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ENFERMAGEM E OS MEDICAMENTOS MÓDULO II

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ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO 
DE MEDICAMENTOS
Profº Enfº Décio Coelho Júnior
Especialista em: Urgência e Emergência, 
Docência e Metodologia Científica em Ensino Superior; 
Mestrando em Enfermagem Gerontológica.
decio_junior182@yahoo.com.br 
7– Definições
8 – Boas Práticas em Administração de Medicamentos
9 – Apresentação dos Medicamentos
10 – Revisão Aritmética
11 – Cálculo de Medicação
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Medicamento prescrito – substancia que pode ser utilizada com segurança apenas sob a supervisão de um profissional de saúde licenciado para prescrever ou ministrar medicamentos de acordo com as leis federais
Medicamento sem prescrição – substancia que pode ser usada com segurança pelos consumidores sem a supervisão de um profissional de saúde licenciado, desde que sejam seguidas as orientações; também conhecido como para uso por automedicação
7 – DEFINIÇÕES
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Medicamento controlado – substancia controlada por leis federais, estaduais e municipais porque sua utilização pode levar ao uso abusivo ou à dependência
Uso abusivo de medicamento – uso autodirigido de substancias para fins não-terapêuticos, prática que não se adequa às normas socioculturais
Dependência de medicamento – incapacidade que pode ser fisiológica, psicológica ou ambas, de controlar a ingestão da medicação.
7 – DEFINIÇÕES
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
8.1 – Administração de Medicamentos
4
Requer conhecimento de farmacologia e terapêutica médica no que diz respeito a ação dose, efeitos colaterais, reações adversas, métodos e precauções na administração de drogas.
A administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. 
8 – BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8. 2 - LEGISLAÇÃO
5
Responsabilidades e Deveres
Artigo 12
“Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência
Conselho Regional de Enfermagem (COREN-SP). Principais Legislações para o Exercício de Enfermagem. Revisão ortográfica, 2ª edição; jan. 2013.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8 – BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
8. 2 - LEGISLAÇÃO
5
Responsabilidades e Deveres
Artigo 18
“Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar”.
Conselho Regional de Enfermagem (COREN-SP). Principais Legislações para o Exercício de Enfermagem. Revisão ortográfica, 2ª edição; jan. 2013.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8 – BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
8.2 - LEGISLAÇÃO
5
Responsabilidades e Deveres
Conselho Regional de Enfermagem (COREN-SP). Principais Legislações para o Exercício de Enfermagem. Revisão ortográfica, 2ª edição; jan. 2013.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8 – BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Artigo 38
“ Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe”.
8. 2 - LEGISLAÇÃO
5
Conselho Regional de Enfermagem (COREN-SP). Principais Legislações para o Exercício de Enfermagem. Revisão ortográfica, 2ª edição; jan. 2013.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8 – BOAS PRÁTICAS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Artigo 30
“ administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos”.
Proibições
8.3. SISTEMA CADEIA MEDICAMENTOSA
7
Médico
Prescrição
Farmacêutico
Validação da PM
Técnico de farmácia
Preparação e
 Dispensa
Assistente de farmácia
Transporte Entrega
Médico, Enfermeiro
Farmacêutico
Monitoração e Vigilância
Enfermeiro (a)
Administração
Enfermeiro (a)
Preparação
Enfermeiro (a)
Confirmação da Prescrição
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8.4. PASSOS CORRETOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1 - PACIENTE CERTO
2 - MEDICAMENTO CERTO
3 - DOSE CERTA
EV
IM
SC
SC
4 - VIA CERTA
8.4. PASSOS CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ID
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8.4. PASSOS CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
VO
OCULAR
NASAL
AURICULAR
TÓPICA
INALATÓRIA
RETAL
VAGINAL
TERAPIA MEDICAMENTOSA
SL
4 - VIA CERTA
13
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8.4. PASSOS CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
5 - HORA CERTA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
7 – VALIDADE CERTA
8.4. PASSOS CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8.4.PASSOS CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
8 - ABORDAGEM CERTA
REGISTRO CERTO
“O profissional da equipe de enfermagem que prepara e administra uma medicação deve conhecer a legislação que regulamenta o exercício de sua profissão, as normas da instituição onde trabalha, realizando a medicação conforme a Prescrição Médica garantindo a segurança e bem estar de sua clientela”. SILVA 2011
IMPORTANTE
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Conhecer a legislação
Conhecer as normas e rotinas da instituição e o processo
Integrar o conhecimento científico e tecnológico à prática sempre buscando a segurança do paciente
Preparar-se e sempre se atualizar ( Estou preparado?)
Ter consciência da presença de risco constante
Buscar continuamente a melhoria do processo
Em caso de evento (e agora?) : buscar as causas
Ter o suporte da instituição
TERAPIA MEDICAMENTOSA
IMPORTANTE
CAUSAS DE EVENTOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente:
Identificação do paciente
Prevenção de úlcera por pressão
Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos
Cirurgia segura
Prática de higiene das mãos 
Prevenção de quedas
PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Promover práticas seguras no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde.
Deverá ser aplicado em todos os estabelecimentos que prestam cuidados à saúde.
Deverá prever:
Práticas seguras para prescrição de medicamentos.
Práticas seguras para distribuição de medicamentos 
Práticas seguras na administração de medicamentos 
 http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/03/Protocolo-Medicamentos.pdf
 30% dos E A associados a óbito. (WILSON et al., 2012)
 50% a 60% dos E A são evitáveis.
 (ARANAZ-ANDRÉS et al., 2011; GALLOTTI, 2004; MENDES et al., 2009; PORTO et al., 2010; WILSON et al., 2012)
 Em 2008, o custo estimado para o tratamento de danos aos pacientes nos Estados Unidos foi de US$ 17,1 bilhões (VAN DEN BOS et al., 2011).
	
	Apesar de ser uma estratégia bastante polêmica, o não ressarcimento aos serviços de saúde dos procedimentos relacionados a eventos evitáveis vem sendo adotado nos Estados Unidos. 
(MILSTEIN, 2009)
 pacientes internados nos EUA estão sujeitos a um erro de medicação por dia
No mínimo 400 mil EA evitáveis por ano (ASPDEN et.al, 2007).
 Estima-se que os erros com medicação provoquem mais de 78000 mortes/ano nos EUA
(PHILLIPS DP; CHISTENFELD N; GLYNN LM, 1998)
Erros de Medicação
 processo complexo que envolve várias etapas
Tipos de erros envolvidos no processo:
Erros de prescrição;
Erros de dispensação;
Erros de administração;
Erros de monitoramento das reações.
(AMERICAN SOCIETY OF HOSPITALS PHARMACISTS, 2003)
Medicação
 39% no ato da prescrição;
12% na transcrição do pedido médico;
11% na dispensação;
38% na administração dos medicamentos
Erros de Medicação
HU dos EUA
321 relatórios de erros de medicação
72,5% erros de prescrição
14,6% erros de administração
 6,6% erros de dispensação
 6,3% erros de transcrição 
 (WINTERSTEIN, 2004)
EUA (2 anos)
1010 erros de medicação notificados
30% erros de prescrição
24% erros de dispensação
41% erros de administração(MILLER et al, 2007)
BRASIL Minas Gerais
7174 medicamentos potencialmente perigosos
Identificados em 4026 prescrições ( 456) pacientes
erros de 44,5% na média 
erros de concentração
omissão da forma terapêutica e via de administração
Prescrição pouco legível
Taxa de infusão duvidosa
(ROSA et al, 2009)
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.1. Cápsula – constituído de invólucro de gelatina com medicamento internamente de forma sólida, semissólida ou líquida 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.2. Comprimido – é o pó com formato próprio, sendo redondo ou ovalado, pode ter uma marca, como sulcos que facilitam a divisão 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.3. Drágea – comprimido revestido por uma solução de queratina composta por açúcar e corante, proporcionando melhora na sua liberação entérica, sendo usado para facilitar a deglutição e evitar sabor e odor característicos do medicamento 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.4. Elixir – é uma solução que, além do soluto, contém 20% de açúcar e 20% de álcool 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.5. Emulsão – é composta por dois tipos de líquidos imiscíveis, sendo caracterizados pelo óleo e a água 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.6. Gel – forma semissólida , coloide, que proporciona pouca penetração na pele 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.7. Loção – formas líquidas ou semi-líquidas que podem ter princípios ativos ou não, geralmente são usadas para uso externo. 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.8. Creme – tem forma semissólida, consistencia macia e mais aquosa, com boa penetração na pele 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.9. Pomada – apresenta forma semissólida de consistência macia e oleosa, proporcionando pouca penetração na pele 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.10. Pó – o pó apresenta-se de forma a ser diluído em líquido e dosado em colher ou envelope em quantidades exatas. Pode ter apresentação para via oral ou endovenosa 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.11. Suspensão – é uma mistura não homogênea de uma determinada substancia sólida e um líquido, em que a parte a sólida fica suspensa no líquido. 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.12. Xarope – é uma solução que contém um soluto e um solvente e 2/3 de açúcar. 
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9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
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9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA 0,9%
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
SOLUÇÃO DE GLICOSE 5 %
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
SOLUÇÃO RINGER 
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9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO
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9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
METRONIDAZOL
 ou
 FLAGYL
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
9 – APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
9.13. SOLUÇÕES ENDOVENOSAS
MANITOL
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10 - Revisão Aritmética
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 – Revisão Aritmética
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10.1. Decimais
Ao trabalhar com decimais, devemos lembrar que todos os algarismos à esquerda da vírgula constituem a parte inteira do número, enquanto os algarismos à direita da vírgula constituem a parte fracionária
5,456 lê-se : cinco inteiros e quatrocentos e cinquenta e seis milésimos; 5,45 lê-se : cinco inteiros e quarenta e cinco centésimos; 5,4 lê-se : cinco inteiros e quatro décimos
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10 - Revisão Aritmética
Coloca-se vírgula embaixo de vírgula e efetua-se a adição como se fosse número inteiro.
13,81 + 0,052 + 2,9 = ? 13,81
 0,052
 2,9 
 16,762
10.1.1. Adição 
dezenas
unidades
décimos
centésimos
milésimos
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10 - Revisão Aritmética
Certifique-se de que as vírgulas estão uma embaixo da outra, número maior em cima e se necessário complete as casas com 0 e subtraia de maneira habitual. Exemplo: 5 – 1,025 =
500,000 3,55
 1,025 0,2_ 
498,975 3,35
10.1.2. Subtração
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10 - Revisão Aritmética
Deve-se dispor os fatores um embaixo do outro, não importando a disposição da vírgula e multiplicá-los. No resultado coloca-se o número de casa decimal igual a soma dos números de casas decimais dos fatores. 
 3 casas decimais 2 2 casas decimais
 5 casas decimais
10.1.3. Multiplicação
 1,432
 x 0,17
 10024
 1432
0,24344
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10 - Revisão Aritmética
10.1.4. Divisão
Quando os números de casas decimais do dividendo e do divisor são iguais, cancela-se as vírgulas e efetua-se a divisão.
43,2 / 3,6 432 36 432 36
 72 12 36 12
 0 72
 0 
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10 - Revisão Aritmética
Quando o número de casas decimais do dividendo e do divisor são desiguais, pode-se “igualar” as casas decimais ou simplesmente efetuar a divisão e colocar posteriormente à casa decimal.
  
43,2 3,0 43,2 3 
 132 14,4 13 14,4 
 120 12 
 0
10.1.4. Divisão
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10 - Revisão Aritmética
Decimal até 5 reduz-se para o número anterior 42,3 42
Decimal acima de 5 42,56 42,5 Decimal acima de 6 42,62 42,6
 42,67 42,7
 42,98 43
 
10.1.5. Regra de arredondamento de números
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10 - Revisão Aritmética
Repete-se o número e conta-se as casas a partir da vírgula para direita de acordo com o número de zeros e muda-se a vírgula e se preciso acrescenta zero. 
 2,33 x 10 = 23,3 2,33x 100 = 233 
 
 2,33 x 1000 = 2330
ENFERMAGEME A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.1.6.Multiplicação de decimal por múltiplo de dez
 434 / 10 = 43,4 
 
 434 / 1000 = 0,434
Divisão por múltiplo de 10, anda com a vírgula da direita para a esquerda 
10.1.7. Divisão de decimal por múltiplo de dez
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10 - Revisão Aritmética
1 - Soro glicosado 5% % = grama 
 5 gramas de glicose em cada 100ml
2 – Soro fisiológico 0,9% = 0,9 gramas de sódio em cada 100 ml
10.2. Porcentagem: valores citados em porcentagem (%)
10 - Revisão Aritmética
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3 – Aminofilina 2,4% = 2,4 gramas em cada 100 ml
Os cálculos são resolvidos por regra de três simples
 
Fórmula = F S
 P X
10.2. Porcentagem: valores citados em porcentagem (%)
10 - Revisão Aritmética
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 10.3. Unidades de Medidas mais Utilizadas
1 Quilograma (Kg) = 1000 grama (gr)
1 Grama(gr) = 1000 miligramas (mg)
1 miligrama (mg) = 1000 microgramas (ug) 
1 Quilograma = 1 litro
1 litro (l) = 1000 mililitros (ml)
 01 ml = 20 gotas 01 gota = 03 microgotas
01 ml = 60 microgotas
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10 - Revisão Aritmética
É uma forma de se representar uma quantidade a partir de um valor, que é dividido por um determinado número de partes iguais. 
Numerador = nº de partes que usei
Denominador = nº de partes em que foi dividido o objeto
10.4. Fração 
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10 - Revisão Aritmética
10.4.1. Como ler uma fração
1/2 = um meio
1/3 = um terço
1/7 = um sétimo
1/8 = um oitavo
1/9 = um nono
4/5 = quatro quintos
16/7 = dezesseis sétimos
1/10 = um décimo
 5/8 = cinco oitavos
1/1000 = um milésimo
1/11 = um onze avos
5/120 = cinco cento e vinte avos
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10 - Revisão Aritmética
10.4.2. Como simplificar uma fração – divide-se o numerador e o denominador pelo mesmo número inteiro diferente de zero e maior que 1
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10 - Revisão Aritmética
10.5. Razão – é uma forma de comparação onde, dados dois números a e b, sendo b diferente de zero, a razão deles é o quociente da divisão de a/b
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.5. Razão – é uma forma de comparação onde, dados dois números a e b, sendo b diferente de zero, a razão deles é o quociente da divisão de a/b
Você tem (a)120 balas e seu amigo tem (b)40 balas 
120
 40
=
3
A razão foi encontrada.
Significa que para cada 3 balas que você tem, seu amigo te 1 
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10 - Revisão Aritmética
10.6. Regra de Três Simples – serve para comparar dois valores de uma grandeza A e dois valores de uma grandeza B, sendo que dos quatro valores só conhecemos tres e um é ainda desconhecido X
A B
A1 X ( B1)
24 m _______R$ 120,00
42 m _______ X
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10 - Revisão Aritmética
10.6. Regra de Três Simples 
Exemplo 1: comprei em uma lija 24 metros de um tecido e paguei por ele R$ 120,00. Quanto devo pagar por 42 metros desse mesmo tecido?
X . 24 = 42 . 120
X. 24 = 5.040
X = 5.040 = 210
 24
R: pagarei R$ 210,00 por 42 metros de tecido
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10 - Revisão Aritmética
24 m _______R$ 120,00
42 m _______ X
10.7. Percentagem – muito utilizada no cálculo de soluções, principalmente em transformação de soro. É representada pelo símbolo % e pode ser apresentada de três formas.
42%
42/100
0,42
Quarenta e dois por cento
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10 - Revisão Aritmética
Exemplo 1: tenho um salário de R$ 400,00 e vou receber 25% de aumento a partir do próximo mês. Para quanto irá o meu salário?
R$ 400,00 ________100%
 X ________ 25% 
X . 100 = 25 . 400
X . 100 = 10.000
X = 10.000
 100
= 100 ou R$ 100,00
R: o novo salário será de R$ 500,00
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10 - Revisão Aritmética
10.8. Uso de Fórmulas – são usadas em vários cálculos de medicamentos
 F ____ S
 P ____ X
Onde 
Frasco ________Solução
Prescrição _______ ?
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10 - Revisão Aritmética
1) Regra de três 
10.8. Uso de Fórmulas – são usadas em vários cálculos de medicamentos
2) Cálculo de Gotejamento de Solução
Gotejamento macro
Gts/min. = Volume
 3 x tempo
Gts/min = V 
 3T
Para infusões em tempo superior a 01 hora
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.8. Uso de Fórmulas – são usadas em vários cálculos de medicamentos
3) Cálculo de Gotejamento de Solução
Gotejamento microgotas
Mcts/min = Volume
 Tempo 
Mcts/min = V
 T 
 
Para infusões em tempo superior a 01 hora ou bomba de infusão em ml/hora
Observação: 01 gota = 03 microgotas
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.8. Uso de Fórmulas – são usadas em vários cálculos de medicamentos
4) Cálculo de Gotejamento de Solução
Gotejamento microgotas em tempo inferior a 01 hora
Mcgts/min =V_x_20___ 
 Tempo em minutos
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10 - Revisão Aritmética
10.9. Exercícios de Cálculo
1 – Administrar 500 ml de SG5% de 6/6 horas.Quantas gotas devo administrar por minuto?
2 – Administrar a solução abaixo Ev de 6/6 horas
 SG 5% 450 ml
 NaCl 20% 20 ml
 KCL 19,1% 10 ml Quantas gotas por minuto?
 Vit. C 10% 5 ml
 Complexo B 2 ml
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.9. Exercícios de Cálculo
3 – Administrar Vancomicina 500 mg em 100ml de SF 0,9%, em bureta, correr em 30 minutos. Quantas microgotas devo administrar por minuto?
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
Mcgts/min = V x 20
 T em min
10.9. Exercícios de Cálculo
4 – Administrar a solução abaixo Ev de 12/12 horas
 SF 0,9% 200 ml
 SG 10% 800 ml 
 KCL 19,1% 08 ml Quantas gotas por minuto?
 Plasil 1 amp (2 ml)
 Dramin 1 amp (1 ml)
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.9. Exercícios de Cálculo
5 – Administrar 750mg de Kefazol (Cefazolina), EV de 8/8 horas. Temos na unidade frasco de 1 g e ampola de SF 0,9% de 10 ml. Como proceder? 
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
F ______S
P_______?
10.9. Exercícios de Cálculo
6 – A prescrição médica é 10mg de Garamicina (gentamicina), EV 12/12 horas, diluídos em 20 ml de SG 5%. Temos na unidade ampolas de 40 mg/ml. Como proceder?
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
10.9. Exercícios de Cálculo
3,03 + 4,32 + 0,3 =
1,1 + 999,9 =
15,8 + 233,3=
6,231 – 5,35=
1,23 – 54,3 =
54,87 – 45,6 =
2,363 x 3,1=
78,7 x 3,4=
123,56 x 123=
12,7: 10=
500 : 6=
250 : 4 =
ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
10 - Revisão Aritmética
7
8
9
10
Cálculo de Penicilina Cristalina
1 – A prescrição médica é de 3.000.000UI de Penicilina Cristalina, EV diluído em 100ml de SF 0,9% a cada 4 horas. Existe disponível na unidade frasco ampola de 5.000.000UI; frasco de SF 0,9% e ampola de AD 10 ml. Pergunta-se quantos ml preciso para ter os 3.000.000? 
1º Passo = montar a regra de três
5.000.000___________10ml(8ml AD + 2ml depó)
3.000.000__________ X
5000.000 X = 30.000.000
 X = 30.000.000
 5000.000 
 X = 30 = 6 ml
 5
A dose prescrita a ser administrada é de 06 ml

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