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ARTICULAÇÃO DO joelho João Machado Jorge Aecyo Margarida Flores MIM 1º ano 22 Outubro 2018 Turma 18 Prof Assistente: Dra. Catarina Oliveira 1 Classificação Superfícies articulares Meniscos Meios de união (Cápsula articular, Ligamentos, Membrana Sinovial) Mecânica articular Vascularização e inervação Índice Fémur <> tíbia Patela <> fémur Gínglimo- Bi-elipsóide- Meniscartrose Classificação A articulação do joelho envolve três ossos: fémur, patela e tíbia, podendo ser por isso dividida em 2 articulações: Articulação fémoro-patelar: gínglimo Articulação fémoro-tibial: bi-elipsoideia com 2 meniscos A articulação principal classifica-se então em: gínglimo-bi-elipsóide-meniscartrose. 3 Superfícies articulares Extremidade inferior do fémur Extremidade superior da tíbia Face posterior da patela - As superfícies articulares do fémur são: (ambas revestidas por cartilagem hialina) # Tróclea do fémur: encontra-se na extremidade inferior do fémur patela # Côndilos do fémur (medial do fémur): a tróclea do fémur encontra-se dividida pela fossa intercondilar tíbia - As superfícies articulares da tíbia encontram-se na extremidade superior e vamos ter uma medial e outra lateral, também revestidas por cartilagem hialina, mais espessa no centro. - A superfície articular da patela encontra-se na face posterior deste osso nos ¾ superiores. Esta está dividida em dois pela crista da patela originando duas faces articulares: uma medial e outra lateral. 4 M L Tíbia vista superiormente com os dois meniscos, (imagem retirada de Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição) Meniscos vistos pela face posterior do joelho em extensão (imagem retirada de Atlas of Human Anatomy. Netter, Frank H. 6ª edição) Meniscos Face superior Face inferior Margem central Extremidades Meniscos (na articulação fémoro-tibial) Definição: tecido fibra-cartilaginoso. Aderem por intermédio das suas margens, as faces são lisas e estão livres, assegurando uma boa adaptação às superfícies articulares, e o .seu contorno adere à cápsula articular. Não ocupam toda a superfície articular, ao contrário dos discos articulares. Porquê nesta articulação em específico? Devido à convexidade muito acentuada dos côndilos do fémur e à concavidade muito pouco marcada das superfícies articulares superiores da tíbia. A espessura do menisco diminui da periferia para o centro e este apresenta 2 faces, 2 margens e 2 extremidades: (ao contrário da cartilagem hialina que reveste as superfícies articulares da tíbia) Face superior: concâva que se vai adaptar ao côndilo Face inferior: plana, aplicada contra as faces articulares da tíbia Margem periférica: muito espessa e adere à cápsula articular Margem central: olha o centro da face articular Extremidade / corno anterior Extremidade/ corno posterior Os dois meniscos apresentam diferenças pois os côndilos do fémur também não são iguais. Menisco Lateral Côndilo lateral do fémur (corresponde ao côndilo menor, daí a forma deste menisco ser comparada a um O quase completo) Corno anterior: insere-se na área intercondilar anterior Corno posterior: insere-se na área intercondilar posterior Ligamento menisco-femoral posterior: inconstante, insere-se junto da inserção do corno posterior e ma face lateral do côndilo medial (posteriormente ao ligamento cruzado posterior) acompanha o ligamento cruzado posterior Ligamento menisco-femoral anterior: inconstante, resulta de um prolongamento do corno posterior do menisco para o ligamento cruzado anterior acompanha o ligamento cruzado anterior Menisco Medial Côndilo medial do fémur (corresponde ao maior, daí a forma deste menisco ser comparada a um C) Corno anterior: insere-se na área intercondilar anterior Corno posterior: insere-se na área intercondilar posterior Ligamento transverso intermeniscal (Winslow): inconstante, une os cornos anteriores dos meniscos. Nota: O tamanho dos côndilos está relacionado com o tamanho da tróclea do fémur, que também apresenta diferenças entre a tróclea medial e a tróclea lateral. A tróclea maior é a lateral e o côndilo menor também, a tróclea menor é a medial sendo o côndilo medial o maior. 5 Cápsula articular Inserção femoral Inserção tibial Inserção meniscal Inserção patelar Articulação do joelho com cápsula articular aberta (Imagem retirada de http://antomiaonline.com/articulacoes-membro-inferior/) Baínha fibrosa Forma de manga Estende-se desde a estremidade inferior do fémur até à extremidade superior da tíbia Fina e laxa em toda a sua extensão exceto na face posterior dos côndilos, por estar coberta por resistentes feixes fibrosos Inserção femoral: Insere-se anteriormente ao nível da face supratroclear -> Desce, contornando a face medial do côndilo medial e a face lateral do côndilo lateral e atingindo a porção posterior dos côndilos -> Depois curva até à porção mais anterior da fossa intercondilar, confundindo-se com as inserções dos ligamentos cruzados Inserção tibial: Insere-se anteriormente na área intercondilar anterior -> Contorna as superfícies articulares superiores -> Atinge a margem posterior destas -> Aqui entra no espaço intercondilar e confunde-se com a face anterior do ligamento cruzado anterior Inserção na intrelinha fémoro-tibial: adere à margem periférica dos meniscos Soluções de continuidade (interrupções da cápsula) Anteriormente: não cobre a face patelar, inserindo-se nas margens da patela Posteriormente: não cobre a fossa intercondilar, confundindo-se com as inserções dos ligamentos cruzados Soluções de continuidade para passagem de bolsas serosas 6 Ligamentos Anteriores Plano Profundo ou Capsular Vistas medial do joelho (Imagem retirada de Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição) Vista lateral do joelho (imagem retirada de Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição) Ligamentos anteriores estão divididos em 3 planos, sendo o mais profundo o Plano Profundo ou Capsular Asas da patela Lâminas fibrosas Triangulares Base: margem patela Ápide: côndilos do fémur Asa medial e asa lateral Ligamento menisco-patelar Medial e lateral Insere-se na margem da patela e na margem periférica dos meniscos 7 Ligamentos Anteriores Plano Médio ou Tendinoso Retináculos da patela Margem inferior da patela Ligamento patelar Tuberosidade da tíbia Fibras verticais Fibras obliquas Aponevrose do músculo tensor da fáscia lata Ligamentos do joelho vistos pela face anterior (Imagem retirada de https://www.aafp.org/afp/2007/0115/p194.html Cobre a face anterior da articulação e o plano profundo Ligamento patelar Lâmina tendinosa aplanada de anterior para posterior, achatada e muito espessa Insere-se no ápice da patela e as suas fibras dirigem-se com obliquidade ínfero lateral até à tuberosidade da tíbia Retináculos da patela Medial + Lateral Inserem-se nos tendões de inserção do músculo tensor da fáscia lata Constituídos por fibras verticais (inserem na margem lateral e no ápice da patela) e oblíquas (inserem-se no côndilo da tíbia do lado oposto ao do tendão de inserção) Aponevrose do músculo tensor da fáscia lata Situa-se anteriormente ao retináculo lateral da patela Insere-se na margem lateral da patela e dirige-se para o côndilo lateral da tíbia 8 Fáscia lata Fáscia lata no corte transversal da articulação do joelho (imagem retirada de Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição) Ligamentos Anteriores Plano Superficial ou Fascial Plano Superficial ou Fascial Cobre a articulação do joelho Continua-se superiormente com a fáscia lata e inferiormente com a fáscia da perna Fáscias relacionadas com a aponevrose do músculo tensor da fáscia lata 9 Ligamentos Colaterais Ligamento colateral fibular (Imagem retirada de Gray’s Anatomy for Students; Drake, R., Vogl, A. ,Mitchell, A. ,3ª ediçãoLigamento colateral tibial (Imagem retirada de Gray’s Anatomy for Students; Drake, R., Vogl, A. ,Mitchell, A. ,3ª edição Ligamentos colaterais Ligamento Colateral Tibial: Insere-se no côndilo medial do fémur Dirige-se com obliquidade ÂNT-INF Inserindo-se no côndilo medial da tíbia Ligamento Colateral Fibular: Independente e não tem ligação à cápsula articular Tem a forma de um cordão arredondado e espesso Insere-se no côndilo lateral da tíbia Dirige-se com obliquidade PÓST-INF Inserindo-se na porção ântero-lateral da cabeça da fíbula 10 Ligamentos Poplíteos Ligamentos poplíteos (imagem retirada de Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição) Oblíquo Arqueado Ligamento poplíteo oblíquo: insere-se no côndilo lateral do fémur e estende-se, com obliquidade ínfero-medial, até ao tendão de inserção do músculo semimembranoso Ligamento poplíteo arqueado : emite 2 fascículos, um lateral curto (Vallois) e um medial que se destacam um da fíbula e um da tíbia, que se reunem superiormente – formando o arco tendinoso do músculo solhar, que apresenta uma curvatura inferior para inserção do músculo poplíteo 11 Ligamentos Cruzados Ligamento cruzado posterior visto pela face posterior do joelho em flexão (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 6ª edição Ligamento cruzado anterior visto pela face anterior do joelho em flexão (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 6ª edição Ligamento Cruzado Anterior Insere-se na porção ântero-medial da eminência intercondilar e na área intercondilar anterior (PAMEI + AIA) Dirige-se com obliquidade póstero-supero-lateral Insere-se na porção posterior da face medial do côndilo lateral (PPFMCL) Ligamento Cruzado posterior Insere-se na porção posterior da eminência intercondilar Dirige-se com obliquidade ântero-súpero-medial (ASL) Insere-se na porção anterior da face lateral do côndilo medial 12 Membrana Sinovial Membrana sinovial da articulação do joelho (Imagem retirada de Anatomia da Locoomoção; Pina, E. , 4ª edição Prolongamento da membrana sinovial da articulação do joelho (Imagem retirada de Anatomia da Locoomoção; Pina, E. , 4ª edição Imagem retirada de https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=00b76aec69&attid=0.3&permmsgid=msg-a:r2046010691130054389&th=16696804af1a0883&view=att&disp=safe&realattid=f_jnitmoui2 A membrana sinovial do joelho é muito extensa e é a mais complexa de todas as sinoviais. Anteriormente, tem origem ao nível da tróclea do fémur e reveste depois a face patelar e a face anterior do fémur. Seguidamente reflete-se sobre a face profunda do músculo quadricípete femoral, até alcançar a base da patela, onde se interrompe, formando o fundo de saco subquadricipital, (entre o músculo quadrícipete femoral e o fémur). Posteriormente, aplica-se contra a face anterior dos ligamentos cruzados Lateralmente, a membrana sinovial reveste a superfície interna da cápsula articular até alcançar o menisco, onde se interrompe constituindo a porção suprameniscal. Inferiormente ao menisco, cobre a face interna da cápsula articular até à sua inserção na tíbia, constituindo a porção infra-meniscal. A membrana sinovial apresenta prolongamentos: O prolongamento suprapatelar situa-se superiormente à patela, (entre a patela e o músculo quadricípete femoral). O prolongamento poplíteo sai da cápsula articular inferiormente ao ligamento poplíteo arqueado, (revestido pela face anterior do músculo poplíteo). O prolongamento da porção medial do músculo gastrocnémio situa-se inferiormente a este músculo. 13 Membrana Sinovial Membrana sinovial, recessos e prolongamentos da articulação do joelho (Imagem retirada de Gray’s Anatomy for Students; Drake, R., Vogl, A. ,Mitchell, A. ,3ª edição Imagem retirada de https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=00b76aec69&attid=0.3&permmsgid=msg-a:r2046010691130054389&th=16696804af1a0883&view=att&disp=safe&realattid=f_jnitmoui2 Existem ainda quatro bolsas que comunicam com a cavidade sinovial da articulação do joelho: Bolsa suprapatelar, que corresponde a uma franja sinovial com uma massa de tecido adiposo (gordura) que preenche o espaço, que, na flexão do joelho, se origina entre a face articular da patela e as superfícies articulares, a fim de reduzir a fricção entre o ligamento da patela e o osso. Bolsa poplítea Bolsa anserina Bolsa do músculo gastrocnémio 14 Mecânica Articular Flexão/Extensão Extensão Flexão Comportamento dos meniscos durante movimento de flexão/extensão (Imagem retirada de https://docs.google.com/presentation/d/1NVTR1JHQMocy7M2SzVaQ-6CrDOe4JaQuTxLTyI1yNlg/edit#slide=id.p1) 15 Isquiotibiais Bicípite femoral Semimembranoso Semitendinoso Sartório Grácil Poplíteo Músculos Flexores 16 Músculo semitendinoso (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 5ªedição, plate 483) Músculo semimembranoso (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 5ªedição, plate 483) Músculo bícipete femoral (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 6ªedição, plate 483) Mecânica Articular Músculos Flexores 17 Mecânica Articular Músculos Flexores Músculo sartório (Imagem retirada de Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 5ªedição, plate 480) Músculo poplíteo (Imagem retirada de Netter´s Anatomy Flash Cards; Netter, Frank, Plate 7-47 Lower Limb) Músculo grácil (Imagem retirada de Netter´s Anatomy Flash Cards; Netter, Frank, Plate 7-27 Lower Limb) 18 Músculos Extensores Quadricípete femoral Tensor da fáscia lata 19 Mecânica Articular Músculos Extensores Músculo quadricípete femoral (Imagem retirada de Netter´s Anatomy Flash Cards; Netter, Frank, Plate 7-21 Lower Limb) Músculo tensor da fáscia lata (Imagem retirada de Netter´s Anatomy Flash Cards; Netter, Frank, Plate 7-21 Lower Limb) 20 Mecânica Articular Rotação Rotação Comportamento dos meniscos e das superfícies articulares durante movimento de rotação (Imagens retiradas de https://docs.google.com/presentation/d/1NVTR1JHQMocy7M2SzVaQ-6CrDOe4JaQuTxLTyI1yNlg/edit#slide=id.p1) Grande estabilidade em extensão máxima- essencial no suporte do peso corporal (posição mais vulnerável a fraturas articulares) Grande mobilidade rotacional a partir de certo grau de flexão- necessária na corrida e para orientação do pé (posição de maior suscetibilidade dos meniscos e ligamentos) 21 Nervos superficiais Imagens retiradas de Netter´s Anatomy Flash Cards; Netter, Frank, Plate 7-67 Lower Limb) 22 Inervação e vascularização As anastomoses arteriais ao redor da articulação do joelho (Imagem retirada de https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox?projector=1 Inervação (Imagens retiradas de https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox?projector=1 23 Caso Clínico Quisto Baker Quisto de Baker (Imagem retirada de https://www.tuasaude.com/cisto-de-baker/) Quisto de Baker (Imagem retirada de https://www.infoescola.com/doencas/cisto-de-baker/ Caso clínico - o que é o quisto de Baker ou poplíteo? Doente 50 anos, sexo masculino, recorreu à urgência por dor na face posterior do joelho. Antecedentes pessoais: previamente saudável Antecedentes familiares: irrelevantes Doença atual: Notou há dois dias dor tipo moínha na face posterior do joelho esquerdo, acompanhada de aumento de volume e rigidez nos músculos. Nega traumatismo, febre ou outros sintomas. Exame objetivo: normal, à exceção de tumefacção arredondada com 2cm diâmetro na face posterior do joelho esquerdo, móvel, não aderente aos planos superficiais, mas sim aos planos profundos, de consistência elástica, dolorosa e sem sinais inflamatórios. Mobilidade ativa e passiva do joelho conservada Ecografia das partes moles do joelho: massa quística de conteúdo líquido, homogéneo, com 2 cm diâmetro na membrana sinovial do joelho esquerdo, compatível com quisto de Baker. O quisto de Baker é uma acumulação de líquido sinovial na bolsa poplítea, o que dá origem a uma tumafacção na região posteriordo joelho. Esta acumulação deve-se a alterações degenerativas ou lesões da cartilagem articular ou menisco, podendo estar associada a outros tipos de artrites. Qualquer pessoa pode desenvolver este quisto, embora seja mais comum em indivíduos acima dos 60 anos, que podem ter maior predisposição a esta doença. O desgaste da articulação do joelho com o tempo possibilita a ocorrência de inflamação que leva à acumulação de líquido na bolsa sinovial, associado ou não a artrite. Pode ser assintomático. Nalguns doentes pode notar-se tumefacção na região posterior do joelho, com dor e rigidez muscular. O diagnóstico é feito por ecografia e/ou ressonância magnética. O quisto de Baker pode desaparecer espontaneamente, mas se for muito grande ou incomodativo, pode ser necessário recorrer aos seguintes tratamentos: Anti-inflamatórios Analgésicos Corticóides Drenagem por agulha Fisioterapia Pode reaparecer mais tarde, infetar ou ser acompanhado por desgaste articular mas habitualmente o prognóstico é positivo 24 Bibliografia Anatomia da Locomoção; J.A Pina, E. , 4ª edição, Lidel, 2010 Atlas of Human Anatomy; Netter, Frank 6ª edição, Saunders Elsevier, 2014 Anatomia Humana – descriptiva, topográfica y funcional; Rouviére, H. 11ª edição, Masson S.A, 2005 Gray’s Anatomy for Students; Drake, R., Vogl, A. ,Mitchell, A. ,3ª edição, Saunders Elsevier, 2015 Moore Anatomia Orientada para a Clínica, Moore, Keith L. ; Dalley, Arthur F. ; Agur, Anne M.R. , 7ª edição Guanabara Koogan, 2014 Gupte CM, Bull AM, Thomas RD, Amis AA. “A review of the function and biomechanics of the meniscofemoral ligaments”. Arthroscopy 2003 Feb; 19(2):161-71 Serra LMA, Oliveira AF, Castro JC. "Critérios Fundamentais em Fraturas e Ortopedia". Clinically Oriented Anatomy – K. Moore – Williams and Wilkins. http://mmiienfermagem.blogspot.com/2014/05/fossa-poplitea-veias-popliteas-arteria.html consultado a 19.10.2018 https://docs.google.com/presentation/d/1NVTR1JHQMocy7M2SzVaQ-6CrDOe4JaQuTxLTyI1yNlg/edit#slide=id.p1 consultado a 19.10.2018
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