Técnicas de Reciclagem de Resíduos

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Gerenciamento de Resíduos
Professora: Gisele Teixeira Saleiro
Aula 6
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Técnicas de Reciclagem
	A redução de geração de resíduos, a reutilização, quando for possível e a reciclagem, são eixos norteados de uma eficaz gestão de resíduos sólidos.
	Uma forma de mitigar o acúmulo de resíduos sólidos, causadores de uma série de impactos ambientais negativos, passa necessariamente pelo tratamento adequado deste, e, a sua reciclagem, quando possível. 
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Objetivo desta aula
	Conhecermos os materiais mais descartados e as suas formas de reciclagem.
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Materiais mais Descartados
	Em estudos recentes, apresentados no relatório de pesquisa sobre resíduos sólidos urbanos (IPEA, 2012), foram apresentados os materiais mais descartados no Brasil. 
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Impactos
	Os impactos ambientais decorrentes da disposição inadequada da fração orgânica material é conhecida e, entre outros promove, produção de chorume, que contamina solos e lençóis freáticos, produção de gases de efeito estufa, ambiente de proliferação de vetores de uma série de doenças, além do odor fétido.
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Problemas ambientais
	Outros materiais, tais como: plásticos, papéis, vidro, aço e alumínio, são também causadores de sérios problemas ambientais, no entanto, sua reciclagem tem como objetivo fundamental garantir a diminuição da exploração excessiva destes bens ambientais, redução de consumo de energia e necessidade de construção de aterros sanitários.
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Tratamento da Matéria Orgânica
	De todos os materiais apresentados a matéria orgânica é a que apresenta a maior geração, cerca de 51%, porém é a que apresenta o menor valor percentual de tratamento e reciclagem, cerca de 1,6% do total. 
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NBR 13591:1996
	“A compostagem é um processo de decomposição biológica da fração orgânica biodegradável dos resíduos, efetuado por uma população diversificada de organismos, em condições controladas de aerobiose e demais parâmetros, desenvolvido em duas etapas distintas: uma de degradação ativa e outra de maturação”.
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Compostagem
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A compostagem possibilita a transformação de resíduos orgânicos em um composto de grande valor fertilizante para as plantas e solo.
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Biodegradação
	A compostagem é considerada uma forma eficiente de biodegradação controlada da matéria orgânica, principalmente quando comparada aos sistemas atualmente vigentes, como os aterros sanitários e os lixões. 
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	A transformação da matéria orgânica em gás carbônico e vapor de água reduz o peso e o volume iniciais do material em compostagem. Alguns fatores podem afetam o processo de compostagem, tais como: Umidade, Aeração, Temperatura, Concentração de nutrientes, Tamanho das partículas, pH, Umidade, entre outros. 
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Fermentação
	Quando não há circulação de ar adequada, o processo de compostagem sofre uma interrupção, sendo substituído pelo processo de fermentação anaeróbia, ou seja, sem a presença de oxigênio. 
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Vantagens em relação a Temperatura
	Temperatura é outro parâmetro fundamental pois, o calor gerado no processo de compostagem fica parcialmente retido, elevando a temperatura no interior da massa de compostagem. Altas temperaturas, sob o ponto de vista sanitário, são vantajosas, pois eliminam microrganismos patogênicos, larvas de insetos e sementes de ervas daninhas.
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Normas da Compostagem
 	No processo de concepção, instalação e operação de um sistema de compostagem, há necessidade de consulta ao órgão ambiental a fim de verificar a obrigatoriedade de licença ou autorização ambiental, visando atender à legislação vigente. 
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Tratamento dos Resíduos Plásticos
	A origem de praticamente todo o plástico que se utiliza hoje é do petróleo, além do gás natural, ambos combustíveis fósseis, não renováveis. Os plásticos levam muito tempo para se decompor, uma vez descartados como resíduos sólidos domésticos. 
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Tempo de Decomposição
	500 anos → sacolas plásticas;
 	450 anos → fraldas descartáveis
	400 anos → embalagens de bebidas (PET)
	150 anos → tampas de garrafas
	 50 anos → copos plástico
	 150 anos → isopor (poliestireno expandido ou EPS). 
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Plásticos mais Recicláveis
	Os plásticos que amolecem ao serem aquecidos (termoplásticos) podem ser submetidos a repetidos processos de aquecimento e moldagem e, por isso são passíveis de reciclagem. Os tipos de plásticos recicláveis mais encontrados nos resíduos sólidos domiciliares são: PVC, PET, PEAD, PEBD, PP e PS.
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Termofixos
	Os plásticos termofixos (termorrígidos) são apresentados na forma de mistura em pó e podem ser moldados quando submetidos a determinada temperatura e pressão.
	Estes plásticos não se fundem e, uma vez moldados e endurecidos não retornam a condição inicial, por isso não podem ser reciclados. 
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Reciclagem
 	O processo inicia-se com a trituração do plástico e a reciclagem posterior pode ocorrer pode ser feita hoje por processo mecânico, químico ou energética (os dois últimos ainda não instalados no Brasil).
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Reciclagem Mecânica
	A reciclagem mecânica ocorre quando há conversão do resíduo plástico novamente em grânulos para serem usados na fabricação de outros produtos, compostos somente por um ou por diversos tipos de resina.
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Reciclagem de Papel
	Para que o papel seja passível de reciclagem com qualidade, ele não pode estar “contaminado” com materiais tais como ceras, plásticos, manchas de óleo e tintura, terra, pedaços de madeira, barbantes, cordas, metais, vidros, etc., que podem dificultar o processo de reciclagem. Por isso, adota-se uma subdivisão indicativa para papel reciclável e papel não reciclável.
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Tratamento e Reciclagem de Vidros
	O vidro é um material obtido a partir da fusão de matérias-primas, principalmente minerais, resfriado até uma condição de rigidez, sem se cristalizar. O vidro é um material não poroso comum, que resiste a temperaturas de até 150ºC sem deformar, por isso pode ser reutilizado várias vezes para a mesma finalidade.
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	A reciclagem do vidro, além de poupar uma boa parte dos recursos naturais, também consome menor quantidade de energia e emite menos material particulado. 
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Metais
	Os metais são materiais de elevada durabilidade, resistência mecânica e facilidade de conformação. Poucos metais, como o ouro e o cobre, são encontrados na forma nativa, ou seja, em estado metálico, na natureza. Portanto, a obtenção de metais e suas ligas depende da extração e processamento de minérios extraídos de solos e rochas. 
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Reciclagem das Latas
	As latas coletadas após o consumo são transformadas em lingotes, que posteriormente são empregados na fabricação de novas latas, na indústria de autopeças, na fabricação de novas embalagens, e em inúmeros outros produtos. A Figura seguinte ilustra o ciclo de vida e reciclagem do alumínio.
 
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Responsabilidade Compartilhada e Logística Reversa
	A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto é um conceito inovador que envolve o entendimento e comprometimento de toda a sociedade. 
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Responsabilidade Compartilhada e Logística Reversa
	A Logística Reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social que permite a coleta do que foi consumido e sua restituição ao setor empresarial, para reaproveitamento no mesmo ciclo produtivo ou em outros ciclos. Trata-se do caminho de volta que o produto percorre, após ser vendido e consumido.
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Gerenciamento de Resíduos
Professora: Gisele Teixeira
Atividade
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	A reciclagem é fundamental para a diminuição do acúmulo de materiais e consumo de recursos. Qual tipo de plástico não pode ser reciclado?
A-) Termofixo
B-) Termoplástico
C-) Alumínio
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Resposta
A-) Termofixos
Estes plásticos não se fundem e, uma vez moldados e endurecidos não retornam a condição inicial,por isso não podem ser reciclados.
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