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APOSTILA DE ANESTESIOLOGIA

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APOSTILA DE ANESTESIOLOGIA
GABRIELLE PIATI
ODONTOLOGI A
2019
O que é anestesia? Sem sensação/dor, sensação de pressão e toque são sentidas
É a perda da sensibilidade, em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos 
Anestesia geral perda da consciência 
Anestesia local ocorre analgesia, ou seja, condição em que se percebem estímulos dolorosos, que não são interpretados como dor, ger. acompanhada de sedação sem perda da consciência. 
MÉTODOS DE INDUÇÃO DA ANESTESIA LOCAL
Trauma mecânico 
Baixa temperatura
Anoxia
Irritantes químicos 
Agentes neuroliticos álcool, fenol
Agentes químicos anestésicos locais 
PRÁTICA CLÍNICA 
Só são utilizados métodos e substâncias passiveis de induzir um estado TRANSITÓRIO ou COMPLETAMENTE REVERSÍVEL de anestesia
O QUE É A DOR?
É um fenômeno complexo que envolve não só a resposta sensorial, mas também aspectos emocionais conceituais e de motivação do comportamento, porem sempre relacionada à estímulos que emitem sinais para o cérebro- corrente contínua.
O QUE É A DOR NEUROFISIOLOGICAMENTE? 
É o resultado de uma estimulação nociva das terminações nervosas dos tecidos orofaciais onde, as terminações nervosas periféricas, agindo como nociceptores ou receptores de dor, detectam e transmitem a informação nociva para o cérebro, onde a dor é percebida. A anestesia atinge esse cominho da transmissão do estímulo nocivo para o cérebro, não deixando a dor ser percebida.
A anestesia bloqueia a dor, mas não os sinais e sintomas 
INSTRUMENTAL DA ANESTESIOLOGIA 
Espelho clínico 
Sonda exploradora
Pinça clínica 
Pinça hemostática reta/curva
Seringa de carpule carga lateral ou retro-carga 
Agulhas descartáveis curta/longa 
Seringa tipo Luer-Lok bico metálico ou plástico 5/10ml
Agulhas de estoque longas ou curtas
Intermediários curtos (reto/curvo) ou longo (reto/curvo)
Tubetes de solução anestésica vidro ou plástico com 1,8 ml de solução anestésica para seringa carpule 
Vidro com solução anestésica vidro para seringa tipo Luer-Lok
O bisel, parte cortante da agulha deve sempre estar sempre voltado para estrutura óssea, 
para direção do fluido anestésico, 
para manter a integridade do periósteo 
segurança de ser uma anestesia não intravenosa 
1,8ml é o máximo necessário para o bloqueio de um tronco nervoso
 AGULHA= A agulha é o veículo que permite que a solução anestésica local passe do cartucho odontológico para os tecidos ao redor da ponta da agulha.
REGIÃO DE FRATURA
HASTE- TAMANHO CURTA OU LONGA
BISEL- CORTE
EXTREMIDADE DO CARTUCHO 
CANHÃO- ADAPTAÇÃO 
SERINGA 
1. Elas devem ser duráveis e capazes de suportar a esterilização repetida sem danos. (Se for descartável, a unidade deve ser embalada num recipiente estéril.) 
2. Elas devem ser capazes de aceitar uma grande variedade de cartuchos e de agulhas de fabricantes diferentes e possibilitar o uso repetido. 
3. Elas devem ser econômicas, autocontidas, leves e de uso simples com uma das mãos. 
4. Elas devem proporcionar a aspiração efetiva e ser elaboradas de tal modo que o sangue possa ser observado facilmente no cartucho.
TIPOS DE SERINGA
1. Seringas não descartáveis a. Com aspiração, metálica, de carga lateral e de tipo cartucho b. Com aspiração, plástica, de carga lateral e de tipo cartucho c. Autoaspiração, metálica, de carga lateral e de tipo cartucho d. Seringa de pressão para injeção do ligamento periodontal e. Injetor a jato (seringa “sem agulha”) 
2. Seringas descartáveis 
3. Seringas “de segurança” 
4. Sistemas de aplicação de anestésico local controlados por computador
 
COMPLICAÇÕES
Vazamento Durante a Injeção
Ao recarregar uma seringa com um segundo cartucho de anestésico local, deve-se ter cuidado de assegurar que a agulha penetre o centro do diafragma de borracha. Uma perfuração fora do centro produz uma punção ovoide do diafragma, permitindo o vazamento da solução anestésica em torno da parte externa da agulha metálica e para a boca do paciente
Cartucho Quebrado 
Uma seringa muito desgastada pelo uso pode danificar o cartucho, causando sua quebra. Isso também pode ocorrer em consequência de um arpão torto. Uma agulha que esteja torta em sua extremidade proximal (Fig. 5-25) pode não perfurar o diafragma no cartucho. Uma pressão positiva sobre o anel do polegar aumenta a pressão dentro do cartucho, o que pode fazer com que ele quebre.
Depósitos na Superfície 
Um acúmulo de detritos, saliva e solução desinfetante interfere na função e na aparência da seringa. Depósitos que podem se assemelhar à ferrugem podem ser removidos por uma esfregação vigorosa. A limpeza ultrassônica não causa danos às seringas
REFLUXO: quando inserimos a agulha nos tecidos e seu bisel se estabelece no interior de um vaso sanguíneo, o sangue vai penetrar no tubete (pressão arterial maior que a pressão do tubete).
 SOLUÇÃO: deve-se recuar ou avançar a agulha 1mm e depois inocular a solução anestésica. 
* Velocidade de inoculação do anestésico é de 1ml por minutos (1,8ml deve ser dado em 2 min)
* Bisel sempre voltado para tabua óssea de referência, para direcionar o fluxo da solução para o osso e não traumatizar o periósteo.
* Agulha so pode ser reaproveitada no mesmo paciente e na mesma sessão, depois do teste do bisel (passar agulha na gaze, se ficar presa jogar fora).
ANTES DE TODA ANESTESIA: 
Realizar assepsia no local da inserção da agulha 
Secar bem o local
Utilizar anestésico tópico
Desinfectar o tubete anestésico 
Instrumentais esterilizados 
Utilizar o instrumento correto 
Sempre agulhas novas e descartáveis
Verificar o bom estado do bisel
Verificar se o bisel está voltado para a estrutura óssea referencial
Injetar lentamente
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS 
NERVO TRIGÊMIO, V PAR DOS NERVOS CRANIANOS 
Função: a maioria esmagadora da inervação sensorial dos dentes, dos ossos e dos tecidos moles da cavidade oral. O nervo trigêmeo é o maior dos 12 nervos cranianos. 
Constituição: uma pequena raiz motora e de uma raiz sensorial (tripartida) consideravelmente maior. A raiz motora supre os músculos da mastigação e outros músculos da região. Os três ramos da raiz sensorial suprem a pele de toda a face e a membrana mucosa das vísceras cranianas e da cavidade oral, exceto pela faringe e a base da língua. 
A divisão oftálmica (V1) segue anteriormente pela parede lateral do seio cavernoso até a parte medial da fissura orbital superior, através da qual ela sai do crânio para a órbita. 
A divisão maxilar (V2) segue anterior e inferiormente e sai do crânio pelo forame redondo, na parte superior da fossa pterigopalatina. 
A divisão mandibular (V3) segue quase que diretamente para baixo para sair do crânio, juntamente com a raiz motora, pelo forame oval. Essas duas raízes se misturam então, formando um tronco neural que entra na fossa infratemporal.
NERVOS DA MAXILA
NERVO ALVEOLAR POSTERIOR SUPERIOR 
NERVO ALVEOLAR MÉDIO
NERVO ALVEOLAR ANTERIOR SUPERIOR 
NERVO PALPEBRAL INFERIOR 
NERVO NASAL LATERAL
NERVO LABIAL SUPERIOR
NERVO NASO PALATINO 
NERVO PALATINO MAIOR
NERVO DA MANDÍBULA
ALVEOLAR INFERIOR 
LINGUAL 
BUCAL 
MENTONIANO NÃO INERVA DENTE!
INCISIVO

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