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Ma Lidiani Figueiredo Santana Nutricionista (UFGD) Mestre em Saúde (UFMS) Especialista em Paciente Crítico (UFMS) Doutoranda em Saúde (UFMS) Email: lidi_lfs@hotmail.com Aula 8: Neoplasias: diferenciar neoplasia benigna de maligna: - Oncogenes, proto-oncogenes e anti-oncogenes; - Estadiamento dos tumores; - Metástases. Neoplasias KUMAR V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Crescimento: multiplicação . Diferenciação: especialização morfológica e funcional. Importância: frequência elevada graves consequências NEOPLASIAS NEOPLASIAS Diferenciação celular1018 células → todas oriundas do zigoto Renovação celular → 20 x 106 + mitoses/segundo NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS Os complexos CDK- ciclina são os responsáveis pela transição de uma fase para a outra do ciclo celular. As CDKs são cinases que fosforilam proteínas envolvidas no ciclo celular. As ciclinas prendem a proteína-alvo para que a CDK possa fosforilar. NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS Célula só prossegue para o próximo estágio do ciclo celular quando a fase anterior estiver concluída com sucesso. Quando algo errado: ativação de proteínas que inibem a atividade das CDK-ciclinas. NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS Displasias: do colo uterino, dos brônquios, do estômago Carcinoma in situ: no epitélio e ainda não invadiu Hiperplasias: do endométrio, pólipos adenomatosos do intestino grosso Metaplasia intestinal da mucosa gástrica, leucoplasia Neoplasias benignas Nevos pigmentados salientes NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS NEOPLASIAS Aula 9: Fisiopatologia do Sistema Respiratório: - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): bronquite, enfisema pulmonar, asma; bronquiectasia; - Lesão Pulmonar Aguda: SARA -Pneumonias: adquiridas na comunidade, Nosocomiais, por aspiração. Sistema Respiratório KUMAR V.; ABBAS, A. K.; ASTER, J. C. Robbins: patologia básica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 1. Bronquíolo 2. Artéria Pulmonar (Leva sg venoso do VD para o Pulmão) 3. Bronquíolo respiratório 4. Alvéolos 5. Conduto alveolar 6. Sangue arterializado capilar 7. Sangue venoso capilar 8. Poro Alveolar 9. Veia Pulmonar (Leva sg oxigenado para o AE) Dispnéia Tosse Escarro Dor torácica Sibilos Baquetamento dos dedos ou hipocratismo digital Hemoptise Cianose RINITES Infecções da cavidade nasal SINUSITES Infecções dos seios paranasais FARINGITES Infecções da faringe TONSILITES Infecções das tonsilas palatinas ADENOIDITES Infecções da adenoide LARINGITES Infecções da laringe TRAQUEOBRONQUITE Infecções da traqueia BRONQUITE Inflamação dos brônquios ASMA Inflamação dos bronquíolos ENFISEMA PULMONAR Inflamação dos alvéolos DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Infecção crônica dos brônquios PNEUMONIA Infecção nos pulmões TUBERCULOSE PULMONAR É a condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica Doença de Membrana Hialina (DMH) : mais frequente e graves do RN (pré-termo < 32 semanas de gestação e peso < 1.500g) Atraso no amadurecimento dos pulmões Deficiência de surfactante: imaturidade pulmonar para função respiratória ao nascimento A angústia respiratória de origem não pulmonar em recém-nascidos: sepse, exposição ao frio, obstrução das vias aéreas, hemorragia intraventricular, hipoglicemia, acidose metabólica, perda aguda de sangue e medicamentos Dispnéia; Taquipnéia progressiva; Cianose; Gemido; Batimento de asas nasal; Diminuição Murmúrios vesiculares; Aumento da necessidade de Oxigênio; Acidose Respiratória. Monitoramento: Gasometria arterial Radiologia do Tórax Reconhecida como insuficiência respiratória aguda: edema pulmonar secundário a aumento da permeabilidade, comprometimento da oxigenação e da função cardíaca normal, lesão pulmonar difusa. Características Clínicas: Pulmão rígido Difusão gasosa comprometida Edema da mucosa bronquiolar Atelectasia congestiva Secreção de surfactante reduzida + Atelectasia + Alvéolos repletos de líquido = meio para crescimento bacteriano É uma expressão inespecífica que descreve pacientes com Bronquite Crônica ou Enfisema que evidenciam uma diminuição do volume expiratório forçado, medido por provas de função pulmonar espirométricas. O fluxo de ar pode ser reduzido de 2 formas: Estreitamento das vias aéreas (Bronquite crônica - asma) Aumento da resistência. Perda da retração elástica (Enfisema) Perda da retração. BRONQUITE CRÔNICA ENFISEMA ASMA A maioria dos casos é secundária a abuso do tabaco, embora a fibrose cística, deficiência de alfa 1 antitripsina e bronquiectasias também possam causar DPOC. Causas de Bronquiectasia Infecções respiratórias: sarampo/coqueluche/fungo/bactéria/gripe /tbc Obstrução brônquica: corpo estranho/tu pulmonar/tampão muco Lesões por inalação: vapores, gases ou partículas nocivas/aspir. ácido gástrico Distúrbios genéticos: fibrose cística/discinesia ciliar/defic. alfa1antitripsina É uma inflamação do revestimento dos tubos bronquiais, impede a entrada e a saída de ar dos pulmões. Definida clinicamente: tosse produtiva na maior parte dos dias PATOGENIA A bronquite crônica é uma doença do tabagismo (90%) Maior frequência e intensidade das infecções respiratórias agudas Maior prevalência em moradores urbanos e trabalhadores expostos a inalantes industriais tóxicos Fumaça do cigarro Metaplasia Escamosa do Epitélio Brônquico Excesso de muco nas vias aéreas Espessamento das paredes brônquicas (aumento das glândulas e edema) Aumento do número de células caliciformes Aumento da quantidade de músculo liso (hipereatividade brônquica) Metaplasia escamosa do epitélio brônquico Hiperplasia Características clínicas Tosse produtiva crônica Dispnéia aos esforços e cianose Cianose e edema secundários ao cor pulmonale (pletórico azulado) Blue Bloater (pletórico azulado) - Menor percentagem de ventilação, sugerida pela concentração de gases no sangue - Pletórico: volume aumentado de sangue, alteração de VD Pink Puffer (soprador rosado) X Chronic Bronchitis = Cyanotic Blue Bloaters EmPhysema = Pink Puffers É uma doença pulmonar crônica caracterizada por aumento dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição de suas paredes, sem fibrose. Enfisema ocorre quando a atividade elastolítica aumenta ou a atividade antielastolítica é reduzida(elastina) “Pulmão em colméia” A inflamação intersticial e alveolar destrói (“amputa”) a parte distal do ácino. As partes proximais dilatam-se e setornam revestidas por epitélio bronquiolar Enfisema Centrolobular – Destruição dos bronquíolos terminais Enfisema Pan-acinar – O ácino é uniformemente envolvido, com destruição dos septos alveolares do centro até a periferia do ácino. Enfisema Localizado – Destruição dos alvéolos em apenas uma, ou em algumas localizações. Geralmente ocorre nos ápices ou subpleural - Hiperdistensão alveolar com destruição progressiva dos septos e confluência dos grupos alveolares, formando bolhas. - Aumento volume alveolar. - Adelgaçamento septal com pobreza celular. - Infiltrado inflamatório intersticial. - Hipertrofia da camada média muscular. - Hipoxemia persistente e grave (PaO2 < 50mmHg) - Hipercapnia grave (PaCO2 > 60mmHg) - Acidose respiratória (pH < 7,35) É uma doença pulmonar crônica, caracterizada por obstrução ao fluxo de ar e aumento da sensibilidade das vias aéreas a vários estímulos Paroxismos de sibilos, dispnéia e tosse. Episódios agudos podem ser sobrepostos a uma obstrução crônica das vias aéreas Quando a asma aguda grave não responde ao tratamento é denominada estado de mal asmático As células das vias respiratórias secretam mais muco que o normal. Este muco é muito espesso e tende a obstruir as vias aéreas. As vias respiratórias tendem a inflamar-se, provocando edema e assim obstruindo-as. Os músculos das vias respiratórias contraem-se, principalmente os esfíncteres dos brônquios. Alteração da integridade epitelial Hipersecreção de muco Mudanças na função mucociliar Alteração da permeabilidade vascular Aumento da reatividade do músculo liso das VAs Dano e ruptura do epitélio ciliado (depósito de colágeno => espessamento da MB) A asma resulta de hiper responsividade do sistema imune: resposta agressiva ao alérgico com a liberação de IL 4 e 13, que iniciam um ciclo de alterações no pulmão Inflamação da porção distal do pulmão - vias aéreas terminais, espaço alveolar e interstício CLASSIFICAÇÃO: comunitária x hospitalar virótica (nosocomais) x bacteriana x atípica Pneumonia surge quando os mecanismos de defesa do hospedeiro são insuficientes contra uma agressão aos pulmões Sintomas Febre alta Tosse Dor no tórax Alterações da pressão arterial Confusão mental Mal-estar generalizado Falta de ar Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue) Prostração (fraqueza).