jogos das cores proibidas

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JOGO DAS CORES PROIBIDAS: 
testes e análise em Psicologia Sociointeracionista
INTRODUÇÃO
 Foi realizado o jogo das cores com crianças na faixa etária de 4 a 9 anos.
 Para Vygotsky, as diversas formas de linguagem utilizadas pela criança podem ser estudadas por meio de manifestações concretas.
 Observar a capacidade de cada criança de memorizar e também as suas habilidades de usar linguagens .
OBJETIVO
Analisar a habilidade de memorização e seus elementos em situações de jogos, de forma em que possamos entender a influência de instrumentos no processo de assimilação e construção da resposta da criança, segundo embasamento teórico de Vygotsky.
MÉTODO
Para a realização do experimento do jogo das cores proibidas, foram selecionadas quatro crianças na faixa etária dos 4, 7, 8 e 9 anos, sendo três etapas com cada criança.
Materiais: oito cartões, nas cores: azul, vermelho, verde, amarelo, alaranjado, marrom, branco, prata; roteiro com as perguntas.
Dentro da concepção do jogo, há quatro possibilidades de erro. Estas são: erro A (falar as cores proibidas); erro B (falar cores repetidas); C (resposta certa); D (outros – a especificar).
RESULTADO E ANÁLISES
 P1 (4 anos): 
Na primeira etapa, a criança não entendeu as regras, sendo que repetiu as cores mais de uma vez e falou as cores proibidas a todo o momento. 
 P1 se saiu melhor na segunda etapa do que na primeira, já que a repetição não foi constante e ela não falou todas as cores proibidas e nem as falou constantemente.
Recordou as duas regras apenas na última etapa. Apresentou linguagem egocêntrica.
 P2 (7 anos): 
Pode ser notado que, para P2, não falar as cores proibidas era muito mais fácil do que lembrar quais as cores já tinham sido ditas por ela. 
Na segunda etapa, P2 utilizou os cartões como auxílio no jogo, para não repetir as cores que já tinham sido ditas.
A criança mostrou um bom desenvolvimento de conceito abstrato.
 P3 (8 anos): 
A criança demonstrou que, além de citar as cores, ela as especificava, por vezes. Tal fato mostra que P3 possui uma capacidade de abstração.
A assimilação de lembrar quais cores já foram ditas se mostrou mais difícil do que lembrar quais eram as proibidas. 
A criança tem boa noção de signos e boa capacidade de lembras das regras.
A mediação de um adulto para a assimilação e memória é importante .
Ausência de linguagem egocêntrica.
 P4 (9 anos): 
Lembrou-se da primeira regra, mas não da segunda, que consistia em não repetir as cores.
A criança apresentou erros na primeira etapa e demonstrou certa confusão na segunda. Na última, não apresentou erros.
P4 achou que perdeu apenas na segunda etapa.
Discussão
Segundo Vygotsky (apud Oliveira, 1997, p.35), o indivíduo, no processo de internalização dos signos, deixa de usar representações externas e passa a utilizar representações mentais, sendo que consegue evocar uma memória que permite fazer a assimilação entre o real e o mental.
O processo de aprendizagem se dá pela intensidade dos simbolismos e internalização construídos no processo sócio-histórico dos grupos sociais. 
Discussão
Oliveira (1997, p. 47) aborda que é a interação com membros mais maduros da cultura, os quais possuem uma linguagem estruturada e racional, que impactará o rápido desenvolvimento dessa criança e, a partir das ideias de Vygotsky, podemos afirmar que é essa constância de trocas simbólicas responsável por esse processo.
Jogos auxiliam na maturação dos processos mentais.
Conclusão
Referências
MALUF, M. R.; MOZZER, G. N. S. Operações com signos em crianças de 5 a 7 anos. In: Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília, vol. 16, nº 1, jan/abr. 2000. www.scielo.br/pdf/ptp/v16n1/4389.pdf 
 
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky. Aprendizado e Desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.
Obrigada!
LÍVIA CRISTINA SILVINO DOS SANTOS – N323DB-1
LOHAYNE J. RIBEIRO DO NASCIMENTO – D66FBH-5
LUZIMEIRE RODRIGUES DOS SANTOS – D821JG-3
THAINÁ FREITAS DA SILVA- D65EGE-5
THALITA BENECIUTTI QUINTANA – D3983D-1