AULA 09 - Cerâmicas odontológicas (PARTE II)

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Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
 
Quarta-feira 24/04/2019 
1. FORMAS DE APRESENTAÇÃO: 
 Forma pó/líquido, onde serão 
manipuladas pela técnica estratificada. 
Esse tipo de cerâmica passa por uma 
etapa de queima, chamada de 
sinterização. 
 Pastilha – São utilizadas pela técnica da 
cera perdida. Sofrem pouca alteração de 
volume, mas já vem sinterizada. 
 Cerâmicas em blocos – Usadas nas 
fresadoras, no sistema CAD CAM. 
 
 
 A cerâmica é um material que garante um excelente Biomimetismo, ou seja, ela 
imita muito bem uma estrutura dental verdadeira. 
 A cerâmica apresenta uma fase cristalina, que é a responsável pela forma da 
cerâmica. A cerâmica também passa por uma fase amorfa, onde ela se apresenta 
como uma resina composta. 
 Quanto mais rica em sílica, maior é a sua adesão, porém ela perde em resistência, 
logo, não é correto falarmos que cerâmicas ricas em sílicas NÃO apresentam 
resistência. 
 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
2. MÉTODOS DE CONFECÇÃO: 
 
 As restaurações indiretas, ou seja, aquelas feitas fora da boca do paciente 
apresentam a grande vantagem de permitirem o controle da reação de 
polimerização e contração. O que pode ser contornado, nas restaurações diretas, 
por uma boa técnica incremental. 
 
 
3. ESTRATIFICADO: 
 Forma pó/líquido. 
 Ex: As principais cerâmicas usadas nesse trabalho são as Feldspática e 
nanofluorapatita. 
 
 Na técnica estratificada o dente é feito em um tamanho maior, pelo fato do dente 
sofrer contração após a queima. Após a confecção da forma do dente, o trabalho 
é levado para a queima, ande sofre polimerização. Nesse método ele usa uma 
pasta pronta (pré-manipulada pelo técnico), de diferentes cores de cerâmica, que 
são usadas combinadas para dar a cor ao dente. 
 
4. PREENSADA OU TÉCNICA INJETADA: 
 Utilizam-se as pastilhas nesse método 
 Surgiram na década de 80. 
 Técnica da cera perdida (como nos metais) e CAD/CAM. 
 Pastilhas de cerâmica fundidas e injetadas em moldes. 
 Pode ser usada tanto para a confecção de uma infraestrutura ou para coroas. 
 
 Essa técnica segue os mesmos princípios da técnica de fundição, onde é utilizado 
um troquel, um enceramento de um coopin, um Cadin, um revestimento, 
aquecimento, derretimento da cera e injeção do metal, da liga. Essa técnica é 
usada para a cerâmica, se diferenciando apenas em seu final, onde o metal é 
substituído pela cerâmica em pastilha, por isso a técnica é chamada de prensada 
ou injetada. 
 
 
5. INFILTRADA POR VIDRO: 
 São utilizadas nessa técnica as cerâmicas pobres em sílica. Essa técnica funciona 
como se fossem injetadas na cerâmica características adesivas, através da injeção 
de uma matriz vítrea, o que causa aumento de adesão. Geralmente cerâmicas em 
alumina. 
Vitor Marinho da Costa 
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 Com o passar do tempo, percebeu-se que as características não se tornavam tão 
boas e que as características presentem eram perdidas em certo grau. 
 Essa técnica é utilizada geralmente usadas para confecção de infraestruturas. 
 
6. CAD/CAM: 
 CAD (Computer assisted design) é a forma de escaneamento, que passa através 
de um software a imagem para o computador. O CAM (Computer assisted 
machining) representa a ação da máquina, ou seja, a confecção da peça. O 
CAD/CAM pode escancear um troquel separado, em algumas situações. 
 
 O CAD/CAM pode ser usado da seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 Uma desvantagem desse sistema é que apenas uma cor de cerâmica pode ser 
usada, logo, não existe estratificação, formando assim peças monolíticas. Esse 
sistema é muito melhor usado para a confecção de infraestruturas. 
 
7. CERÂMICAS FELDSPÁTICA: 
 
 Essa cerâmica apresenta boas 
características estéticas de brilho e textura, 
o que a torna muito bonita, logo, é 
bastante utilizada para a confecção de 
facetas e para cobertura (cobertura sobre 
uma infraestrutura). Apresentando alta 
translucidez. Essa cerâmica apresenta uma 
boa capacidade de ADESÃO, porém uma 
capacidade mecânica FRÁGIL. 
 
 São indicações da cerâmica Feldspática: Inlay, onlay e facetas, prótese unitária e 
fixa, próteses parciais fixas de 3 elementos (apenas para cobertura), 
metalocerâmicas. Utilizada para cobertura e para fragmentos menores. 
 
ATENÇÃO: Não é usada em próteses totais ou em reabilitações maiores. 
 
 Quartzo, feldspato e óxidos metálicos. 
 Resistência a flexão 90 Megapascal. 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
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8. CERÂMICA REFORÇADA COM DISSILICATO DE LÍTIO: 
 
 A cerâmica de dissilicato de lítio é bastante utilizada, apresentado um sistema ara 
cobertura e outro para infraestrutura, ou seja, existem cerâmicas de dissilicato na 
forma de pastilha ou na forma de bloco, o que nos permite trabalhar nas várias 
formas de confecção. Essa cerâmica apresenta características estéticas boa, bem 
como sua resistência. Essa cerâmica pode ser usada para confecção de coroas 
monolíticas, ou seja, coroas feitas unicamente por ela. 
 Essa cerâmica apresenta maior resistência que a Feldspática. 
 São indicações da cerâmica de dissilicato de lítio: Inlay, onlay, facetas, Próteses 
unitárias fixas, prótese parcial fixa de 3 elementos. 
 Sistema IPS E. Max (Ivoclar-Vivadent) (em pastilha) e Press, CAD/CAM (em bloco) 
 
 Dissilicato de lítio (60-70%). 
 Apresenta porcelana de cobertura. 
 Resistência a flexão: 350 a 400 Megapascal. 
 
9. CERÂMICA A BASE DE ZIRCÔNIA: 
 
 A cerâmica de zircônia é altamente 
resistente, tendo a sua resistência 
comparada a de um metal. Apesar da alta 
resistência, ela é muito opaca e pobre em 
sílica, sendo usada para a confecção de 
infraestrutura. Por ser muito dura, a 
infraestrutura é feita por CAD/CAM. 
 
 99,5% de zircônia densamente 
compactada. 
 Apresenta cerâmica de cobertura. 
 Resistência à flexão de 950 Megapascal. 
 Tecnologia: CAD/CAM. 
 
ATENÇÃO: Termino de prótese DEVE ficar em DENTE.