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1 DIREITO PROCESSUAL CIVIL – PROCESSOS NOS TRIBUNAIS ProfªSIMONE FIGUEIREDO Aula 1 – 22/02/2018 Sistema de Avaliação Mudança – 1 prova semestral + 1 prova dada pela profª (vai confirmar ainda) 1 prova Multidisciplinar (Pela São Judas) Provas com Cases – aplicação da Lei nos casos RECURSOS Pronunciamentos Judiciais – alguns causam prejuízos a uma das partes – conteúdo decisório – recebe o nome de decisão judicial Decisão Judicial – são atos dos juízes passíveis de causar prejuízos a uma das partes. Todas as decisões Judiciais são motivadas e fundamentadas. Recurso é para atacar somente decisões judiciais Decisões interlocutórias, sentenças, acórdãos, decisões monocráticas (relator ou Vice- presidente do Tribunal). Teoria Geral dos Recursos: 2 formas de atacar as decisões judiciais: A- Recursos B- Sucedâneos recursais – ação rescisória C- Características dos Recursos: 1 –Voluntariedade – para ser considerado recursos, tem que ter vontade do legitimado – princípio dispositivo (a prática de um ato processual necessário para o ato, exige-se provocação) e ao princípio inquisitivo (que se desenvolve por um impulso judicial – ação de ofício do Juiz). Exceções previstas em Lei – tem que estar expressamente na Lei. Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando- se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial deste Código. § 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. Sentença condenatória ao Estado – O Juiz de ofício, remete a decisão ao Tribunal para confirmação da sentença, logo não se trata de um recurso é um sucedâneo recursal. 2 – Incidente Processual – direito de defesa no mesmo processo. 3 – Duplo Grau de Jurisdição–em regra os recursos são julgados por uma instância superior. 2 Em regra a admissibilidade do recurso é feita pelo próprio Juízo que prolatou a decisão (Juízo a quo ). 4 - Dialeticidade – está ligada ao contraditório, não se admite recurso por negativa geral (ser específico, contestar todos os pontos, não pode generalizar). 5 – Taxatividade – para ser considerado recursos é necessário que haja previsão em Lei Federal. Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; VI - recurso especial; VII - recurso extraordinário; VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; IX - embargos de divergência. Fora deste rol, não é recurso. Finalidades dos Recursos – Para que a sentença seja anulada, reformada, integrada (quando for omissa) e para que a r. sentença seja esclarecida. 6 – Singularidade–para cada decisão judicial há um recurso específico. 7 – Primazia do Mérito - Jurisprudência defensiva – se houver algum vício e for sanável, o Tribunal terá que dar chance de sanar o vício – recebe o nome de Primazia do Julgamento do mérito. Interpor recurso antes da contagem do prazo, não é considerado intempestivo. Art. 932. Incumbe ao relator: Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. 8 – Fungibilidade –o CPC permite que seja recebido um recurso por outro, desde que não se trate de erro grosseiro, desde que não haja má fé. O que não tiver estas características é sucedâneo recursal. 3 Aula 2 – 22/02/2018 Classificação dos Recursos: 1 – Objeto: A- Ordinários B- Extraordinários Ordinários – tutelam apenas o interesse da parte recorrente, interesse particular, traz benesse da parte que interpôs o recurso. Extraordinários – interesse particular do recorrente, visam tutelar o interesse público, a boa aplicação do direito. São recursos extraordinários: RE, REsp e os Embargos de Divergência de RE e REsp RE – não cumprimento da CF Resp – não aplicação da Lei Federal Embargos Infringentes de RE e Resp – divergência nos votos (Acórdão), busca pela melhor aplicação da Lei Federal ou da Constitucional. Para caber os recursos extraordinários depois de esgotar todos os recursos ordinários. 2- Fundamentação: A- Livre B- Vinculado Livre – é possível no recurso, alegar qualquer matéria. Vinculado – as matérias passíveis de alegação devem estar previstas em Lei. A maioria são de vinculação LIVRE. A fundamentação VINCULADA, RE, REsp , Embargos de Divergência RE e REsp RE – violação a CF REsp – violação a Lei Federal 3 – Abrangência: A- Total B- Parcial 4 Ação de dano material +dano moral = apelação pode ser parcial ou total, ver o quanto vai se impugnar. 4 – Independência/ Subordinação: Principais Adesivos Principais – ele é interposto no prazo recursal e sem preocupação com relação a parte contrária. Adesivo – interposto no prazo das contrarrazões do recurso principal, é o recurso da parte que não queria recorrer. A decisão tiver o julgamento parcial. Ex.: ação danos materiais + danos morais = procedente materiais e improcedente os danos morais, intimados da sentença, prazo de 15 dias. Nas contrarrazões, o autor pode interpor apelação adesiva (não é recurso), de forma adesiva ao recurso principal. O recurso adesivo é subordinado ao principal. Se o recurso principal não é admitido o adesivo também não será admitido. Ex.: Ação de Danos emergentes, lucro cessante e danos morais = P I I = Recurso adesivo só é interposto no prazo do recurso principal. Passado este prazo é preclusão consumativa. Preclusão temporal – perda do prazo Preclusão logica –não pode praticar atos contrários Preclusão consumativa – uma oportunidade de praticar o ato processual, Ex.: Contestação, uma única oportunidade. STJ 1º Turma REsp 739.632/RS – consultar Jurisprudência Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais. § 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. § 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível. Prerrogativas Processuais são personalíssimas, não se transferem (prazo em dobro, benefício da justiça gratuita). 5 STJ REsp 912.336/SC – Jurisprudência Não se admite recurso adesivo nos Juizados Especiais. – Enunciado 88 – FONAJE e no Enunciado 59 – FONAJEF EFEITOS RECURSAIS: 1- Obstativo– todo e qualquer recurso tem este efeito, impede a preclusão máxima da decisão judicial, impede o trânsito em julgado. Há 3 posicionamentos na doutrina: Barbosa Moreira: o efeito obstativo impede a coisa julgada Nelson Nery Junior: o recurso suspende a ocorrência da coisa julgada Dinamarco: depende do resultado do recurso, se o recurso for conhecido o efeito obstativo impede a coisa julgada, se o recurso não for admitido o efeito obstativo suspende a coisa julgada. 2 –Devolutivo–todo e qualquer recurso tem, é a transferência ao órgão ad quem, das matérias decididas pelo órgão a quo. 2 dimensões: A- Dimensão horizontal do efeito devolutivo– referente a extensão da matéria impugnada no recurso. tantum devolutum quantum appelatum– devolve o quanto eu recorro B- Dimensão vertical do efeito devolutivo – referente a profundidade ou não do conhecimento da matéria que foi trazido no recurso. A devolução vertical, é automática. Teoria da Causa Madura – se a matéria estiver em condições de ser analisada, mesmo não sendo matéria impugnada na apelação. Se não tiver madura (não há provas suficientes), anula a sentença e volta para o Juízo a quo. Aula 3 – 01/03/2018 Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.(Dimensão horizontal) § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo impugnado. (Dimensão Vertical) § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 6 3- EfeitoSuspensivo– Suspende os efeitos da decisão recorrida.ope legis (decorre de Lei) A regra que só o devolutivo tenha efeito suspensivo. Apelação – tem duplo efeito – devolutivo e suspensivo Apelação for recebida no efeito devolutivo – Ex.: Locação – pode iniciar a execução, mas provisoriamente. Transitou em julgado – pode executar a sentença é definitivamente. Efeito Suspensivo pode decorrer de decisão judicial – opeiudicis Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso. Tem que haver - periculum in mora e fumus boni iuris RE e REsp – tem que pedir o efeito suspensivo. “mera petição” solicitando o efeito suspensivo . No caso de apelação – interposição perante o juízo a quo – intima a outra parte para oferecer as contrarrazões – e remete ao juízo ad quem – o juízo de admissibilidade é feito pelo juízo ad quem (TJ ou TRF). Faz a petição de pedido de efeito suspensivo e protocola no TJ ou TRF e a seção que receber a petição fica prevento para receber o recurso. RE e REsp - § 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-lo; RE e REsp – interposição no juízo a quo e admissibilidade é feita pelo juízo a quo. RE – interpõe para o STF – período compreendido entre a interposição e a distribuição, pede efeito suspensivo ao órgão superior, distribui livremente e o relator que receber a petição do efeito suspensivo, estará prevento para julgar o RE ou REsp. REsp – interpõe para o STJ- 7 II - ao relator, se já distribuído o recurso; - quem receber a petição III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, nos termos do art. 1.037. Sempre através de petição a parte, para o Presidente ou Vice-presidente do juízo a quo. 4- EfeitoTranslativo – esse efeito permite ao Tribunal originariamente conhecer de ofício, matérias de ordem pública. Nas hipóteses, que tal matéria de ordem pública, não tenha sido discutida pelo juízo a quo. O Tribunal pode originariamente conhecer de matérias de ordem pública de oficio. Candido Rangel – esse efeito translativo é limitado pela extensão do efeito devolutivo, ou seja, é possível conhecimento originário de oficio (matéria de ordem pública) nos limites do que foi impugnado. Barbosa Moreira – o efeito translativo não existe. RE – STF e REsp – STJ - Requisitos, chamado pré-questionamento, tem que ter sido debatida, discutida no juízo a quo. REsp – STJ O efeito translativo não se aplica ao RE e ao REsp , por causa do pré-questionamento. 5-EfeitoExpansivo–efeito gerado além dos limites do recurso. Pode ser: - Objetivo: é quando o recurso afeta capítulo não impugnado da decisão recorrida desde que sejam capítulos acessórios ou dependentes. Ex.: Capítulos dependentes – comodato c/c reint. De posse – apelação do réu no comodato, se o recurso for provido, não se pode dar reint. De posse. - Subjetivo: Diz respeito a possibilidade do recurso atingir terceiros. Para beneficiar sim, para prejudicar não ocorre esta expansão. Ex.: Litisconsórcio – o recurso interposto por um litisconsorte a todos aproveita. Tem que verificar se o litisconsórcio é simples (possibilita julgamento diferentes, somente o que recorre ganha) ou unitário (se um ganha, todos ganham). Julgado STJ 1º Turma REsp 827.935/DF – Principio da Pessoalidade ou Individualidade – recurso só aproveita se o litisconsórcio é unitário, se for simples não se aproveita (julgamentos distintos). Aula 4 – 06/03/2018 6- EfeitoSubstitutivo – art. 1008, CPC : Art. 1.008. O julgamento proferido pelo tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso. 8 Resultados possíveis do recurso: - Inadmitido – não ocorre este efeito. - Negado Provimento ao recurso ou Provido – foi julgado o mérito – ocorre o efeito substitutivo. Pode arrolar até dez testemunhas, o Juiz pode limitar a oitiva em 3 para cada fato. Recurso que a decisão foi anulado – não tem efeito substitutivo. 7- EfeitoRegressivo – é a possibilidade do órgão que prolatou a decisão se retratar. Juízo de retratação em 3 hipóteses somente : sentenças liminares; - são prolatadas antes da formação da relação processual, antes da citação do réu. Sentencia sem citar o réu: - indeferimento da petição inicial e - julgamento liminar de improcedência (prescrição e decadência). - contraria STJ ou STF Nesses caso o Juízo pode se retratar no prazo de 5 dias. CC – com análise do mérito CPC – sem resolução do mérito hipóteses sentenças terminativas; **Agravo de Instrumento, Agravo interno, RE e REsp, sempre é possível a retratação. ***Decisões interlocutórias sempre são passiveis de retratação. O juízo de retração pode ser feito de ofício. Art. 332, § 3º, CPC Art. 331, Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. Para que o Juízo se retrate terá que haver a interpelação de apelação. São 7 os efeitos recursais. Gravar. Aula 5 - 08/03/2018 Princípios Recursais 9 1- Duplo grau de Jurisdição – A possibilidade do reexame da causa e da decisão judicial serem reexaminadas.Acorrentemajoritáriaéum principio recursal. Só há duplo grau de jurisdição se há possibilidade de reexame da causa e da decisão. Se não houver isso não há duplo grau de Jurisdição. Ex.: RE (violação à CF) e REsp (Lei Federal – infraconstitucional). 2– Princípio da Taxatividade– art. 994, CPC - o que está previsto em Lei, se não está neste rol não é recurso. Exceção, há alguns “recursos” que não estão neste rol e são recursos considerados usualmente recursos. Lei 9.099/1995 – JEC – cabe recurso – Recurso Inominado LEF (Lei de Execução Fiscal) – é pequeno valor a causa, é cabível embargos infringentes Aula 6 – 13/03/2018 3 – Princípio da Singularidade –chamado de unirrecobilidade ou unicidade – de cada decisão cabe um recurso. Em regra a Lei nos informa o recurso cabível. JEC – cabe Recurso Inominado Execução fiscal em ação de menor valor – cabe Embargos Infringentes STJ – decisão interlocutória em sentença – cabe apelação Decisão interlocutória – cabe agravo de instrumento ** Exceções: Embargos de Declaração e Apelação – são 2 recursos para mesma sentença e do acórdão cabe 2 recursos – REsp e RE *** Contra a decisões interlocutórias – cabe recurso de apelação – as interlocutórias são recorríveis pela apelação. Se causar grave dano, não dá para esperar ao final da ação – cabe agravo de instrumento, nas hipóteses previstas no art. 1.015, CPC., se não estiver neste rol, terá que aguardar a sentença e impugna na apelação. Decisões de Tutela Antecipada – cabe Agravo de instrumento Decisões interlocutórias de perícias – impugna na apelação 4-Princípio da Voluntariedade – ato voluntário, a matéria será analisada no recurso. 5- Princípio da Dialeticidade – Dever de recorrer Finalidade recursal – decisão – modificar, integrar ou anular 10 error in procedendo – erro no procedimento, ligado ao processo. Ex.: improcedente a perícia (cerceamento de defesa) – seja a decisão seja anulada. error in judicando–erro na justiça, decisão injusta – Ex.: pagamento de indenização exasperada – seja reformada. Se a causa estiver madura o juízo ad quem pode decidir a anulação do processo e não devolver para o juízo a quo. 6 – Principio da fungibilidade – receber um recurso no lugar do outro, desde que não seja grosseiro e de má-fé. 7 – Principio da Vedação da reformatio in pejus:é vedada a reforma da sentença para prejudicar o réu. É aplicado em decisões parciais – sucumbência recíproca STJ – o principio aplica-se a remessa necessária – não pode ser piorado a decisão da Fazenda Pública. Efeitos: obstativo, devolutivo, suspensivo, expansivo, translativo, substitutivo e pro fim regressivo. É possível recorrer a reforma para pior no efeito Translativo, que o Tribunal pode conhecer matéria de ordem pública de ofício. 8 – Principio da Complementariedade - apresentar o recurso e logo após as razões. No CPC, não pode, não é possível complementar o recurso ainda que haja prazo. **Exceções: §4º, art. 1.024, CPC: § 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração. A parte pode complementar seu recurso, devido os embargos de declaração que foram acolhidos e modificada a decisão, desde os exatos os limites da modificação. 9 – Principio da Consumação – não aceita substituir o recurso por erro crasso. 10 – Principio da primazia do julgamento do mérito recursal –prazo para sanar o vício. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL É feito antes do julgamento do recurso. Necessidade dos pressupostos recursais: - Juízo recursal positivo: 11 - Juízo recursal negativo: Expressões: admitir (serve para a quo como para o ad quem), conhecer (ad quem), receber (a quo). Mérito recursal: dar ou negar provimento ao recurso. Aula 7 – 15/03/2018 Pressupostos recursais: – Pressupostos Intrínsecos de admissibilidade : 1- Cabimento do Recurso: art. 1.001, CPC, Em despachos , não cabe recurso. STJ, se o despacho gerar lesão a parte será excepcionalmente recorrível por agravo de instrumento. STJ, 1ª Turma, agravo regimental do AREsp 16391/RR Despacho – cabe Embargos de declaração Toda vez que não cabe recurso – impetra Mandado de Segurança *** Quando o erro é crasso não cabe a fungibilidade, no caso, a Lei é clara. 2- Legitimidade e Interesse Recursal: art. 996, CPC Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual. Interesse Recursal – parte vencida, terceiro prejudicado Legitimidade – parte, terceiro e o MP (fiscal da ordem jurídica – custos legis) Terceiro prejudicado: tem que ter interesse jurídico, resultado da demanda afeta a relação jurídica do terceiro. MP – intervenção, tem que haver interesse recursal 3- Inexistência de ato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer: 3.1) Desistência – art. 998, CPC Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. 12 Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquele objeto de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos. Desistir – da inicial até o oferecimento da resposta, precisa da anuência do réu Repercussão Geral –o autor pode desistir do RE , mas a matéria é de repercussão geral será discutida mesmo assim. 3.2) Renúncia – art. 999, CPC Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. A parte abre mão de recorrer. Se a parte se arrepender da renúncia, cabe ação anulatória. 3.3) Aquiescência – art. 1.000, CPC Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato incompatível com a vontade de recorrer. Concordância tácita: fez acordo após a decisão, pagou Aula 8 - 20/03/2018 4– Pressupostos Extrínsecos – relativos a formalidades do recurso. a) Recolhimento das custas de preparo – art. 1.007,CPC, é possível solicitar em fase recursal justiça gratuita. No ato da interposição já comprove o recolhimento das custas. Pode acontecer de esquecer de recolher, mas você terá que recolher em dobro. O CPC permite a complementação, se recolheu valor menor. Deserção – ausência de recolhimento de custas de preparo. Quando a Lei Federal independe de preparo, não será preciso recolher preparo, quando a lei federal não diz nada a Lei estadual irá dizer. § 6º - justo impedimento – caiu o sistema, roubado, acidente, etc., mas não conseguiu por situação alheia a sua vontade, provando, não será aplicado a deserção. b) Regularidade formal – é analisar se pode fazer tudo numa única petição, no juízo a quo ou no ad quem, requisitos de procedimento do próprio recurso. 13 Art. 1.004, CPC – durante o prazo de interposição do recurso, sobrevier o falecimento da parte ou de seu advogado, ou ocorrer o motivo de força maior, será seu prazo restituído – suspenção, e começara a contar do início, volta o prazo na íntegra. Aula 9 – 22/03/2018 RECURSOS EM ESPÉCIES Apelação –art. 1.009, CPC Recurso interposto contra as sentenças. Prazo de 15 dias No ato da interposição apresentar as razões e apresentar o recolhimento de preparo error in procedendo ( procedimento – pedir para a sentença ser anulada) e error in judicando ( pedir para sentença seja reformada). Cabimento: Sentença , cabe recurso de apelação em qualquer espécie e Qualquer procedimento, porém, existe exceções: JEC – Recurso Inominado LEF – Embargos Infringentes – EF de pequeno valor – R$ 1.000,00 ROC – art. 1.027, II, alínea b: Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. Decisões Interlocutórias – também cabe recurso de apelação contra decisões interlocutórias,não impugnáveis por recurso de agravo de instrumento (art. 1.015, CPC). Audiência de conciliação – art. 334, § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. Se for vencedor na sentença, pode interpor recurso nas decisões interlocutórias não impugnáveis por agravo? Resp. :Sim, Se está decisão continuar causando prejuízo a você, pode sim interpor recurso, no caso a apelação. Nas próprias contrarrazões de apelação, pode recorrer, tem natureza recursal e de defesa (uma exceção neste caso). Art. 1.009. Da sentença cabe apelação. 14 § 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. § 2o Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. § 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença. Apelação : 15 dias - ECA : 10 dias Art.198, inciso II, ECA – 10 dias para interpor a apelação. EFEITOS: - devolutivo (horizontal (extensão) e vertical (profundidade)), - obstativo - translativo - substitutivo - suspensivo – ope legis Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. Não pode dar início na execução. Após o trânsito em julgado pode iniciar a execução definitivo e recurso somente a execução provisória. § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: I - homologa divisão ou demarcação de terras; II - condena a pagar alimentos; III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; VI - decreta a interdição. § 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença. § 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la; II - relator, se já distribuída a apelação. § 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. Obs.: pode-se requerer efeito suspensivo em recursos só com efeito devolutivo? 15 Sim, mas o efeito suspensivo será deferido em caso de fumus boni iuris e periculum in mora. Aula 10 - 27/03/2018 Apelação – artigos 1.009, CPC Art. 1.009, CPC – em sentença, cabe apelação §1º - as decisões interlocutórias, somente se não oponíveis por agravo de instrumento, cabe apelação, ou possível recorrer nas contrarrazões. §2º - pode recorrer de decisão interlocutória nas contrarrazões, será intimado para contrarrazoar as contrarrazões, no prazo de 15 dias. Princípio recursal somente na apelação. §3º - Decisões complexas, no princípio da singularidade, ataca-se na apelação. Art. 1.010, CPC – a apelação é interposta ao juízo a quo, o juízo de admissibilidade é feita pelo juízo ad quem . O juízo a quo poderá se retratar (efeito regressivo) tecnicamente depois que o tribunal informar que recebeu o recurso. III – peça-se a nulidade (erro in procedendo) ou a reforma (erro in judicando) (pedidos alternativos) §1º - prazo de 15 dias §2º recurso adesivo se aplica numa decisão de sucumbência parcial – outra parte apresentar contrarrazões 15 dias §3º - juízo de admissibilidade é o ad quem que faz. Art. 1.011, CPC –O relator , pode negar provimento e conhecimento ao recurso. Art. 1.012, CPC – efeito suspensivo e o devolutivo §1º produz seus efeitos: I – demarcar a linha, se não concorda interpõe recurso de apelação, somente efeito devolutivo. II – só efeito devolutivo, pagamento de alimentos (possibilidade e necessidade). III – sentença extingue-se e julga-se improcedentes os embargos do executado.a segunda apelação não tem mais efeito suspensivo, só efeito devolutivo. 16 IV –já vai para arbitragem V – revoga tutela provisória VI – interdição, gerar efeitos imediatamente. §2º pode-se executar provisoriamente antes do transito em julgado §3º requerer efeito suspensivo open juris Art. 1.013, CPC Art. 1.014, CPC Aula 11 – 03/04/2018 Teoria da Causa Madura – art. 1.103, CPC, §3º:quando em regra o Tribunal deve anular a sentença e remeter os autos ao juízo a quo. Sentença Terminativa ou defeituosas. De ofício o Tribunal aplica – acórdão. § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: I - reformar sentença fundada no art. 485; Quando a ação estiver madura para julgamento. II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; O Próprio tribunal julga III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. O Tribunal anula a sentença e profere outro julgamento. *** Fere o duplo grau de jurisdição e da ampla defesa Sentença – primeiro a anulação (error in procedendo), remete ao juízo a quo. Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 17 IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais casos prescritos neste Código. Técnica de Julgamento não unânime 3 Desembargadores- 2 votos procedentes e 1 não – convoca-se mais 2 desembargadores para ver quem tem razão. Para não desprezar o voto vencido. No Civil – não existe mais embargos infringentes (no penal sim), art. 942, CPC: Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores. § 1o Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado. § 2o Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do prosseguimento do julgamento. § 3oA técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento não unânime proferido em: I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno; II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o mérito. § 4o Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas; 18 II - da remessa necessária; III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial Aula 12 – 05/04/2018 AGRAVO Agravo (art. 1.015, CPC) – é gênero, 3 espécies: 1) Instrumento – 2) Interno – cabível contra decisões monocráticas do Relator e decisões monocráticas de Desembargadores ou Ministros, quando fazem as vezes de Relatores, tribunal local ou superior. *Regimental – deixa de existir. 3) Agravo em REsp ou RE – quando o Tribunal denega o REsp ou RE. AGRAVO DE INSTRUMENTO: Cabível em determinadas decisões interlocutórias, somente algumas decisões. Interposição imediata. Prazo: 15 dias Embargos de Declaração: 5 dias Recolher custas do agravo – Se estiver previsto na Lei Federa da região da interposição do recurso. Interpõe diretamente ao juízo ad quem (Tribunal). As decisões interlocutórias que cabem o agravo de instrumento: art. 1.015, CPC I – Tutelas provisórias – tem natureza de Tutela Provisória de Urgência (fumus bonis iuris e periculum in mora) II – Mérito do Processo – as interlocutórias de mérito de julgamento parcial cabe agravo de instrumento. III –Rejeição da alegação de convenção de arbitragem- pode-se dar por clausula compromissória, ou através do chamado compromisso arbitral. IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 19 V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; Pediu justiça gratuita e o juiz indeferiu – cabe agravo Juiz deferiu a justiça gratuita e depois revogou – cabe agravo de instrumento. VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; permite o agravo de instrumento VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; - IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; - assistência, denunciação da lide, chamamento ao processo e desconsideração da personalidade jurídica. X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; - XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; - inversão do ônus da prova, cabe agravo XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. Aula 13 – 10/04/2018 Fase de conhecimento – fase de liquidação – fase de cumprimento de sentença – Os recursos estão dentro da fase de conhecimento. Art. 1.015 – agravo de instrumento, na fase de conhecimento não é cabível o AI, somente apelação. Nas fases de liquidação e fase cumprimento de sentença – cabe agravo de instrumento. Art. 1.016, CPC – será dirigido diretamente ao Tribunal competente, no adquem, envia ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL. Recurso interposto contra decisão. Constar o nome dos advogados do agravado e do agravante, nome, endereço e endereço eletrônico. Art. 1.017 , CPC –Cópias de quais peças no processo de Agravo de Instrumento: 20 - peças consideradas obrigatórias: PI, contestação, petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão interlocutória, da certidão da respectiva intimação, documento oficial que comprove a tempestividade e juntar as procurações outorgadas do agravante e do agravado. - peças facultativas – outras peças que o agravante achar uteis. - Caso não seja juntado algum documento, será intimidado especificamente para juntar o documento , pelo principio da primazia do mérito recursal, não enseja o não recebimento do recurso isso. § 1º - juntar o comprovante de recolha de custas. § 5º - sendo eletrônico o processo, dispensa a juntada das peças. Art. 1.018, CPC – Poderá, informar o juízo de origem, até para provocar a sua retratação,o Juiz pode se retratar de uma decisão interlocutória. §1ª – Se o Juiz se retratar o agravo será prejudicado. § 2º Não sendo eletrônico os autos, o agravante deverá informar o juízo a quo, a interposição do agravo, no prazo de 3 dias. §3º - Se não informar o juízo a quo, o recurso será inadmitido. Art. 1.019, CPC – O relator não admite o recurso, no prazo de 5 dias: I – tem em regra o efeito devolutivo, pode pedir efeito suspensivo ( ope judice), provando fumus bonis iuris e periculum in mora. Se a decisão agrava foi concessiva – AI c/ suspensivo O juiz concedeu – Antecipação de tutela recursal – efeito ativo do AI . II – prazo de resposta do agravado por 15 dias e pode juntar documentos. III – MP, manifestação do MP, interesse público, social , incapaz, a ação versar sobre disputas de terras urbanas e rurais. Art. 1.020 , CPC – Prazo impróprio Agravo – só efeito devolutivo. A1 – D1+D2 = Na próxima terça-feira – vai ter a segunda e aqueles que não fizeram farão as duas ( a primeira e a segunda) – 17/04/2018 Aula 14 – 12/04/2018 AGRAVO INTERNO Art. 1.021, CPC 21 Contra decisão proferida pelo relator. Art. 932, CPC - Poderes do relator: III – não recebe o recurso, inadmissível , não preenche os pressupostos recursais, não tenha impugnado decisão dos fundamentos da decisão recorrida. IV – negar provimentoa recurso que for contrário: a) a Súmulas do STF e STJ ou do próprio Tribunal local; b) Acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos Precedentes Judiciais obrigatórios –sumulas vinculantes (editadas somente pelo STF). Súmulas persuasivas – TJ, TRF, STJ, STF. Decisões dos Tribunais que fixam teses jurídicas. Recursos Especiais Repetitivos – leading case (causa piloto) – uma causa, o Tribunal, discute a tese – precedente judicial obrigatória, tem efeito ex-nunc. IRDR - Incidente de Resolução de Demandas repetitivas –Tribunais Locais (TJ e TRF) IAC – incidente de assunção de competência – Meio para que os Tribunais locais fixem tese jurídica – não precisa ter números da mesma demanda. **** Estas teses se tornam obrigatórias. Art. 489, § 1º, VI – O relator pode deixar de aplicar precedentes obrigatórios, a não que demonstre distinção ou superação. Não se utiliza a expressão agravo regimental. O agravo será interposto ao relator que prolatou o acórdão, no prazo de 15 dias, o relator pode se retratar, levará ao julgamento pelo órgão colegiado. § 3º - Não repetir o fundamento anterior, ele precisa olhar o recurso. § 4º - Perder por unanimidade, será obrigado a pagar multa de 1% a 5% do valor da causa atualizado. § 5º - Fazer o deposito judicial da multa, antes de interpor outro Recurso (REsp). Se não depositar, não pode interpor outro Recurso. Aula 15 - 17/04/2018 Atividade em sala Aula 16 – 19/04/2018 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 22 Esclarecer, clarear, a decisão, não se busca reformar a decisão. Prazo: 5 dias Não tem necessidade de recolher preparo. Os Embargos de Declaração no processo Civil – interrompe o prazo dos demais recursos. Art. 1.022, CPC Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofícioou a requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; (IRDR, REsp e RE Repetitivos, IAC ( basta 1 caso)) II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. - Falta de fundamentação - não aplicação das teses jurídicas: IAC, IRDR, RE, REsp repetitivos Art. 1.023, CPC Embargos – é recurso, interpostos ou opostos, ao juiz que prolatou a decisão judicial. Em caso de litisconsortes, com advogados diferentes, tem prazo em dobro – art. 229, CPC. Não ocorre o efeito substitutivo. Doutrina: depois de sanada a omissão,os embargos podem modificar a decisão , pode ocorrer o efeito substitutivo. Embargos com efeito Infringente. Terá que intimar a parte contrária da decisão dos embargos e dar a oportunidade ao contraditório. Pode aditar o recurso Art. 1.024, CPC – O juiz julgará o embargos em 5 dias (prazo impróprio). Aplicação do princípio da fungibilidade. §3º - Aplica-se a fungibilidade se for interposto no menor prazo. A parte interpõe ED e o correto era o Agravo Interno, aplica-se a fungibilidade se o recurso foi interposto em 5 dias. § 4º - 15 dias – aditar o embargos § 5º - Embargos rejeitados – princípio da complementariedade, se os embargos modificar a decisão. 23 Art. 1.025, CPC - Pré-questionamento: Acórdão –ED – julgados, não pode ser julgado por decisão monocrática, o pré- questionamento serve para o RE. Art. 1.026, CPC – Os embargos não tem efeito suspensivo e interrompe o prazo para interposição de recurso. § 1º - eficácia da decisão embargada, poderá ser suspensa, se demonstrada dano gravo , fumus boni iuris e periculum in mora.Se demonstrar só o fumus boni iuris para solicitar efeito suspensivo. §2º - §3º - se os primeiros embargos forem considerados protelatórios e foi aplicada multa do por 2%, se interpor novamente será aplicada 10% se o juiz considerar protelatórios novamente, para interpor qualquer outro recurso terá que pagar a multa primeiramente. §4º - se não for considerados protelatórios pode interpor várias vezes. Aula 17 - 24/04/2018 Recurso Extraordinário e o Recurso Especial Hipóteses de cabimento: RE : art. 102, CF/88 - STF REsp: art.105 CF/88 – STJ Recurso Extraordinário – toda vez que houver violação à CF/88 Recurso Especial – toda vez que houver violação à Lei Federal ou infraconstitucional Lei local válida em detrimento de lei federal – cabível Recurso Extraordinário. Lei Local versus lei federal - art. 105,III, CF/88 - cabe Recurso Extraordinário Ato local versus Lei Federal – cabe Recurso Especial Art. 105, III, CF/88 – as questões locais, fica no âmbito dos tribunais locais - TJ ou TRF3 Prazo : 15 dias Preparo: necessita recolher : Não recolheu – recolhe em dobro Recolhe valor insuficiente – prazo para complementar Valor inferior – inadmissão do recurso. Efeito: Só devolutivo, pode pedir suspensivo desde que tenha periculum in mora e fumus boni iuris. 24 Apelação tem duplo efeito (suspensivo e devolutivo). STF – cabe RE em única e ultima instância Cabe REsp em única ou ultima instância instância de TRF´S ou TJ´s JEC – não cabe Recurso especial Não cabe REsp em TRT, JEC RE cabe em TRT, TRF, JEC – violação à Constituição Fungibilidade – pode para RE e REsp– prazo de 5 dias Requisito comum: pré-questionamento da matéria. Embargos de declaração para fins pré-questionamento, não podem ser considerados protelatórios, multa 2%, etc....... RE stricto sensu – STF – apresente Repercussão geral – matéria discutida tem que ser matéria com relevância, politica, jurídica, econômica ou social. A quo faz a admissibilidade e remete nos Tribunais Superiores : - tempestividade; - legitimidade; - interesse de agir. No STF, antes de julgar, se o caso apresenta ou não a repercussão geral. REsp – não exige repercussão geral. Art. 1.029, CPC REsp – art. 105, CF/88 RE – art. 102, CF/88 Interposição no juízo a quo *** Agravo de Instrumento direto no ad quem - Petições distintas: - fatos - fundamentos jurídicos - pedidos. §5º pedido de efeito suspensivo: STJ/STF – no período da interposição do recurso e sua distribuição - simples petição endereçada ao STF ou STJ. Art. 9º, CPC – pode suspender sem ouvir a parte contrária. II –TJ/SP – acórdão – violando Lei federal – RESp – pedir efeito suspensivo – a quo – Admissibilidade é feita pelo juízo a quo. 25 Pedido de efeito suspensivo ao juízo ad quem – STJ III – Resp – “leading causa” – todos os demais recursos devem ser suspensos. Efeito suspensivo pede-se ao Tribunal local, inciso VI, § 5º. PROVA SEMESTRAL – DIA 07/06/2018 – SEM CONSULTA Aula 18 – 26/04/2018 Precedentes Judiciais Obrigatórios: Acórdão Paradigma – Onde teve fixada a tese jurídica. Recursos Paradigmas – se torna precedente obrigatório em âmbito nacional. Agravo a Recurso Especial ou Recurso Extraordinário – art. 1.042 CPC - nega seguimento ao RE – quando STF declara inexistência de repercussão geral - nega seguimento ao REsp – quando STJ não aplica tese fixada - nega seguimento intempestividade. Recursos afetados: são os recursos paradigmas Recurso contra decisão que não admita RE e REsp – Agravo interno Embargos de Divergência – interpõe contra divergência 15 dias. – art. 1.043, CPC Órgãos fracionários – Turmas As teses jurídicas serve para que as decisões sejam Estáveis, integras e coerentes. Procedimento está no regimento interno do Tribunal. RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL (art. 1.027, CPC) Das decisões proferidas em MS e competência de Tribunal (STF/STJ/TJ/TRF) – quando a decisão denegatória. 1º instância – proferida por juízo federal – estado estrangeiro ou organismo internacional x pessoa domiciliada no Brasil ou município. Competência para processamento e julgamento o STF ou STJ. Precisa de preparo: Juízo de admissibilidade: 26 Regra : interpõe todos no juízo a quo , exceção no agravo de instrumento direito no ad quem Ad quem: apelação, agravo de instrumento, agravo em RE ou REsp A quo – RE AÇOES AUTONOMAS DE COMPET~ENCIA DOS TRIBUNAIS AÇÃO RESCISÓRIA RECLAMAÇÃO IRDR / IRDC Aula 19 – 03/05/2018 AÇÃO RESCISÓRIA É sucedâneo recursal. Através desta ação vamos impugnar a ação judicial. Cabe em sentença, acórdão, decisão interlocutória, decisões monocráticas, todas transitado em julgado. Sentença terminativa – sem resolução do mérito – pode repropor a ação, não vale a pena impetrar ação rescisória. Transito em Julgado em 15 dias. AR nº (ação rescisória) Em caso de litispendência não cabe ação rescisória, mas em ação que resolve o mérito, cabe ação rescisória, com finalidade que a decisão seja rescindida, anulada, invalidada. Anulação/invalidação – Juízo rescindendo. Requerer para que se profira um novo julgamento, a decisão chama-se juízo rescisório. Elaboração da ação rescisória, tem que ter os requisitos da petição inicial. Juízo competente para ação – ação de competência de Tribunal, em 1ª instância não pode. Competência : STJ/STF/TJSP/TRF3 Ação rescisória para o presidente do Tribunal. Recolhe custas iniciais, para Estado ou União. 27 5% do valor da causa, a título de multa para parte contrária, sob pena de indeferimento da inicial. Em caso de não recolher a multa – é vício sanável e o Juiz dá prazo para recolher. Beneficiário da Justiça gratuita também não recolhe custas, lembrando que é umaação autônoma e deverá provar a pobreza para não recolher custas. Partes da ação: Litisconsórcio necessário passivo Denunciação da lide – todos podem sofrer os efeitos da decisão rescisória, trazer para o polo passivo. Pedido: para que a decisão anulada e haja novo julgamento (juiz rescendendo e juízo rescisório). Valor da causa: deve corresponder ao objeto que se pretende rescindir. Ação rescisória é necessária a intervenção do MP – fiscal da ordem jurídica, pois é uma medida excepcional. Ocorre revelia na ação rescisória – não, ainda que não haja contestação o réu não sofre o efeito de que são verdadeiros os fatos alegados pelo autor (efeito material), não ocorre. Permite produção de provas – o Tribunal vai solicitar ao juízo de primeira instância para produzir as diligências, expede carta de ordem (oitivas de testemunhas, provas periciais, etc.) Os réus devem ser citados por meios normais. O juízo de admissibilidade do relator do Tribunal , caso o relator não admite a PI, pode fixar o prazo de 15 a 30 dias para contestar, em caso de litisconsórcio é em dobro em 60 dias. Prazo para impetrar a rescisória – se perdeu o prazo para impetrar a ação rescisória, há preclusão do direito. Art. 996, CPC – hipóteses de rescindibilidade, um rol taxativo: Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 28 Tem o direito a rescisão. Mesmo que não haja ação criminal pode ajuizar a ação rescisória, sem a ação criminal, as provas podem ser produzidas na ação cível. II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; Para juiz suspeito, não cabe ação rescisória. Suspeito – de ofício reconhecer – pode ser alegado por petição especifica.Se não alegar no prazo, preclui (particular das partes). Impedido – de ofício reconhecer – pode ser alegado por petição especifica. Não preclui.( a qualquer momento pode alegar). Tem prazo de 15 dias contados do conhecimento. III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV - ofender a coisa julgada; V - violar manifestamente norma jurídica; VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. Aula 20 – 08/05/2018 Art. 966, CPC – Absolutamente incompetente – matéria de ordem pública – pode alegar posteriormente. Não ocorre a prorrogação de competência. Competência relativa – alegada em preliminar da contestação. Se não for alegada na contestação preclui. Ocorre a prorrogação de competência. III – dolo processual, deslealdade no processo, tem que influência, simulação ou colusão das partes a fim de fraudar a lei. Prazo para impetrar: 2 anos a partir do conhecimento. IV – rescindir o processo que ofende a coisa julgada. V – violar manifestamente norma jurídica - 29 Norma jurídica – Leis, súmulas, princípios, precedentes judiciais obrigatórios – teses jurídicas ( RE/ REsp Repetitivos, IRDR, IAC). VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; Tem que ser uma prova fundamental que tenha influência no processo VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pode fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; Prova nova capaz de mudar uma decisão judicial, prova obtida depois que a decisão transitou em julgado. Prova que já existia ou prova que não foi utilizada, cabe rescisória. VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. Erro do fato se o fato for incontroverso. Se for controverso não há erro de fato. Rescindendo – um novo julgamento Rescisória – anula o julgamento Prazo 2 anos do transito em julgado do ultimo pronunciamento do processo. Art. 975, CPC – prazo decadencial . § 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo. O prazo é de 2 anos e tem o limite de até 5 anos da ultima decisão do trânsito em julgado. § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão. Prazo de 2 anos, a partir do conhecimento da lide simulada, o legislador não impôs limite temporal. Aula 21 – 10/05/2018 30 I.A.C. (INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA) Cabimento: O art. 947, CPC traz à luz tal dispositivo. O IAC não é ação ou recurso e sim um incidente. No incidente de Assunção de Competência o próprio recurso, reexame necessário (remessa necessária), ou processos de competência originária (ações de competência originária dos tribunais) é encaminhada para órgão pleno, que terá dupla tarefa: julgá-los e ficar a tese. Segundo o caput do dispositivo, é admissível o IAC quando o julgamento de recurso, remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. O reexame necessário a instauração de dará sempre em um tribunal de segundo grau, enquanto q em recursos, e nas ações de competência originária a instauração também é possível no STJ para o STF. Tal incidente é preventivo, pois tem a finalidade de prevenção ou composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal, conforme aduz o parágrafo 4 do art. 947, CPC: relevante questão de direito. O acórdão proferido em Assunção de competência vincula todos os juízes e órgãos fracionários. Procedimento: Nos termos do parágrafo 1. O relator proporá de ofício ou a requerimento da parte, do MP ou defensoria pública, que o recurso, remessa necessária ou processo de competência originária seja julgado pelo órgão colegiado indicado pelo regimento interno do tribunal Se o recorrente desiste do recurso (com autorização do réu) o incidente será prejudicado. Como disciplinado no ART. 998, parágrafo único, CPC. I.R.D.R (incidente de resolução de demandas repetitivas) Necessita de repetição de processos; e ofensa a isonomia da segurança jurídica. 31 É resguardado pelo ART. 976, CPC. (mesmos requisitos do IAC, todavia deve se haver repetição em múltiplos processos) E o IRDR não é remédio preventivo. Aula 22 – 22/05/2018 Prova: 05/06/2018 Teoria Geral dos Recursos Recursos em espécie Ação rescisória IRDR IAC Ação de Reclamação AÇÃO DE RECLAMAÇÃO É uma ação, não é um incidente. Cabe ação de reclamação para qualquer Tribunal. Os requisitos da Petição inicial. Ação de reclamação é cabível para preservar a competência dos Tribunais. Garantir autoridade das decisões dos Tribunais. Art. 988, CPC : Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: - 3º terceiro interessado/prejudicado tem legitimidade para propor ação de reclamação. I - preservar a competência do tribunal; 32 - Usurpação de competência – cabeação de reclamação – exige prova pré- constituída. II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; - Precedentes obrigatórios: - Súmulas Vinculantes - IRDR - IAC - Recursos Repetitivos É cabível ação de reclamação. Cabível enquanto não ocorre o transito em julgado, caso ocorra não cabe mais. Pode impetrar Apelação e ação de reclamação juntos. Gratuidade da justiça Valor da causa – Petição Inicial Tem custas – Comum ajuizar no STF, quando juizado especial não segue julgamento do STF. III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; § 1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir. § 2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal. § 3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. § 4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam. § 5º É inadmissível a reclamação: I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. 33 § 6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação. - concomitantemente apelação e ação de reclamação, não há prejudicialidade para ambos o recursos. Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da controvérsia. - caça a decisão do juízo de admissibilidade ou proferida decisão conforme a tese fixada. Ação de competência de Tribunais.Tem natureza jurídica de ação e na incidente. Prazo: 15 dias úteis. Aula - 14/06/2018 Correção da Prova 1- Parágrafo único do art. 1.022, parágrafo único – Embargos de Declaração IRDR IAC 2 – Agravo Interno – recolher o preparo em dobro 3-V – 5 dias F - Aplicação de multa de embargos protelatórios, paga à parte contrária, a multa de 2% e se reiterasse seria até 10%. F – art. 1.025, CPC. 4- A) C – juízo de admissibilidade é do juízo ad quem. B) E – não se aplica a deserção, porque a parte deve ser intimada para recolher o preparo. c) E – principio da taxatividade d) E – não intima, somente se ocorrer efeitos modificativos 5- A) E – principio da primazia do mérito, intima para sanar o vício 6- A) Correta B) E/C – não previsão de caimento de agravo pela Lei C) E D) E – não está no rol do 1.015 E) C – está expressa no 1.015 34 7) Errado – não depende de anuência da parte 8) Certo – art. 1.015, aproveita se o litisconsórcio for unitário 9) Errado – art. 947, CPC 10) STF – ad quem que decidi se tem repercussão geral.
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