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Professora: Larissa Cruz Campos dos Goytacazes, 2018 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SDE03799 NUTRIÇÃO COMPORTAMENTAL Nutrição Comportamental Alimentação Aspectos culturais e emocionais Aspectos Sociais Aspectos fisiológicos Um movimento que prega o prazer de comer e o respeito às emoções. “Todo COMPORTAMENTO é precedido por um PENSAMENTO, que vai gerar o nosso ESTADO. O nosso pensamento tanto consciente quanto inconsciente, precede cada ação”. Freud "Nutrição comportamental é uma abordagem científica e inovadora que inclui aspectos fisiológicos, sociais e emocionais da alimentação e promove mudanças no relacionamento do nutricionista com seu paciente" (ALVARENGA et al, 2015) Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Comer Intuitivo é uma abordagem que ensina a criar uma relação saudável com a alimentação, o corpo, a mente e as emoções - na qual cada um é o especialista e responsável pelo seu próprio corpo. Nutrição Comportamental 1. Rejeite a mentalidade de dieta: jogue fora seus livros de dieta e artigos de revista que te ofereçam a falsa esperança de perda de peso rápida, fácil e permanente. Fique furioso com as mentiras que fazem você se sentir como se fosse um fracassado toda a vez que você interrompe uma nova dieta e que recupera todo o peso perdido. 2. Honre sua fome: mantenha seu corpo alimentado com energia e carboidratos suficientes. Caso contrário, você poderá começar a comer em excesso. Uma vez que você atinge o ponto máximo da fome, todas as tentativas de moderar e comer conscientemente se tornam passageiras e ineficazes. 3. Faça as pazes com a comida: dê uma trégua, pare de brigar com a comida! Permita-se comer incondicionalmente. Se você disser que “não pode” ou que “não deve” comer determinado alimento, isso poderá intensificar os seus sentimentos de privação e gerar vontades incontroláveis. Frequentemente, este tipo de comportamento leva às compulsões alimentares. Quando você finalmente se livra da ideia de que existem alimentos proibidos, o ato de comer pode ser vivenciado com maior intensidade, e isso normalmente resulta no término dos exageros alimentares. Nutrição Comportamental 4. Desafiar o policial alimentar: Os pensamentos de culpa e julgamento não ajudam a comer de forma mais saudável, pelo contrário, podem gerar reações do tipo “tudo ou nada”. A estação de polícia normalmente está em nossas mentes. Como você tem se tratado quanto as suas escolhas alimentares? É preciso aprender a se tratar com bondade, permissão e esperança. 5. Respeite sua saciedade: escute quando os sinais do seu corpo disserem que você ainda não está satisfeito. Perceba quando os sinais mostrarem que você já está confortavelmente cheio. Pare na metade da refeição e se pergunte qual é o sabor da comida e como anda o seu nível de saciedade. 6. Descubra um momento de satisfação: na nossa fúria para sermos magros e saudáveis, frequentemente negligenciamos um dos mais básicos presentes da existência, o prazer e a satisfação que podem ser encontrados na experiência do ato de se alimentar. Quando você come o que realmente quer, em um ambiente convidativo, a satisfação promovida se tornará uma força poderosa na percepção da saciedade e do contentamento. Munido desta experiência, você perceberá que precisa pegar muito menos comida do que quando você decide racionalmente parar porque acha que já comeu o suficiente. Nutrição Comportamental 7. Honre seus sentimentos sem utilizar-se da comida: encontre maneiras de alívio, estímulo, distração e resolva seus problemas sem usar a comida. Ansiedade, solidão, tédio, raiva são emoções que todos nós vivenciamos ao longo da vida. Cada uma delas tem seu próprio início e fim. A comida não consertará nenhum destes sentimentos. Ela poderá te confortar por um curto período, distrair a dor, ou ainda causar um entorpecimento. Mas a comida não resolverá o problema. Comer por “fome emocional” só fará você se sentir pior. 8. Respeite seu corpo e aceite sua genética: como uma pessoa que calça 37 não esperaria realmente “entrar” em um sapato de número 35, é igualmente inútil (e desconfortável) ter a mesma expectativa com relação ao tamanho do seu corpo. Respeite-o e então você poderá sentir-se melhor consigo mesmo. Fica muito difícil rejeitar a mentalidade de dieta se você tem expectativas fantasiosas e é extremamente crítico com relação à sua forma corporal Nutrição Comportamental 9. Exercite-se: Seja ativo e sinta a diferença. Mude o foco para como você se sente movendo o seu corpo, ao invés de o quanto você gasta de calorias fazendo o exercício. Se o seu foco estiver em como você se sente durante a atividade, você se sentirá energizado. Isso pode fazer a diferença entre levantar da cama pela manhã para uma refrescante caminhada ou odiar o barulho do seu despertador. Se quando você acorda a sua única meta é perder peso, esta não costuma ser motivação suficiente naquele determinado momento. 10. Honre sua saúde: usar os conhecimentos nutricionais de forma flexível te permite fazer escolhas alimentares que honrem sua saúde enquanto faz você se sentir bem. Lembre-se que você não precisa comer uma dieta perfeita para ser saudável. Você não ficará repentinamente com alguma deficiência nutricional, ou ganhará peso em um único lanche, em uma única refeição, ou em um único dia alimentar. É o que você come conscientemente a maioria das vezes que importa. Progresso (e não perfeição) é o que conta! Nutrição Comportamental Os estudos têm mostrado que o autoconhecimento tem sido extremamente importante na mudança do comportamento alimentar. As pessoas que seguiram os princípios do Comer Intuitivo tiveram: • um menor IMC • maior sensação de bem estar e • conseguiram manter o peso e as mudanças de comportamento por mais tempo. Nutrição Comportamental Uma técnica bastante utilizada para conter o impulso de comer é o mindful eating (comer consciente). Este conceito envolve o desenvolvimento das percepções e a consciência sobre os hábitos alimentares. “Comer com atenção plena é uma experiência que engaja todos as partes do nosso ser corpo, mente e coração”(BAYS, 2009). É estar atento ao sabor, textura e processo de comer. Nutrição Comportamental Orientações para conter a compulsão alimentar: 1.Só coma quando realmente estiver com fome. Evite pular refeições! Se você comer regularmente, de 3 em 3 horas, ou mesmo fazendo as três refeições no dia, você não sentirá a necessidade de atacar tudo o que ver pela frente; 2.Aprecie sua comida. Antes de começar a comer, faça uma mesa bonita, monte um prato bonito, mesmo que você almoce no restaurante por kg, tente deixar seu prato apetitoso, comer com os olhos ajuda; 3.Traga todos os sentidos para a refeição. Quando você cozinhar, quando for servir e comer, atente-se as cores, às texturas, aromas, e os sons que os alimentos fazem. Conheça o que esta comendo, sinta os sabores dos temperos. Você reaprendera a comer! Nutrição Comportamental Fonte: Instituto Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Papel do Nutricionista: Aconselhador Teoria sobre cuidados além do nutriente; Técnicas de comunicação efetiva; Ferramentas para garantir as mudanças de hábitos. Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental Nutrição Comportamental O que muda na sua alimentação nas semanas de AV1, AV2 e AV3? Faça umaautoavaliação de como os momentos de maior estresse alteram sua rotina alimentar, e se consegue diferenciar a fome física da fome emocional. Nutrição Comportamental 1. Madden CE, Leong SL, Gray A, Horwath CC. Eating in response to hunger and satiety signals is related to BMI in a nationwide sample of 1601 mid-age New Zealand women. Public Health Nutr. 2012 Mar 23:1-8. 2. Tylka TL. Development and psychometric evaluation of a measure of intuitive eating. J Couns Psychol 2006; 53: 226-240. 3. Bacon L, Stern JS, Van Loan MD, Keim NL. Size acceptance and intuitive eating improve health for obese, female chronic dieters. J Am Diet Assoc. 2005 Jun;105(6):929-36. 4. ALVARENGA, Marle; FIGUEIREDO, Manoela; TIMERMAN, Fernanda; ANTONACCIO, Cynthia. Nutrição Comportamental. Capítulo 10. Barueri, SP: Editora Manole, 2015. http://www.comerintuitivo.com.br/
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