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EDIFÍCIO TECIDO E EDIFÍCIO MONUMENTO ARQUITETURA MODERNA EM PORTO ALEGRE - RS UNISINOS | 2019/02 | Arquitetura e Urbanismo | Teoria e História III Prof. Ms. Anderson Dall’Alba Discentes: Alana Stankiewicz, Bárbara Deobald, Janquiel Melos e Matheus Fernandes EDIFÍCIO REDENÇÃO AUD. ARAÚJO VIANNA EDIFÍCIO TECIDO EDIFÍCIO REDENÇÃO “Na minha opinião, projetar significa, fazer com que as pessoas sintam-se integradas com o espaço onde se encontram, é o espaço humanizado, onde nada deve ser feito sem um objetivo prático, o resultado plástico do projeto deve revelar o que organicamente foi concebido” Emil Bered FICHA TÉCNICA HISTÓRIA Arquitetos: Emil Bered e Salomão Kruchin Ano de projeto: 1955 Ano de conclusão: 1957 Local: Esquina Rua República / Av. João Pessoa, Bairro Cidade Baixa, Porto Alegre - RS Uso: Residencial / Comercial ● Bered formou-se na primeira turma do curso de Arquitetura da Escola de Belas Artes, em 1949; ● Começou a atuar em Porto Alegre, na década de 50, produzindo obras onde soube conciliar propostas radicais da arquitetura moderna à realidade conservadora da época; ● Inauguração do Edifício Redenção em 1957. Foi um dos primeiros prédios na cidade com área em pilotis, numa época em que o usual era o aproveitamento integral do piso térreo para lojas ou unidades habitacionais. PROJETO - INSERÇÃO URBANA PARQUE FARROUPILHA (REDENÇÃO) AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA EDIFÍCIO REDENÇÃO CIDADE BAIXA BOM FIM PROJETO - DOCUMENTAÇÃO PLANTA BAIXA TÉRREO PLANTA BAIXA PAV. TIPO AV . J OÃ O PE SS OA RUA REPÚBLICA PROJETO - ANÁLISE COMPOSITIVA A divisão interna dos cômodos e das lajes é marcada para quebrar a volumetria plana, remetendo as grelhas utilizadas pela Escola Carioca Corpo Maciço (Caixa Corbusiana) x Base Porosa (Pilotis) O conjunto é elevado sobre uma base de pedra que ventila o subsolo PROJETO - ANÁLISE COMPOSITIVA Parte do térreo sobre pilotis configura uma praça coberta que faz a transição do espaço público para o privado PROJETO - ESTRUTURA ● Pilares de concreto com seção circular no térreo ● Pilares de seção retangular nos pavimentos tipo ● Laje de concreto plana, permitindo a flexibilidade da compartimentação interna PROJETO - MATERIALIDADE Revestimento Pastilha Cerâmica Gradis de Ferro VidroPedra PARALELOS NA HISTÓRIA BASE CORPO COROAMENTO Segue preceitos da Arquitetura Moderna difundidos por Corbusier, como o térreo em pilotis, a planta e fachada livres, resultantes da estrutura independente e a cobertura plana Remete à Composição Tripartite clássica PARALELOS NA HISTÓRIA Térreo em pilotis permite transição espacial, conectando o espaço público e privado PARALELOS NA HISTÓRIA A composição formal é toda feita a partir de uma forma geométrica básica: quadrado. Isso, por sua vez, resulta em um edifício de forma pura PARALELOS NA HISTÓRIA Parque Eduardo Guinle (Rio de Janeiro, 1954) - Lucio Costa PARALELOS NA HISTÓRIA Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Rio de Janeiro, 1947) - Affonso Eduardo Reidy PASSADO VS. PRESENTE ● Edifício Presidente João Pessoa (1961) e Vitória Régia (1967) foram construídos nos lotes à direita; ● Condensadoras instaladas posteriormente alteraram significamente a fachada, poluindo-a visualmente; ● Fachada desgastada pelo tempo e ação humana (pichações) PASSADO VS. PRESENTE PASSADO VS. PRESENTE PASSADO VS. PRESENTE EDIFÍCIO MONUMENTO AUDITÓRIO ARAÚJO VIANNA FICHA TÉCNICA HISTÓRIA Arquitetos: Moacir Moojen Marques e Carlos Maximiliano Fayet. Ano do projeto original: 1958 - 1964 Ano de construção: 1964 Local: Parque Farroupilha (Redenção), 685. Farroupilha, Porto Alegre/RS Uso: Espaço Cultural Homenagem à José Araújo Vianna 1° Auditório Araújo Vianna: 1927 no local onde hoje é se encontra o prédio da Assembléia Legislativa. Bairro Bom Fim. 1° Inauguração: 12/03/1964 no Parque Farroupilha (Redenção). 5° Inauguração: 20/09/2012 no Parque Farroupilha (Redenção) Tombado como Patrimônio Histórico junto com a praça em 1997. CRONOLOGIA 1964 - Inauguração: No Parque Farroupilha, atual localização. 1985 - 1º Desativação: Desinteresse de produtores artísticos devido a falta de cobertura. 1996 - 1º Reinauguração: cobertura de lona, permite atrações, mesmo com intempéries. 2002 - 1º Reforma: Prefeitura prevê a substituição da lona para até o final de 2003. 2005 - 2º Desativação: A precariedade da cobertura força sua desativação. 2006 - Parcerias: Busca por parcerias para a construção de uma cobertura com boa acústica 2007 - A Opus Promoções: vence o edital de licitação para executar as obras de reforma no Araújo, orçadas inicialmente em R$ 7 milhões. 2010 - 2°Reforma: Começam as reformas do auditório e o custo da obra é reavaliado em quase R$ 15 milhões. 2012 - 2º Reinauguração: Com o término da cobertura agora definitiva o Araújo entra em sua reta final PROJETO - INSERÇÃO URBANA PROJETO - DOCUMENTAÇÃO ORIGINAL Maquete de divulgação publicada nos jornais da época - 1958 “Perspectiva do imenso palco-auditório, capaz de abrigar grandes conjuntos, sinfonias, corais, espetáculos de ballet, etc. O novo auditório representará um importante papel na vida artística e cultural de Porto Alegre, devendo dar continuidade, a tradição do antigo Auditório Araújo Vianna, destinado a desaparecer após três decênios de a serviços cidade.” PROJETO - DOCUMENTAÇÃO LEGENDAS 1. Palco 2. Plateia baixa 3. Plateia alta 4. Camarins 5. Sanitários 6. Bar 7. Entrada Capacidade de público: 3.146 (pessoas sentadas) 3.628 (público total) 1 Passarela Técnica 3 Camarins: até 3 pessoas 1 Camarim coletivo PROJETO - DOCUMENTAÇÃO PROJETO - DOCUMENTAÇÃO PROJETO - ANÁLISE COMPOSITIVA Formato Parabolóide Tenda Circense em concordância com a topografia do terreno PROJETO - ANÁLISE COMPOSITIVA Lona x Cobertura rígida de poliuretano expandido Estrutura Metálica e Treliças Radiais Estrutura: 6.000m² de membrana Vão Livre: 77.000m Diâmetro: 88.000m PROJETO - MATERIALIDADE Poliuretano expandido Alvenaria aparente Cobogó de concreto Aço O formato da nova cobertura pode ter sido inspirado no desenho das tendas de circo tradicionais, visto que no local do projeto era de costume a instalação dessas estruturas PARALELOS NA HISTÓRIA: COBERTURA PARALELOS NA HISTÓRIA PASSADO VS. PRESENTE PASSADO VS. PRESENTE PASSADO VS. PRESENTE TIME-LAPSE CONSTRUÇÃO Clique para assistir TRAILER ARAÚJO VIANNA: TODAS HISTÓRIAS Clique para assistir ALMEIDA, G.; ALMEIDA, J.; BUENO, M. Guia de arquitetura moderna em Porto Alegre. Porto Alegre: Edipuc, 2010. p. 38-39. ARCOWEB. Despedem-se céu e estrelas e estreia manta emborrachada. 2016. Disponível em: <https://www.arcoweb.com.br/noticias/arquitetura/moojen-e-marques-arquitetos-associados-auditorio-araujo-vianna-rs>. Acesso em 15 de setembro de 2019. LUCCAS, Luís Henrique Haas. Arquitetura Moderna em Porto Alegre (Parte I): Antecedentes e a linhagem Corbusiana dos anos 50. 2016. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/791414/arquitetura-moderna-em-porto-alegre-parte-ii-entre-o-estilo-internacional-e-o-padrao-brutalista-nos-anos-60- 70>. Acesso em 15 de setembro de 2019. LUCCAS, Luís Henrique Haas. Arquitetura moderna brasileira em Porto Alegre : sob o mito do "gênio artístico nacional. Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura, UFRGS, 2004. MARQUES, Sergio M. Auditório Araújo Vianna: O Guarda-chuva, a Praça e o Coreto. 2007. Disponível em: <https://www.moomaa.net/copia-aav-3>.Acesso em 15 de setembro de 2019. STRÖHER, Eneida Ripoll. Emil Bered: Seis edifícios. Arquitexto, revista do Departamento de Arquitetura e do PROPAR, UFRGS – v.1, n. zero (2000) – Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura, UFRGS, 2000. XAVIER, Alberto; MIZOGUCHI, Ivan. Arquitetura Moderna em Porto Alegre. São Paulo: Pini; Porto Alegre: Faculdade de Arquitetura, UFRGS, 1987. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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