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1
Avaliação das exposições
ocupacionais internas em medicina
nuclear: dificuldades e alternativas
Beatriz Horst, Jéssica Dimpério, Luiza Savio
Projetos Integrados de Física em Saúde II
2
1. Introdução
● Existem 420 instalações autorizadas para prática de Medicina Nuclear, resultando 
em muitos profissionais expostos ao manipular fontes não seladas.
. 
● Ocorre exposições externas e internas, sendo a exposição externa predominante. 
 Exposição interna → inalação ou ingestão
. 
● Baseado em critérios internacionais, o risco de absorção torna fundamental o 
monitoramento individual e periódico, para manter as doses baixas.
3
1. Introdução
● Supervisor de Proteção Radiológica (SPR) é o responsável pelo programa de 
radioproteção:
○ Adota as medidas necessárias;
○ Mantém os níveis de exposição tão baixos quanto possível.
● Avaliação da exposição interna requer metodologias específicas para identificar e 
quantificar as doses efetivas.
4
1. Introdução
● Os radionuclídeos mais usados são:
○ 99mTc;
○ 131I;
○ 123I;
○ 201Tl;
○ 18F.
. 
● 131I apresenta o maior coeficiente de dose interna, além de ser um elemento volátil, 
aumentando o risco de exposições.
5
2. Desenvolvimento
2.1. Bases Regulatórias e Situação Atual no Brasil
● A Posição Regulatória da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM) n°
3.01/005/2011 determina que o critério que indica a necessidade de implantação de 
planos de monitoramento tem como base o Safety Guide n° RS-G-1.2 da Agência 
Internacional de Energia Atômica (IAEA).
. 
● Aplicação do regulamento exige monitoração interna rotineira em todos os 
trabalhadores que manipulam 131I.
6
2. Desenvolvimento
2.1. Bases Regulatórias e Situação Atual no Brasil
● Existem cinco laboratórios capacitados 
no Brasil:
○ Laboratório de Monitoração In Vivo, Rio 
de Janeiro-RJ.
○ Contador de Corpo Inteiro, Angra dos 
Reis-RJ.
○ Laboratório de Monitoração In Vivo, São 
Paulo-SP.
○ Laboratório de Dosimetria Interna, Belo 
Horizonte-MG.
○ Laboratório de Dosimetria Interna In 
Vivo, Recife-PE. 7
2. Desenvolvimento
2.1. Bases Regulatórias e Situação Atual no Brasil
● Além da disponibilidade de serviços, apenas UMA presta serviços a cliente externos 
à sua localização.
. 
● A baixa oferta e distribuição regional irregular causaria um custo elevado dos 
serviços, caso a exigência da CNEN fosse aplicada.
. 
● Os serviços de monitoria interna atuais teriam dificuldade em atender toda a 
demanda de monitoração interna de 131I.
8
2. Desenvolvimento
2.2. Alternativas Viáveis
● Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) realizou vários estudos com o uso dos 
equipamentos de diagnósticos disponíveis no setor.
. 
● Oliveira et al. realizou outro estudo com o uso de monitores de contaminação de 
superfície como alternativa. Esse equipamento é utilizado em procedimentos 
rotineiros, sendo um item obrigatório no setor. 
. 
● O estudo avaliou a sensibilidade de diferentes modelos, que se mostraram 
adequados para sua aplicação ocupacional de tireóide. 9
2. Desenvolvimento
2.2. Alternativas Viáveis
● Foi realizado um trabalho de divulgação das técnicas de monitoração de tireóide e 
as metodologia de cálculo de dose interna em várias instalações que manipulam 131I, 
com prioridade a hospitais públicos.
. 
● Foram implantadas as técnicas desenvolvidas no IRD, usando os equipamentos 
disponíveis no setor (sondas de captação, gama-câmaras e monitores de 
contaminação de superfície).
10
● As técnicas de medição, interpretação e bioanálise foram apresentados aos 
profissionais envolvidos no serviço de medicina nuclear (SMN).
● Foram utilizados os materiais do próprio setor, tais como:
○ Equipamento de diagnóstico;
○ Equipamentos de Radioproteção; 
○ Simulador de Tireóide-Pescoço.
11
2. Desenvolvimento
2.3. Metodologias Propostas
12
● Peça de papel de filtro;
● Tamanho e formato de semelhante a 
tireóide humana;
● Embebido em solução de ¹³³Ba 
certificado pelo Laboratório Nacional 
de Metrologia das Radiações 
Ionizantes (LNMRI);
● Selada com adesivo plástico;
● Posicionada em bloco com 
propriedades de tecidos-equivalentes.
2.3. Metodologias Propostas
2.3.1. Simulador de Tireóide-Pescoço
● Usualmente constituídos por detectores Geiger-Müller;
● Equipamento de fácil operação;
● Baixo custo;
● Sensíveis à radiação BETA e GAMA. 13
2.3. Metodologias Propostas
2.3.2. Monitor de Contaminação de Superfície
14
2.3. Metodologias Propostas
2.3.2. Monitor de Contaminação de Superfície
● Equipamento de diagnóstico por imagem amplamente usado na medicina nuclear;
● O sistema detecta e localiza espacialmente os fótons emitidos pelos radiofármacos 
administrados ao paciente;
● Geralmente, as gamas câmaras são constituídas por detectores de cristais de 
NaI(Tl),a gama câmara pode ser operada no “modo espectro”, permitindo a 
quantificação de radionuclídeos no órgão de interesse;
15
2.3. Metodologias Propostas
2.3.3. Gama Câmara
16
2.3. Metodologias Propostas
2.3.3. Gama Câmara
17
● Este equipamento é utilizado em SMN para diagnóstico de doenças da tireoide por 
meio da medição da atividade retida no órgão.
● Possui blindagem cilíndrica o que facilita o isolamento. 
● Utiliza-se este equipamento 24 horas após administração do radioiodo ao paciente.
2.3. Metodologias Propostas
2.3.4. Captador de tireoide
18
2.3. Metodologias Propostas
2.3.4. Captador de tireoide
Calibração dos sistemas de detecção 
Fatores que relacionam a taxa de contagem registrada
com a atividade presente no simulador
Cálculo da atividade presente no indivíduo
19
2.3. Metodologias Propostas
2.3.5. Calibração e cálculo de dose interna
● A atividade presente na tireoide no 
momento da monitoração, estima a 
incorporação e a dose efetiva 
comprometida resultante.
. 
● A estimativa de dose interna é 
realizada através do software AIDE.
20
2.3. Metodologias Propostas
2.3.5. Calibração e cálculo de dose interna
● A International Commission on Radiological Protection (ICRP), sugere que os cálculos 
sejam feitos com modelos biocinéticos e dosimétricos.
● A técnica é avaliada com base na atividade mínima detectável (AMD).
Parâmetro de avaliação Capacidade de detectar atividade in vivo 
 Dose efetiva comprometida igual ou menor que 1 mSv
21
2.3. Metodologias Propostas
2.3.5. Calibração e cálculo de dose interna
1°. Incorporação mínima detectável (IMD)
“fração de retenção” m(t), é dado pelo software AIDE
2°. Dose efetiva mínima detectável (DEMD), a partir de IMD
3°. A frequência de monitoração é adotada no Plano de proteção radiológica da 
Instalação
22
2.3. Metodologias Propostas
2.3.5. Calibração e cálculo de dose interna
● Poucos SMN realizam o controle de exposição ocupacional interno, de forma não 
periódica e por iniciativa própria.
● A CNEM não exige que a monitoração interna seja feita de forma sistemática.
● Pois os custos seriam altos para as instalações.
● A situação da monitoração interna em MN é semelhante a vários outros países.
● Metodologias de monitoração foram desenvolvidas com os recursos das próprias 
clínicas.
● Serviços de monitoração capacitados e especializados em técnicas de dosimetria 
interna.
23
3. Discussão
● Procedimentos in vivo podem ser realizados por funcionários capacitados no SMN, 
promovendo subsídios e participação do pessoal efetivo.
. 
● A introdução das técnicas de automonitoração facilitam que SMN atendam as 
normas da CNEM quanto ao controle das exposições internas.
. 
● Espera-se que os SMN adotem procedimentos de monitoração interna, melhorando 
o controle de exposiçãodos trabalhadores.
24
4. Conclusão
DANTAS, Bernardo M. et al. Avaliação das exposições ocupacionais internas em medicina 
nuclear: dificuldades e alternativas. Revista Brasileira de Física Médica, [S. l.], ano 2019, v. 
13, n. 1, p. 122-127, 2019. DOI http://dx.doi.org/10.29384/rbfm.2019.v13.n1.p122-127. 
Disponível em: http://www.rbfm.org.br/rbfm/article/view/506. Acesso em: 19 set. 2019.
25
Referências

Outros materiais