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ATIVIDADE 2 GRA1243 DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE E RITOS ESPECIAIS PNA (ON) df

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GRA1243 DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE E RITOS ESPECIAIS PNA (ON) - 201920.1023.11
Unidade 2
Revisar envio do teste: ATIVIDADE 2 
Usuário ROSANA Gabriela GABRIELA DE ANDRADE
Curso GRA1243 DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE E RITOS ESPECIAIS PNA (ON) -
201920.1023.11
Teste ATIVIDADE 2
Iniciado 18/08/19 13:42
Enviado 18/09/19 18:00
Status Completada
Resultado da
tentativa
2,5 em 2,5 pontos 
Tempo decorrido 748 horas, 18 minutos
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Pergunta 1
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“Há, efetivamente, situações em que uma pessoa não é considerada possuidora, mesmo exercendo
poderes de fato sobre uma coisa. Isso acontece quando a lei desqualifica a relação para mera
detenção, como o faz no art. 1198, considerando detentor aquele que se acha “em relação de
dependência para com outro” e conserva a posse “em nome deste e em cumprimento de ordens ou
instruções suas”.”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora
Saraiva, 2017). 
 
Neste contexto, considerando que durante anos A contratou B para manter o terreno situado ao lado de
sua casa, de propriedade de C, que reside na Europa, limpo, é correto afirmar que A:
tem no máximo a detenção eventual do terreno, não podendo ser considerada
possuidora.
tem no máximo a detenção eventual do terreno, não podendo ser considerada
possuidora.
Resposta correta. O possuidor é aquele que exerce de fato algum dos poderes inerentes
à propriedade, enquanto o detentor é aquele que conserva a posse em nome de outrem.
Pergunta 2
Considerando o disposto no art. 1210, do Código Civil, que prevê: “O possuidor tem direito a ser
mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se
tiver justo receio de ser molestado”, imagine que A, proprietário de uma fazenda, contratou B para
trabalhar como caseiro, oferecendo-lhe moradia na propriedade onde o serviço deverá ser prestado. 
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ROSANA GABRIELA DE ANDRADE
Rosana Gabriela de Andrade
Rosana Gabriela de Andrade
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Nessa situação, caso ocorra o esbulho da posse da fazenda, B:
não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a sua
posse é mera detenção.
não terá legitimidade para ingressar com ação possessória, uma vez que a sua
posse é mera detenção.
Resposta correta. O detentor que aquele que conserva a posse em nome de outrem,
em sua dependência e em observância a suas instruções e comandos.
Pergunta 3
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resposta:
“A posse, como estado de fato reconhecido pelo ordenamento merece proteção especial. Já dissemos
acerca do estado de aparência, da paz social e da necessidade de ser mantido esse estado de
exteriorização de propriedade”. (VENOSA, S. de S. Direito Civil: direitos reais. 13 ed. São Paulo: Atlas,
2013, p. 117). 
 
Assim, imagine que A recebeu por comodato a posse de uma casa. Entretanto, B, proprietário do
imóvel, após alguns meses, notificou-o extrajudicialmente para que lhe devolvesse o bem. Caso A não
restitua o bem, estar-se-á diante da:
posse injusta em razão da precariedade.
posse injusta em razão da precariedade.
Resposta correta. A posse precária é aquela que resulta do abuso da confiança, ou seja,
quando o proprietário do bem o entrega a terceiro confiando neste, que não o devolve.
Pergunta 4
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resposta:
Gonçalves (2017) nos apresenta os efeitos da posse, os quais “têm caráter material e processual e
estão aqui abordados de forma pontual. Começa-se com as regras materiais, relativas aos frutos, às
benfeitorias, às responsabilidades e à usucapião”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das
Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017). 
 
Com relação aos efeitos da posse:
o possuidor de má-fé responde pela perda e deterioração da coisa, ainda que
acidentais, salvo se comprovar que elas ocorreriam mesmo que ele não estivesse no
exercício da posse.
o possuidor de má-fé responde pela perda e deterioração da coisa, ainda que
acidentais, salvo se comprovar que elas ocorreriam mesmo que ele não estivesse no
exercício da posse.
Resposta correta. Trata-se do disposto no art. 1218, do CC: O possuidor de má-fé
responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que
de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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resposta:
“A proteção conferida ao possuidor é o principal efeito da posse. Dá-se de dois modos: pela legítima
defesa e pelo desforço imediato (autotutela, autodefesa ou defesa direta), em que o possuidor pode
manter ou restabelecer a situação de fato pelos seus próprios recursos; e pelas ações possessórias,
criadas especificamente para a defesa da posse (heterotutela)”. (GONÇALVES, C. R. Direito Civil:
direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017). 
Assim, imagine que A, proprietário de um imóvel rural, que se encontra arrendado, ao saber da
ocorrência de turbação da posse do imóvel, pretende buscar o Poder Judiciário para resguardar seus
direitos. Nesse caso, A:
poderá ingressar com Ação de Interdito Proibitório por ter consigo a posse
indireta do imóvel.
poderá ingressar com Ação de Interdito Proibitório por ter consigo a posse
indireta do imóvel.
Resposta correta. Não é preciso que a posse seja a direta ou a própria. Legitimam-se à
ação possessória, ativamente, possuidores diretos e indiretos, com posse própria ou
derivada.
Pergunta 6
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Gonçalves (2017) pontuava que “a grande dificuldade em relação ao conceito de posse reside na sua
distinção do estado de fato que se denomina detenção”. (GONÇALVES, R. Direito Civil: direitos das
Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017) 
 
Assim, aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em
nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas, considera-se:
detentor.
detentor.
Resposta correta. O possuidor exerce o poder de fato em razão de um interesse próprio; o
detentor, no interesse de outrem. É o caso típico dos caseiros e de todos aqueles que
zelam por propriedades em nome do dono.
Pergunta 7
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resposta:
“Por certo é que adotou o Código Civil em vigor o princípio da eticidade, valorizando as condutas
guiadas pela boa-fé, principalmente no campo obrigacional. A codificação privada nacional segue,
assim, a sistemática do Código Civil italiano de 1942, que traz a previsão do preceito ético em vários
dos seus dispositivos”. (TARTUCE, F. Direito civil: direito das coisas. 6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de
Janeiro: Forense, 2014) 
 
Considera-se possuidor de boa-fé:
aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
aquele que ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Resposta correta. Conforme o art. 1201, CC, “é de boa-fé a posse, se o possuidor
ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa”.
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
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0,25 em 0,25 pontos
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Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019 11h14min17s BRT
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resposta:
Segundo Gonçalves (2017), “o Código em apreço filiou-se à teoria de IHERING, que protege a
exterioridade do domínio e considera suficiente o corpus para a aquisição da posse. Se possuidor é
todo aquele
que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes ao domínio, ou
propriedade, quem quer que se encontre numa dessas situações terá adquirido a posse”.
(GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017) 
 
Sobre a posse é correto afirmar que:
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de
algum dos poderes inerentes à propriedade.
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de
algum dos poderes inerentes à propriedade.
Resposta correta. Trata-se do disposto no art. 1196, do CC: “Considera-se possuidor todo
aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à
propriedade”.
Pergunta 9
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resposta:
“Os modos de aquisição da posse costumam ser classificados em originários e derivados. No primeiro
caso, não há relação de causalidade entre a posse atual e a anterior. É o que acontece quando há
esbulho, e o vício, posteriormente, convalesce. Adquire-se a posse por modo originário, segundo
ORLANDO GOMES, quando não há consentimento de possuidor precedente. Por outro lado, diz-se
que a posse é derivada quando há anuência do anterior possuidor, como na tradição precedida de
negócio jurídico. Neste caso ocorre a transmissão da posse ao adquirente, pelo alienante”.
(GONÇALVES, C. R. Direito Civil: direitos das Coisas. v.5. São Paulo: Editora Saraiva, 2017). 
Neste sentido, ocorre a tradição “ brevi manu” no caso em que:
o possuidor de coisa em nome alheio passa a possuí-la em nome próprio.
o possuidor de coisa em nome alheio passa a possuí-la em nome próprio.
Resposta correta. O possuidor que já tinha a posse direta, ao adquirir a propriedade, não
necessita de uma tradição real sobre a coisa, mas apenas da chamada traditio brevi
manu.
Pergunta 10
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resposta:
Segundo a teoria subjetiva, cujo principal defensor foi Friedrich Carlvon SAVIGNY, “a posse pode ser
conceituada como o poder direto ou imediato que a pessoa tem de dispor fisicamente de um bem com
a intenção de tê-lo para si e de defendê-lo contra a intervenção ou agressão de quem quer que seja”.
(TARTUCE, F. Direito civil: direito das coisas. 6. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2014) 
 
Neste sentido, é correto afirmar que:
a posse direta abarca integralmente o direito de posse.
a posse direta abarca integralmente o direito de posse.
Resposta correta. A posse direta é a posse em si mesmo, abarca integralmente o
conceito de posse, tanto que o possuidor direto pode protegê-la até do possuidor
indireto.
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