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FACULDADE DE PATO BRANCO – FADEP TRABALHO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO III PATO BRANCO- PR ABRIL DE 2019 ALEXANDER COMELLI BRUNA CARDOZO MEIRA JESSICA BARBOSA KANANDA ZATTA TRABALHO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO III Trabalho acadêmico apresentado na disciplina de Psicologia do Desenvolvimento III do 5° período do curso de Psicologia da Faculdade de Pato Branco - FADEP. Professora: Ms Isadora Ferreira Primo Moreira. PATO BRANCO – PR ABRIL DE 2019 INTRODUÇÃO Esse trabalho se caracteriza pela análise do filme “Meu Primeiro Amor” que é apresentado através do olhar de Vada, uma menina de 11 anos que mora com o pai e uma avó doente em uma casa-funerária. O filme trás a questão de qual a forma ideal de falar sobre a morte com crianças? Há alguma idade adequada para tratar de um assunto tão complexo? A percepção da morte de um adulto por uma criança é diferente da percepção que ela terá da morte de outra criança? E trás também algumas alterações físicas e psicológicas características na fase do desenvolvimento de transição da adolescência para a vida adulta. O foco está nas descobertas e nas transformações de Vada, sua curiosidade, sua explosão de sentimentos e confusões. A menina do filme, Vada, é uma criança solitária, que se sente culpada pela morte da mãe (que morreu devido a complicações no parto), que não sabe como lidar com os corpos que são embalsamados no porão de sua casa (onde funciona a funerária) e que tem como único amigo, um menino tímido chamado Thomas J. Tendo como base os estágios de desenvolvimento da criança propostos por Piaget, Torres (2002) diz “que a criança só concebe a morte como um fenômeno irreversível a partir do estágio das operações concretas, mais ou menos aos sete anos de idade”. E Machado (2006) acrescenta que “somente entre os nove e os doze anos, na transição da infância para a adolescência, que se interioriza a morte como um fenômeno universal, irreversível e comum a todos os seres vivos”. Por ter dificuldade em lidar com a ideia da morte, apesar de viver em um ambiente onde essa temática está presente de forma profunda, Vada aparece constantemente no consultório de um médico da família, alegando que está com alguma doença incurável. O pai, que vive em um mundo à parte desde a morte da esposa, não percebe a solidão e o medo da filha, especialmente, a sua insegurança perante a finitude da vida. Uma vida cercada por doenças e perdas. DISCUSSÃO CENA I: Irritabilidade: Momento em que Vade descobre, o porquê da mestruação, e projeta sua raiva no amigo, como uma imagem masculina. CENA II: Gesticular como uma mulher adulta: Shely explica a Wade, o que acontece com o corpo dela, e porque acontece. Vade consciente das mudanças, começa a imitar o comportamento de uma mulher adulta, esbanjando sensualidade, para impressionar seu amigo. CENA III: Raciocínio Moral: Comportamento do professor quando Vade o procurou buscando apoio. O professor sabia do sentimento de Vade por ele, e com cuidado, objetividade e clareza ele explica a ela que o sentimento dela estava equivocado. CENA IV: Relacionamento: Vade propõe a Thomas o primeiro beijo. Logo após o beijo acontecer, Thomas começa a perceber Vade de forma diferente, a incluindo em seus planos na vida adulta, como seu par. CONCLUSÃO Apesar do nosso objetivo nesse momento não ser a análise do luto, como é o fato que se passa no filme, podemos observar o como um evento pode ser um catalisador de emoções que pode levar o indivíduo a grandes transformações que tem a finalidade de crescimento emocional e físico ao indivíduo e capacita- lo a sobreviver sob tal circunstância. É um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento e na aquisição das bases de sua personalidade, objetivando sua percepção sobre o mundo e sobre o contexto em que é exposto. REFERENCIAS MACHADO, A. Como lidam as crianças com a morte/Luto. Revista no. 67 sinais vitais, Julho, p. 45-50, 2006. TORRES, W. O Conceito de morte em crianças portadoras de doenças crônicas. Psicologia: teoria e pesquisa. Mai-Ago, vol. 18, n.2, p. 221-229, 2002.
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