Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fechar Avaliação: NPG1189_AV_201810027519 » RESPONSABILIDADE CIVIL: NOVAS TENDÊNCIAS Tipo de Avaliação: AV Aluno: XXXXXXXXXXXX Professor: MARCELO PEREIRA DOS SANTOS Turma: 9001/AA Nota da Prova: 5,4 Nota de Partic.: 1 Av. Parcial 0 Data: 25/08/2019 08:40:00 1a Questão (Ref.: 201810614477) Pontos: 0,6 / 0,6 (FAE - 2006 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Juiz do Trabalho - 1ª Prova - 2ª Etapa) Sobre teoria geral da responsabilidade civil, assinale a alternativa correta: I. A teoria subjetiva da responsabilidade civil é fundada na culpa ou dolo do agente. II. Admite-se a responsabilização do agente independentemente de culpa, quando a atividade por ele normalmente desenvolvida, por sua natureza intrínseca, implicar riscos, mas as hipóteses de aplicação da teoria do risco devem ser estrita e exaustivamente relacionadas por leis específicas. III. De acordo com a teoria da responsabilidade por culpa presumida, presume-se a culpa do agente, invertendo-se o ônus da prova, mas facultando-lhe provar fatos excludentes da culpa que se presume. IV. Pela teoria do abuso do direito, o agente pode ser responsabilizado a reparar danos decorrentes de uma conduta que, embora se caracterize como exercício de um direito seu, exceda a finalidade econômico-social daquele direito, desviando-o dos fins sociais, da boa-fé e dos bons costumes. apenas as assertivas I, III e IV estão corretas apenas as assertivas I e III estão corretas apenas as assertivas II e IV estão corretas todas as assertivas estão corretas apenas a assertiva I está correta 2a Questão (Ref.: 201810614499) Pontos: 0,6 / 0,6 Assinale a alternativa correta: o uso dos punitive damages no Direito Brasileiro é admitido de forma irrestrita, estando inclusive impregnado na jurisprudência nacional em qualquer hipótese de dano. não há como sobreviver um direito de danos ao lado da função punitivo-pedagógica da responsabilidade civil, pois seriam totalmente contraditórias as suas perspectivas, aquele atribuir responsabilidade somente àquele que agiu com culpa, enquanto esta não se preocupa com a moralização da conduta do agente. No Direito Brasileiro a função punitivo-pedagógica da Responsabilidade Civil tem sido chamada como Teoria do Valor Desestímulo e não possui qualquer relação com os danos morais. o princípio do restitutio in integrum não tem sido usado por parte da doutrina para afastar a possibilidade de uso dos punitive damages. a fixação de valores que objetivem punir o agente causador do dano, além dos valores ressarcitórios, não é aceito por parte da doutrina sob o argumento que tal circunstância geraria enriquecimento sem causa da vítima; 3a Questão (Ref.: 201810614478) Pontos: 0,6 / 0,6 (FCC - 2007 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município - Prova 1) No direito brasileiro, são regidas pelas regras da responsabilidade civil objetiva as obrigações por atos ilícitos decorrentes de atos praticados por profissionais liberais e relações de consumo. acidentes de trânsito e acidentes de trabalho. contratos de transporte e de mandato. atos praticados por profissionais liberais e por pessoas jurídicas de direito público. danos ao meio ambiente e relações de consumo. 4a Questão (Ref.: 201810614043) Pontos: 0,6 / 0,6 Sobre as novas espécies de danos, assinale a assertiva correta: não há quaisquer relações entre os danos sociais e o princípio da socialidade. a jurisprudência brasileira não admite a reparação dos chamados danos reflexos. em que pese já se tenha constatado que determinadas condutas lesivas podem atingir um número indeterminado de pessoas, ainda a doutrina não criou um instrumento de reparação que admita a propositura de uma única demanda visando a reparação destes danos. é possível se afirmar que os danos sociais, construção doutrinária de Antonio Junqueira de Azevedo têm estrita relação com a chamada por Flávio Tartuce de função social da responsabilidade civil. A proliferação de novos danos não pode ser considerado reflexo do estabelecimento da dignidade da pessoa humana como cláusula geral dos direitos da personalidade. 5a Questão (Ref.: 201810756206) Pontos: 0,0 / 0,6 Analise as assertivas abaixo: I - O Código de Proteção e Defesa do Consumidor foi uma marco no âmbito da responsabilidade civil objetiva no Direito Brasileiro II ¿ A responsabilidade nas relações consumeristas independe da comprovação da culpa do fornecedor. III ¿ O CDC não consagra a responsabilidade solidária de todos os membros da cadeia produtiva e de distribuição dos produtos e serviços. Está (ão) correta(s) a(s) seguinte(s) assertiva(s): I e III II e III Somente a assertiva II I e II Somente a assertiva III 6a Questão (Ref.: 201810614048) Pontos: 0,6 / 0,6 (VUNESP - 2011 - TJ-RJ - Juiz - modificada) Advogado foi contratado por cliente para contestar ação em que se cobrava o valor de R$ 300.000,00. Ocorre que este advogado, por negligência, deixou de contestar o feito e o cliente foi condenado ao pagamento da referida quantia. Esse cliente ingressou com ação em face do advogado, reclamando indenização por danos morais, pela perda de uma chance. Em razão desses fatos, assinale a alternativa correta. Tem direito de ser indenizado moralmente, em razão de ter perdido a oportunidade de ser melhor defendido na ação originária. Não terá direito a qualquer indenização, pois o prejuízo decorreu do direito do autor da primeira ação. Pela fundamentação, somente terá direito à indenização se comprovar não dever os R$ 300.000,00. A hipótese não se enquadra na Teoria da Perda de uma Chance. Não terá direito a ser indenizado, uma vez que não se indenizam os danos hipotéticos. 7a Questão (Ref.: 201810706292) Pontos: 0,6 / 0,6 Levando em consideração o fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil e as novas tendências da Responsabilidade Civil na ordem jurídica brasileira, é correto afirmar que: Os princípios da supremacia do interesse público, moralidade administrativa e solidariedade social são vetores que que impedem a responsabilidade civil do Estado. Os princípios da inafastabilidade de jurisdição, gravitação jurídica e justiça contemplativa são vetores que inviabilizam o uso da mediação nos conflitos que ensejam responsabilidade civil. O princípio da autonomia da vontade, o não intervencionismo estatal nas relações privadas e a vigência do Estado mínimo são vetores que direcionam a aplicação da teoria da responsabilidade civil. Os princípios dissipação do meio termo, periculum in mora e fumus boni juris são vetores que impedem a responsabilidade civil. Os princípios da dignidade humana, solidariedade social e justiça distributiva são vetores que direcionam a aplicação da teoria da responsabilidade civil. 8a Questão (Ref.: 201810756205) Pontos: 0,6 / 0,6 Analise as assertivas abaixo: I - o Código Civil de 2012 consagra, por definitivo, a responsabilidade civil objetiva, ao lado da responsabilidade civil subjetiva. II ¿ A partir da vigência do Código Civil de 2012, as duas regras, a responsabilidade subjetiva e a responsabilidade objetiva, devem conviver pacificamente no ordenamento jurídico pátrio. III ¿ Na análise do caso concreto, deverá o intérprete analisar a aplicabilidade das regraspartindo da responsabilidade civil objetiva e tendo como regra de remanescente a responsabilidade subjetiva. Está (ão) correta(s) a(s) seguinte(s) assertiva(s): Somente a assertiva II Somente a assertiva III I e III II e III I, II e III 9a Questão (Ref.: 201810706298) Pontos: 0,6 / 0,6 Analise as assertivas abaixo e, em seguida, assinale o item que não corresponde aos paradigmas da responsabilidade civil: o fortalecimento da função punitivo-pedagógica da responsabilidade civil pode ser encontrada de forma explícita nos sistemas da commow law, em ordenamentos dos EUA e da Inglaterra, com a figura do punitive damages, os quais, desde o século XVIII, tem desenvolvido naturalmente este instituto punitivo dentro do campo do Direito Privado. a função punitiva do punitive damages decorre essencialmente do desrespeito intencional aos direitos de outrem, sendo uma forma de reprimir condutas deliberadamente desrespeitosas. a repetição do indébito, garantida ao consumidor cobrado em quantia indevida, revela quebra da base objetiva do contrato, uma vez que gera onerosidade excessiva para o fornecedor de bens e serviços. ao se examinar o Direito brasileiro percebe-se que não há expressamente prevista na nossa legislação civil uma regra que permita a condenação do agente causador do dano em soma que não se destine exclusivamente à reparação/compensação do dano sofrido pela vítima, até mesmo em razão do princípio da reparação integral (princípio do restitutio in integrum), o qual vincula o valor da indenização à extensão do dano (Artigo 944 do Código Civil Brasileiro). a jurisprudência tem elencado, dentre os pressupostos utilizados para a fixação do valor do dano moral o grau de culpa do agente causador do dano, a gravidade do dano, visando realizar uma ponderação do valor levando em consideração a função punitiva e preventiva, como um fator de desestímulo para a prática de novos atos pelo próprio ofensor como por toda a sociedade. 10a Questão (Ref.: 201810780732) Pontos: 0,6 / 0,6 Conforme exposto no conteúdo das aulas, os referenciais da responsabilidade civil sofreram alterações decorrentes da repersonificação do Direito Civil. Levando em consideração as mudanças de paradigma da responsabilidade civil e sua recomposição na ordem jurídica brasileira, é incorreto afirmar que: das hipóteses de presunção de culpa, passamos à Responsabilidade Civil Objetiva, a qual prescinde da comprovação da culpa, visando solucionar os novos danos que surgem em razão da multiplicação das situações de riscos com a Revolução Industrial e Tecnológica, aqui abrangendo os meios de comunicação, as ciências biomédicas, entre outras realidades sociais que reproduzem de forma ilimitada as possibilidades de danos, fazendo surgir o que alguns autores chamam de Sociedade de Risco. a nova perspectiva da Responsabilidade Civil se dá pela preocupação com a indenização do dano, em atenção à proteção da vítima. o princípio da proteção da pessoa humana, determinado constitucionalmente, gerou no sistema particular da responsabilidade civil a sistemática extensão da tutela da pessoa da vítima, em detrimento do objetivo anterior de punição do responsável. a concepção da responsabilidade civil, na perspectiva no Código Civil de 2002, é claramente liberal, individualista e patrimonialista, pois não se preocupa com a proteção da vítima, como pessoa, ser humano, mas volta-se para a proteção do patrimônio, aqui na acepção mais estrita, como conjunto de bens passíveis de valoração econômica. a nova realidade da Responsabilidade Civil traça uma nova nomenclatura ¿ o Direito de Danos, centrado essencialmente na proteção da vítima, afastando da perspectiva baseada na culpa, ou seja, da sua função moralizadora. Fechar Avaliação: NPG1191_AV_201810027519 » TEORIA GERAL DOS DIREITOS REAIS Tipo de Avaliação: AV Aluno: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Professor: CARLOS EDUARDO ANNECHINO MOREIRA MIGUEL Turma: 9001/AA Nota da Prova: 5,4 Nota de Partic.: Av. Parcial Data: 25/08/2019 16:55:48 1a Questão (Ref.: 201810614467) Pontos: 0,6 / 0,6 FGV - 2014 - DPE-RJ - Técnico Superior Jurídico - Vanildo trabalhou durante doze anos na propriedade rural de Arlindo, onde residiu em uma casa na entrada da Fazenda. Apesar de ter sido demitido, Vanildo manteve residência na referida casa por mais três anos, sem que fosse instado a desocupar o imóvel. Permaneceu com sua família e passou a trabalhar em uma propriedade rural vizinha. Após todos esses anos, Arlindo e seus filhos resolveram retomar a casa, retirando Vanildo e sua família. Sobre o fato, é correto afirmar que. Vanido já pode ser considerado proprietário do imóvel em questão. Vanildo é mero detentor do imóvel, mas seus parentes são possuidores e não podem ser retirados do bem. por ser fâmulo da posse, Vanildo pode ser retirado à força do imóvel. Vanildo adquiriu o imóvel por usucapião, em razão do longo tempo em que exerce a posse sobre o imóvel em questão. Vanildo e sua família podem ser retirados do imóvel mediante decisão judicial em ação de reintegração de posse. 2a Questão (Ref.: 201810614468) Pontos: 0,6 / 0,6 FUNDEP - 2014 - CAU-MG ¿ Advogado - Considere as seguintes afirmativas. I. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tomando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. II. O empresário individual, casado, não necessita de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, para alienar imóveis que integram o patrimônio da empresa. III. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se achar nas respectivas circunscrições. IV. O começo e o fim da personalidade, o nome e a capacidade são regidos pelas leis do país onde nasceu a pessoa. V. Não corre o prazo prescricional contra o menor impúbere. Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas CORRETAS. II, IV e V apenas. I, III e IV apenas I, III e V apenas I, IV e V apenas. 3a Questão (Ref.: 201810752663) Pontos: 0,6 / 0,6 (VUNESP - 2014 - DPE-MS - Defensor Público) Assinale a alternativa correta acerca da usucapião de bem imóvel, de acordo com as disposições do Código Civil de 2002 e legislação de registros públicos. Ao contrário dos bens de uso comum do povo e dos bens de uso especial, os bens dominicais estão sujeitos à usucapião. A existência de justo título não interfere no prazo para consumação da prescrição aquisitiva. A sentença declaratória de usucapião serve de título para registro no Cartório de Notas. Na usucapião extraordinária, para fins de contagem do prazo, admite-se que o possuidor acrescente à sua posse a dos seus antecessores, desde que sejam contínuas e pacíficas. A sentença declaratória de usucapião não serve de título para registro no Cartório de Registro de Imóveis. 4a Questão (Ref.: 201810752656) Pontos: 0,6 / 0,6 (PGE-GO - 2013 - PGE-GO ¿ Procurador) A constitucionalização dodireito civil brasileiro determina a interpretação dos institutos do direito privado conforme os princípios constitucionalmente reconhecidos. No ordenamento vigente, seguindo essa orientação, prevê-se a concessão de título de domínio pela usucapião urbana, elegendo-se para o benefício, com exclusividade, a conformação de família integrada por casais unidos por matrimônio ou união estável, caso em que o título sairá no nome de ambos os cônjuges. formada por pessoas em convívio conjugal ou não, caso em que o título será concedido ao membro varão arrimo. formada por pessoas em convívio conjugal ou não, caso em que o título será conferido a um ou mais membros. constituída pelos laços do casamento e filiação, caso em que o título sairá no nome de ambos os cônjuges. constituída por casais unidos por matrimônio ou união estável, caso em que o título sairá no nome de um dos cônjuges. 5a Questão (Ref.: 201810622547) Pontos: 0,6 / 0,6 (VUNESP - 2011 - TJ-SP - Titular de Serviços de Notas e de Registros) - Assinale a alternativa correta a respeito do condomínio edilício. Num edifício de apartamentos é vedada a alienação de garagem de um condômino a outro. É possível determinar na escritura de constituição do condomínio que o terraço de cobertura não seja parte comum do prédio. A Convenção que constitui o condomínio deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, metade das frações ideais. A instituição é ato solene, somente pode ser realizada por escritura pública. 6a Questão (Ref.: 201810614471) Pontos: 0,6 / 0,6 FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público - Em tema de Usucapião Coletiva Urbana, é correto afirmar que admite acessio possessionis e sucessio possessionis. seu reconhecimento atribui a cada possuidor fração ideal correspondente à dimensão que ocupe na gleba, exceto se convencionado em contrário. tem por objeto área particular de até 250 metros quadrados. exige posse não contestada, justo título e boa-fé. instaura condomínio indivisível e não passível de extinção por pelo menos dez anos. 7a Questão (Ref.: 201810622558) Pontos: 0,6 / 0,6 (FUNCAB - 2012 - PC-RJ - Delegado de Polícia) A propósito do direito de vizinhança no Código Civil, é INCORRETO afirmar: Quando decisão judicial determinar sejam toleradas as interferências, não poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como lhe preste caução pelo dano iminente. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. 8a Questão (Ref.: 201810614460) Pontos: 0,6 / 0,6 IDECAN - 2014 - AGU - ¿José tem um imóvel registrado, em seu nome, no Registro de Imóveis. No imóvel temos algumas construções recentes. João, que era vizinho do terreno, foi iludido por terceiro e, de boa-fé, pensou ter adquirido a propriedade do terreno, motivo pelo qual começou a construir no mesmo, sem, contudo, efetuar o registro do documento particular por ele celebrado com este terceiro. Quando voltou de viagem de férias ao exterior, José logo constatou a suposta invasão ao seu terreno e foi procurar João para saber o porquê dele estar construindo em seu imóvel.¿ Considerando os dispositivos legais acerca das construções e plantações existentes no Código Civil pátrio, assinale a afirmativa correta. João é presumido como dono da construção existente no terreno de José, pois toda construção ou plantação feita no imóvel, presume-se feita pelo possuidor do boa fé. João é presumido como dono da construção existente no terreno de José, pois toda construção ou plantação feita no imóvel, presume-se feita pelo possuidor, ainda que de má fé, cabendo a José afastar tal presunção com a prova do custeio da construção para não indenizar João. Ainda que de boa fé e o valor da construção ultrapasse, consideravelmente, o valor do imóvel, João, mesmo que se proponha a indenizar José pelo valor do solo, jamais, nem judicialmente, poderá adquirir a propriedade do mesmo. José é presumido como dono da construção, pois há em seu favor a presunção de que toda construção ou plantação feita num imóvel é feita pelo proprietário e à sua custa, sendo possível, no entanto, para João, afastar tal presunção com a prova do custeio da construção com boa fé para fins de recebimento de indenização. Mesmo que João consiga provar que custeou a construção, jamais vai conseguir receber o valor da mesma, já que a construção em terreno alheio, sempre, pertencerá ao proprietário, não fazendo jus a nenhuma indenização. 9a Questão (Ref.: 201810622511) Pontos: 0,0 / 0,6 (IESES - 2014 - TJ-PB - Titular de Serviços de Notas e de Registros) A lei prevê que no caso de alguém exercer, durante um período de tempo de modo ininterrupto e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex- companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. O período de tempo a que se refere o presente caso relatado será de: Dez anos. Quinze anos. Dois anos. Vinte anos. Cinco anos. 10a Questão (Ref.: 201810614600) Pontos: 0,6 / 0,6 (FCC - 2012 - TRF - 5ª REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados) Com relação à usucapião urbana, é INCORRETO afirmar: O possuidor pode ser casado ou solteiro. O possuidor não poderá ser proprietário de outro imóvel, rural ou urbano. O possuidor deverá exercer a posse por 5 (cinco) anos. O possuidor deverá utilizar a área para sua residência e de sua família. A área deverá ser superior a 250 metros quadrados.
Compartilhar