após a indicação de páginas, entre parênteses. Exemplo: (Educação Especial, 1) h) Notas ✓ Serão indicadas sempre que forem necessárias à identificação da obra, ao final da referência. i) Arranjo Para uma melhor apresentação das referências bibliográficas, sugere-se as regras abaixo: ✓ a lista de referências bibliográficas será ordenada alfabeticamente; ✓ para referências de um mesmo autor, as autorias individuais precederão àquelas em colaboração; ✓ referências de um mesmo autor serão ordenadas cronologicamente, do trabalho mais recente para o mais antigo; ✓ referências de um mesmo autor, publicadas no mesmo ano, serão ordenadas alfabeticamente pelo título, e distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data, sem espaço. j) Notas sobre documentos em meio eletrônico: é essencial que após indicar os elementos conforme instruído acrescentar o endereço eletrônico e a data conforme indicado – Disponível em <www.endereçododocumento.com> Acesso em: 13 jan. 2010. 1.12 NORMAS E MODELOS PARA FIGURAS, GRÁFICOS, QUADROS E TABELAS 1.12.1 Ilustrações (Figuras, Gráficos) Qualquer que seja o tipo de ilustração (desenho, mapa, organograma, quadro, imagem, gráfico, esquema, outros) sua identificação aparecerá na parte superior, com seu 31 número de ordem no texto, em algarismo arábico, travessão e respectivo título. Na parte inferior, o mais próximo da ilustração, indica-se a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), centralizada. Se houver necessidade, na parte inferior da ilustração, após a fonte, também poderá mencionar legenda, notas e informações pertinentes à sua compreensão. Exemplo: Figura 1 - Sistema NervosoCentral (SNC) - O Encéfalo Fonte: NETTER, 2009. 32 Figura 2 - Ciclo que altera a baixa qualidade de vida Fonte: Autor da pesquisa, 2013. Figura 3 - Esquema de distribuição da população de estudo das Equipes de Saúde da Família dos municípios de pequeno porte da 16ª RS - PR, 2009 Fonte: PARANÁ, 2009. 33 Gráfico 1 - Relação da distribuição dos trabalhadores antes e após o período do PGL Fonte: Autor do trabalho, 2010. Gráfico 2 - Taxa de crescimento anual do crédito setor habitacional Fonte: ROCHE, 2012. Gráfico 3 - Distribuição dos idosos com 60 anos ou mais em relação ao estado conjugal Fonte: Autora do trabalho, 2010. 34 1.12.2 Quadros Os quadros são um tipo de ilustração ou figura utilizados para a apresentação esquemática de informações textuais, apresentando uma estrutura de linhas-molduras em todos os seus lados. Sua formatação é que o difere, pois suas bordas externas serão mais grossas (2 ¼ pt), que as linhas divisoras internas (1 ½ pt). Exemplo: Quadro 1 - Níveis de sintomas depressivos Sintomas depressivos Nº % Normal 44 88 Depressão moderada 4 8 Depressão grave 1 2 Fonte: Autor do Trabalho, 2010. 1.12.3 Tabelas As tabelas possuem normas próprias para apresentação, editadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Neste documento serão apresentadas apenas as indicações sobre diagramação. Para informações mais específicas, a normalização do IBGE deverá ser consultada. As tabelas serão inseridas no texto o mais próximo possível do trecho a que se referem, nunca são fechadas por linhas laterais verticais, tendo no mínimo três colunas indicadoras. Os títulos serão auto-explicativos colocados acima da tabela, fonte 11, Times ou Arial, negrito e justificado. A fonte de onde a tabela foi extraída ficará abaixo da apresentação da mesma com a mesma fonte, tamanho 10, à esquerda. 35 Exemplo: Tabela 1 - Distribuição dos idosos com 60 anos ou mais em relação ao sexo e faixa etária Faixa etária Masculino Feminino Total Fonte: Autor do Trabalho, 2010. 1.13 SIGLAS Quando aparecer pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. Exemplo: Faculdades Santo Agostinho de Sete Lagoas (FASASETE). 1.14 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Para facilitar a leitura, serão destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Exemplo: x2 + y2 = z2 (1) (x2 + y2) / 5 = n (2) n % n % n % 60 --70 8 44,4 11 34,3 19 38 70 --180 7 39 18 56,2 25 50 80 --- 3 16,3 3 9,5 6 12 Total 18 100 32 100 50 100 36 2 COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA Antes de iniciar o Trabalho de Conclusão de Curso e/ou a Monografia, o acadêmico (pesquisador) elaborara o Projeto de Pesquisa que irá nortear e facilitar seu trabalho, contribuindo para uma visão geral das ações que serão realizadas durante o processo de pesquisa. Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR: 15287 (2011) o Projeto de Pesquisa compreende uma das etapas da pesquisa. É, portanto, a descrição da sua estrutura. 2.1 ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO DE PESQUISA DA FASASETE A estrutura básica de um projeto de pesquisa da FASASETE compõe das seguintes partes: a) Parte externa: - Capa (ver anexo) b) Elementos pré-textuais: - Folha de Rosto (ver anexo) - Sumário (ver anexo) c) Elementos textuais (obrigatórios): 1 Apresentação do tema 2 Problema 3 Hipóteses 4 Objetivos 4.1 Objetivo Geral 4.2 Objetivo Específico 5 Justificativa 6 Marco Teórico 7 Metodologia 8 Cronograma 37 d) elementos pós-textuais: - Referências - Glossário (opcional) - Apêndice (opcional) - Anexo (opcional) 2.2 ELEMENTOS TEXTUAIS O texto será constituído de uma parte introdutória, na qual serão expostos o tema do projeto, o problema de pesquisa, a(s) hipótese(s), os objetivos, assim como a justificativa do estudo. O marco teórico bem como a metodologia que será utilizada, ou seja, realizar o estudo bibliográfico, abordar os métodos e técnicas que serão utilizadas, fundamentando assim o estudo. 2.2.1 Apresentação É a parte que compõe o primeiro contato com o assunto a ser estudado. Inicia-se com uma contextualização do tema em linhas gerais, na qual se faz um marketing da pesquisa, com o objetivo de despertar a curiosidade do leitor, anuncia a ideia básica (o assunto, a ideia central). 2.2.2 Definição do problema O que é um problema: é uma dificuldade, teórica ou prática, acerca do tema que pretende ser trabalhado. A intenção, ao se detectar o problema, é encontrar uma solução que lhe caiba. O problema é um questionamento feito em torno do tema escolhido. Exemplo: A imposição da guarda compartilhada pela Lei 13.058 atende ao melhor interesse da criança e do adolescente? Ao definir o problema deve-se levar em conta os seguintes parâmetros: a) Viabilidade: o problema pode ser resolvido pela pesquisa? b) Relevância: o problema trará conhecimentos novos ou tornará o tema mais claro? c) Exequibilidade: pode-se chegar a uma conclusão lógica ou razoável? d) Oportunidade: a solução deste problema atenderá a interesses individuais ou gerais? 38 2.2.3 Hipótese(s) A hipótese é uma proposição que se faz na tentativa de verificar a validade de resposta existente para um problema. É a suposição que antecede à conclusão dos resultados que ainda serão buscados ao longo da pesquisa. Correta ou errada, a hipótese sempre conduz a uma verificação apurada. Com os olhos voltados para o problema, o pesquisador deverá apresentar possível ou possíveis resposta(s). Exemplo: para o problema “A imposição da guarda compartilhada pela Lei 13.058 atende ao melhor interesse da criança e do adolescente?” podemos construir a seguinte hipótese: a imposição da guarda compartilhada não atende ao melhor interesse da criança e do adolescente, visto que, na prática, poderá ensejar desgaste entre os pais se estes não mantiverem uma boa relação. 2.2.4 Objetivos São linhas mestras da pesquisa, mostrando o fim (ou os fins) a que se quer chegar. Geralmente são caracterizados por verbos como “Pretender”, “Provar”, “Informar”, “Esclarecer”. 2.2.4.1 Objetivo geral Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. É o principal ponto de chegada do pesquisador. Exemplo: Provar que a imposição da guarda compartilhada não atende ao melhor interesse da criança e do adolescente. 2.2.4.2 Objetivos específicos Estão ligados a circunstâncias específicas e possuem caráter mais concreto. Esses objetivos levarão, inevitavelmente, ao objetivo geral. Exemplo: a) Esclarecer as implicações da guarda compartilhada. b) Demonstrar a inviabilidade da imposição da guarda compartilhada. c) Propor nova leitura à Lei 13.058. d) Estudar a eficácia dos outros tipos de guarda. 39 2.2.5 Justificativa A justificativa diz respeito à relevância do tema. Em outras palavras, a justificativa está em responder a seguinte pergunta: Por que é importante pesquisar sobre este tema?O pesquisador deverá demonstrar como o desenvolvimento do seu trabalho poderá contribuir para a sociedade como um todo . Exemplo: para o problema “A imposição da guarda compartilhada pela Lei 13.058 atende ao melhor interesse da criança e do adolescente?” podemos construir a seguinte justificativa: sabe-se que o Estado deve se abster de participar das relações privadas, por ser um âmbito de estrito interesse particular. Dessa forma, é muito importante que se observe se os efeitos da imposição da guarda compartilhada, no caso concreto, têm cumprido a função da norma. O tema mostra-se relevante ao se inserir discussões de cunho sociológico e psicológico atrelados ao Direito, levantando um debate para além do mundo jurídico. 2.2.6 Marco Teórico Segundo as professoras Miracy Gustin e Maria Tereza Fonseca Dias, “marco teórico não pode ser confundido com a obra de determinado autor ou com um conjunto de teorias, às vezes, antinômicas. Marco teórico é uma afirmação específica de determinado teórico, não de sua obra”. (GUSTIN, Miracy e DIAS, Tereza Fonseca. (Re)pensando a pesquisa jurídica. Belo Horizonte: Del Rey, 2006, p. 37). Para definer o seu marco teórico, eleja um doutrinador cuja teoria será o fundamento de sua pesquisa. Exemplo: o conceito de democracia de Habermas como marco teórico para iniciar a pesquisa sobre o exercício democrático do direito fundamental à liberdade de imprensa e de informação jornalística. Após definir o marco teórico descreva o pensamento do autor, pormenorizando as principais ideias que servirão de fundamento para a pesquisa. 2.2.7 Metodologia A metodologia Corresponde ao método empregado na pesquisa, a fim de se obter os resultados esperados. A especificação da metodologia responde questões do tipo: “como irei pesquisar este tema?” ou “com que material irei trabalhar?” ou ainda “qual o procedimento irei adotar?”. Métodos de abordagens 40 Método indutivo: o estudo começa em uma constatação particular e caminha para planos mais abrangentes. Método dedutivo: o estudo parte de planos abrangentes (leis e teorias) para compreender um fenômeno particular. Método hipotético-dedutivo: se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos, acerca da qual se formulam hipóteses. Método dialético: é a pesquisa detalhada das várias formas de evolução do objeto, rastreando sua conexão íntima. Parte-se da contradição inerente ao fenômeno investigado a fim de investigá-lo. Métodos de procedimento Método histórico: busca-se compreender a origem e as raízes de determinado instituto. Exemplo: para compreender a noção atual de família, pesquisa-se o comportamento social nos últimos anos. Método comparativo: busca-se compreender determinado grupo, comparando-o com outros grupos. Exemplo: comparação entre o tratamento dado à eutanásia no Brasil e o tratamento dado nos países europeus. Método monográfico ou estudo de caso: consiste no estudo de determinado instituto ou situação, com a finalidade de se obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos. Método estatístico: permite comprovar as relações dos fenômenos por meio da utilização de dados. Este método visa fornecer uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. Exemplo: verificar a relação entre a guarda unilateral e a alienação parental. Método tipológico: se assemelha ao método comparativo, propondo a criação de modelos ou tipos ideais construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos realmente existentes. Exemplo: estudo de todos os tipos de família, a fim de estabelecer as características típicas de uma entidade familiar ideal. 41 Método funcionalista: busca-se um estudo da sociedade a partir da função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de atividades. Exemplo: estudar qual é a função da família no atual contexto brasileiro com o fim de se assegurar uma identidade cultural. Método estruturalista: parte da investigação de um fenômeno concreto, levando-o ao nível abstrato e, em seguida, retornando ao concreto sob a perspectiva de uma realidade estruturada e relacionada com o sujeito social. Exemplo: verificação das leis que regem o casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas (ou modernas), através da construção do modelo que represente os diferentes indivíduos e suas relações, no âmbito do patrimônio e do parentesco. Atenção: a diferença entre os métodos tipológico e estruturalista é que o tipo ideal do primeiro inexiste na realidade, servindo apenas para estudá-la, e o modelo do segundo é a única representação concebível da realidade. 2.2.8 Cronograma A elaboração do cronograma responde à pergunta “quando?”. A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se uma previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Várias fases podem ser executadas simultaneamente, conforme organização do pesquisador. Exemplo de cronograma: Mês/ano Levantamento das Fontes Bibliográficas e da Legislação (Fichamento e Catalogação) Análise de Conteúdo Elaboração e Correção do TCC Revisão, Reprodução, Encadernação, Entrega e Defesa Janeiro/2013 X Fevereiro/2013 X Março/2013 X Abril/2013 X Maio/2013 X Junho/2013 X Julho/2013 X Agosto/2013 X Setembro/2013 X Outubro/2013 X 42 Novembro/2013 X Dezembro/2013 X Janeiro/2014 X Fevereiro/2014 X Março/2014 X 43 3 COMO ELABORAR UMA MONOGRAFIA O capítulo trata da estruturação do TCC na forma de Monografia, salientando os aspectos da elaboração e estrutura, bem como a padronização dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 3.1 PARTE EXTERNA ✓ Capa – contendo nome da Instituição, nome do curso, titulo, autor, local e data (consultar anexo). 3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ✓ Folha de rosto (obrigatória) – contendo nome do autor sem abreviaturas, titulo do trabalho, natureza do trabalho que indica o nome do curso de graduação ou de especialização com titulação correspondente (bacharelado, licenciado ou especialista) nome do orientador completo com titulação, local e ano (abaixo do local) (consultar anexo). ✓ Dedicatória (opcional) – o autor dedica seu trabalho ou presta homenagem a alguém de significado especial em vida pessoal ou profissional. Será transcrita na parte inferior direita da página (consultar anexo). ✓ Agradecimentos (opcional) – o autor manifesta agradecimentos às pessoas e instituições que contribuíram de maneira relevante na elaboração do trabalho (consultar anexo). ✓ Epígrafe (opcional) – citação de um pensamento que, de certa forma, está relacionado ao tema do trabalho. A autoria do texto será identificada (consultar anexo). ✓ Resumo em português (obrigatório) – elaborado pelo autor, de forma concisa incluindo os aspectos mais relevantes do conteúdo e das conclusões do trabalho, com tamanho de 150 a 500 palavras. É, seguido de pelo menos 3 palavras chave representativas do conteúdo do trabalho. O alinhamento será justificado, em um único parágrafo, com espaçamento simples entre linhas e duplo para as palavras- chave. O título ficarácom 3 espaços duplos para início do texto. Cada palavra chave será separada da outra por ponto e finalizadas também por ponto. Primeira palavra chave inicia em maiúsculo e as outras em minúsculo. ✓ Lista de ilustrações (obrigatória se houver elementos) – relação dos quadros, figuras, desenhos, gráficos, apresentados no trabalho. 44 ✓ Lista de tabelas (obrigatória se houver elementos) – relação dos títulos das tabelas na ordem que são apresentadas no trabalho. ✓ Lista de abreviaturas e siglas (opcional) – relação em ordem alfabética das abreviaturas utilizadas no trabalho, seguidas de seu significado. Lista de símbolos (opcional) – relação dos símbolos na ordem que são apresentadas no trabalho com o devido significado. ✓ Sumário (obrigatório) – enumeração das principais divisões do trabalho, acompanhada da respectiva página. O sumário não inclui elementos pré-textuais. A palavra SUMÁRIO ficará centralizada na parte superior da folha, em caixa alta e negrito (consultar anexo). 3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS 3.3.1 Introdução A introdução é a parte na que se tem o primeiro contato com o assunto a ser estudado. Compreende um texto único sem seções secundárias. O texto conterá os seguintes itens: ✓ Contextualização em linhas gerais e delimitação do assunto estudado, de forma objetiva e clara; ✓ Delimitação do problema de pesquisa; ✓ Delimitação da(s) hipótese(s); ✓ Estabelecimento dos objetivos geral e específicos; ✓ Apresentação da justificativa do estudo, sua relevância e contribuições; ✓ Nas pesquisas puramente bibliográficas: apresentação da metodologia do estudo; ✓ Indicação da organização do trabalho, isto é, das partes (capítulos) que o compõe. 3.3.2 Desenvolvimento Parte de grande relevância do estudo, que exige organização, objetividade e clareza. É composto basicamente de 3 (três capítulos) que serão. Estes capítulos devem incluir seções e subseções, que se sucedem de forma ordenada e coerente para alicerçar a apresentação os argumentos, confrontá-los com clareza e convicção, discutindo e demonstrando seus pontos fundamentais. As descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão das diferentes etapas do estudo. Portanto, detalhes de testes ou procedimentos experimentais muito específicos, se necessários, constituirá material a ser colocado em apêndices. 45 3.3.4 Conclusão ou Considerações finais Não apresenta nenhum fato ou argumento novo, tampouco é um resumo do desenvolvimento do trabalho. É o local onde o autor faz uma autocrítica de seu trabalho, lembrando-se que esta deverá ser coerente com o que já foi discutido anteriormente, não alterando o assunto do trabalho ou fugindo deste, ou seja, nesta etapa do estudo, nenhum fato ou argumento novo será apresentado. O pesquisador retorna aos objetivos e hipóteses do estudo apresentados na introdução do trabalho para discorrer, de forma clara, sintética e ordenada as deduções tiradas da discussão, e se os objetivos e hipóteses foram ou não alcançados. As considerações finais inicia-se do problema que desencadeou a pesquisa, mas deve ser breve, exata, objetiva e convincente. Vale ressaltar que se o trabalho não for conclusivo essa sessão será apresentada como considerações finais, caso contrário utiliza-se a conclusão. Espera-se que uma boa secção possua: ✓ Síntese das análises do desenvolvimento; ✓ Fechamento das idéias, extrapolações; ✓ Confirmação dos objetivos; ✓ Sugestões de novos estudos; ✓ Busca de exemplos e novas situações; ✓ Proposições, sugestão de ações, modelos; ✓ Críticas. 3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ✓ Referências bibliográficas (obrigatória) – com base na NBR 6023 – constar todos os documentos citados ao longo do trabalho. ✓ Glossário (opcional) – lista em ordem alfabética que fornece o significado de palavras ou expressões para esclarecer os termos de especialidade técnica. ✓ Apêndice (opcional) – material suplementar elaborado pelo próprio autor utilizado para ilustrar o trabalho sem interromper a seqüência da leitura e evitar acúmulo de material ao longo do texto. 70 ✓ Anexo (opcional) – texto ou documento não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação, ilustração. ✓ Índice (opcional) – enumeração detalhada dos assuntos, nomes das pessoas, nomes geográficos, dos acontecimentos, não confundir com sumário.
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