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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público 
Resenha do Caso Concreto
 
Daniela Xavier Mendes
 Trabalho da disciplina Licitações públicas e contratos Administrativos 
 Tutor: Prof.: Marcelo Pereira dos Santos 
Brasília/DF 
2018
Artigo ou Caso Concreto
REFERÊNCIA: Biblioteca da disciplina
Introdução 
	O Ministério Das Comunicações, com fundamento na Constituição Federal, especialmente no artigo 37, publica edital para licitação da banda n da telefonia celular para a região sul, estabelecendo os seguintes requisitos: a) somente podem concorrer empresas nacionais, com sede no estado do Paraná e com mais de dez anos de inscrição na junta comercial;
b) devem as empresas ter capital superior a cinco milhões de reais e comprovar a realização de duas instalações da telefonia celular no país ou no exterior.	 
	Trata-se de uma empresa multinacional, com filial localizada no Estado de Sergipe, constituído há mais de dez anos, conforme as leis do Brasil, com capital superior ao exigido e experiencia comprovada , ao pretender participar da licitação foi considerada inabilitada, por não preencher a totalidade dos requisitos exigidos. 		
Crítica
O estudo de caso concreto sobre licitação, que é um procedimento administrativo formal para contratação de serviços ou aquisição de produtos pelos entes da Administração Pública direta ou indireta. No Brasil, para licitações, este processo é regulamentado pelas leis 8.666/93 e 10.520/02. Há de se reconhecer que, no desempenho de suas atividades, o Estado conta com a participação de outras pessoas, já que não poderia alcançar seus objetivos integralmente. O Estado não tem ampla liberdade para selecionar o seu contratante, devendo adotar um procedimento preliminar para fazer essa seleção.
A licitação consiste num procedimento de natureza complexa que envolve um conjunto de atos preordenados, os órgãos públicos da administração direta, podem emitir procedimentos visando a operacionalização das licitações, mas nunca criar uma nova norma. 
A CF em seu artigo 37, inciso XXI, estabelece que; “ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.” Este artigo diz respeito a igualdade de licitantes, quanto aos casos de privatização e concessão de serviços públicos.
O edital é inconstitucional pois infringe o princípio da igualdade, pois discrimina as empresas em função de sua origem e da sua localização em virtude da empresa ser estrangeira, bem como o princípio da liberdade econômica, a empresa não poderia ser inabilitada com base nestes pontos, pois nos demais requisitos a empresa preenche, portanto a empresa deve apresentar mandado de segurança, com pedido liminar. 
De acordo com o artigo 19 da CF em seu inciso III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si, ou seja de acordo com o princípio da igualdade este princípio foi infringido, o princípio da livre concorrência no artigo 170, inciso IV da CF também não foi aplicado. 
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