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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP CURSO DE PSICOLOGIA DEBORAH VEIGA COSTA- N437294 GABRIELLY DUARTE ALVES- N461284 SILVIA LETICIA TORRES DE SOUZA- D94FAG2 ANÁLISE DO PERSONAGEM WILLY WONKA DE “A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE”. GOIÂNIA 2019 DEBORAH VEIGA COSTA- N437294 GABRIELLY DUARTE ALVES- N461284 SILVIA LETICIA TORRES DE SOUZA- D94FAG2 ANÁLISE DO PERSONAGEM WILLY WONKA DE “A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE”. Trabalho apresentado na disciplina de Teorias e Sistemas na Psicologia (TSP) do curso de Psicologia da Universidade Paulista sob a orientação da professora Anna Rogéria de Oliveira. Goiânia 2019 1- INTRODUÇÃO O filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” dirigido por Tim Burton, lançado em 2005 conta a história de Willy Wonka, um chocolateiro famoso, dono da maior fábrica de chocolates do mundo e o personagem a ser avaliado nesse trabalho por meio da psicanálise é uma pessoa excêntrica e caricato, chegando a ser um tanto exótico mas não deixando de ser querido pelo público. Após fechar sua fábrica por um longo período de tempo, Willy Wonka faz um sorteio para que cinco crianças conheçam pessoalmente seu trabalho pessoalmente, então, faz um lote especial de barras com um bilhete dourado, o que causou um alvoroço no mundo já que pais e crianças queria muito encontrar o bilhete. Depois de encontrados os bilhetes e irem para a porta da fábrica no dia e horário marcado a aventura começa. Coisas mirabolantes que fogem totalmente da realidade e trabalhadores com a fisionomia diferente tornam toda a fantasia mais intrigante, toda a fábrica é o espelho de seu dono, coisas chamativas, entretanto perigosas quando usadas sem limites. Veremos o que levou Willy a fazer a fábrica, o motivo de suas ações e como o seu comportamento é reflexo da sua infância e a relação que isso tem com as outras crianças e aos pais que visitam sua empresa. 2- DESENVOLVIMENTO. Ao longo do filme, é possível perceber que Willy Wonka utiliza de alguns mecanismos de defesa do ego, para proteger sua personalidade de traumas que sofrera na infância com seu pai, algumas vezes até de forma exagerada. Os mecanismos de defesa são processos subconscientes que possibilitam a mente desenvolver solução para conflitos. Vemos em cenas do filme que Willy Wonka expressa na maioria das vezes a negação, racionalização e isolamento. A negação consiste na recusa do sujeito de aceitar uma situação traumática ou dolorosa. Em Willy Wonka, vemos esse mecanismo quando não consegue falar a palavra “pai” ou “pais”, por conta da experiência na infância com seu pai que era totalmente rígido e autoritário. A racionalização é um processo em que o indivíduo constrói uma argumentação lógica e racional para suas ações que são consideradas inaceitáveis. Analisando a cena em que Wonka oferece ao Charlie sua fábrica, podemos perceber que Willy fica surpreso ao ser trocado pela família do garoto e diz que “não pode ser o dono de uma fábrica com uma família pendurada em você feito um cabide velho”, além de ter dito em cenas anteriores que “família só existe para te dizerem o que fazer”. Por fim, o isolamento. O indivíduo distancia de si pessoas ou objetos que, por um motivo, lhe causam algum desconforto. Tal mecanismo é perceptível quando Willy Wonka despede todos os empregados da fábrica e ninguém e visto entrando ou saindo do local por anos e, ele não é visto por anos. Seguindo a ideia, o filme não fala sobre a mãe no seu processo de crescimento, o que pode ter causado um complexo de édipo mal “curado”, o que pode ser observado pelo personagem não ter uma imagem sexual definida. Observado Wonka é possível ver que ele usa com mais frequência o ID, levando ter um comportamento de euforia extrema em algumas situações (pulsão Eros), ou em situações de insatisfação intensa (pulsão Tanatos). O ego é visto em momentos de reflexão e lembranças do passado, onde ele coloca sempre em primeiro lugar suas conquistas para suprir ou esquecer a ideia de uma infância privativa. O superego é dificilmente observado, ver graça e nenhum sentimento de culpa na punição e desespero das crianças e o desejo de correção a partir do sofrimento para o pais é um exemplo claro do conceito moral para Willy, o que se origina desde a fase fálica, onde lhe foi aplicado muitos limites, proibições e autoridade. O fato de não ouvir mais “não” fez com que ele não conseguisse sozinho perceber limites. 3- CONCLUSÃO Tendo estabelecido como objetivo a análise do personagem Willy Wonka com base nos fundamentos da Psicanálise, foi possível observar a presença de fenômenos e conceitos básicos da abordagem. Dessa maneira, sabendo que Willy Wonka e um indivíduo excêntrico e a sua fábrica é a projeção dessas características, podemos perceber que grande parte do que e exposto pelo filme é resultado de sua infância traumática e de seu pai autoritário. 4- BIBLIOGRAFIA BOCK, A.; FURTADO,O.; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2001. VOLPI, Jose Henrique. Mecanismos de defesa. Artigo do curso de Especialização em Psicologia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano, 2008 1- INTRODUÇÃO O filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate” dirigido por Tim Burton, lançado em 2005 conta a história de Willy Wonka, um chocolateiro famoso, dono da maior fábrica de chocolates do mundo e o personagem a ser avaliado nesse trabalho por meio da psicaná... Após fechar sua fábrica por um longo período de tempo, Willy Wonka faz um sorteio para que cinco crianças conheçam pessoalmente seu trabalho pessoalmente, então, faz um lote especial de barras com um bilhete dourado, o que causou um alvoroço no mundo ... Veremos o que levou Willy a fazer a fábrica, o motivo de suas ações e como o seu comportamento é reflexo da sua infância e a relação que isso tem com as outras crianças e aos pais que visitam sua empresa. 2- DESENVOLVIMENTO. Ao longo do filme, é possível perceber que Willy Wonka utiliza de alguns mecanismos de defesa do ego, para proteger sua personalidade de traumas que sofrera na infância com seu pai, algumas vezes até de forma exagerada. Os mecanismos de defesa são pro... A negação consiste na recusa do sujeito de aceitar uma situação traumática ou dolorosa. Em Willy Wonka, vemos esse mecanismo quando não consegue falar a palavra “pai” ou “pais”, por conta da experiência na infância com seu pai que era totalmente rígid... A racionalização é um processoem que o indivíduo constrói uma argumentação lógica e racional para suas ações que são consideradas inaceitáveis. Analisando a cena em que Wonka oferece ao Charlie sua fábrica, podemos perceber que Willy fica surpreso ao... Por fim, o isolamento. O indivíduo distancia de si pessoas ou objetos que, por um motivo, lhe causam algum desconforto. Tal mecanismo é perceptível quando Willy Wonka despede todos os empregados da fábrica e ninguém e visto entrando ou saindo do local... Seguindo a ideia, o filme não fala sobre a mãe no seu processo de crescimento, o que pode ter causado um complexo de édipo mal “curado”, o que pode ser observado pelo personagem não ter uma imagem sexual definida. Observado Wonka é possível ver que ele usa com mais frequência o ID, levando ter um comportamento de euforia extrema em algumas situações (pulsão Eros), ou em situações de insatisfação intensa (pulsão Tanatos). O ego é visto em momentos de reflexão e ... Tendo estabelecido como objetivo a análise do personagem Willy Wonka com base nos fundamentos da Psicanálise, foi possível observar a presença de fenômenos e conceitos básicos da abordagem. Dessa maneira, sabendo que Willy Wonka e um indivíduo excêntrico e a sua fábrica é a projeção dessas características, podemos perceber que grande parte do que e exposto pelo filme é resultado de sua infância traumática e de seu pai autoritário. 4- BIBLIOGRAFIA BOCK, A.; FURTADO,O.; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2001. VOLPI, Jose Henrique. Mecanismos de defesa. Artigo do curso de Especialização em Psicologia Corporal. Curitiba: Centro Reichiano, 2008
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