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Inventário e Partilha: Procedimentos e Diferenças

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Inventario e Partilha Judicial e Extrajudicial
É procedimento voluntário ou contencioso? Por que?
Resposta: O inventário pode ser processado de maneira judicial ou extrajudicial, de forma amigável ou contenciosa, pelo rito do inventário ou arrolamento, sendo que cada uma destas modalidades irá atender a determinados requisitos próprios.
A maneira como o inventário irá prosseguir dependerá da capacidade dos herdeiros, da existência de testamento e da concordância dos herdeiros quanto à divisão dos bens.
O inventário judicial se reveste de uma série de solenidades previstas nos arts. 610 a 673 do CPC/15. Este se faz indispensável sempre que houver herdeiros menores de idade ou incapazes, ou quando não existir consenso dos herdeiros. Se o valor dos bens for acanhado, a partilha será realizada mediante o arrolamento comum (art. 664 CPC) 
Mas caso sejam os herdeiros capazes, havendo consentimento na partilha e existindo testamento, será possível que se prossiga mediante arrolamento sumário (arts. 659 a 663 do CPC/15). E ainda, perante a inexistência de testamento, será possível prosseguir a partilhar extrajudicial, conforme dispõe o art. 610, § 1º do CPC/15, 
2)Quando cabe? Qual a finalidade?
Resposta:	 O procedimento voluntario (amigável) cabe ao Inventario extrajudicial, quando todos os herdeiros forem maiores e capazes, quando todos estiverem de acordo com a partilha e o de cujus não tenha deixado testamento. A finalidade é tornar o processo mais célere e reduzir custas judiciais, desafogando o sistema judiciário.
O procedimento contencioso cabe ao Inventario Judicial. Quando os herdeiros não chegam a uma conclusão sobre a divisão de bens, deverá ser feito o inventário judicial, ou seja, aquele intermediado pela justiça e com a presença de um advogado. Este é o tipo de inventário que deverá ser realizado sempre que houver herdeiros incapazes ou menores.
Com o objetivo arrolar todos os bens e responsabilidades do autor da herança, já perante seu sentido amplo, trata-se do procedimento destinado a individualizar o patrimônio dos herdeiros e entregar os bens a seus titulares.
Qual o procedimento? No que difere do procedimento comum?
Em ambos os procedimentos, tanto judicial como extrajudicial, o inventario é o processo em que é feito um levantamento de todos os bens do falecido para a partilha aos herdeiros, tendo que ser instaurado em até 2 meses, a contar da abertura da sucessão (morte de cujus) sob pena de multa e deve acabar nos 12 meses subsequentes, no entanto, o juiz pode prorrogar esses prazos. 
Fazendo uma comparação entre os dois procedimentos, o inventário extrajudicial gera efeitos idênticos aos do judicial, porem mostra-se preferível no que diz respeito a Celeridade, afinal o resultado do processo via judicial, em geral, leva muito mais tempo, como nas despesas, que acabam se tornando um pouco menores com a escritura pública, por não implicar gastos com custas judiciais. Difere do procedimento comum nos prazos e nos atos processuais, sendo alguns dispensados, fazendo com que se torne mais ágil e mais econômico o processo. Mas não dispensa intervenção judicial em razão dos interesses de terceiros, na divisão da herança.
Quais os artigos do CPC/ou lei especial?
Resposta: Artigos 610 a 673 CPC, 982 e 983 CPC; Lei 11.441/2007 e Súmula 542 STF.
O inventário é um procedimento, disposto no Capítulo IX do nosso Código de Processo Civil, por meio do qual são descritos, relacionados e avaliados os bens deixados por uma pessoa falecida (também chamado “de cujus”), a fim de que seja possível a divisão dos bens entre os herdeiros. Com o falecimento acontece, o que nós do direito chamamos de, abertura da sucessão (que nada mais é do que a transmissão de bens ao indivíduo) e a transmissão de todo patrimônio constituinte da herança aos respectivos sucessores legais e testamentários. Nesta fase inicial, os bens deixados pelo “de cujus” se encontram em estado de comunhão e não podem ser divididos, pois os sucessores não são considerados ainda como donos individualizados perante o Registro de Imóveis, logo não podem transmitir nada para si. Para que a transferência dos bens deixados a quem quer que vá pertencer aconteça, é preciso a realização do inventário. Em seguida, é realizada a partilha, feita então a expedição do formal de partilha e por fim, a distribuição dos itens da herança aos proprietários legítimos. - Havendo a identificação do patrimônio da pessoa falecida, serão pagas as dívidas e os impostos devidos, se houver, e também serão cobrados os créditos que por ventura vier a existir. 
É claro que, enquanto o inventário é indispensável em qualquer caso, a partilha não é. Pois a partilha só ocorrerá havendo mais de um herdeiro, pois em caso de herdeiro único a partilha será substituída pela simples transferência dos bens a este. Temos então, dois tipos de Inventários: O Judicial e o Extrajudicial. – Vamos lá: Conforme disposição vigente do artigo 982 do Código de Processo Civil se houver testamento ou alguma das partes forem incapazes ou, ainda, havendo discordância entre os interessados capazes sobre a distribuição, o inventário será Judicial (mediante um processo perante o competente órgão do Poder Judiciário, com a assistência de advogada (o) constituída por procuração). - Segundo a atual legislação, resultado de uma alteração realizada em 2007, com o advento da Lei nº 11.441, o inventário poderá também ser administrativo. Ou seja, Extrajudicial! 
Será realizado através de escritura pública obtida junto ao Tabelionato de Notas, que constituirá título hábil à realização do registro imobiliário, sem necessidade de homologação judicial. Porém, o inventário extrajudicial somente é permitido se todos os interessados forem capazes (maiores de 18 anos e também mentalmente aptos) e se estiverem de acordo com a partilha. Mas lembre-se: Não será cabível caso haja testamento. - Outra nota importante é que se deve observar que o inventário extrajudicial ou administrativo (como queira chamar) apresenta caráter opcional, visto que aos interessados é possível escolher a via judicial. Ainda que o ato notarial tenha fé pública, todas as partes interessadas deverão ser assistidas por suas respectivas advogadas (os). Ou até mesmo, poderão todas as partes terem advogada (o) em comum. 
O prazo é de 60 dias para que se inicie o inventário, contados da data de falecimento, sob pena de multa, e isto é válido tanto para o inventário judicial como o administrativo. - Fazendo uma comparação entre os dois tipos, o inventário extrajudicial gera efeitos idênticos, mas mostra-se preferível no que diz respeito a dois importantíssimos “detalhes”: - Primeiro: Celeridade, afinal o resultado do processo via judicial, em geral, leva muito mais tempo. – Segundo: Despesas, que acabam se tornando um pouco menores com a escritura pública, por não implicar gastos com custas judiciais.

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