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ALUNA : LARYSSA BRASIL BASSANESI
RESUMO DO CAPÍTULO 2, CARL JUNG: A PSICOLOGIA ANALÍTICA.
Carl Jung, filho de pai sacerdote, o mesmo tinha mudança de humor e irritabilidade, sua mãe, apresentava instabilidade emocional, o que o levara ter desconfiança nas mulheres, quando criança se sentia só, se excluía mundo exterior, da realidade consciente, com isso se volta para o mundo inconsciente (sonhos, fantasias e visões), sua teoria da personalidade fora moldada de maneira semelhante, ou seja, os sonhos representavam a direção da sua abordagem da personalidade humana, os mesmos o incentivaram a explorar o inconsciente, que está abaixo da superfície do comportamento. Sua teoria concentra no crescimento interno do indivíduo e não nos seus relacionamentos com outras pessoas. 
Era discípulo de Freud, mas tinha suas próprias idéias e uma visão peculiar da personalidade humana, isso o levou ao rompimento com Freud. Teve episodio neurótico e superou-o através do enfrentamento do seu inconsciente, explorando seus sonhos e fantasias, concluindo que a fase mais importante no desenvolvimento da personalidade não era a infância, mas a meia idade. Elaborou sua teoria com base na intuição, derivada das suas experiências e sonhos.
Jung discordou primeiramente de Freud quanto à natureza da libido, pois não concordava que a libido era basicamente uma energia sexual, mas sim uma energia de vida ampla e indiferenciada, para ele o sexo tinha um papel mínimo na motivação humana. Segundo ele somos moldados pelo nosso futuro e passado, ou seja, o individuo é afetado pelo que aconteceu quando criança, mas também pelo o que aspira fazer no futuro. Jung também investigou o inconsciente e acrescentou ao mesmo as experiências herdadas das espécies humanas e pré-humanas, combinou idéias de historia, mitologia, antropologia e religião para formar a sua imagem da natureza humana.
O termo libido para Jung era visto de duas maneiras: como uma energia de vida difusa e geral e como uma energia psíquica mais restrita que alimenta o trabalho da personalidade, que ele chamou de psique. É por meio desta energia psíquica que as atividades psicológicas, percepção, raciocínio, sentimentos e os desejos são executados, ou seja, esta energia psíquica influencia muito a vida do individuo.
Ele explicou o funcionamento da energia psíquica e propôs três princípios básicos; 
*O PRINCÍPIO DOS OPOSTOS (principio da oposição) , ou seja, todo desejo ou sensação tem o seu oposto, o individuo vive entre os conflitos de sentir ou não, desejar ou não desejar, que resulta na geração de energia que motiva o comportamento do individuo.
* PRINCIPIO DA EQUIVALÊNCIA, segundo Jung, a uma redistribuição de energia dentro da personalidade, ou seja, se a energia gasta em certas atividades se enfraquece , porque ela foi transferida para um outro lugar na personalidade, esta energia é constantemente redistribuída dentro da personalidade do individuo.
* PRINCIPIO DA ENTROPIA- Uma tendência ao equilíbrio dentro da personalidade, o ideal é uma distribuição igual da energia psíquica por todas as estruturas da personalidade.
Segundo Jung a personalidade total ou psique é composta por vários sistemas ou estruturas diferentes que podem influenciar uns aos outros. Os principais sistemas são: o ego, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.
EGO: é aspecto da personalidade, é o centro da consciência, a parte da psique preocupada com a percepção, o raciocínio, sensações e lembranças, ou seja, é nossa consciência quando estamos acordados, e é responsável pela execução das atividades normais diárias, age de maneira seletiva, admite apenas parte dos estímulos aos quais somos expostos.
Grande parte da nossa percepção consciente e da reação ao ambiente é determinada por atitudes mentais opostos: Atitudes de extroversão e introversão. 
Introversão (energia psíquica canalizada internamente, idéias e sensações da própria pessoa) e Extroversão (energia psíquica canalizada externamente, para o exterior e outras pessoas. Segundo Jung todo os indivíduos tem capacidade para ambas atitudes, mas uma delas predomina na personalidade, e esta atitude predominante direciona o comportamento e consciência da pessoa e a não dominante pode influenciar também inconscientemente o comportamento.
 AS FUNÇÕES PSICOLÓGICAS- são formas diferentes e opostas de perceber e entender o mundo esterno real e o nosso mundo interno subjetivo. Para Jung existem quatro funções da Personalidade/Psique; Sensação, intuição (não racionais), pensamento e sentimento(racionais, pois envolvem julgar e avaliar nossas experiências
Inconsciente pessoal- é um reservatório de material que já foi consciente, mas foi esquecido ou reprimido porque era insignificante ou perturbador, todos os tipos de experiência estão armazenados aqui. Propôs oito tipos psicológicos com base nas interações das duas atitudes (introversão e extroversão) e das quatro funções (pensamento, sentimento, intuição e sensação).
INCONSCIENTE PESSOAL – é semelhante ao conceito de pré consciente de Freud. É um reservatório de material que já foi consciente, mas foi esquecido ou reprimido porque era insignificante ou perturbador.
COMPLEXOS - é o agrupamento das experiências que foram arquivadas, centro ou padrão de emoções, lembranças, percepções e desejos no inconsciente pessoal, organizados em torno de um tema comum, ele determina como o individuo percebe o mundo. Os complexos podem ser conscientes ou inconscientes.
INCONSCIENTE COLETIVO- é o nível mais profundo e menos acessível da psique, é o aspecto mais singular e polemico de sistema de Jung, para ele cada individuo acumula e arquiva todas as experiências pessoais no inconsciente pessoal e a humanidade coletivamente faz o mesmo, ou seja, armazena as experiências da espécie no inconsciente coletivo (repertorio de experiências ancestrais poderosos e controladores).
Todas as experiências, tornam parte da nossa personalidade, e o nosso passado primitivo é a base da psique humana, dirigindo e influenciando o comportamento presente, para Jung a personalidade do individuo esta ligada tanto na infância como também na historia da espécie. Estas experiências antigas que estão no inconsciente coletivo manifestam por temas ou padrões recorrentes, que Jung chamou de ARQUETIPOS, que são gravados na personalidade/psique e expressos nos nossos sonhos e fantasias. 
ARQUÉTIPOS – são imagens contidas no inconsciente coletivo. Entre os muitos arquétipos propostos por Jung estão o herói, a mãe, a criança, Deus, morte, poder e o velho sábio. Os arquétipos são inúmeros, incontáveis, entretanto, Jung identificou alguns que estão em permanente contato com o Eu. E entre esses arquétipos estão a persona, a anima e o animus, a sombra e o self. O Self - também denominado de si mesmo - é o centro organizador não só do Inconsciente (pessoal e coletivo), mas, também, de toda a psique. É do Self que surge a consciência e o Eu.
ARQUÉTIPOS PERSONA, SOMBRA, ANIMA, ANIMUS E SELF
Jung identificou esses quatro grandes arquétipos, mas também acreditava que não havia limite para o número que pode existir.
O SELF
O Self é um arquétipo que representa a unificação da inconsciência e consciência de um indivíduo. A criação do self ocorre através de um processo conhecido como individuação, em que os vários aspectos da personalidade são integrados. Jung representou muitas vezes o self como um círculo, quadrado, ou mandala.
A SOMBRA
A sombra é um arquétipo que consiste nos instintos de sexo e vida . A sombra existe como parte da mente inconsciente e é composta de ideias reprimidas, fraquezas, desejos, instintos e deficiências. È o lado obscuro da personalidade.
Este arquétipo é frequentemente descrito como o lado mais sombrio da psique, o que representa selvageria, caos, e desconhecido. Estas disposições latentes estão presentes em todos nós, Jung acreditava, que embora as pessoas às vezes neguem esse elemento de sua própria psique, podem projetá-lo nos outros.
Jung sugeriu que a sombrapode aparecer em sonhos ou visões e pode tomar uma variedade de formas. Ela pode aparecer como uma cobra, um monstro, um demônio, um dragão, ou alguma outra figura obscura, selvagem ou exótica.
ANIMA OU ANIMUS
A anima é uma imagem feminina na psique masculina, e o animus é uma imagem masculina na psique feminina. O anima / animus representa o “verdadeiro self” e não a imagem que apresenta aos outros, e serve como a principal fonte de comunicação com o inconsciente coletivo.
A PERSONA
A persona é a forma como nos apresentamos ao mundo. A palavra “persona” é derivada de uma palavra latina que significa literalmente “máscara”. Não é uma máscara literal, no entanto. A persona representa todas as diferentes máscaras sociais que vestimos entre os vários grupos e situações. Ela atua para proteger o self de imagens negativas. De acordo com Jung, o arquétipo persona pode aparecer em sonhos e ter um número grande de diferentes formas.
Jung sugeriu que o número de arquétipos existentes não é fixo ou estático. Em vez disso, diversos arquétipos diferentes podem sobrepor-se ou combinar-se em qualquer dado momento. A seguir, estão apenas alguns dos vários arquétipos que Jung descreveu:
O pai: figura de autoridade; poderoso.
A mãe: Nutrição; reconfortante.
A criança: Saudade de inocência; Renascimento; salvação.
O velho sábio: Orientação; conhecimento; sabedoria.
O herói: Campeão; defensor; salvador.
A donzela: Inocência; desejo; pureza.
O malandro: Enganador; mentiroso; encrenqueiro.
O desenvolvimento da personalidade
Para Jung a personalidade é determinada pelo que esperamos ser e pelo que fomos , ele a analisou por um longo período e não postulou etapas sequenciais de crescimento tão detalhado, mas descreveu sobre períodos específicos no processos geral de desenvolvimento, são eles: Infância , Puberdade à fase adulta e meia idade. 
* Da infância ao início da idade adulta- o ego começa a se desenvolver no inicio da infância, primeiro de maneira primitiva, porque a criança não formou uma identidade peculiar (personalidade), nesta fase a criança é um reflexo da personalidade dos pais, estes podem impedir ou ampliar o desenvolvimento da personalidade da criança. O ego só começa a se formar quando as crianças começam a se diferenciar das outras pessoas ou objetos do mundo.
* É na puberdade que a psique assume uma forma e um conteúdo diferente, ou seja, para Jung há o nascimento psíquico, é um período marcado por dificuldades e pela necessidade de se adaptar, a fantasias terminam quando o adolescente se depara com as demandas da realidade.
* Da adolescência ate o inicio da idade adulta, o individuo se preocupa com a educação, carreira, casar, formar família, a atitude consciente é a extroversão.
* Já a meia idade é um período de transição no qual o foco e os interesses da pessoa mudam, a personalidade passa por mudanças necessárias e benéficas.
INDIVIDUAÇÃO- envolve tornar-se individuo, explorar nossa capacidade de desenvolver o self, é inata, inevitável. Para lutar pela individuação as pessoas da meia idade devem abandonar comportamentos e valores que regeram a primeira metade da vida e enfrentar o seu inconsciente, trazendo-o para a consciência e aceitando o que ele lhes diz para fazer, ou seja, deixar de ser guiado pelo racional e passar a ser mais id.
Para Jung a personalidade poderia ser parcialmente determinada por experiência da infância e pelos arquétipos, mas discordava de Freud quanto à importância da infância, para ele ela era influente, mas não moldavam totalmente a personalidade até a idade de cinco anos. Segundo Jung, o individuo é mais afetado pelas experiências na meia idade e pelas esperanças e expectativas para o futuro, também apresentava uma imagem mais esperançosa da natureza humana do que Freud, para ele a evolução não termina na infância, mas continua por toda a vida.
As técnicas de Jung para avaliar o funcionamento da psique baseavam-se na infância e no sobrenatural, era uma abordagem objetiva e mística, ele elaborou sua teoria da personalidade com base nas fantasias e nos sonhos de seus paciente e na exploração de línguas antigas, alquimia e astrologia. 
As três técnicas básicas que Jung utilizava para avaliar a personalidade eram:
*O teste de Associação de palavras, esta era utilizada para descobrir complexos em seus pacientes.
*análise de sintomas, semelhante à catarse, ela concentra-se nos sintomas relatados pelo paciente e tenta interpretar as livres associações do paciente em função dos sintomas.
* análise dos sonhos, técnica que envolve a interpretação dos sonhos para descobrir conflitos inconscientes, Jung se preocupava com as causas do sonho e achava que eles eram mais do que desejos inconscientes, eram prospectivos e compensatórios.
* O indicador de tipos Myers-Briggs, teste de avaliação baseado nos tipos psicológicos e nas atitudes de introversão e extroversão de Jung.
Em suas pesquisas Jung utilizou o método de estudo de caso (reconstrução do histórico de vida), ele tentava identificar os padrões de desenvolvimento que ele achava que levavam ao estado neurótico presente. Os seus estudos de caso envolviam uma amostra pequena e não representativa de pessoas, o que dificultava a generalização, a sua analise de dados era subjetiva e não confiável. Sua obra foi criticada por tirar conclusões que ele pode ter manipulado para corroborar a sua teoria, alegam também que as visões resultado do confronto do inconsciente foram retirados de material lido, algumas de suas observações não podem sertestadas.

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