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1 Disciplina: Adolescência e Juventude Coordenador: Prof. Francisco Ramos de Farias AD1 – 2019/2 Aluno: Camila Pinto da Silva Matrícula: 17216080295 Polo: Santa Maria Madalena Após assistir ao vídeo “Como lidar com a crise da adolescência”, com o educador Marcos Meier, elabore um texto respondendo as seguintes questões: a) Por que a adolescência é considerada uma fase de crise? b) O que representa a aquisição da autonomia na fase da adolescência, e quais são os seus limites? c) O que representou para você a passagem pela fase da adolescência e como ocorreu? RESPOSTA: A adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a fase adulta. Por isso, eles passam por diversas transformações físicas, psicológicas e sexuais. Se levarmos em conta à idade limite para ser considerado adolescente, o critério varia bastante. Diante a lei, 18 anos é a idade limite para passagem da adolescência à idade adulta, onde o jovem é considerado legalmente responsável por seus atos. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência varia na faixa dos 10 aos 19 anos. Já para a Organização das Nações Unidas (ONU), entre 15 e 24. Considerando as normas e políticas de saúde do Ministério de Saúde do Brasil, esses limites variam entre as idades de 10 a 24 anos. E ainda para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a adolescência fica na faixa dos 12 aos 18 anos. A passagem da vida infantil à vida adulta deve ser realizada de forma gradativa, onde as crianças devem receber tarefas e direitos com o passar dos anos, de forma que quando chegar a vida adulta consiga seguir o seu caminho de forma independente, sem passar pela fase da “crise de identidade”. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2 Nessa fase, o adolescente lida com vários tipos de mudanças que não terão volta. Exemplo disso é a mudança do corpo, os pais passam a ser vistos de uma forma diferente, além de se tornarem capazes de pensar, refletir e criticar, sem contar que os hormônios ficam a flor da pele. Com essa capacidade de raciocínio mais desenvolvida, o adolescente ganha novas responsabilidades e papéis, deixando de ser um ser passivo na sociedade. Em casa, a hora do lazer pode ser substituída por uma tarefa adulta, como varrer a casa, lavar a louça, cuidar do irmão mais novo. Aos pais, cabe a missão de aproximar-se ainda mais e ter sempre uma conversa esclarecedora, permitindo ao filho qualquer tipo de questionamento. Com isso, estará transmitindo segurança e auxiliando na preparação para a vida sexual que mais cedo ou mais tarde irá começar. Se a conversa acontecer, a relação ficará mais próxima e aberta. O adolescente passará a observar os pais como amigos, com quem poderá dialogar de igual para igual. Neste momento, eles precisam entender as consequências de suas escolhas e o resultado delas nos outros e no ambiente que estão inseridos. Com isso, cabe aos pais devolver a responsabilidade antes de tentar resolver algo por eles. Quando o vínculo com os pais se torna seguro, esse adolescente passa a desenvolver atitudes mais positivas, uma vez que o estímulo a autonomia será freqüente. Com isso, eles saberão que independente do momento bom ou ruim, eles poderão contar com os pais. Este é um momento em que toda a família deve passar por isso. O amor, o carinho, o bom senso e a compreensão geram segurança. Comigo a fase da adolescência foi tranqüila. Quando estava com 13 passei pelo divórcio dos meus pais. Momento em que eu e minha irmã adquirimos mais responsabilidades quanto a manutenção da casa em que morávamos. Deixamos de ter uma ajudante e passamos a ter a responsabilidade de limpar e manter a casa em ordem. Ao completar 15 anos, fui morar em outra cidade para estudar. Lá morei em uma pensão de estudantes. Dividia o quarto com outra menina que na época fazia faculdade de medicina. Tive que aprender a acordar sozinha para ir à escola, esquentar minha comida, limpar o quarto e o banheiro, lavar na mão as roupas que usava, além das responsabilidades escolares. Minha mãe me dava o dinheiro a conta para algumas despesas e para pagar a passagem de retorno à casa. Apesar da dificuldade no início, hoje olho para trás e percebo claramente a atitude de minha mãe. Ela soube aos poucos ir me dando a liberdade de escolha, porém sendo responsável pelas conseqüências de meus atos. 3 Tenho uma filha de 06 anos e mesmo com essa idade, eu e meu marido já damos a ela algumas responsabilidades e deixamos em alguns momentos, ela fazer sua escolha. Quando isso acontece, conversamos antes e mostramos o que a decisão dela pode acarretar. Referências Bibliográficas: - http://acervo.avozdaserra.com.br/noticias/crise-adolescente-sintomas-sao-muito-comuns-nos- jovens - https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-adolescencia-e-uma-fase-tao-dificil/ - https://www.mulherportuguesa.com/familia/gravidez-familia/a-crise-da-adolescencia/ - http://g1.globo.com/como-sera/quadros/adolescentes/noticia/2017/03/especialista-da-dicas-sobre- mudancas-do-comportamento-na-adolescencia.html - http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812007000300004 - https://www.portalsaofrancisco.com.br/temas-transversais/adolescencia
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