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AULA 10 - Medicação intra-canal docx

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Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
Quarta-feira 15/05/2019 
1. INTRODUÇÃO – MEDICAÇÃO INTRA-CANAL: 
 A presença de microorganismos nos sistemas de canais radiculares 
pode não conduzir ao fracasso, mas certamente sua ausência favorece 
o sucesso. 
 
2. MEDICAÇÃO INTRA-CANAL: 
 Uso de fármaco que contribuem para a desinfecção do SCR- Sistema de 
canais radiculares das estruturas (incompleto). 
 
3. TRATAMENTO DA INFECÇÃO DE ORIGEM ENDODÔNTICA: 
 Uso de drogas antissépticas fortes. 
 Efeitos nocivos sobre o periápice. 
 Alguns medicamentos apresentam efeitos nocivos sobre o periápice. 
 
4. ERA GERMICIDA DA ENDODONTIA: 
 Antigamente os medicamentos usados eram muito nocivos ao periápice. 
 Presença de microorganismos no canal radicular. 
 Exemplos de medicação intracanal: 
 Quando, em 1890, foi verificado que as bactérias estavam em cena, 
foram propostos uma quantidade impressionante de técnicas e cáusticos 
(incompleto). 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
2 
Vitor Marinho da Costa 
5. PREPARO BIOMECÂNICO – A RENOVAÇÃO DA ENDODONTIA: 
 O mais importante no tratamento 
endodôntico é que se retira e não o 
que se coloca no canal radicular. 
 Formatar (instrumentação do sistema 
de canais) e sanear (irrigação + 
medicação intracanal). 
 
6. ETAPAS: 
 
 
 
7. CARACTERÍSTICAS DE UMA DROGA IDEAL: 
 Ser bactericida. 
 Ter efeito duradouro. 
 Penetrar nos túbulos dentinários. 
 Penetrar nos sistemas de canais. 
 Ser radiopaco (O CaOH é radiolúcido, assim como a maioria dos 
medicamentos utilizados em endodontia). 
 Não ser afetado por material orgânico. 
 Ter propriedades anódicas (acalmar a dor). 
 Induzir mineralização (O CaOH é o único que faz essa indução). 
 Ser facilmente colocado e removido. 
 Não escurecer o dente. 
 
8. ZONAS DE PROPAGAÇÃO BACTERIANA: 
 Mesmo em uma polpa viva existem bactérias em seu interior e essas 
podem se propagar através das seguintes regiões: 
 Luz do canal. 
 Túbulos dentinários. 
 Sistemas de canais. 
 Delta apical. 
 Erosão cementária apical e periapical. 
 A medicação age por mais tempo removendo as bactérias das zonas de 
difícil acesso por meio da instrumentação. 
 
9. OBJETIVOS DA MEDICAÇÃO INTRACANAL: 
 Promover a eliminação de microorganismos que sobreviveram ao PQC 
(preparo quimicomecânico), presentes nos túbulos dentinários e istmos 
dos canais, ramificações e irregularidades. 
 Atuar como barreira físico-química contra a reinfecção ou a infecção por 
micro orgasmos da saliva ou sobreviventes ao preparo químico 
mecânico. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 Barreira física – Preenchimento do espaço do sistema de canais 
radiculares. 
 Barreira química – Efeito antimicrobiano (volatização). 
 Controle de quadros periapicais agudos ou persistentes. 
 Controle de reabsorção radicular inflamatória progressiva. 
 Estimular a formação de barreira apical mineralizada em dentes com 
ápice aberto. 
 
 Na maioria dos tratamentos de canal, a obturação resolve tudo, salvo 
nos casos onde existam trincas não identificadas. 
 
10. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DOS MEDICAMENTOS: 
 Derivados fenólicos – Eugenol, PMCC, cresatina, creosoto, cleorexidina. 
 Aldeídos – Tricresol formalina, formocresol, glutaraldeído. 
 Halógenos – Hipocrorito de sódio, iodofórmico, iodeto de potássio. 
 Bases – Hidróxido de cálcio. 
 Corticoisteróides – Hidrocortisona, triancinola, predinisolona. 
 Antibióticos – Sulfato de Polimixina B e sulfato de neomicina (Utilizados 
nos casos de revascularização ou em dentes com ápice bastante 
abertos) 
 
 Em negrito estão destacados os medicamentos mais utilizados 
clinicamente. 
 
11. MEDICAÇÃO INTRACANAL – PMCF: 
 Dupla ação antisséptica (proveniente do grupo fenol e do grupamento 
cloro). 
 Função fenólica – 
 Íon Cloro – 
 PMCF ou PMCF canforado. 
 
 Vantagens: 
 Dupla ação antisséptica. 
 Bactericida. 
 Baixa tensão superficial. 
 Usado associado ao hidróxido de cálcio. 
 
 Desvantagens: 
 Ação por contato. 
 Neutralizado em presença de matéria orgânica. 
 Irritante tecidual – Citotóxico. 
 Não neutraliza produtos tóxicos. 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
12. MEDICAÇÃO INTRACANAL – ANTIBIÓTICOS: 
 Grossman 1951 – PBSC (penicilina- bacitracina, streptomocona, 
caprilato de sódio) ????? 
 
 Vantagens: 
 Não tóxicos aos tecidos periapicais. 
 Não escurecem os dentes. 
 Ativos na presença de matéria orgânica. 
 Podem ser usados em associação. 
 
 Desvantagens: 
 Podem sensibilizar o paciente. 
 Reações alérgicas. 
 Pequeno espectro. 
 Desenvolvimento de resistências. 
 Facilita o crescimento de fungos. 
 
13. MEDICAMENTO INTRACANAL – MAIS UTILIZADOS: 
 Medicamentos utilizados: Predinisolona + triancinolona + hidrocortisona. 
 Associação corticosteroides + Antibióticos: Otosporin (hidrocortisona + 
sulfato de Polimixina B e sulfato de neomicina), Maxitrol (Dexametasona 
+ + sulfato de Polimixina B e sulfato de neomicina). 
 Usados apenas em biopulpectomia. 
 
 Vantagens: 
 Potentes anti-inflamatórios. 
 Diminuem a pressão interna. 
 Aliviam a dor. 
 Controlam a inflamação aguda. 
 Indicadores em biopulpectomia e tratamentos conservador da polpa 
(quando o canal não é realizado). 
 
 Desvantagens: 
 Efeitos colaterais dos corticosteroides. 
 Permanência no sistema de canais radiculares por períodos curtos. 
 Podem retardar o reparo. 
 
14. MEDICAÇÃO INTRACANAL – TRICRESOL FORMALINA: 
 Derivados fenólicos. 
 Quando usar? Usado em dentes necrosados. 
 Vantagens: 
 Bactericida potente. 
 Neutralização de toxinas. 
 Cinco vezes mais potente que o fenol. 
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Vitor Marinho da Costa 
 Fixa os tecidos. 
 Neutraliza conteúdo tóxico do canal. 
 
 Desvantagens: 
 Altamente irritante para tecidos. 
 Citótóxico, mutagênico e carcinogênico 
 
15. MEDICAÇÃO INTRACANAL – FORMOCRESOL: 
 Quando usar? Em casos de necrose. 
 
 Vantagens: 
 Germicida potente. 
 Fixação dos tecidos lenta e indolor. 
 Neutraliza conteúdo tóxico do canal. 
 
 Desvantagens: 
 Altamente irritante para os tecidos. 
 Causa necrose de tecidos periapicais. 
 
16. MEDICAÇÃO INTRA-CANAL – EUGENOL: 
 Vantagens: 
 Efeito anódino. 
 
 Desvantagens: 
 Propriedades antisséptica reduzida. 
 Irritante dos tecidos. 
 
17. MEDICAÇÃO INTRACANAL – HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: 
 Quando usar? Dentes com necropulpectomia ou biopulpectomia. 
 
 Vantagens: 
 Ação antimicrobiana bactericida. 
 Estimulo aos mecanismos de reparo tecidual. 
 Ação anti-inflamatória. 
 Ação anti-hemorrágica. 
 Ação anti-exsudativa. 
 Biocompatível. 
 Ação prolongada. 
 Induz mineralização. 
 
 Desvantagens: 
 Necessidade de longos períodos de permanência. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 Necessidade de contato direto com o microorganismos. 
 Resistência do enterococcus Faecalis. 
 Resistência da Cândida Albicans. 
 
 Veículos de aplicação do hidróxido de cálcio: 
 
 Veículo aquoso: 
 Liberação rápida dos íons. 
 Deixar no máximo por 7 dias. 
 Usa-se SORO ou uma gota de anestésico local. 
 
 Veículo viscoso: 
 Liberação iônica lenta. 
 Pode ser deixada por no máximo 30 dias. 
 Usa-se Glicerina, propileno glicol (mais usado). 
 
 
 Veículo oleoso: 
 Liberação iônica superlenta. 
 Pode serdeixada por 1 mês ou mais. 
 Difícil remoção. 
 
18. INDICAÇÕES DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: 
 Tratamento conservador da polpa. 
 Dentes com Rizogênese incompleta. 
 Biopulpectomia. 
 Necropulpectomia. 
 Tratamento de reabsorção. 
 Dentes onde houve perfuração. 
 
19. MECANISMO DE AÇÃO DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: 
 Hipertônico. 
 Dissociação – Ca2+ (ativação enzimática) e OH- (Alcalinização do meio, 
dano ao DNA bacteriano e Peróxidação lipídica). 
 Barreira física. 
 
 Mecanismo de ação – Estimulo ao reparo tecidual. 
 Ca(Oh)2 – OH- (necrose superficial). 
 Ca2+ - Ativação enzimática. 
 Ca2+ATPase – Participa do transporte de íons através da membrana 
celular durante a síntese de tecido mineralizado. 
 Pirofosfatase – Produção de energia para a síntese de proteínas. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 Fosfatase alcalina – Liberação local de íons mineral. 
 
 Mecanismo de ação – Ação antimicrobiana. 
 Barreira física – impede a percolação de fluidos = substrato para 
microorganismos. 
 Liberação de íons OH – Aumento do Ph (Incompatível com o 
metabolismo bacteriano). Dano ao DNA bacteriano. Peróxidação lipídica 
= Lesão da membrana celular bacteriana. 
 
 Mecanismo de ação – Ação anti-inflamatória: 
 Liberação de íons OH. 
 Alcalinização do meio – Inibe a atividade de fosfatases ácidas e outras 
enzimas pró-inflamatória. 
 Efeito osmótico – Hipertônico – Diminuição do edema. 
 
 
20. EMPREGO CLÍNICO DE MEDICAMENTOS: 
 PQC não concluído: 
 Necrose (PMCF). 
 Vitalidade (Otosporin). 
 
 PQC concluído: 
 CaOH. 
 CaOH + gotinha de paramono.

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