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Introdução da disciplina e princípios Básicos Neurológicos - Aula 1

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Semiologia Médica II
Prof. Nikyallan Soares Rodrigues
Mestrando Medicina Santa Casa de BH 
Residência Médica em Clínica Médica - HSJA 
Especialização Medicina da Família - UERJ 
Médico do Corpo Clínico do HSJA e Preceptor da Residência em Clínica 
Médica - HSJA 
Plantonista Terapia Intensiva (UTI) - HSJA 
Professor Coordenador da Disciplina Semiologia - UNIG 
Professor do Internato em Saúde Coletiva - UNIG 
Professor de Fisiologia Humana - UNIG
Como estudar Semiologia?
• Assistir todas as aulas 
• Estudar não somente por resumos 
• Não levar dúvida para casa, mesmo que o 
professor não saiba a resposta de imediato 
• Sistema 3R’s (Before / After / Next) 
• Material atualizado
Algumas Orientações
• Sobre o conteúdo invertido 
• Sobre as aulas práticas 
• Sobre novo sistema de provas teóricas 
• Leitura do Estatuto de Semiologia
Bibliografia
• Semiologia Porto - 7ª Ed. 
• Bates Propedêutica Médica - 11ª Ed.
Semiologia 
Neurológica
Introdução à disciplina
Materiais utilizados na 
semiologia neurológica
Martelo de Buck
Martelo de Taylor
Sobre a Anamnese
• Data do início da doença 
• Modo de instalação da doença 
• Evolução cronológica dos sintomas 
• Exames e tratamentos realizados 
• Estado atual do paciente 
• Antecedentes
• Condições do desenvolvimento psicomotor 
• Vacinações 
• Doenças anteriores 
• Hábitos de vida 
• Condições pré-natais
Pontos-Chave
• Em cada período etário, há prevalência de determinadas 
d o e n ç a s : i n f e c ç õ e s n a i n f â n c i a , p r o c e s s o s 
desmielinizantes no jovem e doenças vasculares no idoso. 
• Há palavras ou afirmações que não devem ser aceitassem 
o devido esclarecimento. Assim, tontura e vista escura 
podem ter significações diversas, e dor nem sempre quer 
dizer dor propriamente dita. 
• Tem mais utilidade descrever a sensação percebida pelo 
paciente do que anotar a designação por ele dada ao 
sintoma.
• Às vezes, os dados negativos têm valor igual ou 
superior aos positivos. 
• É necessário obter informações com os 
parentes ou amigos do paciente.
Falando em alterações de 
estado de consciência…
• Vigília 
• Obnubilação 
• Sonolência 
• Estupor ou torpor 
• Coma
Escala de Coma de 
Glasgow
Escala de Hunt-Hess
Escala de RASS
Alguns sintomas…
Cefaleia
• É uma das mais frequentes. Pode ser motivada por causas 
diversas e apresentar-se sob diferentes tipos, de intensidade 
variável. 
• Cefaleia vascular: Ela tem caráter pulsátil, latejante, pois 
acompanha os batimentos cardíacos. O melhor exemplo é a 
enxaqueca. 
• A enxaqueca é uma cefaleia geralmente hemicraniana 
(frontotemporal), de intensidade crescente, às vezes precedida por 
alterações visuais transitórias ou por paresterias fugases. 
• Cefaleia em salvas: Os episódios de dor são muito intensos, 
ocorrem de tempos em tempos, com períodos de dor de 8 a 12 
semanas. 
• Cefaleia da hipertensão intracraniana: O 
sintoma principal é uma cefaleia pulsátil, que 
toma a cabeça toda. 
• Os sintomas principais são náuseas e 
vômitos, os chamados vômitos em jato, 
diplopia, diminuição da acuidade visual, 
convulsões, etc.
• Cefaleia tensional: A dor é descrita como 
constritiva, em aperto, às vezes como um peso na 
cabeça. Localiza-se preferencialmente nos 
músculos da nuca, podendo, entretanto, difundir-se.
• To n t u r a e v e r t i g e m : S e c o n f u n d e m 
frequentemente, em decorrência da dificuldade 
de rigorosa definição dos sintomas por parte 
dos pacientes. Na vertigem há o caráter 
rotatório subjetivo enquanto na tontura, 
prevalecem a sensação de instabilidade do 
equilíbrio e a insegurança durante a marcha.
Convulsões
• São movimentos musculares súbitos, involuntários e 
paroxísticos, que ocorrem de maneira generalizada 
ou apenas em um seguimento do corpo. 
• As crises epilépticas são manifestações neurológicas 
decorrentes de descargas bioelétricas, originadas em 
alguma área cerebral. 
• Existem dois t ipos fundamentais de crises 
convulsivas: as tônicas e as clônicas, além de um 
tipo que soma as características de ambas: as tônico-
clônicas.
• As convulsões tônicas se caracterizam por serem 
sustentadas e imobilizarem as articulações. 
• As clônicas são rítmicas, alternando-se contrações e 
relaxamento musculares em ritmo mais ou menos 
rápido. 
• Ainda podem ser divididas em parciais simples e 
parciais complexas que ocorrem em uma área limitada 
mas existe alteração do nível de consciência. 
• As convulsões generalizadas podem ser consequência 
das crises parciais. Aquelas ocorrem por todo o corpo 
não especificamente uma área.
Crise parcial simples
Crise parcial complexa
Crise tônico-clônica
Tetania e Fasciculações
• A tetania é uma forma particular de movimento 
involuntário e caracteriza-se por crises 
exclusivamente tônicas, quase sempre 
localizadas nas mãos e nos pés, por isso 
denominadas espasmos carpopodais. 
• Fasciculacões: são contrações breves, 
arrítmicas e limitadas a um feixe muscular.
Fasciculação
–Ludmilla
“Tu não tem nada pra fazer 
E fica nessa agonia 
Fala de mim, pensa em mim 
24 horas por dia”

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