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Língua Portuguesa
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Poesia, poema, prosa e soneto
Poesia, poema, prosa e soneto são termos frequentemente utilizados no contexto literário, alguns como sinônimos, apesar de designarem elementos diferentes.
Enquanto o poema, a prosa e o soneto são estruturas textuais distintas ligadas exclusivamente à literatura, a poesia é a própria expressão artística pretendida, e pode estar presente em qualquer ramo das artes.
O que é poesia?
Poesia é a intenção estética pretendida pelo artista, que através da sua arte busca expressar uma ideia ou sentimento. Assim, a poesia é um elemento subjetivo e abstrato que está presente em poemas, pinturas, fotografias, músicas e qualquer outra forma de arte.
Por ser a própria expressão artística, a poesia pode se manifestar através de várias formas, como na escolha de cores em uma pintura, na métrica e nas rimas em um poema, na entonação em uma música etc.
O termo é originário do grego poiesis que significa “fazer” ou “criar”, portanto, sua origem etimológica já demonstra que a palavra pode fazer referência a qualquer produção artística.
O que é poema?
Poema é uma estrutura textual pertencente ao gênero lírico da literatura, organizado em versos e estrofes. O número de versos em cada estrofe é livre e pode variar dentro do mesmo poema.
Com exceção da organização em versos e estrofes, não existem regras fixas que caracterizem os poemas. Assim, os poemas podem ou não conter rimas, aliterações, metáforas ou quaisquer outras técnicas ou figuras de linguagem, a critério do poeta.
Tipos de poema
Um poema pode ser:
Lírico: descreve os sentimentos e pensamentos do poeta.
Épico: é focado em situações e entidades míticas e irreais.
Dramático: é formado através das falas dos personagens.
Narrativo: descreve uma história.
Diferença entre poesia e poema
Considerando que um poema sempre contém poesia, é comum que os termos sejam utilizados como sinônimos. No entanto, o poema é apenas uma das formas de expressar a poesia:
	Poesia
	Poema
	O quê um artista expressa.
	Como um artista expressa.
Exemplo de poema
Segue abaixo um poema de Vinícius de Moraes. Nota-se que o poema contém algumas rimas pontuais e que as estrofes possuem números variáveis de versos:
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
O que é prosa?
Prosa é a estrutura textual organizada em linhas contínuas (não sofrem quebra de linha como nos poemas) e parágrafos. É marcada pelo texto narrativo, dissertativo e denotativo, por isso é a expressão textual utilizada em artigos e notícias (prosa não-literária) e em romances, contos e crônicas (prosa literária).
Por expressar, na maioria das vezes, discursos literais, analíticos e discursivos, a prosa é comumente descrita como uma estrutura afastada da poesia. No entanto, nada impede que a arte seja expressa através de um texto em prosa. Nesses casos a estrutura será chamada de prosa poética.
Exemplo de prosa
Segue abaixo um trecho de A insustentável leveza do ser, de Milan Kundera, escrito em prosa poética:
"Não existe meio de verificar qual é a boa decisão, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?"
O que é um soneto?
Soneto é um tipo específico de poema marcado por uma estrutura fixa de quatro estrofes, sendo dois quartetos (quatro versos) e dois tercetos (três versos). Além disso, os versos devem conter dez sílabas poéticas.
Exemplo de soneto
Segue abaixo um texto de Vinícius de Moraes que reúne todos os elementos da estrutura fixa dos sonetos:
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Significado de Ritmo
O que é Ritmo:
Ritmo é um substantivo masculino com origem no grego rhythmos e que designa a sucessão regular dos tempos fortes e fracos em uma frase musical. Indica o valor das notas, de acordo com a intensidade e o tempo.
Pode ser sinônimo de cadência (sons cadenciados) em intervalos de tempo periódicos.
O ritmo está ligado à música, mas também a outras formas de arte, como a poesia, por exemplo. Neste último caso, o ritmo controla a distribuição de sílabas compridas e curtas e a repetição dos tempos fracos e fortes de um verso.
A palavra ritmo também pode ser usada para descrever a velocidade de alguma coisa. Ex: Nos últimos cinco minutos, a atleta aumentou o seu ritmo e ultrapassou todos os seus adversários.
Algumas pessoas têm dúvidas relativamente à grafia desta palavra. Não sabem se a forma correta é ritmo, ritmo ou ritmo. Apesar de ser pronunciada como "ritmo", a forma correta é ritmo, sem acento.
Ritmo musical
No âmbito musical, o ritmo é - juntamente com a harmonia e melodia - um dos componentes essenciais de uma música.
Diferentemente de outras artes, como as artes plásticas, a música ocorre dentro de um parâmetro temporal e o ritmo controla a sucessão de sons dentro do tempo.
Ritmo sinusal
O ritmo sinusal é uma expressão que remete para o ritmo "normal" do coração, ou seja, a sucessão e frequência das contrações cardíacas.
Tem essa designação graças ao nó sinusal, uma estrutura que funciona como marca-passo natural do coração.
Significado de Romantismo
O que foi o Romantismo:
O romantismo foi um movimento artístico, intelectual e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII e, na maioria dos locais, atingiu seu ápice na metade do século XIX.
O romantismo se caracterizou pela ênfase nas emoções, no individualismo e na exaltação da natureza. Por esses motivos, o movimento é entendido como uma reação ao racionalismo e ao materialismo exacerbados difundidos pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial.
O período romântico também foi marcado pela rejeição aos preceitos de ordem, harmonia e balanço, característicos do Classicismo. Para os românticos, o foco era a subjetividade de cada indivíduo, incluindo o irracional, o imaginário, o espontâneo e o transcendental.
Embora o romantismo tenha se manifestado de forma mais explícita nas artes visuais, música e literatura, o movimento teve grande impacto na educação, nas ciências sociais e nas ciências naturais. Especificamente na política, o romantismo teve um efeito complexo, uma vez que os apelos às emoções inspiraram muitos discursos políticos utilizados no conservadorismo, liberalismo, nacionalismo, etc.
Características do romantismo
Considerando que o romantismo buscava um afastamento dos valores de urbanização, progresso e racionalidade, a maioria das suas características são oposições diretas a esses preceitos. Entre os principais traços do movimento estão:
Individualismo e subjetivismo
Os pensadores e artistas românticos davam grande ênfase às suas características e experiências pessoais, que geralmente eram definidas por sentimentos e emoções. Dessa forma, as obras românticas eram marcadas por um forte subjetivismo que retratava de forma fiel a visão de mundo dos autores.
Valorização das emoções e sentidos
O romantismo combatia o pensamento excessivamente lógico e racional, defendendo que as emoções eos sentidos eram igualmente importantes na formação do raciocínio. A presença da emoção e dos sentimentos dos autores nas obras é marcante no movimento.
Exaltação da natureza
Para os românticos, a natureza consistia em uma força incontrolável e transcendental que, apesar de estar relacionada, era distinta dos elementos físicos como árvores, folhas, etc.
Rebeldia e idealismo
O romantismo rejeitava o status quo e via as regras do mundo moderno como limitações ao crescimento pessoal, político e artístico. Assim, os artistas românticos eram idealistas e frequentemente se retratavam como heróis rebeldes, à margem da sociedade e viam seu trabalho como uma forma de promover a mudança. Por esse motivo, era comum que a arte romântica retratasse as injustiças sociais e as opressões políticas da época.
Foco na imaginação
Considerando que o romantismo representava uma fuga dos valores da época, os pensadores e artistas românticos frequentemente recorriam à imaginação na produção das suas obras. Na literatura, por exemplo, o objetivo não era descrever o mundo como ele é, mas sim como ele poderia ser.
Romantismo nas artes
A arte romântica era essencialmente baseada no individualismo, na natureza e no imaginário. Esses valores se manifestaram em todos os ramos artísticos da época e inspiraram pinturas, esculturas, poemas, entre outros.
Devido à ênfase na imaginação, os artistas davam muita importância à intuição, ao instinto e à emoção, sem que isso implicasse em um afastamento total da razão e da lógica. Por serem altamente pessoais e subjetivos, esses sentimentos reforçavam a noção de individualismo que marcou o movimento.
“Eu devo criar um sistema ou ser escravizado pelo de outro homem.” - William Blake
“Toda boa poesia é um fluxo espontâneo de sentimentos poderosos.” - William Wordsworth
Para os românticos, o individualismo se manifestava de forma mais plena em contextos de solidão. Por esse motivo, a arte romântica tende a ser fortemente meditativa. Esse foco no imaginário e no subjetivismo afastava a noção de que a arte era um espelho do mundo. No romantismo a arte criava um mundo paralelo.
"A balsa da Medusa", de Théodore Gericault, representando a ênfase que a arte romântica dava ao imaginário.
Com relação a natureza, até o século XVIII, a mesma era vista exclusivamente como algo à disposição do homem. Essa postura foi reforçada pela Revolução Industrial, que trouxe novas tecnologias capazes de extrair cada vez mais recursos da natureza, sem preocupação com o futuro do meio ambiente.
O romantismo trouxe um novo conceito de natureza que não se limitava aos bosques, árvores e animais. Para os românticos, a natureza era uma entidade superior e incompreensível aos homens. Por esse motivo, o tema também era visto de forma subjetiva e sua retratação variava de artista para artista.
Entre as formas mais comuns de interpretação da natureza estavam a ideia de que era um lugar divino, um refúgio do mundo industrializado ou mesmo um poder de cura. Essa valorização da natureza fez com que, através do romantismo, a pintura de paisagem, antes vista como uma forma inferior de arte, foi altamente aprimorada.
"A árvore solitária", de Caspar David Friedrich. A obra demonstra vários traços característicos das obras românticas, como o culto à natureza, a exaltação da solidão e a fuga da cidade (escapismo).
Principais nomes e obras do romantismo
Confira abaixo os principais artistas românticos, seguidos de algumas de suas obras:
Literatura
William Blake - Sete livros iluminados, O casamento do céu e do inferno, Jerusalém, etc.
Samuel Taylor Coleridge – A balada do velho marinheiro, Kubla Khan, Cristabel, etc.
William Wordsworth – Solitário qual nuvem vaguei, O prelúdio, Ode ao dever, etc.
Pintura
Francisco de Goya – Três de maio de 1808 em Madrid (ou Os fuzilamentos de três de maio), Saturno devorando um filho, A maja nua, A maja vestida, etc.
William Turner – O navio negreiro, Chuva, vapor e velocidade, A batalha de Trafalgar, etc.
Caspar David Friedrich – Caminhante sobre o mar de névoa, Monge à beira-mar, O mar de gelo, etc
Eugène Delacroix – A liberdade guiando o povo, O massacre de Quios, A morte de Sardanápalo, etc.
Escultura
Antoine-Louis Barye – Teseu e o Minotauro, Leão e serpente, Águia e serpente, etc.
Pierre Jean David – Reavivando a Grécia, A morte de Aquiles, Louis II, etc.
Contexto histórico
O Romantismo surgiu durante o período conhecido como Era das Revoluções (compreendido, aproximadamente, entre os anos de 1774 e 1849), no qual diversas transformações políticas, sociais e econômicas ocorreram no ocidente. Entre os principais movimentos revolucionários da época estão a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.
Movidos pelos mesmos ideais de mudança, os artistas românticos passaram a mudar não só a teoria e a prática de suas artes, mas também a própria forma com que percebiam o mundo. Essa transformação ultrapassou o campo artístico e teve imenso impacto na filosofia e na cultura ocidental, que passou a aceitar a emoção e os sentidos como uma forma válida de experimentar a vida.
A influência das revoluções pode ser percebida nas características de idealismo e rebeldia, que foram marcantes nas obras produzidas no período.
Da mesma forma, o escapismo e o subjetivismo, que valorizavam mais os sentimentos individuais do que os coletivos, como consequência do desgosto com a situação social, também podem ser apontados como uma influência do período histórico no romantismo.
O individualismo, que era outro aspecto do romantismo, era uma característica da burguesia da época, que se tornou mais evidente a partir das revoluções do final do século XVIII.
Romantismo no Brasil
O romantismo no Brasil guarda muitas semelhanças com o movimento romântico europeu, mas, ao mesmo tempo, possui diversas peculiaridades marcadas pelo contexto histórico local. Assim, além do subjetivismo, do culto à natureza, do escapismo e do sentimentalismo, o romantismo no Brasil foi fortemente marcado pelo nacionalismo, pela exaltação do índio, entre outras características próprias.
Apesar de envolver diversas áreas da arte, o período romântico no Brasil foi fortemente voltado para a literatura e poesia. Nesse sentido, o romantismo brasileiro passou por três períodos:
Primeira Geração
Motivada pela recente Independência do Brasil em 1822, a primeira geração do romantismo brasileiro foi marcada por uma forte necessidade de afirmar a cultura local e romper com a influência europeia. Assim, as obras frequentemente transmitiam valores nacionalistas e adotavam o indianismo, que exaltavam os índios como heróis representantes da cultura.
Segunda geração
A segunda geração do romantismo brasileiro surgiu na metade do século XIX e foi muito influenciada pelas obras do poeta inglês Lord Byron. As características mais marcantes desta época eram pessimismo, desilusão, exaltação da morte, depressão e solidão. Por esse motivo, o período também é chamado de “ultrarromântico” ou “mal do século”.
Terceira geração
A terceira geração se iniciou por volta de 1860 e possuía um foco altamente político e social, influenciada pelas obras de Victor Hugo. Assim, os artistas transmitiam em suas obras ideais abolicionistas, críticas sociais e de valorização da liberdade. O período também é chamado de “geração condoreira” em referência a um condor, tido como símbolo da liberdade.
Veja também algumas Características do Romantismo e leia mais sobre Revolução Industrial e Iluminismo.

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