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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS – ELÉTRICA 
PROF.ª SILVANA RODRIGUES 
 
1 
 
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E 
ELETRODUTOS 
1 Dimensionamento dos Condutores 
O dimensionamento dos condutores é uma etapa muito importante. Para isso, é 
necessário calcular a seção nominal capaz de permitir a passagem da corrente elétrica sem 
que ocorra aquecimento excessivo e que siga a tensão determinada nas normas 
específicas. 
Segundo a norma NBR 5410, item 6.2.6.1.2, os condutores devem atender aos 
seguintes critérios: 
✓ Capacidade de condução de corrente dos condutores igual ou superior à 
corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, 
afetadas dos fatores de correção aplicáveis (fator de correção de temperatura 
e fator de correção de agrupamento); 
✓ Proteção contra sobrecarga; 
✓ Proteção contra curto-circuito e solicitação térmica; 
✓ Proteção contrachoques elétricos por seccionamento automático dos esquemas 
de aterramento TN e IT, quando pertinente; 
✓ Limites de queda de tensão; 
✓ Seções mínimas. 
Os condutores utilizados em uma instalação residencial devem ser dimensionados 
levando em conta: 
✓ A máxima capacidade de condução de corrente elétrica, 
✓ O limite da queda de tensão admissível, 
✓ A sobrecarga e 
✓ O curto-circuito. 
1.1 Dimensionamento dos condutores pela capacidade de corrente 
Este método determina a seção nominal do condutor fase. O condutor neutro e 
de proteção são determinados em função do condutor fase. 
1.1.1 Tipo de Isolação 
O tipo de isolação determina a temperatura máxima a que os condutores poderão 
ser submetidos em regime contínuo, em sobrecargas ou em condições de curto circuito 
(Tabela 1). 
 
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2 
 
Tabela 1 - Temperaturas características dos condutores. 
TIPO DE ISOLAÇÃO 
TEMPERATURA MÁXIMA 
PARA SERVIÇO CONTÍNUO 
(CONDUTOR) 
°C 
TEMPERATURA LIMITE DE 
SOBRECARGA (CONDUTOR) 
°C 
TEMPERATURA LIMITE DE 
CURTO-CIRCUITO 
(CONDUTOR) 
°C 
POLICLORETO DE VINILA 
(PVC) ATÉ 300MM² 
70 100 160 
POLICLORETO DE VINILA 
(PVC) MAIOR 300MM² 
70 100 140 
BORRACHA ETILENO-
PROPILENO (EPR) 
90 130 250 
POLIETILENO RETICULADO 90 130 250 
Fonte: Tabela 35 da NBR 5410. 
1.1.2 Método de Instalação 
A forma pela qual os condutores são instalados (em eletrodutos embutidos ou 
aparentes, em canaletas ou bandejas, subterrâneos, diretamente enterrados ou ao ar livre, 
em cabos unipolares ou multipolares, etc) influenciará na capacidade de troca térmica 
entre os condutores e o ambiente, e em consequência, na capacidade de condução de 
corrente elétrica dos mesmos. 
Segundo o item 6.2.5.1.2 da NBR 5410, os métodos de instalação do condutor 
são: 
✓ A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante; 
✓ A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante; 
✓ B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de 
madeira; 
✓ B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira; 
✓ C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira; 
✓ D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo; 
✓ E: cabo multipolar ao ar livre; 
✓ F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar 
livre; 
✓ G: cabos unipolares espaçados ao ar livre. 
Para obter a capacidade de condução de corrente, é preciso saber o método de 
referência no qual se enquadra o método de instalação, como mostra a Tabela 2. 
 
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3 
 
Tabela 2 – Tipos de linhas elétricas 
 
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8 
 
 
Fonte: Tabela 33 da NBR 5410. 
1.1.3 Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (Ip) 
É a corrente do circuito, levando-se em consideração as características nominais 
do mesmo. 
Será calculada por uma das seguintes fórmulas: 
✓ Circuitos Monofásicos (F e N) 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑛
𝑉 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 ∙ 𝜇
 
Onde: Ip é a corrente de projeto do circuito, em ampères (A); 
 Pn é a potência nominal do circuito, em watts; 
 V é a tensão entre fase e neutro, em volts 
  é o rendimento, isto é, a relação entre a potência de saída e a 
potência de entrada de um equipamento. 
OBS.: Para circuitos puramente resistivos, compostos apenas por lâmpadas 
incandescentes e resistências, temos:  = 1 e cos  = 1, daí: 
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𝐼𝑝 =
𝑃𝑛
𝑉
 
✓ Circuitos Trifásicos Equilibrados (3F e N) 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑛
𝑉 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 ∙ 𝜂
 
✓ Circuitos Trifásicos Equilibrados (3F) 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑛
√3 ∙ 𝑉 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑 ∙ 𝜂
 
1.1.4 Número de condutores carregados 
Considera-se condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela 
corrente elétrica no funcionamento normal do circuito. Neste caso, consideram-se os 
condutores fase e neutro. O condutor de proteção equipotencial, PE, não é considerado 
condutor carregado. 
Podemos ter: 
✓ Circuito trifásico com neutro: 4 condutores carregados (c.c), ou 3 c.c se o 
circuito for equilibrado; 
Ex.: 4 c.c – alimentadores gerais de quadros trifásicos. 
✓ Circuito trifásico sem neutro: 3 c.c; 
Ex.: Circuitos terminais para motores trifásicos. 
✓ Circuito bifásico a 3 condutores: 3 c.c; 
Ex.: Alimentadores gerais de quadros bifásicos. 
✓ Circuito bifásico a 2 condutores: 2 c.c; 
Ex.: Circuitos terminais para chuveiros elétricos, ligados F-F, 220V, por 
exemplo, onde a tensão F-N é 127V. 
✓ Circuito monofásico a 3 condutores: 3 c.c; 
Ex.: Circuitos alimentadores derivados de transformadores monofásicos com 
tap (derivação) central no secundário. 
✓ Circuito monofásico a 2 condutores: 2 c.c; 
Ex.: Caso geral de circuitos terminais monofásicos F-N. 
1.1.5 Bitola do condutor 
Após ter definido os itens anteriores, consulta-se uma das Tabelas 3 à 6, e na 
coluna correspondente a bitola do condutor, eu deverá ser aquela que, por excesso, atenda 
ao valor da corrente nas condições de instalação definidas para o circuito. 
 
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Tabela 3 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos 
de referência A1, A2, B1, B2, C D. 
 
Fonte: Tabela 36 da NBR 5410. 
 
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Tabela 4 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos 
de referência A1, A2, B1, B2, C D. 
 
Fonte: Tabela 37 da NBR 5410. 
 
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Tabela 5 - Capacidade de condução de corrente, em ampères, para os métodos 
de referência E, F e G. 
 
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Fonte: Tabela 38 da NBR 5410. 
Tabela 6 - Capacidade de condução de corrente, em ampères,para os métodos 
de referência E, F e G. 
 
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Fonte: Tabela 39 da NBR 5410. 
1.1.5.1 EXEMPLO 
Dimensionar os condutores para um circuito terminal (F-F) de um chuveiro 
elétrico, dados: 
✓ Pn = 4500W 
✓ V= 220V 
✓ Condutores de isolação PVC 
✓ Eletrocuto de PVC embutido em alvenaria 
✓ Temperatura ambiente de 30°C 
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Figura 1 - Circuito terminal do chuveiro elétrico. 
Solução: 
✓ Tipo de isolação: ___________________ 
✓ Método de instalação: _________________ 
✓ Corrente de projeto: 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑛
𝑉
= 
✓ Número de condutores carregados: 
Entrando com esses dados na Tabela 3, teremos que a bitola do condutor é de: 
____mm². 
OBS.: Os cálculos acima não expressam o resultado final do dimensionamento 
de um circuito. O exemplo foi usado somente para fins didáticos. No 
dimensionamento final, deve-se considerar fatores de correção da capacidade 
de corrente dos condutores. 
1.1.6 Fatores de correção para dimensionamento de cabos 
Ao efetuar o dimensionamento dos condutores, é necessário aplicar fatores de 
correção, de forma a adequar cada caso específico às condições para as quais foram 
elaboradas as tabelas de capacidade de condução de corrente. 
1.1.6.1 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA (FCT) 
Aplicável para temperaturas ambientes diferentes de 30°C para cabos não 
enterrados e de 20°C (temperatura do solo) para cabos enterrados. A Tabela 7 fornece os 
valores para o Fator de Correção de Temperatura aplicáveis às diversas situações do 
projeto. 
Para temperatura ambiente o FCT é igual a 1. 
 
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Tabela 7 - Fatores de correção para temperaturas ambientais diferentes de 30°C 
para linhas não subterrâneas e de 20°C (temperatura do solo) para linhas 
subterrâneas. 
TEMPERATURA 
°C 
ISOLAÇÃO 
PVC 
EPR OU 
XLPE 
AMBIENTE 
10 1,22 1,15 
15 1,17 1,12 
20 1,12 1,08 
25 1,0 1,04 
35 0,94 0,96 
40 0,87 0,91 
45 0,79 0,87 
50 0,71 0,82 
55 0,61 0,76 
60 0,50 0,71 
65 - 0,65 
70 - 0,58 
75 - 0,50 
80 - 0,41 
DO SOLO 
10 1,10 1,07 
15 1,05 1,04 
25 0,95 0,96 
30 0,89 0,93 
40 0,77 0,85 
45 0,71 0,80 
50 0,63 0,76 
55 0,55 0,71 
60 0,45 0,65 
65 - 0,60 
70 - 0,53 
75 - 0,46 
80 - 0,38 
Fonte: Tabela 40 da NBR 5410. 
1.1.6.2 FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO (FCA) 
Aplicável para circuitos que estejam instalados em conjunto com outros circuitos 
em um mesmo eletroduto, calha, bloco alveolado, bandeja, agrupados sobre uma 
superfície, ou ainda para cabos em eletrodutos enterrados, ou cabos diretamente 
enterrados no solo. 
As Tabelas 9 apresenta os valores para o Fator de Correção de Agrupamento 
aplicáveis a diversas situações do projeto. 
 
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17 
 
Tabela 8 - Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em 
linhas abertas ou fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em 
camada única 
REF. 
FORMA DE 
AGRUPAMENTO DOS 
CONDUTORES 
NÚMERO DE CIRCUITOS OU DE CABOS MULTIPOLARES 
TABELAS DOS 
MÉTODOS DE 
REFERÊNCIAS 1 2 3 4 5 6 7 8 
9 A 
11 
12 
A 
19 
16 
A 
19 
≥ 20 
1 
EM FEIXE: AO AR LIVRE 
OU SOBRE SUPERFÍCIE; 
EMBUTIDOS; EM 
CONDUTO FECHADO. 
1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 
36 A 39 (MÉTODOS DE 
A ATÉ F) 
2 
CAMADA ÚNICA SOBRE 
PAREDE, PISO, OU 
BANDEJA NÃO 
PERFURADA OU 
PRATELEIRA 
1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,71 0,70 
36 E 37 (MÉTODO C) 
3 
CAMADA ÚNICA NO 
TETO 
0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 
4 
CAMADA ÚNICA EM 
BANDEJA PERFURADA 
1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,72 0,72 
38 E 39 (MÉTODOS E E 
F) 
5 
CAMADA ÚNICA SOBRE 
LEITO SUPORTE ETC. 
1,00 0,87 0,82 0,80 0,79 0,78 0,78 
NOTAS 
1. ESSES FATORES SÃO APLICÁVEIS A GRUPOS HOMOGÊNEOS DE CABOS, UNIFORMEMENTE CARREGADOS. 
2. QUANDO A DISTÂNCIA HORIZONTAL ENTRE CABOS ADJACENTES FOR SUPERIOR AO DOBRO DE SEU DIÂMETRO EXTERNO, 
NÃO É NECESSÁRIO APLICAR NENHUM FATOR DE REDUÇÃO. 
3. O NÚMERO DE CIRCUITOS OU DE CABOS COM O QUAL SE CONSULTA A TABELA REFERE-SE 
* À QUANTIDADE DE GRUPOS DE DOIS OU TRÊS CONDUTORES ISOLADOS OU CABOS UNIPOLARES, CADA GRUPO 
CONSTITUINDO UM CIRCUITO (SUPONDO-SE UM SÓ CONDUTOR POR FASE, ISTO É, SEM CONDUTORES EM PARALELO), E/OU 
* À QUANTIDADE DE CABOS MULTIPOLARES QUE COMPÕE O AGRUPAMENTO, QUALQUER QUE SEJA ESSA COMPOSIÇÃO (SÓ 
CONDUTORES ISOLADOS, SÓ CABOS UNIPOLARES, SÓ CABOS MULTIPOLARES OU QUALQUER COMBINAÇÃO). 
4. SE O AGRUPAMENTO FOR CONSTITUÍDO, AO MESMO TEMPO, DE CABOS BIPOLARES E TRIPOLARES, DEVE-SE CONSIDERAR O 
NÚMERO TOTAL DE CABOS COMO SENDO O NÚMERO DE CIRCUITOS E, DE POSSE DO FATOR DE AGRUPAMENTO RESULTANTE, 
A DETERMINAÇÃO DAS CAPACIDADES DE CONDUÇÃO DE CORRENTE, NAS TABELAS 36 A 39 (NORMA 5410), DEVE SER ENTÃO 
EFETUADA: 
* NA COLUNA DE DOIS CONDUTORES CARREGADOS, PARA OS CABOS BIPOLARES; E 
* NA COLUNA DE TRÊS CONDUTORES CARREGADOS, PARA OS CABOS TRIPOLARES. 
5. UM AGRUPAMENTO COM N CONDUTORES ISOLADOS, OU N CABOS UNIPOLARES, PODE SER CONSIDERADO COMPOSTO TANTO 
DE N/2 CIRCUITOS COM DOIS CONDUTORES CARREGADOS QUANTO DE N/3 CIRCUITOS COM TRÊS CONDUTORES 
CARREGADOS. 
6. OS VALORES INDICADOS SÃO MÉDIOS PARA A FAIXA USUAL DE SEÇÕES NOMINAIS, COM DISPERSÃO GERALMENTE INFERIOR 
A 5%. 
Fonte: Tabela 42 da NBR 5410. 
1.1.7 Corrente corrigida (I’p) 
É o valor da corrente do circuito, obtida pela aplicação dos fatores de correção 
FCT e FCA à corrente do projeto. 
𝐼′𝑝 =
𝐼𝑝
𝐹𝐶𝑇 ∙ 𝐹𝐶𝐴
 
Com o valor da Corrente Corrigida (I’p), é possível consultar as Tabelas 3 à 6 e 
determinar a bitola do condutor. 
1.1.7.1 EXEMPLO 
Considerando o exemplo anterior (Item 1.1.5.1), suporemos agora que o circuito 
terminal do chuveiro elétrico está instalado em um eletroduto, no qual, em certo trecho, 
também contenha mais três circuitos monofásicos (F-N). Determine qual será a bitola do 
condutor do circuito que alimenta o chuveiro. 
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18 
 
 
Figura 2 - Circuitos terminais de Iluminação e Tomadas. 
Solução: 
✓ Corrente do Projeto: Ip = ______ 
✓ Fator de Correção de Temperatura: FCT = __________ 
✓ Fator de Correção de Agrupamento: FCA = __________ 
✓ Corrente Corrigida: 
𝐼′𝑝 =
𝐼𝑝
𝐹𝐶𝑇 ∙ 𝐹𝐶𝐴
= 
✓ Bitola do Condutor: _______ 
1.2 Seção mínima dos condutores 
A NBR 5410 define os valores mínimos das seções para condutores fase, neutro e 
condutor de proteção. 
1.2.1 Condutor Fase 
A Tabela 9, define as seções mínimas dos condutores fases, em circuitos C.A, e 
dos condutores vivos em circuitos C.C. 
Tabela 9 - Seção mínima dos condutores (1). 
TIPO DE LINHA UTILIZAÇÃO DO CIRCUITO 
SEÇÃO MÍNIMA DO 
CONDUTOR MM² - 
MATERIAL 
INSTALAÇÕES 
FIXAS EM GERAL 
CONDUTORES E 
CABOS ISOLADOS 
CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO 
1,5 CU 
16 AL 
CIRCUITOS DE FORÇA (2) 
2,5 CU 
16 AL 
CIRCUITOS DE SINALIZAÇÃO E CIRCUITOS DE 
CONTROLE 
0,5 CU (3) 
CONDUTORES NUS 
CIRCUITOS DE FORÇA 
10 CU 
16 AL 
CIRCUITOS DE SINALIZAÇÃO E CIRCUITOS DE 
CONTROLE 
4 CU 
LINHAS FLEXÍVEIS COM CABOS 
ISOLADOS 
PARA UM EQUIPAMENTO ESPECÍFICO 
COMO ESPECIFICADO NA 
NORMA DO EQUIPAMENTO 
PARA QUALQUER OUTRA APLICAÇÃO 0,75 CU (4) 
CIRCUITOS A EXTRA BAIXA TENSÃO PARA 
APLICAÇÕES ESPECIAIS0,75 CU 
1. SEÇÕES MÍNIMAS DITADAS POR RAZÕES MECÂNICAS. 
2. OS CIRCUITOS DE TOMADAS DE CORRENTE SÃO CONSIDERADOS CIRCUITOS DE FORÇA. 
3. EM CIRCUITOS DE SINALIZAÇÃO E CONTROLE DESTINADOS A EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS É ADMITIDA UMA SEÇÃO 
MÍNIMA DE 0,1 MM² 
4. EM CABOS MULTIPOLARES FLEXÍVEIS CONTENDO SETE OU MAIS VEIAS É ADMITIDA UMA SEÇÃO MÍNIMA DE 0,1 MM². 
Fonte: Tabela 47 da NBR 5410. 
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19 
 
1.2.2 Condutor Neutro 
Ao dimensionar inicialmente o condutor de cada circuito, o que se determina é a 
seção nominal do condutor de fase. Assim, para dimensionar o condutor neutro 
pertencente ao circuito, utiliza-se a Tabela 10. 
Tabela 10 - Seção reduzida do condutor neutro1. 
SEÇÃO DOS CONDUTORES DE FASE 
MM² 
SEÇÃO REDUZIDA DO CONDUTOR 
NEUTRO 
MM² 
S ≤ 25 S 
35 25 
50 25 
70 35 
95 50 
120 70 
150 70 
185 95 
240 120 
300 150 
400 185 
NOTAS: 
1. OS VALORES DA TABELA SÃO APLICÁVEIS QUANDO OS CONDUTORES-FASE E O 
CONDUTOR NEUTRO FOREM CONSTITUÍDOS PELO MESMO METAL. 
2. EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA O CONDUTOR PODERÁ SER COMUM A VÁRIOS 
CIRCUITOS. 
Fonte: Tabela 48 da NBR 5410. 
1.2.3 Condutor de Proteção 
A Tabela 11 possui a dimensão do condutor de proteção. Essa tabela só é válida 
quando o condutor de proteção e constituído do mesmo metal dos condutores de fase; 
caso contrário, deve-se seguir a determinação da norma IEC 60364-5-54. 
Tabela 11 - Seção mínima do condutor de proteção. 
SEÇÃO DOS CONDUTORES DE FASE S 
MM² 
SEÇÃO MÍNIMA DO CONDUTOR DE 
PROTEÇÃO CORRESPONDENTE 
MM² 
S ≤ 16 S 
16 < S ≤ 35 16 
S > 35 S/2 
Fonte: Tabela 58 da NBR 5410. 
2 Dimensionamento dos eletrodutos 
Conduto é o componente de instalação que propicia um meio envoltório, ou 
invólucro, aos condutores elétricos. Dentre os diversos tipos de condutos, destacam-se os 
eletrodutos, como sendo a que mais tem aplicação nas instalações elétricas, 
principalmente nas prediais. Em instalações comerciais ou industriais, além dos 
eletrodutos, existem condutos dos tipos: calhas, bandejas metálicas, prateleiras, canaletas, 
etc. 
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20 
 
2.1 Taxa máxima de ocupação 
Dimensionar eletrodutos é determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada 
trecho da instalação ou para a instalação inteira. O tamanho nominal do eletroduto é seu 
diâmetro externo, expresso em milímetros. Assim, para realizar o dimensionamento, é 
necessário consultar a planta baixa com a representação gráfica da fiação e a indicação 
das seções dos condutores. 
Em instalações elétricas residenciais, é obrigatório que os condutores não ocupem 
mais que 40% da área útil dos eletrodutos (conforme NBR 5410) e, para dimensionar 
cada um deles, basta saber a quantidade e a seção nominal dos condutores que o ocupam. 
 
Figura 3 - Taxa de ocupação dos condutores. 
2.2 Condutores com mesma seção nominal 
Caso os condutores dos circuitos contidos no mesmo trecho de eletrodutos 
possuam a mesma seção nominal, é preciso, saber a ocupação máxima dos condutores de 
mesma bitola no eletroduto para determinar o tamanho nominal do eletroduto a ser 
utilizado, conforme a Tabela 12. (Atenção: essa somente pode ser utilizada se todos os 
condutores que ocupam o eletroduto tiverem o mesmo dimensionamento, ou seja, a 
mesma bitola). 
Tabela 12 – Ocupação máxima dos eletrodutos de PVC por condutores de 
mesma bitola (fios ou cabos unipolares 450/750 V – BWF antichama). 
SEÇÃO 
NOMINAL 
N.º DE CONDUTORES NO ELETRODUTO 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
TAMANHO NOMINAL DOS ELETRODUTOS 
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 20 20 
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 25 25 
4,0 16 16 20 20 20 25 25 25 25 32 32 
6,0 16 20 20 25 25 25 25 32 32 32 32 
10,0 20 20 25 25 32 32 32 40 40 40 40 
16,0 20 25 25 32 32 40 40 40 40 50 50 
Fonte: Tabela 3.45 do Livro... 
2.3 Condutores com seção nominal diferente 
Caso os condutores dos circuitos contidos no mesmo trecho de eletrodutos 
possuam seções nominais diferentes, o primeiro passo é saber a área total ocupada pelos 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS – ELÉTRICA 
PROF.ª SILVANA RODRIGUES 
 
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condutores no eletroduto, como exemplifica a Tabela 13, extraída da especificação de um 
fabricante de fios. 
Tabela 13 – Dimensões totais dos condutores isolados (Pirelli – Pirastic 
Antiflam). 
SEÇÃO 
NOMINAL 
(MM²) 
1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 5- 70 95 120 
ÁREA 
TOTAL 
(MM²) 
6,2 9,1 11,9 15,2 24,6 33,2 56,7 71,0 95,0 133,0 177,0 214,0 
Fonte: Tabela 3.46 do Livro Máquinas e Instalações Eléricas. 
Deve-se considerar também que a taxa máxima de ocupação do eletroduto, dada 
pelo quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, 
calculadas com base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, 
não pode ser superior a: 
✓ 53% no caso de um condutor (fio ou cabo). 
✓ 31% no caso de dois condutores (fios ou cabos); e 
✓ 40% no caso de três ou mais condutores (fios ou cabos), como exemplificado 
na Tabela 14. 
Tabela 14 – Taxa máxima de ocupação. Eletroduto de PVC rígido rosqueável – 
classe A. 
ÁREA ÚTIL 
≥ TRÊS 
CABOS 
(40%) 
50,7 81,4 138,6 225,6 384,8 497,6 791,7 1.290,8 1.795,5 
DIÂMETRO 
NOMINAL 
(MM) 
16 20 25 32 40 50 60 75 85 
NOTA: A ÁREA ÚTIL DO ELETRODUTO E RESPECTIVOS ACESSÓRIOS DE LIGAÇÃO DEVEM POSSIBILITAR A INSTALAÇÃO E RETIRADA 
COM FACILIDADE DOS CONDUTORES (FIOS E CABOS), ASSIM COMO DEIXAR UMA ÁREA LIVRE, DE MANEIRA A PERMITIR A 
DISSIPAÇÃO DO CALOR. 
Fonte: Tabela 3.46 do Livro Máquinas e Instalações Elétricas. 
3 Bibliografia 
ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Versão Corrigida 2008. 
GOZZI, Giuseppe Giovanni Massimo. PAREDE, Tera Miho Shiozaki. Máquinas 
e Instalações elétricas. Fundação Padre Anchieta. Centro Paula Souza. Governo de SP. 
2011. 
FILHO, Domingo Leite Lima. Projetos de Instalações Elétricas. Ed. Érica, 2011.

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