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EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
1 
 
 
 PROJETO 
 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
 
 LOTEAMENTO CERRO LARGO - RS 
 
 
Juliana Marques Shöntag1 
Alessandro Cassiano Vargas do Nascimento2 
Júnior Isaías Hoffmann² 
Andrei Cortes Cardoso² 
 
 
RESUMO 
O desenvolvimento e concepção de projetos de abastecimento de água tratada são 
fundamentais na formação de Engenheiros (as) Ambientais e Sanitaristas uma vez 
que grandes partes dos problemas nas políticas públicas do Brasil estão 
relacionadas ao saneamento básico, onde se encontram grandes oportunidades 
para encontrar soluções mais adequadas e viáveis para cada caso. Esse projeto tem 
como objetivo desenvolver uma rede de distribuição de água para um loteamento 
fictício com a finalidade de ambientar e proporcionar ao acadêmico o primeiro 
contato com projetos desta magnitude e todas as considerações e diretrizes que 
envolvem na elaboração do mesmo. 
Palavras-chave: Sistemas de abastecimento de água; Dimensionamento; 
Distribuição. 
 
 
 
1 Pós-Doutorada no programa de Engenharia Ambiental pela UFSC. Professora adjunta do Curso de 
Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Cerro Largo, RS. E-
mail: juliana.schontag@uffs.edu.br 
2 Graduando de Engenharia Ambiental e Sanitária na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) 
campus Cerro Largo, RS. E-mail: alessandrocvn@hotmail.com; juniorhoffmann.hoffmann@ 
gmail.com; andreicortes57@outlook.com. 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
2 
 
 
1. INTRODUÇÃO E OBJETIVOS 
O planejamento urbano é fundamental para a qualidade de vida e meio 
ambiente, onde visa-se aproveitar e ocupar da melhor forma a área do espaço 
urbano. Neste sentido questões como de saneamento básico (drenagem urbana, 
manejo dos resíduos sólidos e sistemas de água e esgoto) são fundamentais para a 
concepção de cidades, loteamentos e bairros pois, se projetada de maneira correta, 
pode refletir em, além de qualidade de vida em um meio ambiente equilibrado, 
menor gastos com possíveis manutenções e uma distribuição ordenada e 
organizada das residências, comércio e indústrias. Por esta razão, dentre outras, o 
planejamento e a concepção eficaz da rede de distribuição de água é uma das 
maneiras que se apresentam para se atingir esses objetivos e garantir acesso de 
água tratada a população residente, assim como também para as futuras. 
O objetivo principal deste trabalho é apresentar um projeto de abastecimento 
de água potável na concepção de um loteamento fictício com o intuito de simular 
uma situação real de execução de trabalho que poça vir a ser proposto, no qual o 
acadêmico pode se deparar, visando o preparo do futuro profissional elucidando a 
complexidade envolvida nestas propostas de trabalho, visto que é necessário 
recorrer a normas técnicas que orientam e possibilitam a viabilidade técnica de 
projetos desta proporção. Em vista disso, é apresentado um detalhamento das 
etapas do projeto de abastecimento de água potável para o loteamento 
apresentando os seguintes elementos: 
a) Memorial descritivo do sistema hidráulico; 
b) Planilha de cálculos hidráulicos; 
c) Esquema dos cálculos hidráulicos detalhado com todos os dados técnicos; 
d) Planta geral de implantação na escala de 1:20000, formato A1, com curvas 
de nível, contendo todos os lotes e o traçado de redes de distribuição de 
água potável, projeto detalhado apontando o material, diâmetro, extensão, 
número de nós das tubulações, bem como a indicação das peças e conexões, 
como, por exemplo, hidrantes e válvulas utilizadas e suas características; 
e) Relação de materiais – detalhamento de todos os materiais (tubos e 
conexões, registros, válvulas dentre outros) com as relações de quantidades 
e especificações; 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
3 
 
f) Projeto do reservatório – detalhamento da localização do reservatório, de 
todas as dimensões e materiais envolvidos em sua concepção, bem como a 
capacidade de armazenamento do reservatório. 
2. MEMORIAL DESCRITIVO 
 
2.1. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE LOTEAMENTO NA CONCEPÇÃO DO 
PROJETO 
2.2. População média 
 Com destino ao loteamento em questão foi considerado para fins de cálculo 
uma taxa de ocupação de 4 hab/lote. Dessa forma, assumindo a existência de um 
distrito residencial e outro distrito comercial com o seu respectivo número de 
lotes, é possível determinarmos o número de habitantes residenciais e comerciais 
que irão compor o número total de habitantes do loteamento em questão através 
do simples produto da multiplicação da taxa de ocupação pelo número de lotes de 
cada distrito, conforme podemos verificar a tabela 1, abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018. 
 
2.3. Consumo médio de água 
Os consumos médios de água estimados foram determinados segundo as 
orientações do plano de projeto disponibilizado pela orientadora Prfª Juliana 
Marques Shöntag. Portanto, conforme já visto anteriormente, foi considerada uma 
taxa de consumo médio de 50 L/hab.dia para os lotes comerciais e 180 L/hab.dia 
para os lotes residenciais. 
 
Tabela 1 - Número de total habitantes da 
população considerando uma taxa de 
ocupação de 4 hap/lote. 
Distrito 
Número de 
Lotes 
Número de 
habitantes 
Residencial 1265 5060 
Comercial 72 288 
Total 5348 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
4 
 
 
 
2.4. Coeficientes do dia e da hora de maior consumo (K1 e K2) 
A condição para obtenção dos coeficientes do dia e da hora de maior consumo 
foram realizadas conforme as orientações para projeto da PNB-587-ABNT Brasil 
1977que recomenda e determina os valores de 1,2 para o dia de maior consumo 
(K1) e 1,5 para a hora de maior consumo (K2). 
 
3. CONCEPÇÃO E DESCRIÇÃO DO PROJETO 
O projeto em si tem como escopo à implantação de uma rede de abastecimento 
de água tratada completo com o objetivo de atender a população urbana do 
loteamento localizado no município de Cerro Largo – RS. Estão previsto em projeto 
um ponto de captação, adução, tratamento, reservação através da instalação de um 
reservatório elevado localizado na região de maior cota no loteamento com o 
intuito de se aproveitar os desníveis geográficos existentes na região como meio de 
garantir as pressões mínimas exigidas na rede de distribuição de água que irá 
beneficiar 1265 famílias e viabilizar 72 estabelecimentos comerciais. 
A captação de água se dará através de exploração diária do manancial 
superficial feito por sistema de bombeamento. A produção de captação do 
manancial será ligada diretamente a rede de tratamento onde, posteriormente ao 
tratamento da água, será direcionado ao reservatório. A partir do reservatório a 
água será distribuída para os distritos residenciais e comerciais por gravidade. 
 
4. MEMORIAL DE CÁLCULOS 
4.1. DIMENCIONAMENTO DE PROJETO 
4.1.1. Parâmetros técnicos 
 
• Tipo de rede: ramificada; 
• Número de lotes atendidos: 
o Domiciliares: 1265 lotes 
o Comerciais: 72 lotes 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
5 
 
 
 
• Consumo médio: 
o Residencial: 180 L/hab.dia; 
o Comercial: 50 L/hab.dia; 
• Taxa de ocupação habitacional: 4 hab./dia; 
• Coeficiente do dia de maior consumo (K1): 1,2; 
• Coeficiente da hora de maior consumo (K2): 1,5; 
• Coeficiente de rugosidade da tubulação (C): 150 material PEAD. 
 
4.2. VAZÃO DE PROJETO 
4.2.1. Produção (Qprod) 
A seguir estão apresentados os cálculosdesenvolvidos para determinação das 
vazões de produção, através da equação 1, que serão demandados pelos distritos 
residencial e comercial. Primeiramente será determinada a vazão de produção 
para o distrito residencial. 
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑟𝑒𝑠𝑑. =
𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑.𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑.𝐾1
86400
 (1) 
 
Onde: 𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑. = 5060 - População residencial; 
 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑. = 180 L/hab.dia - Consumo médio; 
 K1 = 1,2 - Coeficiente do dia de maior consumo; 
 
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑟𝑒𝑠𝑑. =
5060 × 180 × 1,2
86400
 ∴ 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑟𝑒𝑠𝑑. = 12,65 𝐿/𝑠 
De maneira análoga, utilizando a equação 1, obtém-se a vazão de produção 
para o distrito comercial apenas adaptando os dados referentes a população e o 
consumo médio. Sendo assim, obtemos o seguinte resultado. 
Onde: 𝑃𝑜𝑝.𝑐𝑜𝑚. = 288 - População comercial; 
 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑. = 50 L/hab.dia - Consumo médio; 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
6 
 
 K1 = 1,2 - Coeficiente do dia de maior consumo; 
 
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑐𝑜𝑚. =
288 × 50 × 1,2
86400
 ∴ 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑐𝑜𝑚. = 0,20 𝐿/𝑠 
 
Com os valores de vazão de produção determinados, podemos chegar, enfim, ao 
valor da vazão total de produção que será demandada, através da simples soma 
das vazões dos distritos residencial e comercial. 
 
𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑟𝑒𝑠𝑑. + 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑐𝑜𝑚. ∴ 𝑄𝑝𝑟𝑜𝑑.𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12,85 𝐿/𝑠 
 
4.2.2. Distribuição (Qdist.) 
 Muito semelhante aos cálculos desenvolvidos no tópico anterior, para 
determinação das vazões de distribuição que serão requeridos pelos lotes 
residencial e comercial, utilizamos a equação 2. Primeiramente determinaremos a 
vazão de distribuição para os lotes residenciais. 
 
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑟𝑒𝑠𝑑. =
𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑.𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑.𝐾1𝐾2
86400
 (2) 
 
Onde: 𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑. = 5060 - População residencial; 
 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑. = 180 L/hab.dia - Consumo médio; 
 K1 = 1,2 - Coeficiente do dia de maior consumo; 
 K2 = 1,5 - Coeficiente da hora de maior consumo; 
 
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑟𝑒𝑠𝑑. =
5060 × 180 × 1,2 × 1,5
86400
 ∴ 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑟𝑒𝑠𝑑. = 18,98 𝐿/𝑠 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
7 
 
De maneira análoga, utilizando a equação 2, obtém-se a vazão de 
distribuição para os lotes comerciais apenas adaptando os dados referentes a 
população e o consumo médio. Sendo assim, obtemos o seguinte resultado. 
Onde: 𝑃𝑜𝑝.𝑐𝑜𝑚. = 288 - População comercial; 
 𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑. = 50 L/hab.dia - Consumo médio; 
 K1 = 1,2 - Coeficiente do dia de maior consumo; 
 K2 = 1,5 - Coeficiente da hora de maior consumo; 
 
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑐𝑜𝑚. =
288 × 50 × 1,2 × 1,5
86400
 ∴ 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑐𝑜𝑚. = 0,30 𝐿/𝑠 
 
Com os valores de vazão de distribuição determinados, podemos chegar ao 
valor da vazão total de distribuição que será necessária, pela simples soma das 
vazões calculadas para os lotes residencial e comercial. 
 
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑟𝑒𝑠𝑑. + 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑐𝑜𝑚. ∴ 𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡.𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12,85 𝐿/𝑠 
 
4.3. VAZÕES E PRESSÕES NOS TREXOS 
As vazões e pressões foram determinadas trecho a trecho. Os resultados 
estão apresentados na tabela 2, onde foram tomadas as devidas precauções de 
atendimento as pressões dinâmicas mínimas admissíveis de 10 m.c.a. e as pressões 
estáticas máximas admissíveis de 50 m.c.a. para que a água chegasse com pressão 
suficiente nas residências. 
 
4.4. RESERVATÓRIO 
O reservatório será construído de concreto armado e foi dimensionado para 
atender as seguintes condições: 
a. operar na distribuição de água, atendendo à variação horária do consumo 
(volume útil); 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
8 
 
b. manter uma reserva para atender as condições de emergência; 
c. manutenção de pressões na rede de distribuição. 
O reservatório elevado apresenta um único compartimento para comportar a 
água de distribuição. O projeto prevê um reservatório constituído dos seguintes 
detalhes técnicos construtivos: 
• uma única canalização de entrada, a partir do distribuidor de PEAD DEF°F° 
DN 150, com válvula bóia de fechamento automático, de comando 
mecânico; 
• uma canalização de saída partindo do local mais baixo, constituída de 
válvula para isolamento e derivação para limpeza; 
• canalização de extravasamento para atmosfera na forma de vertedor do 
tipo boca de sino; 
• pontos de inspeção do reservatório devidamente protegidos; 
• escada fixa de acesso ao reservatório tipo marinheiro; 
• indicador de nível de água através de um sistema de indicação à distância; 
• dispositivo de ventilação no reservatório; 
• sinalização de navegação aérea e; 
• instalação de para-raios. 
Para determinarmos o volume do reservatório é preciso, antes de mais nada, 
realizar o cálculo da reserva total que constituem as reservas de equilíbrio, de 
incêndio e de emergência. 
 
4.4.1. Reserva de equilíbrio 
Para o cálculo da reserva de equilíbrio utilizamos a equação 3, conforme 
podemos verificar abaixo. 
 
𝐶 =
𝐾2−1
𝜋
. 𝑄𝑚é𝑑 (3) 
Onde: 
- C = Capacidade (m³); 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
9 
 
- K2 = Coeficiente da maior hora de consumo; 
- Qméd = Vazão média de consumo (m³/dia) dado por 𝑄𝑚é𝑑 = 𝑃𝑜𝑝.𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑.𝐾1. 
 Podemos considerar num só mesmo cálculo as populações residenciais e 
comerciais apenas alterando os valores de população e consumo médio 
característico de cada distrito. 
 
𝐶 =
𝐾2 − 1
𝜋
. [𝐾1(𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑.𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑. + 𝑃𝑜𝑝.𝑟𝑒𝑠𝑑.𝑞𝑐𝑜𝑛𝑠.𝑚é𝑑.)] 
𝐶 =
1,5 − 1
𝜋
. [1,2(5060 × 180 + 288 × 50)] ∴ 𝐶 = 176.700
𝐿
𝑑𝑖𝑎
 
𝐶 = 176,7 𝑚3/𝑑𝑖𝑎 
 
4.4.2. Reserva de incêndio 
No Brasil, é adotada a quantidade de água suficiente para suprir a vazão de 10 a 
100 L/s por hidrante, durante um período de 3 a 6 horas. Para necessidade deste 
projeto considerou-se uma vazão de 15 L/s durante um período de 3 horas. 
Portanto o valor para o reservatório de reserva de incêndio será de: 
 
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 3 ℎ × 15
𝐿
𝑠
× 3600 
𝑠
ℎ
× 0,001
𝑚³
𝐿
 
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = 162 𝑚³ 
 
4.4.3. Reserva de emergência 
A reserva de emergência pode ser determinada da mesma maneira como são 
feitos em outros países como, por exemplo, nos EUA onde é considerando para a 
reserva de emergência 25% do volume total do reservatório. 
Portanto, assumindo R1 como sendo a reserva de equilíbrio, R2 a reserva de 
incêndio, R3 a reserva de emergência e Rt a reserva total, temos a seguinte relação 
que irá nos levar ao volume de reserva de emergência neste projeto. 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
10 
 
 
𝑅3 =
𝑅1+𝑅2
3
 (4) 
𝑅3 =
176,7 + 162
3
 ∴ 𝑅3 = 112,9 𝑚³ 
 
4.4.4. Volume total do reservatório 
Com os valores das reservas de equilíbrio, incêndio e emergência 
determinados, podemos agora chegar ao valor do volume total que o reservatório 
deve comportar. Para isso, basta a simples soma das reservas determinadas 
anteriormente. 
𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙 + 𝑅𝑖𝑛𝑐 + 𝑅𝑒𝑚𝑒𝑟𝑔 ∴ 𝑉𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 451,6 𝑚
3~ 452 𝑚3 
 
4.4.5. Volume do reservatório pelo método de Frühling 
Através do critério prático é possível também calcularmos o volume doreservatório, como sendo 1/3 do consumo diário máximo. 
 
𝑄𝑚𝑒𝑑. = 1,2(5060 × 180 + 288 × 50) = 1.110.240 𝐿 𝑜𝑢 1.110,24 𝑚³ 
𝑅𝑒𝑞 =
1
3
× 𝑄𝑚𝑒𝑑 ∴ 𝑅𝑒𝑞 = 370,08 𝑚³ 
 
Sendo assim, adota-se o menor valor calculado dentre os valores obtidos 
para a reserva total e com a capacidade obtida pelo critério de Frühling. Portanto, 
o volume do reservatório a ser adotado será de 
𝑉𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑜 = 370,08 m³ 
 
4.4.6. Dimensões para o reservatório elevado 
Volume do reservatório: 370,08 m³ 
Considerando um reservatório circular, temos: 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
11 
 
 
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 𝐴𝑏 × 𝐻 (5) 
Onde: 
 𝑉𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜: volume do reservatório 
 𝐴𝑏: área da base do reservatório; 
 H: altura do reservatório. 
 Admitindo-se H = 2,60 m (valor arbitrado, mantido como padrão) podemos 
chegar ao valor do diâmetro do reservatório. 
 
𝑉𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 𝜋
𝐷²
4
× 𝐻 ∴ 𝐷 = √
4 × 𝑉𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜
𝐻 × 𝜋
 
 Logo obtém-se: 
𝐷 = √
4 × 370,08 𝑚³
2,60 𝑚 × 𝜋
= 13,46 𝑚 
Por questões de segurança adota-se 
Dadotado = 13,50 m. 
 
 
 
 
 
 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
12 
 
A estrutura possui 8 pilares com 13,5m de altura que irão manter o reservatório 
suspenso, conforme previsto em projeto. Na sequência, nas figuras 1, 2 e 3, pode-se 
verificar as dimensões finais do reservatório em planta. 
 
4.5. DIMENSIONAMENTO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
4.5.1. Parâmetros técnicos 
Todos os parâmetros citados nesse subitem foram utilizados para 
dimensionar cada trecho da rede de distribuição. 
Para o dimensionamento hidráulico do sistema de abastecimento de água, 
adotou-se a equação 6 de Hazen Williams para a determinação da perda de carga 
nas tubulações. 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
13 
 
ℎ𝑝 = 
10,643×𝑄1,85
𝐶1,85×𝐷4,87
× 𝐿 (6) 
Onde: 
 Q: Vazão per capta (m³/s); 
 C: Coef. de rugosidade do material da tubulação; 
 D: Diâmetro da tubulação (m); 
 L: Comprimento da tubulação (m); 
 hp: Perda de carga (m). 
Outro parâmetro diretamente ligado à perda de carga é a perda de carga 
unitária, onde o quociente entre o valor resultante da equação 6 e o comprimento 
do trecho resulta na perda de carga unitária. A qual descreve a perda de carga 
associada a cada metro de canalização. 
As velocidades máximas admitidas nas tubulações foram obtidas segundo a 
equação 7 e são apresentadas trecho a trecho na tabela 2. 
 
𝑉𝑚𝑎𝑥 = 0,6 + 1,5𝐷 (7) 
Onde: 
 𝑉𝑚𝑎𝑥: velocidade máxima (m/s); 
 D: diâmetro da canalização (m). 
A velocidade real de cada trecho considerando apenas a vazão e a área da 
seção transversal também foi dimensionada para cada um dos trechos e encontra-
se também na tabela 2. 
Para calcular o nível piezométrico de cada nó da rede de distribuição, 
primeiramente se faz necessário saber o nível de água do reservatório, o qual pode 
ser obtido pela equação 8. 
𝑁𝐴 = 𝑍 + ℎ + ℎ𝑚𝑖𝑛 (8) 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
14 
 
Onde: 
Z: cota do terreno no ponto mais desfavorável da rede (m); 
ℎ: perda de carga do ponto mais desfavorável até o reservatório (m); 
ℎ𝑚𝑖𝑛: pressão mínima requerida na rede de distribuição (m.c.a.). 
O ponto mais desfavorável da rede foi o primeiro nó, somando-se as perdas de 
carga desse nó até o reservatório, o valor obtido foi de 8,53 m. E a cota desse 
mesmo nó é de 48,5 m. Substituindo esses valores na equação 8, obtemos: 
𝑁𝐴 = (48,5 + 8,53 + 10) 𝑚. 𝑐. 𝑎. 
𝑁𝐴 = 67 𝑚. 𝑐. 𝑎. 
Agora, considerando esse valor do nível da água como o nível piezométrico a 
montante no reservatório, pode-se determinar os valores a jusante apenas 
subtraindo a perda de carga desse mesmo trecho. Depois de calculado, esse nível 
piezométrico a jusante, torna-se o nível piezométrico a montante do próximo 
trecho, pois está sendo considerado que é o mesmo ponto (nó). 
Para dimensionar a pressão dinâmica, basta subtrairmos a o nível 
piezométrico da cota do terreno do nó atual. Este valor da pressão dinâmica deve 
ser, em todos os nós, de pelo menos 10 m.c.a. 
A pressão estática de cada nó da rede de distribuição é obtida subtraindo-se o 
nível piezométrico do reservatório da cota a jusante de cada trecho. Esse valor da 
pressão estática não deve ser superior a 50 m.c.a., para que a integridade das 
canalizações e acessórios sejam mantidas pelo tempo previsto. 
 
4.5.2. Tubulações 
A distribuição de água tratada nesse projeto será realizada por tubulação de 
material PEAD (C=150) tendo em vista suas notáveis características muito mais 
atrativas com relação a durabilidade, eficiência e instalação. Na tabela 4 é possível 
verificar os diâmetros utilizados para distribuição de água. 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
15 
 
4.5.3. Equipamentos e conexões 
De acordo com a planta baixa, foram instalados os equipamentos e conexões, 
conforme sua funcionalidade/finalidade, qualidade e economia. Os equipamentos e 
conexões utilizados no projeto estão relacionado na tabela 3 com suas respectivas 
descrições, bem como o número de unidades utilizados para execução do projeto. 
 
4.5.4. Conjunto motor-bomba 
Será projetado um sistema de bomba horizontal não afogada puramente por 
conveniência, tendo em vista a facilidade de acesso para manutenções preventivas 
e monitoramento de operação das bombas. 
Primeiramente precisamos calcular as perdas de carga localizadas no ponto de 
sução e no recalque, com a formulação a seguir: 
ℎ𝑓 =
𝐾𝑣2
2𝑔
 (9) 
Assim, no ponto de sucção, temos: 
ℎ𝑓,𝑠𝑢𝑐 =
1,5 ∙ (0,409𝑚/𝑠)2
2 ∙ 9,81𝑚/𝑠²
 
ℎ𝑓,𝑠𝑢𝑐 = 0,01279𝑚 
Já para trecho de recalque: 
ℎ𝑓,𝑟𝑒𝑐 =
1,5 ∙ (0,727𝑚/𝑠)2
2 ∙ 9,81𝑚/𝑠²
 
ℎ𝑓,𝑟𝑒𝑐 = 0,04041𝑚 
 
Outro ponto importante é o cálculo das perdas de carga distribuídas, tanto 
para o trecho de recalque, quanto para a sucção, calculado através da equação 6. 
Desse modo para o trecho de sucção, temos: 
ℎ𝑝, 𝑠𝑢𝑐 = 
10,643 ∙ (0,01285𝑚3/𝑠)1,85
1501,85 ∙ (0,2𝑚)4,87
∙ 59,56𝑚 
 
EAS – SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 
16 
 
ℎ𝑝, 𝑠𝑢𝑐 = 0,04805𝑚 
Para a o recalque, temos: 
ℎ𝑝, 𝑟𝑒𝑐 = 
10,643 ∙ (0,01285𝑚3/𝑠)1,85
1501,85 ∙ (0,15𝑚)4,87
∙ 873,96𝑚 
ℎ𝑝, 𝑟𝑒𝑐 = 2,86215𝑚 
Para encontrar a altura manométrica total basta realizarmos o somatório 
das perdas de carga do sistema, de modo como segue. 
𝐻𝑚𝑡 = ℎ𝑔 + ∑ ℎ𝑝, 𝑟𝑒𝑐 + ∑ ℎ𝑝, 𝑠𝑢𝑐 
Onde ℎ𝑔 é dado pela subtração do nível piezométrico mais alto da cota do 
ponto de adução. Portanto, a equação anterior, resume-se em: 
𝐻𝑚𝑡 = ((67 − 51,5) + (0,04041 + 2,86215) + (0,01279 + 0,04805))𝑚 
𝐻𝑚𝑡 = 18,46𝑚 
Agora, podemos calcular a potência da bomba, através da equação 10, 
abaixo: 
𝑃 =
𝛾×𝑄×𝐻𝑚𝑡
75×𝜂
 (10) 
𝑃𝑏 =
1000 ∙ 0,01285 ∙ 18,46
75 ∙ 0,7
 
𝑃𝑏 = 4,5 ≈ 5𝐶𝑉 
 
Com a potência da bomba calculamos a potência do motor, segundo a 
equação 11: 
𝑃𝑚 =
𝑃𝑏
𝜂𝑚
 (11) 
𝑃𝑚 =
5𝐶𝑉
0,9
 
𝑃𝑚 = 5,56 ≈ 6𝐶𝑉 
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Contudo, devemos adicionar um acréscimo de potência recomendado pelo 
fabricante da bomba para o seu perfeito funcionamento no sistema. Para a faixa de 
2 a 5CV o recomendado é um acréscimo de 30% na potência.𝑃𝑚,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 6𝐶𝑉 ∙ (0,3 ∙ 6𝐶𝑉) 
𝑃𝑚,𝑐𝑜𝑟𝑟 = 7,8 ≈ 8𝐶𝑉 
 
5. TABELAS 
Neste tópico é possível verificar a relação de materiais (equipamentos e 
conexões) e planilhas de todos os cálculos envolvidos na concepção do projeto. A 
tabela 2 está dividida entre cabeçalho e tabela propriamente dita, por questões de 
ajuste e formatação. Esta, por sua vez, disponibiliza todos os resultados dos 
cálculos realizados para o dimensionamento das tubulações, com pressões, vazões 
e velocidades de cada trecho. 
Na tabela 3 podemos verificar a descrição e a relação de acessórios por nó de 
canalização utilizados, bem como o número de unidades para atendimento as 
necessidades do projeto. Sendo especificado o diâmetro e a respectiva quantidade. 
A tabela 4, por sua vez, especifica a relação de acessórios por trecho de 
canalização. Assim como a tabela anterior, traz a quantidade de cada acessório e 
seu tipo. 
 
TABELA 2 - Planilha de cálculos. 
Cidade: Cerro Largo -RS 
 POP. 4 
 Empresa: Unidos de Vila Matilde 
Loteamento: Fictício 
 C 150 Responsável: Alessandro, Andrei e Júnior. 
 Cons. 180 e 50 
 
 
DN 50 75 100 150 200 TOTAL K1 1,2 
 
 
L (m) 3756 5122,2 1891 550 103,1 11423 K2 1,5 
 
 
 Pres 11,50 
 
 Assinatura / CREA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 - Relação de acessórios por nó de canalização. 
N
ó 
CAP TÊ Redução Curva Adaptador Y 
 
Tipo 
(mm
) 
Unid. Tipo (mm) Unid. Tipo (mm) Unid. Tipo (mm) Unid. 
Tipo 
(mm) 
Unid. 
1 50 1 - - - - - - - - 
2 - - - - - - 90º/50mm 1 - - 
3 75 1 - - - - - - - - 
4 - - 100/75/50 1 100/75/50 2 - - - - 
5 75 1 - - - - - - - - 
6 - - 150/100/75 1 150/100/75 2 - - - - 
7 100 1 - - - - - - - - 
8 - - 150/100 1 150/100 1 - - - - 
9 75 1 - - - - - - - - 
10 - - - - 75/50 1 - - 75/50 1 
11 50 1 - - - - - - - - 
12 - - 150/75 1 150/75 1 - - - - 
13 50 1 - - - - - - - - 
14 - - - - 150/50 1 - - 150/50 1 
15 50 1 - - - - - - - - 
16 - - - - 150/50 1 - - 150/50 1 
17 75 1 - - - - - - - - 
18 - - - - - - 90º/75mm 1 - - 
19 75 1 - - - - - - - - 
20 - - 100/75 1 100/75/75 2 - - - - 
21 50 1 - - - - - - - - 
22 - - 100/50 1 50 1 - - - - 
23 - - 200/150/100 1 200/150/100 2 - - - - 
24 50 1 - - - - - - - - 
25 - - - - - - 90º/50mm 1 - - 
26 - - 200/50 1 200/50 1 - - - - 
27 - - - - - - - - - - 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018. 
 
 
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Tabela 4 - Relação de acessórios por trecho de canalização. 
TRECHO (nó) 
Compr 
(m) 
DN 
(mm) 
Registro Hidrante Tubulação 
Mont Jusan Tipo Unid Tipo Unid Tipo Unid 
1 2 833,51 50 I 3 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 9 
2 4 110,00 50 - 0 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
3 4 833,51 75 I 3 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 9 
4 6 110,00 100 - 0 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
5 6 1253,51 75 I 4 Subterrâneo 5 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 13 
6 8 110,00 150 I 1 Subterrâneo 1 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 9 
7 8 1253,51 100 I 4 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 13 
8 12 110,00 150 - 0 - 0 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 10 
9 10 1067,50 75 I 3 Subterrâneo 5 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 10 
10 12 186,01 75 I 1 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 2 
11 10 240,97 50 - 0 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 3 
12 14 32,76 150 - 0 - 0 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 3 
13 14 430,12 50 I 1 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 5 
14 16 107,09 150 I 1 - 0 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 9 
15 16 430,20 50 I 2 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
16 23 190,15 150 - 0 Subterrâneo 1 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 16 
17 18 836,00 75 I 3 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 9 
18 20 110,00 75 - 0 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
19 20 836,00 75 I 2 Subterrâneo 2 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 9 
20 22 110,00 100 I 1 Subterrâneo 1 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
21 22 836,00 50 I 3 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 9 
22 23 417,51 100 I 1 Subterrâneo 1 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 4 
23 26 73,06 200 - 0 - 0 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 6 
24 25 758,93 50 I 2 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 8 
25 26 116,94 50 - 0 - 0 Tubo PE 80 SDR 33 PN 4,0 1 
26 27 30,00 200 I 1 - 0 Tubo PE 100 SDR 33 PN 5,0 3 
Total - 11423,28 - - 36 - 16 - - 
Legenda: I - Registro de Esfera com Cabeça Quadrada em PVC 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018. 
 
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6. PLANTA BAIXA DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 
Abaixo segue a planta baixa da rede de distribuição apenas para elucidar e 
verificar a distribuição das tubulações, equipamentos e conexões utilizados. Para 
facilitar a leitura dos detalhes e convenções adotadas com relação aos 
equipamentos e conexões utilizados no projeto segue em anexo a planta baixa da 
rede em formato A1 tendo em vista que não é possível obter uma boa resolução A4. 
Posteriormente, na figura 5, é apresentado um esquema da canalização 
especificando cada nó, a extensão do trecho em metros (em vermelho) e o 
diâmetro da canalização no trecho (em azul). 
 
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Figura 4 – Ilustração em planta baixa da disposição final rede de distribuição de água tratada. 
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Figura 5 – Esquematização da rede de distribuição. Nós (preto), extensão em metros (vermelho) e 
diâmetro (azul). 
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24 
 
 
7. DETALHAMENTO DO PROJETO 
O projeto prevê tubulações de adução por bombas, tratamento, reservação e 
distribuição de água tratada para população. Abaixo segue a descrição e algumas 
especificações com relação ao projeto de abastecimento de água. 
A distribuição da rede foi pensada visando a melhor distribuição possível, 
desde o reservatório até os pontos de abastecimento nos lotes residências e 
comerciais. Basicamente a rede é constituída por um conjunto de tubulações de 
material de PEAD com conexões fundidas sob efeito de temperatura (termofusão), 
protegendo a região soldada contra intempéries, onde todas serão dispostas a uma 
distância de um metro paralelo à calçada de pedestres e alocada no subsolo. A 
preferência pelo material da tubulação para a distribuição de água, foi dada 
segundo suas vantagens como, por exemplo: resistência à impactos e químicas, 
além de ser atóxico para o transporte da água com qualidade. Ainda, apresenta 
elevada vida útil, alto desempenho, são fáceis de instalar tendo em vista que são 
mais leves, flexíveis e se adaptam muito bem a qualquer projeto. 
O projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público 
deve ser desenvolvido segundo a norma NBR 12.214 NB 590/92. Sendo assim, será 
projetado um sistema de motor-bomba horizontal não afogada por questões de 
conveniência, tendo em vista a facilidade de acesso para manutenções preventivas 
e monitoramento de operação das bombas. Considerando que as bombas estarão 
na superfície e, por tanto, expostas, o projeto prevê também uma estrutura de 
isolamento de concreto para proteção das bombas de intemperes e possíveis atos 
de vandalismo. A produção do conjunto motor-bomba prevê um regime de 
operação de vinte e quatro horas por dia. A potência da bomba dimensionada 
levou em consideração toda a vazão requerida pela população para que o regime 
de abastecimento não contenha falhas. 
 Os acessórios e demais peças foram instaladas conforme a sua 
funcionalidade e dispostos de acordo com necessidade atendendo as diretrizes 
vigentes (distâncias mínimas entre hidrantes) como bem podemos verificar na 
planta baixa – no tópico 7 e ANEXO- a fim de garantir a viabilidade técnica do 
projeto e o atendimento ao abastecimento de água para população de forma 
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25 
 
contínua e com pressões mínimas e máximas recomendadas. O sistema de 
reservação de água será feito no ponto de maior cota do terreno 
(aproximadamente 55,5 m) através de um reservatório de concreto armado com 
capacidade de 620 m³ de água elevado a 11,5 m de altura com o intuito de garantir 
as pressões mínimas para as residências mais distantes do reservatório. 
Todos os acessórios utilizados no projeto (registro, adaptador y, curva, 
redução, TÊ e CAP) são de PVC, com diâmetro variando entre 50 e 200mm. Os 
hidrantes foram considerados todos subterrâneos com distribuição espacial de 
250 m de raio entre um e outro, a fim de cobrir toda a área do loteamento. 
Para a tubulação, dimensionada em PEAD, foi utilizada bobinas de 100 m 
para os diâmetros de DE 20 a DE 125 mm. Para os diâmetros superiores, DE 140 a 
DE 200 mm, o fabricante disponibiliza apenas barras de no máximo 6 m de 
comprimento, portanto estes foram utilizados. Para a tubulação PE 80 SDR 33 PN 
4,0 foram utilizadas 109 bobinas, cobriando 10900 m de extensão. Já para a 
tubulação PE 100 SDR 33 PN 5,0 foram necessárias 55 barras para cobrir os 660 m 
restantes da rede de distribuição. 
O assentamento da rede será de acordo com as normas da Companhia Rio-
grandense de Saneamento – CORSAN. 
Cerro largo, 03 de Outubro de 2018. 
Projetistas: 
Alessandro Cassiano Vargas do Nascimento; 
Andrei Cortes Cardoso; 
Junior Isaias Hoffmann.

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