PCA - FISCAL E OPERAÇÕES CONTÁBEIS

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SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S
UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Danielle Marques Henrique 2110043
Horácio Reis Pascoal Filho 2110145
Igor Calazange Machado de Oliveira 2110480
Jéssica Silva da Rocha 2111543 
Nuria Letícia Miranda Pascoal 2109744
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR
Fiscal e Operações Contábeis
Rio de Janeiro – RJ
2019.2
SOCIEDADE NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULT. S/S
UNIGRANRIO – ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Danielle Marques Henrique 2110043
Horácio Reis Pascoal Filho 2110145
Jéssica Silva da Rocha 2111543 
Nuriá Letícia Miranda Pascoal 2109744
PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR
Fiscal e Operações Contábeis
Trabalho Projeto Curricular Articulador: Fiscal e Operações apresentado à Universidade do Grande Rio – “Sociedade Nilza Cordeiro Herdy” como requisito necessário para a obtenção de nota.
Orientador: 	André da Silva Braga
Rio de Janeiro – RJ
2019.2
intRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo verificar os conceitos de empréstimos, aplicação financeira, aplicações financeiras no mercado de renda fixa e alíquota do IR e IOF e como é a contabilização desses investimentos, executar através de planilhas lançamentos contábeis e apropriação de despesas. 
O empréstimo é um contrato pelo qual uma instituição financeira disponibiliza uma quantia em reais, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, onde o valor é disponibilizado sem uma destinação específica, com a promessa dos valores serem devolvidos acrescido de juros. E aplicação financeira o cliente investe um capital e com a passar do tempo ele resgate não só o valor investido, como também um excedente, a título de juros ou dividendos.
EMPRÉSTIMO
Empréstimo é o meio pelo qual uma pessoa, seja física ou jurídica, transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário (devedor), sob determinada condição, correndo por conta do mutuário todos os riscos dela, desde a tradição. As Instituições Financeiras emprestam dinheiro ao devedor, mediante pagamento de juros.
O lançamento correto em caixa contábil de empréstimos é um problema recorrente para a contabilidade nos dias atuais. Isso porque hoje é muito comum a existência de empréstimos e financiamentos nas empresas, independentemente do seu porte, do seu ramo e de sua riqueza. O sistema financeiro brasileiro proporciona esta facilidade que, devido às variações de juros, estão sempre em evidência estas operações.
Ao adquirir um empréstimo, automaticamente algumas informações que são importantíssimas para a contabilização correta destas transações são informadas, como por exemplo, a quantidade de parcelas, o valor liberado para o empréstimo e o valor a se pago mensalmente para a quitação deste valor. É a partir destas informações que podemos iniciar nossos lançamentos contábeis.
REGISTRO CONTÁBIL DE EMPRÉSTIMOS
Assim que a empresa receber os recursos, o registro contábil deve ser efetuado. Na maioria dos casos, isso coincide com a data do contrato. Porém, nos contratos em que a liberação dos recursos ocorre em várias parcelas, o registro será efetuado à medida dos recebimentos das parcelas. Por exemplo, mensalmente, trimestralmente ou semestralmente. Para os empréstimos ainda não liberados, o controle contábil pode ser feito em contas de compensação, e informados em nota explicativa.
EMPRÉSTIMO E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
 APÊNDICE D1 – EMPRÉSTIMOS
	Data da Liberação
	10/11/2017
	Primeiro Vencimento
	10/12/2017
	Último vencimento	
	10/12/2019
	Empréstimo
	23.000,00
	Nº Parcelas
	25
	Valor da Parcela
	1.250,00
	Valor Total do Empréstimo
	31.250,00
	Taxa de Abertura
	650,00
	IOF 2,5%
	575,00
	Valor Líquido do Empréstimo
	21.775,00
	
	LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
	D - Banco c/movimento 
	21.775,00
	D - Taxa de Abertura (Desp.)
	650,00
	D - IOF (Desp.)
	575,00
	D - Juros a Transcorrer (Red. de Passivo Circulante) 12 parcelas
	3.960,00
	D - Juros a Transcorrer (Red. de Passivo não Circulante) 13 parcelas
	4.290,00
	C - Empréstimo a pagar (Curto Prazo 12 parcelas – passivo circulante)
	15.000,00
	C - Empréstimo a pagar (Longo Prazo 13 parcelas – passivo não circulante)
	16.250,00
	
	
	PAGAMENTO DA PARCELA COM APROPRIAÇÃO DE JUROS
	D - Empréstimo a Pagar (Curto Prazo)
	1.250,00
	C - Banco c/movimento
	1.250,00
	
	
	D - Despesa com Juros
	330,00
	C - Juros a Transcorrer
	330,00
aplicação financeira
As aplicações financeiras constituem-se em investimentos, ou seja, a compra de um ativo financeiro ou título de uma empresa oferecido por uma instituição financeira com o objetivo de ter no capital investido, rendimentos.
Tipos de rentabilidade fixa ou variável: Bolsa de Valores; Tesouro Direto; Fundo de Investimento Financeiro (FIF); Certificados de Depósitos Bancários (CDB), entre outros.
Bolsa de Valores – negociação de ações de sociedades de capital aberto e outros valores mobiliários.
Tesouro Direto – um dos investimentos mais seguros do mercado.
Fundo de Investimento Financeiro – é um tipo básico de fundo, que independe da composição da sua carteira e englobam vários tipos de fundos de investimento, como por exemplo: renda fixa, DI, dentre outros.
Certificado de Depósitos Bancários – um depósito a prazo, produto oferecido por instituições financeiras.
APLICAÇÃO FINANCEIRA NO MERCADO DE RENDA FIXA
O lucro a partir de um investimento periódico ou constante em financias, onde no momento da aplicação sua remuneração ou retorno de capital pode ser dimensionado. Também podemos dizer que o nome do tipo de rendimento através de investimento em tipo de mercado financeiro é chamo de renda fixa.
Podemos assimilar o titulo de renda fixa a um empréstimo, de forma que cada aquisição de um titulo e de renda fixa é equivalente a um empréstimo realizado ao emissor do titulo ( banco , empresa ou governo) 
Os títulos de renda fixas são públicas ou privadas, conforme a condição da entidade ou da empresa que o emite como titulo. Exemplificam-se Nota tesouro Nacional (NTNN), Bono do Banco Central (BBC), Titulo de Divida Agrária (TDA), Títulos Estaduais e Municipais como títulos públicos e Letras Cambio (LC) Letras Hipotéticas (LH), os Certificados de Depósitos Bancários (CDB), Recibo de Deposito Bancário (RDB) e Debêntures como títulos privados .
As operações de renda fixa incidência de impostos retidos na, fonte, operações mutuo de compra e revenda, no mercado secundário, tendo por objeto ouro, ativo financeiro, as operações de financiamento, inclusive box, realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e as operações de transferência de dívidas, bem como qualquer rendimento auferido pela entrega de recursos a pessoa jurídica.
TRIBUTAÇÃO EM INVESTIMENTOS
Quem investe em fundos de investimento está sujeito a dois tributos: o Imposto sobre a Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ambos são retidos na fonte, pelo administrador do fundo. Isso significa que o banco recolherá os impostos em seu nome e você não precisa pagar nenhum boleto ou guia. Ainda assim, é importante compreender a tributação de fundos de investimento onde você aplica seu dinheiro.
Imposto de Renda (IR) 
IR na tributação de fundos de investimento
O Imposto de Renda é um tributo cobrado pela Receita Federal das pessoas físicas e jurídicas, e incide sobre o ganho obtido em aplicações financeiras, salvo algumas poucas exceções.
Os fundos de investimentos são classificados em três categorias para efeitos de Imposto de Renda, e a incidência do imposto dependerá do período de permanência de cada aplicação no fundo. Abaixo, trazemos as tabelas alíquotas de IR de acordo com o tipo de fundo.
IR nos fundos de longo prazo
Para fins de tributação, são considerados fundos de investimento de longo prazoaqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio igual ou superior a 365 dias. Eles estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda na fonte com as alíquotas conforme a tabela acima. Confira a seguir a tributação de fundos de investimento de outros tipos.
	TEMPO DE PERMANÊNCIA
	ALÍQUOTA (%)
	Até 180 dias
	22,5
	De 181 a 360 dias
	20
	De 361 a 720 dias
	17,5
	Acima de 720 dias
	15
IR nos fundos das ações
São os fundos que tem tributação mais favorável para o investidor. Para se enquadrar nessa categoria, o fundo deve manter, no mínimo, 67% de seus recursos alocados em ações negociadas em bolsa de valores.
Esses fundos contam com alíquota única de 15% sobre os rendimentos, independentemente do prazo de permanência de cada aplicação do investidor no fundo. O imposto será cobrado sobre o rendimento bruto obtido, somente no momento em que o investidor realizar o resgate.
	TEMPO DE PERMANÊNCIA
	ALÍQUOTA (%)
	Qualquer Prazo
	15
IR nos fundos de curto prazo
Para fins de tributação, são considerados fundos de investimento de curto prazo aqueles cuja carteira de títulos tenha prazo médio igual ou inferior a 365 dias. Eles estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda na fonte com as seguintes alíquotas:
	TEMPO DE PERMANÊNCIA
	ALÍQUOTA (%)
	Até 180 dias
	22,5
	Acima de 181 dias
	20
Mesmo se o investidor permanecer com os recursos investidos por prazo superior a um ano, nos fundos de curto prazo não há a alíquota abaixo de 20%.
Recolhimento do IR e come-cotas nos fundos
A tributação de fundos de investimento pelo Imposto de Renda conta com uma particularidade. O IR nos fundos de investimentos é recolhido no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano, em um sistema denominado come-cotas. Apenas nos fundos de investimento em ações não há come-cotas.
O come-cotas ganhou esse nome porque sua cobrança reduz o número de cotas detidas pelo investidor no fundo. Na prática, é como se o Governo Federal realizasse um resgate parcial do seu investimento, a título de recolhimento do IR.
Para esse recolhimento é sempre utilizada a menor alíquota de cada tipo de fundo: 20% para fundos de tributação de curto prazo e 15% para fundos de tributação de longo prazo. Dessa forma, a cada seis meses os fundos automaticamente deduzem esse imposto de renda dos cotistas, em função do rendimento obtido no período.
Além disso, no momento do resgate da aplicação pelo investidor, se for o caso, será feito o recolhimento da diferença de alíquota, de acordo com o prazo de permanência desse investimento no fundo.
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
Há outro tipo de tributação de fundos de investimento. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federal que incide sobre as operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários. Ele é utilizado pelo Governo Federal para estimular ou desestimular determinados comportamentos na economia.
No caso dos fundos de investimento, o IOF incide sobre o rendimento das aplicações que permaneçam investidas por menos de 30 dias. A alíquota do IOF varia de 96% a 0% dos ganhos, dependendo do número de dias decorridos entre a aplicação e o resgate. A partir do 30º dia, não ocorre mais a incidência do IOF. 
APLICAÇÃO FINANCEIRA E LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
APÊNDICE D2 – APLICAÇÃO FINANCEIRA
	Data da Liberação
	11/11
	Primeiro Vencimento
	31/12
	Valor Aplicado
	1.000,00
	Rentabilidade 
	10,00
	IR 22,5%
	2,25
	Total 
	1.007,75
	
	LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
	No momento da aplicação 
	D – Aplicações Financeiras (Ativo Circulante)
	1.000,00
	C – Banco c/ movimento (Ativo Circulante)
	1.000,00
	
	Apropriação do rendimento financeiro
	D - Aplicações Financeiras (Ativo Circulante)
	10,00
	C – Juros sobre Aplicações Financeiras (Resultado – Receitas Financeiras)
	10,00
	
	Resgate da aplicação financeira
	D - Banco c/ movimento (Ativo Circulante)
	1.007,75
	C - Aplicações Financeiras (Ativo Circulante) 
	1.007,75
	
	Tributação Lucro Real
	D - IRRF a Compensar (Ativo Circulante – impostos a recuperar)
	2,25
	C - Aplicações Financeiras (Ativo Circulante)
	2,25
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto foi divido em três etapas:
A primeira etapa falamos sobre empréstimo, empréstimo e lançamentos contábeis, aplicação financeira, aplicação financeira no mercado de renda fixa e tributação em investimento. Fizemos lançamentos contábeis de uma empresa onde nela poderíamos ter acesso a todos os seus lançamentos contábeis e no final da sua verificação do seu balanço patrimonial identificar se houve um lucro ou prejuízo para a mesma. Como ponto principal entendemos que a aplicação financeira equivale à compra de um ativo financeiro ou título de uma empresa ou instituição, com expectativa de conseguir uma boa remuneração em um determinado período de tempo.