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caderno processo civil noite

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1 
 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – PROCESSOS NOS TRIBUNAIS 
ProfªSIMONE FIGUEIREDO 
 
Aula 1 – 22/02/2018 
 
Sistema de Avaliação Mudança – 
1 prova semestral + 1 prova dada pela profª (vai confirmar ainda) 
1 prova Multidisciplinar (Pela São Judas) 
 Provas com Cases – aplicação da Lei nos casos 
 
RECURSOS 
Pronunciamentos Judiciais – alguns causam prejuízos a uma das partes – conteúdo 
decisório – recebe o nome de decisão judicial 
Decisão Judicial – são atos dos juízes passíveis de causar prejuízos a uma das partes. 
Todas as decisões Judiciais são motivadas e fundamentadas. 
Recurso é para atacar somente decisões judiciais 
Decisões interlocutórias, sentenças, acórdãos, decisões monocráticas (relator ou Vice-
presidente do Tribunal). 
Teoria Geral dos Recursos: 
2 formas de atacar as decisões judiciais: 
A- Recursos 
B- Sucedâneos recursais – ação rescisória 
C- 
Características dos Recursos: 
 
1 –Voluntariedade – para ser considerado recursos, tem que ter vontade do 
legitimado – princípio dispositivo (a prática de um ato processual necessário para o 
ato, exige-se provocação) e ao princípio inquisitivo (que se desenvolve por um impulso 
judicial – ação de ofício do Juiz). 
Exceções previstas em Lei – tem que estar expressamente na Lei. 
Art. 513. O cumprimento da sentença será feito segundo as regras deste Título, observando-
se, no que couber e conforme a natureza da obrigação, o disposto no Livro II da Parte Especial 
deste Código. 
§ 1o O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, provisório ou 
definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. 
Sentença condenatória ao Estado – O Juiz de ofício, remete a decisão ao Tribunal para 
confirmação da sentença, logo não se trata de um recurso é um sucedâneo recursal. 
2 – Incidente Processual – direito de defesa no mesmo processo. 
3 – Duplo Grau de Jurisdição–em regra os recursos são julgados por uma instância 
superior. 
2 
 
Em regra a admissibilidade do recurso é feita pelo próprio Juízo que prolatou a decisão 
(Juízo a quo ). 
4 - Dialeticidade – está ligada ao contraditório, não se admite recurso por negativa 
geral (ser específico, contestar todos os pontos, não pode generalizar). 
5 – Taxatividade – para ser considerado recursos é necessário que haja previsão em 
Lei Federal. 
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: 
I - apelação; 
II - agravo de instrumento; 
III - agravo interno; 
IV - embargos de declaração; 
V - recurso ordinário; 
VI - recurso especial; 
VII - recurso extraordinário; 
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; 
IX - embargos de divergência. 
 
Fora deste rol, não é recurso. 
Finalidades dos Recursos – 
Para que a sentença seja anulada, reformada, integrada (quando for omissa) e para 
que a r. sentença seja esclarecida. 
6 – Singularidade–para cada decisão judicial há um recurso específico. 
7 – Primazia do Mérito - Jurisprudência defensiva – se houver algum vício e for 
sanável, o Tribunal terá que dar chance de sanar o vício – recebe o nome de Primazia 
do Julgamento do mérito. 
Interpor recurso antes da contagem do prazo, não é considerado intempestivo. 
Art. 932. Incumbe ao relator: 
 
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo 
de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação 
exigível. 
 
8 – Fungibilidade –o CPC permite que seja recebido um recurso por outro, desde que 
não se trate de erro grosseiro, desde que não haja má fé. 
 
O que não tiver estas características é sucedâneo recursal. 
 
 
 
 
 
3 
 
Aula 2 – 22/02/2018 
Classificação dos Recursos: 
1 – Objeto: 
A- Ordinários 
B- Extraordinários 
Ordinários – tutelam apenas o interesse da parte recorrente, interesse particular, traz 
benesse da parte que interpôs o recurso. 
Extraordinários – interesse particular do recorrente, visam tutelar o interesse público, 
a boa aplicação do direito. 
São recursos extraordinários: RE, REsp e os Embargos de Divergência de RE e REsp 
RE – não cumprimento da CF 
Resp – não aplicação da Lei Federal 
Embargos Infringentes de RE e Resp – divergência nos votos (Acórdão), busca pela 
melhor aplicação da Lei Federal ou da Constitucional. 
Para caber os recursos extraordinários depois de esgotar todos os recursos ordinários. 
2- Fundamentação: 
A- Livre 
B- Vinculado 
Livre – é possível no recurso, alegar qualquer matéria. 
Vinculado – as matérias passíveis de alegação devem estar previstas em Lei. 
A maioria são de vinculação LIVRE. 
A fundamentação VINCULADA, RE, REsp , Embargos de Divergência RE e REsp 
RE – violação a CF 
REsp – violação a Lei Federal 
3 – Abrangência: 
A- Total 
B- Parcial 
4 
 
Ação de dano material +dano moral = apelação pode ser parcial ou total, ver o quanto 
vai se impugnar. 
4 – Independência/ Subordinação: 
 Principais 
 Adesivos 
Principais – ele é interposto no prazo recursal e sem preocupação com relação a parte 
contrária. 
Adesivo – interposto no prazo das contrarrazões do recurso principal, é o recurso da 
parte que não queria recorrer. A decisão tiver o julgamento parcial. 
Ex.: ação danos materiais + danos morais = procedente materiais e improcedente os 
danos morais, intimados da sentença, prazo de 15 dias. 
Nas contrarrazões, o autor pode interpor apelação adesiva (não é recurso), de forma 
adesiva ao recurso principal. O recurso adesivo é subordinado ao principal. Se o 
recurso principal não é admitido o adesivo também não será admitido. 
Ex.: Ação de Danos emergentes, lucro cessante e danos morais = 
 P I I = 
Recurso adesivo só é interposto no prazo do recurso principal. Passado este prazo é 
preclusão consumativa. 
Preclusão temporal – perda do prazo 
Preclusão logica –não pode praticar atos contrários 
Preclusão consumativa – uma oportunidade de praticar o ato processual, Ex.: 
Contestação, uma única oportunidade. 
 
STJ 1º Turma REsp 739.632/RS – consultar Jurisprudência 
 
Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das 
exigências legais. 
§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. 
§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas 
regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal 
diversa, observado, ainda, o seguinte: 
I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a 
parte dispõe para responder; 
II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; 
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado 
inadmissível. 
 
Prerrogativas Processuais são personalíssimas, não se transferem (prazo em dobro, 
benefício da justiça gratuita). 
 
5 
 
STJ REsp 912.336/SC – Jurisprudência 
 
Não se admite recurso adesivo nos Juizados Especiais. – Enunciado 88 – FONAJE e no 
Enunciado 59 – FONAJEF 
 
 
EFEITOS RECURSAIS: 
 
1- Obstativo– todo e qualquer recurso tem este efeito, impede a preclusão 
máxima da decisão judicial, impede o trânsito em julgado. 
 
Há 3 posicionamentos na doutrina: 
Barbosa Moreira: o efeito obstativo impede a coisa julgada 
Nelson Nery Junior: o recurso suspende a ocorrência da coisa julgada 
Dinamarco: depende do resultado do recurso, se o recurso for conhecido o efeito 
obstativo impede a coisa julgada, se o recurso não for admitido o efeito obstativo 
suspende a coisa julgada. 
 
 
2 –Devolutivo–todo e qualquer recurso tem, é a transferência ao órgão ad quem, das 
matérias decididas pelo órgão a quo. 
 
2 dimensões: 
A- Dimensão horizontal do efeito devolutivo– referente a extensão da matéria 
impugnada no recurso. 
tantum devolutum quantum appelatum– devolve o quanto eu recorro 
 
B- Dimensão vertical do efeito devolutivo – referente a profundidade ou não do 
conhecimento da matéria que foi trazido no recurso. 
A devolução vertical, é automática. 
 
Teoria da Causa Madura – se a matéria estiver em condições de ser analisada, mesmo 
não sendo matéria impugnada na apelação. Se não tiver madura (não há provas 
suficientes), anula a sentença e volta para o Juízo a quo. 
 
 
Aula 3 – 01/03/2018 
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria 
impugnada.(Dimensão horizontal) 
§ 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões 
suscitadas e discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde 
que relativas ao capítulo impugnado. (Dimensão Vertical) 
§ 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher 
apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 
6 
 
3- EfeitoSuspensivo– Suspende os efeitos da decisão recorrida.ope legis 
(decorre de Lei) 
A regra que só o devolutivo tenha efeito suspensivo. 
Apelação – tem duplo efeito – devolutivo e suspensivo 
Apelação for recebida no efeito devolutivo – Ex.: Locação – pode iniciar a execução, 
mas provisoriamente. Transitou em julgado – pode executar a sentença é 
definitivamente. 
Efeito Suspensivo pode decorrer de decisão judicial – opeiudicis 
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou 
decisão judicial em sentido diverso. 
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do 
relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil 
ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do 
recurso. 
Tem que haver - periculum in mora e fumus boni iuris 
RE e REsp – tem que pedir o efeito suspensivo. 
“mera petição” solicitando o efeito suspensivo . 
No caso de apelação – interposição perante o juízo a quo – intima a outra parte para 
oferecer as contrarrazões – e remete ao juízo ad quem – o juízo de admissibilidade é 
feito pelo juízo ad quem (TJ ou TRF). 
Faz a petição de pedido de efeito suspensivo e protocola no TJ ou TRF e a seção que 
receber a petição fica prevento para receber o recurso. 
RE e REsp - § 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso 
extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido: 
 I – ao tribunal superior respectivo, no período compreendido entre a publicação da 
decisão de admissão do recurso e sua distribuição, ficando o relator designado para 
seu exame prevento para julgá-lo; 
RE e REsp – interposição no juízo a quo e admissibilidade é feita pelo juízo a quo. 
RE – interpõe para o STF – período compreendido entre a interposição e a distribuição, 
pede efeito suspensivo ao órgão superior, distribui livremente e o relator que receber 
a petição do efeito suspensivo, estará prevento para julgar o RE ou REsp. 
REsp – interpõe para o STJ- 
7 
 
II - ao relator, se já distribuído o recurso; - quem receber a petição 
III – ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, no período 
compreendido entre a interposição do recurso e a publicação da decisão de 
admissão do recurso, assim como no caso de o recurso ter sido sobrestado, 
nos termos do art. 1.037. 
Sempre através de petição a parte, para o Presidente ou Vice-presidente do juízo a 
quo. 
 
4- EfeitoTranslativo – esse efeito permite ao Tribunal originariamente 
conhecer de ofício, matérias de ordem pública. Nas hipóteses, que tal matéria de 
ordem pública, não tenha sido discutida pelo juízo a quo. 
O Tribunal pode originariamente conhecer de matérias de ordem pública de oficio. 
Candido Rangel – esse efeito translativo é limitado pela extensão do efeito devolutivo, 
ou seja, é possível conhecimento originário de oficio (matéria de ordem pública) nos 
limites do que foi impugnado. 
 
Barbosa Moreira – o efeito translativo não existe. 
 
RE – STF e REsp – STJ - Requisitos, chamado pré-questionamento, tem que ter sido 
debatida, discutida no juízo a quo. 
REsp – STJ 
 
O efeito translativo não se aplica ao RE e ao REsp , por causa do pré-questionamento. 
 
5-EfeitoExpansivo–efeito gerado além dos limites do recurso. 
Pode ser: 
- Objetivo: é quando o recurso afeta capítulo não impugnado da decisão recorrida 
desde que sejam capítulos acessórios ou dependentes. 
Ex.: Capítulos dependentes – comodato c/c reint. De posse – apelação do réu no 
comodato, se o recurso for provido, não se pode dar reint. De posse. 
 
- Subjetivo: Diz respeito a possibilidade do recurso atingir terceiros. Para beneficiar 
sim, para prejudicar não ocorre esta expansão. 
Ex.: Litisconsórcio – o recurso interposto por um litisconsorte a todos aproveita. Tem 
que verificar se o litisconsórcio é simples (possibilita julgamento diferentes, somente o 
que recorre ganha) ou unitário (se um ganha, todos ganham). 
 
Julgado STJ 1º Turma REsp 827.935/DF – Principio da Pessoalidade ou Individualidade 
– recurso só aproveita se o litisconsórcio é unitário, se for simples não se aproveita 
(julgamentos distintos). 
 
Aula 4 – 06/03/2018 
6- EfeitoSubstitutivo – art. 1008, CPC : Art. 1.008. O julgamento proferido pelo 
tribunal substituirá a decisão impugnada no que tiver sido objeto de recurso. 
8 
 
Resultados possíveis do recurso: 
- Inadmitido – não ocorre este efeito. 
- Negado Provimento ao recurso ou Provido – foi julgado o mérito – ocorre o efeito 
substitutivo. 
Pode arrolar até dez testemunhas, o Juiz pode limitar a oitiva em 3 para cada fato. 
Recurso que a decisão foi anulado – não tem efeito substitutivo. 
7- EfeitoRegressivo – é a possibilidade do órgão que prolatou a decisão se 
retratar. 
Juízo de retratação em 3 hipóteses somente : 
 sentenças liminares; - são prolatadas antes da formação da relação processual, 
antes da citação do réu. 
 
Sentencia sem citar o réu: 
- indeferimento da petição inicial e 
- julgamento liminar de improcedência (prescrição e decadência). 
- contraria STJ ou STF 
Nesses caso o Juízo pode se retratar no prazo de 5 dias. 
 
CC – com análise do mérito 
CPC – sem resolução do mérito 
 
 hipóteses sentenças terminativas; 
**Agravo de Instrumento, Agravo interno, RE e REsp, sempre é possível a retratação. 
***Decisões interlocutórias sempre são passiveis de retratação. 
O juízo de retração pode ser feito de ofício. 
Art. 332, § 3º, CPC 
Art. 331, Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, 
facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. 
Para que o Juízo se retrate terá que haver a interpelação de apelação. 
São 7 os efeitos recursais. Gravar. 
Aula 5 - 08/03/2018 
Princípios Recursais 
9 
 
1- Duplo grau de Jurisdição – A possibilidade do reexame da causa e da decisão 
judicial serem reexaminadas.Acorrentemajoritáriaéum principio recursal. 
Só há duplo grau de jurisdição se há possibilidade de reexame da causa e da decisão. 
Se não houver isso não há duplo grau de Jurisdição. 
 Ex.: RE (violação à CF) e REsp (Lei Federal – infraconstitucional). 
2– Princípio da Taxatividade– art. 994, CPC - o que está previsto em Lei, se não está 
neste rol não é recurso. 
Exceção, há alguns “recursos” que não estão neste rol e são recursos considerados 
usualmente recursos. 
Lei 9.099/1995 – JEC – cabe recurso – Recurso Inominado 
LEF (Lei de Execução Fiscal) – é pequeno valor a causa, é cabível embargos infringentes 
 
Aula 6 – 13/03/2018 
3 – Princípio da Singularidade –chamado de unirrecobilidade ou unicidade – de cada 
decisão cabe um recurso. Em regra a Lei nos informa o recurso cabível. 
JEC – cabe Recurso Inominado 
Execução fiscal em ação de menor valor – cabe Embargos Infringentes 
 
STJ – decisão interlocutória em sentença – cabe apelação 
Decisão interlocutória – cabe agravo de instrumento 
 
** Exceções: Embargos de Declaração e Apelação – são 2 recursos para mesma 
sentença e do acórdão cabe 2 recursos – REsp e RE 
 
*** Contra a decisões interlocutórias – cabe recurso de apelação – as interlocutórias 
são recorríveis pela apelação. 
Se causar grave dano, não dá para esperar ao final da ação – cabe agravo de 
instrumento, nas hipóteses previstas no art. 1.015, CPC., se não estiver neste rol, terá 
que aguardar a sentença e impugna na apelação. 
Decisões de Tutela Antecipada – cabe Agravo de instrumento 
Decisões interlocutórias de perícias – impugna na apelação 
 
4-Princípio da Voluntariedade – ato voluntário, a matéria será analisada no 
recurso. 
 
5- Princípio da Dialeticidade – Dever de recorrer 
 
Finalidade recursal – decisão – modificar, integrar ou anular 
10 
 
error in procedendo – erro no procedimento, ligado ao processo. Ex.: improcedente a 
perícia (cerceamento de defesa) – seja a decisão seja anulada. 
error in judicando–erro na justiça, decisão injusta – Ex.: pagamento de indenização 
exasperada – seja reformada. 
 
Se a causa estiver madura o juízo ad quem pode decidir a anulação do processo e não 
devolver para o juízo a quo. 
 
6 – Principio da fungibilidade – receber um recurso no lugar do outro, desde que não 
seja grosseiro e de má-fé. 
 
7 – Principio da Vedação da reformatio in pejus:é vedada a reforma da sentença para 
prejudicar o réu. É aplicado em decisões parciais – sucumbência recíproca 
 
STJ – o principio aplica-se a remessa necessária – não pode ser piorado a decisão da 
Fazenda Pública. 
 
Efeitos: obstativo, devolutivo, suspensivo, expansivo, translativo, substitutivo e pro fim 
regressivo. É possível recorrer a reforma para pior no efeito Translativo, que o Tribunal 
pode conhecer matéria de ordem pública de ofício. 
 
8 – Principio da Complementariedade - apresentar o recurso e logo após as razões. No 
CPC, não pode, não é possível complementar o recurso ainda que haja prazo. 
**Exceções: §4º, art. 1.024, CPC: 
§ 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da 
decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a 
decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos 
limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão 
dos embargos de declaração. 
A parte pode complementar seu recurso, devido os embargos de declaração que foram 
acolhidos e modificada a decisão, desde os exatos os limites da modificação. 
9 – Principio da Consumação – não aceita substituir o recurso por erro crasso. 
10 – Principio da primazia do julgamento do mérito recursal –prazo para sanar o vício. 
 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL 
É feito antes do julgamento do recurso. Necessidade dos pressupostos recursais: 
- Juízo recursal positivo: 
11 
 
- Juízo recursal negativo: 
Expressões: admitir (serve para a quo como para o ad quem), conhecer (ad quem), 
receber (a quo). 
Mérito recursal: dar ou negar provimento ao recurso. 
Aula 7 – 15/03/2018 
Pressupostos recursais: 
– Pressupostos Intrínsecos de admissibilidade : 
1- Cabimento do Recurso: art. 1.001, CPC, Em despachos , não cabe recurso. 
STJ, se o despacho gerar lesão a parte será excepcionalmente recorrível por 
agravo de instrumento. STJ, 1ª Turma, agravo regimental do AREsp 16391/RR 
 
Despacho – cabe Embargos de declaração 
Toda vez que não cabe recurso – impetra Mandado de Segurança 
*** Quando o erro é crasso não cabe a fungibilidade, no caso, a Lei é clara. 
2- Legitimidade e Interesse Recursal: art. 996, CPC 
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e 
pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica. 
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a 
relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular 
ou que possa discutir em juízo como substituto processual. 
Interesse Recursal – parte vencida, terceiro prejudicado 
Legitimidade – parte, terceiro e o MP (fiscal da ordem jurídica – custos legis) 
Terceiro prejudicado: tem que ter interesse jurídico, resultado da demanda afeta a 
relação jurídica do terceiro. 
MP – intervenção, tem que haver interesse recursal 
 
3- Inexistência de ato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer: 
3.1) Desistência – art. 998, CPC 
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos 
litisconsortes, desistir do recurso. 
12 
 
Parágrafo único. A desistência do recurso não impede a análise de questão cuja 
repercussão geral já tenha sido reconhecida e daquele objeto de julgamento de 
recursos extraordinários ou especiais repetitivos. 
Desistir – da inicial até o oferecimento da resposta, precisa da anuência do réu 
Repercussão Geral –o autor pode desistir do RE , mas a matéria é de repercussão geral 
será discutida mesmo assim. 
3.2) Renúncia – art. 999, CPC 
Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. 
A parte abre mão de recorrer. Se a parte se arrepender da renúncia, cabe ação 
anulatória. 
3.3) Aquiescência – art. 1.000, CPC 
Art. 1.000. A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá 
recorrer. 
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato 
incompatível com a vontade de recorrer. 
Concordância tácita: fez acordo após a decisão, pagou 
Aula 8 - 20/03/2018 
4– Pressupostos Extrínsecos – relativos a formalidades do recurso. 
a) Recolhimento das custas de preparo – art. 1.007,CPC, é possível solicitar em fase 
recursal justiça gratuita. No ato da interposição já comprove o recolhimento das 
custas. Pode acontecer de esquecer de recolher, mas você terá que recolher em 
dobro. 
O CPC permite a complementação, se recolheu valor menor. 
Deserção – ausência de recolhimento de custas de preparo. 
Quando a Lei Federal independe de preparo, não será preciso recolher preparo, 
quando a lei federal não diz nada a Lei estadual irá dizer. 
§ 6º - justo impedimento – caiu o sistema, roubado, acidente, etc., mas não conseguiu 
por situação alheia a sua vontade, provando, não será aplicado a deserção. 
b) Regularidade formal – é analisar se pode fazer tudo numa única petição, no juízo a 
quo ou no ad quem, requisitos de procedimento do próprio recurso. 
13 
 
Art. 1.004, CPC – durante o prazo de interposição do recurso, sobrevier o falecimento 
da parte ou de seu advogado, ou ocorrer o motivo de força maior, será seu prazo 
restituído – suspenção, e começara a contar do início, volta o prazo na íntegra. 
 
Aula 9 – 22/03/2018 
RECURSOS EM ESPÉCIES 
Apelação –art. 1.009, CPC 
Recurso interposto contra as sentenças. 
Prazo de 15 dias 
No ato da interposição apresentar as razões e apresentar o recolhimento de preparo 
error in procedendo ( procedimento – pedir para a sentença ser anulada) e error in 
judicando ( pedir para sentença seja reformada). 
 
Cabimento: Sentença , cabe recurso de apelação em qualquer espécie e 
Qualquer procedimento, porém, existe exceções: 
JEC – Recurso Inominado 
LEF – Embargos Infringentes – EF de pequeno valor – R$ 1.000,00 
ROC – art. 1.027, II, alínea b: 
 
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: 
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo 
internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. 
Decisões Interlocutórias – também cabe recurso de apelação contra decisões 
interlocutórias,não impugnáveis por recurso de agravo de instrumento (art. 1.015, 
CPC). 
Audiência de conciliação – art. 334, § 8o O não comparecimento injustificado do autor ou do 
réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado 
com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em 
favor da União ou do Estado. 
Se for vencedor na sentença, pode interpor recurso nas decisões interlocutórias 
não impugnáveis por agravo? 
Resp. :Sim, Se está decisão continuar causando prejuízo a você, pode sim interpor 
recurso, no caso a apelação. 
Nas próprias contrarrazões de apelação, pode recorrer, tem natureza recursal e 
de defesa (uma exceção neste caso). 
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação. 
14 
 
 
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não 
comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em 
preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. 
§ 2o Se as questões referidas no § 1o forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente 
será intimado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. 
§ 3o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas 
no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença. 
Apelação : 15 dias - ECA : 10 dias 
Art.198, inciso II, ECA – 10 dias para interpor a apelação. 
EFEITOS: 
- devolutivo (horizontal (extensão) e vertical (profundidade)), 
- obstativo 
- translativo 
- substitutivo 
- suspensivo – ope legis Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. 
Não pode dar início na execução. 
Após o trânsito em julgado pode iniciar a execução definitivo e recurso somente a 
execução provisória. 
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente 
após a sua publicação a sentença que: 
I - homologa divisão ou demarcação de terras; 
II - condena a pagar alimentos; 
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do 
executado; 
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; 
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; 
VI - decreta a interdição. 
 
§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório 
depois de publicada a sentença. 
 
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser 
formulado por requerimento dirigido ao: 
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, 
ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la; 
II - relator, se já distribuída a apelação. 
 
§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o 
apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a 
fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. 
Obs.: pode-se requerer efeito suspensivo em recursos só com efeito devolutivo? 
15 
 
Sim, mas o efeito suspensivo será deferido em caso de fumus boni iuris e 
periculum in mora. 
Aula 10 - 27/03/2018 
Apelação – artigos 1.009, CPC 
Art. 1.009, CPC – em sentença, cabe apelação 
§1º - as decisões interlocutórias, somente se não oponíveis por agravo de 
instrumento, cabe apelação, ou possível recorrer nas contrarrazões. 
§2º - pode recorrer de decisão interlocutória nas contrarrazões, será intimado 
para contrarrazoar as contrarrazões, no prazo de 15 dias. Princípio recursal somente 
na apelação. 
§3º - Decisões complexas, no princípio da singularidade, ataca-se na apelação. 
Art. 1.010, CPC – a apelação é interposta ao juízo a quo, o juízo de admissibilidade é 
feita pelo juízo ad quem . 
O juízo a quo poderá se retratar (efeito regressivo) tecnicamente depois que o tribunal 
informar que recebeu o recurso. 
III – peça-se a nulidade (erro in procedendo) ou a reforma (erro in judicando) (pedidos 
alternativos) 
§1º - prazo de 15 dias 
§2º recurso adesivo se aplica numa decisão de sucumbência parcial – outra parte 
apresentar contrarrazões 15 dias 
§3º - juízo de admissibilidade é o ad quem que faz. 
Art. 1.011, CPC –O relator , pode negar provimento e conhecimento ao recurso. 
Art. 1.012, CPC – efeito suspensivo e o devolutivo 
§1º produz seus efeitos: 
I – demarcar a linha, se não concorda interpõe recurso de apelação, somente efeito 
devolutivo. 
II – só efeito devolutivo, pagamento de alimentos (possibilidade e necessidade). 
III – sentença extingue-se e julga-se improcedentes os embargos do executado.a 
segunda apelação não tem mais efeito suspensivo, só efeito devolutivo. 
16 
 
IV –já vai para arbitragem 
V – revoga tutela provisória 
VI – interdição, gerar efeitos imediatamente. 
§2º pode-se executar provisoriamente antes do transito em julgado 
§3º requerer efeito suspensivo open juris 
Art. 1.013, CPC 
 
Art. 1.014, CPC 
 
Aula 11 – 03/04/2018 
Teoria da Causa Madura – art. 1.103, CPC, §3º:quando em regra o Tribunal deve anular 
a sentença e remeter os autos ao juízo a quo. Sentença Terminativa ou defeituosas. De 
ofício o Tribunal aplica – acórdão. 
§ 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir 
desde logo o mérito quando: 
I - reformar sentença fundada no art. 485; 
Quando a ação estiver madura para julgamento. 
 
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido 
ou da causa de pedir; 
O Próprio tribunal julga 
 
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; 
 
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. 
O Tribunal anula a sentença e profere outro julgamento. 
 
 
*** Fere o duplo grau de jurisdição e da ampla defesa 
Sentença – primeiro a anulação (error in procedendo), remete ao juízo a quo. 
 Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
 
I - indeferir a petição inicial; 
 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; 
 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a 
causa por mais de 30 (trinta) dias; 
17 
 
 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e 
regular do processo; 
 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
 
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo 
arbitral reconhecer sua competência; 
 
VIII - homologar a desistência da ação; 
 
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição 
legal; e 
 
X - nos demais casos prescritos neste Código. 
 
Técnica de Julgamento não unânime 
3 Desembargadores- 2 votos procedentes e 1 não – convoca-se mais 2 
desembargadores para ver quem tem razão. Para não desprezar o voto vencido. 
No Civil – não existe mais embargos infringentes (no penal sim), art. 942, CPC: 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá 
prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão 
convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para 
garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais 
terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores. 
§ 1o Sendo possível, o prosseguimento do julgamento dar-se-á na mesma sessão, 
colhendo-se os votos de outros julgadores que porventura componham o órgão colegiado. 
§ 2o Os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião do 
prosseguimento do julgamento. 
§ 3oA técnica de julgamento prevista neste artigo aplica-se, igualmente, ao julgamento 
não unânime proferido em: 
I - ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença, devendo, nesse caso, 
seu prosseguimento ocorrer em órgão de maior composição previsto no regimento interno; 
II - agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão que julgar parcialmente o 
mérito. 
§ 4o Não se aplica o disposto neste artigo ao julgamento: 
I - do incidente de assunção de competência e ao de resolução de demandas repetitivas; 
18 
 
II - da remessa necessária; 
III - não unânime proferido, nos tribunais, pelo plenário ou pela corte especial 
 
Aula 12 – 05/04/2018 
AGRAVO 
Agravo (art. 1.015, CPC) – é gênero, 3 espécies: 
1) Instrumento – 
2) Interno – cabível contra decisões monocráticas do Relator e decisões 
monocráticas de Desembargadores ou Ministros, quando fazem as vezes de 
Relatores, tribunal local ou superior. 
*Regimental – deixa de existir. 
3) Agravo em REsp ou RE – quando o Tribunal denega o REsp ou RE. 
AGRAVO DE INSTRUMENTO: 
Cabível em determinadas decisões interlocutórias, somente algumas decisões. 
Interposição imediata. 
Prazo: 15 dias 
Embargos de Declaração: 5 dias 
Recolher custas do agravo – Se estiver previsto na Lei Federa da região da interposição 
do recurso. 
Interpõe diretamente ao juízo ad quem (Tribunal). 
As decisões interlocutórias que cabem o agravo de instrumento: art. 1.015, CPC 
I – Tutelas provisórias – tem natureza de Tutela Provisória de Urgência (fumus bonis 
iuris e periculum in mora) 
II – Mérito do Processo – as interlocutórias de mérito de julgamento parcial cabe 
agravo de instrumento. 
III –Rejeição da alegação de convenção de arbitragem- pode-se dar por clausula 
compromissória, ou através do chamado compromisso arbitral. 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
19 
 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua 
revogação; 
Pediu justiça gratuita e o juiz indeferiu – cabe agravo 
Juiz deferiu a justiça gratuita e depois revogou – cabe agravo de instrumento. 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte; permite o agravo de instrumento 
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; - 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; - assistência, denunciação da 
lide, chamamento ao processo e desconsideração da personalidade jurídica. 
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à 
execução; - 
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; - inversão do ônus da 
prova, cabe agravo 
XII - (VETADO); 
XIII - outros casos expressamente referidos em lei. 
 
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões 
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de 
sentença, no processo de execução e no processo de inventário. 
Aula 13 – 10/04/2018 
 
Fase de conhecimento – fase de liquidação – fase de cumprimento de sentença – 
 
Os recursos estão dentro da fase de conhecimento. 
Art. 1.015 – agravo de instrumento, na fase de conhecimento não é cabível o AI, 
somente apelação. 
Nas fases de liquidação e fase cumprimento de sentença – cabe agravo de 
instrumento. 
 
Art. 1.016, CPC – será dirigido diretamente ao Tribunal competente, no adquem, envia 
ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL. 
Recurso interposto contra decisão. 
 
Constar o nome dos advogados do agravado e do agravante, nome, endereço e 
endereço eletrônico. 
 
Art. 1.017 , CPC –Cópias de quais peças no processo de Agravo de Instrumento: 
20 
 
- peças consideradas obrigatórias: PI, contestação, petição que ensejou a decisão 
agravada, da própria decisão interlocutória, da certidão da respectiva intimação, 
documento oficial que comprove a tempestividade e juntar as procurações outorgadas 
do agravante e do agravado. 
 
- peças facultativas – outras peças que o agravante achar uteis. 
 
- Caso não seja juntado algum documento, será intimidado especificamente para 
juntar o documento , pelo principio da primazia do mérito recursal, não enseja o não 
recebimento do recurso isso. 
 
§ 1º - juntar o comprovante de recolha de custas. 
 
§ 5º - sendo eletrônico o processo, dispensa a juntada das peças. 
 
Art. 1.018, CPC – Poderá, informar o juízo de origem, até para provocar a sua 
retratação,o Juiz pode se retratar de uma decisão interlocutória. 
§1ª – Se o Juiz se retratar o agravo será prejudicado. 
 
§ 2º Não sendo eletrônico os autos, o agravante deverá informar o juízo a quo, a 
interposição do agravo, no prazo de 3 dias. 
 
§3º - Se não informar o juízo a quo, o recurso será inadmitido. 
 
Art. 1.019, CPC – O relator não admite o recurso, no prazo de 5 dias: 
I – tem em regra o efeito devolutivo, pode pedir efeito suspensivo ( ope judice), 
provando fumus bonis iuris e periculum in mora. 
Se a decisão agrava foi concessiva – AI c/ suspensivo 
O juiz concedeu – Antecipação de tutela recursal – efeito ativo do AI . 
 
II – prazo de resposta do agravado por 15 dias e pode juntar documentos. 
 
III – MP, manifestação do MP, interesse público, social , incapaz, a ação versar sobre 
disputas de terras urbanas e rurais. 
 
Art. 1.020 , CPC – Prazo impróprio 
 
Agravo – só efeito devolutivo. 
 
 
 A1 – D1+D2 = Na próxima terça-feira – vai ter a segunda e aqueles que não fizeram 
farão as duas ( a primeira e a segunda) – 17/04/2018 
 
Aula 14 – 12/04/2018 
 
AGRAVO INTERNO 
Art. 1.021, CPC 
21 
 
 
Contra decisão proferida pelo relator. 
 
Art. 932, CPC - Poderes do relator: 
 
III – não recebe o recurso, inadmissível , não preenche os pressupostos recursais, não 
tenha impugnado decisão dos fundamentos da decisão recorrida. 
 
IV – negar provimentoa recurso que for contrário: 
a) a Súmulas do STF e STJ ou do próprio Tribunal local; 
b) Acórdão proferido pelo STF ou STJ em julgamento de recursos repetitivos 
Precedentes Judiciais obrigatórios –sumulas vinculantes (editadas somente pelo STF). 
Súmulas persuasivas – TJ, TRF, STJ, STF. 
Decisões dos Tribunais que fixam teses jurídicas. 
Recursos Especiais Repetitivos – leading case (causa piloto) – uma causa, o Tribunal, 
discute a tese – precedente judicial obrigatória, tem efeito ex-nunc. 
IRDR - Incidente de Resolução de Demandas repetitivas –Tribunais Locais (TJ e TRF) 
IAC – incidente de assunção de competência – Meio para que os Tribunais locais fixem 
tese jurídica – não precisa ter números da mesma demanda. 
**** Estas teses se tornam obrigatórias. 
 
Art. 489, § 1º, VI – O relator pode deixar de aplicar precedentes obrigatórios, a não 
que demonstre distinção ou superação. 
 
Não se utiliza a expressão agravo regimental. 
 
O agravo será interposto ao relator que prolatou o acórdão, no prazo de 15 dias, o 
relator pode se retratar, levará ao julgamento pelo órgão colegiado. 
 
§ 3º - Não repetir o fundamento anterior, ele precisa olhar o recurso. 
 
§ 4º - Perder por unanimidade, será obrigado a pagar multa de 1% a 5% do valor da 
causa atualizado. 
 
§ 5º - Fazer o deposito judicial da multa, antes de interpor outro Recurso (REsp). Se 
não depositar, não pode interpor outro Recurso. 
 
 
 
 
Aula 15 - 17/04/2018 
Atividade em sala 
 
 
Aula 16 – 19/04/2018 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
22 
 
 
Esclarecer, clarear, a decisão, não se busca reformar a decisão. 
Prazo: 5 dias 
Não tem necessidade de recolher preparo. 
Os Embargos de Declaração no processo Civil – interrompe o prazo dos demais 
recursos. 
 
Art. 1.022, CPC 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: 
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofícioou 
a requerimento; 
III - corrigir erro material. 
 
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: 
 
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em 
incidente de assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento; 
(IRDR, REsp e RE Repetitivos, IAC ( basta 1 caso)) 
 
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. 
 
- Falta de fundamentação 
- não aplicação das teses jurídicas: 
IAC, IRDR, RE, REsp repetitivos 
 
Art. 1.023, CPC 
 
Embargos – é recurso, interpostos ou opostos, ao juiz que prolatou a decisão 
judicial. 
Em caso de litisconsortes, com advogados diferentes, tem prazo em dobro – art. 
229, CPC. 
Não ocorre o efeito substitutivo. 
Doutrina: depois de sanada a omissão,os embargos podem modificar a decisão , 
pode ocorrer o efeito substitutivo. Embargos com efeito Infringente. Terá que intimar 
a parte contrária da decisão dos embargos e dar a oportunidade ao contraditório. 
Pode aditar o recurso 
 
Art. 1.024, CPC – O juiz julgará o embargos em 5 dias (prazo impróprio). 
 
Aplicação do princípio da fungibilidade. 
 
§3º - Aplica-se a fungibilidade se for interposto no menor prazo. 
A parte interpõe ED e o correto era o Agravo Interno, aplica-se a fungibilidade se o 
recurso foi interposto em 5 dias. 
 
§ 4º - 15 dias – aditar o embargos 
 
§ 5º - Embargos rejeitados – princípio da complementariedade, se os embargos 
modificar a decisão. 
23 
 
 
Art. 1.025, CPC - Pré-questionamento: 
Acórdão –ED – julgados, não pode ser julgado por decisão monocrática, o pré-
questionamento serve para o RE. 
 
Art. 1.026, CPC – Os embargos não tem efeito suspensivo e interrompe o prazo 
para interposição de recurso. 
§ 1º - eficácia da decisão embargada, poderá ser suspensa, se demonstrada dano 
gravo , fumus boni iuris e periculum in mora.Se demonstrar só o fumus boni iuris para 
solicitar efeito suspensivo. 
 
§2º - 
 
§3º - se os primeiros embargos forem considerados protelatórios e foi aplicada 
multa do por 2%, se interpor novamente será aplicada 10% se o juiz considerar 
protelatórios novamente, para interpor qualquer outro recurso terá que pagar a multa 
primeiramente. 
 
§4º - se não for considerados protelatórios pode interpor várias vezes. 
 
 
Aula 17 - 24/04/2018 
 
Recurso Extraordinário e o Recurso Especial 
 
Hipóteses de cabimento: 
 
RE : art. 102, CF/88 - STF 
REsp: art.105 CF/88 – STJ 
 
Recurso Extraordinário – toda vez que houver violação à CF/88 
Recurso Especial – toda vez que houver violação à Lei Federal ou infraconstitucional 
 
Lei local válida em detrimento de lei federal – cabível Recurso Extraordinário. 
Lei Local versus lei federal - art. 105,III, CF/88 - cabe Recurso Extraordinário 
Ato local versus Lei Federal – cabe Recurso Especial 
 
Art. 105, III, CF/88 – as questões locais, fica no âmbito dos tribunais locais - TJ ou TRF3 
Prazo : 15 dias 
 
Preparo: necessita recolher : 
Não recolheu – recolhe em dobro 
Recolhe valor insuficiente – prazo para complementar 
Valor inferior – inadmissão do recurso. 
 
Efeito: Só devolutivo, pode pedir suspensivo desde que tenha periculum in mora e 
fumus boni iuris. 
24 
 
Apelação tem duplo efeito (suspensivo e devolutivo). 
 
STF – cabe RE em única e ultima instância 
Cabe REsp em única ou ultima instância instância de TRF´S ou TJ´s 
JEC – não cabe Recurso especial 
Não cabe REsp em TRT, JEC 
RE cabe em TRT, TRF, JEC – violação à Constituição 
 
Fungibilidade – pode para RE e REsp– prazo de 5 dias 
 
Requisito comum: pré-questionamento da matéria. 
 
Embargos de declaração para fins pré-questionamento, não podem ser considerados 
protelatórios, multa 2%, etc....... 
 
RE stricto sensu – STF – apresente Repercussão geral – matéria discutida tem que ser 
matéria com relevância, politica, jurídica, econômica ou social. 
 
 
A quo faz a admissibilidade e remete nos Tribunais Superiores : 
- tempestividade; 
- legitimidade; 
- interesse de agir. 
 
No STF, antes de julgar, se o caso apresenta ou não a repercussão geral. 
 
REsp – não exige repercussão geral. 
 
Art. 1.029, CPC 
REsp – art. 105, CF/88 
RE – art. 102, CF/88 
Interposição no juízo a quo 
*** Agravo de Instrumento direto no ad quem 
 
- Petições distintas: 
- fatos 
- fundamentos jurídicos 
- pedidos. 
 
 
§5º pedido de efeito suspensivo: 
STJ/STF – no período da interposição do recurso e sua distribuição - simples petição 
endereçada ao STF ou STJ. 
Art. 9º, CPC – pode suspender sem ouvir a parte contrária. 
 
II –TJ/SP – acórdão – violando Lei federal – RESp – pedir efeito suspensivo – a quo – 
Admissibilidade é feita pelo juízo a quo. 
25 
 
 
Pedido de efeito suspensivo ao juízo ad quem – STJ 
III – Resp – “leading causa” – todos os demais recursos devem ser suspensos. 
Efeito suspensivo pede-se ao Tribunal local, inciso VI, § 5º. 
 
 
PROVA SEMESTRAL – DIA 07/06/2018 – SEM CONSULTA 
 
Aula 18 – 26/04/2018 
 
Precedentes Judiciais Obrigatórios: 
 
Acórdão Paradigma – Onde teve fixada a tese jurídica. 
 
Recursos Paradigmas – se torna precedente obrigatório em âmbito nacional. 
 
Agravo a Recurso Especial ou Recurso Extraordinário – art. 1.042 CPC 
 
- nega seguimento ao RE – quando STF declara inexistência de repercussão geral 
- nega seguimento ao REsp – quando STJ não aplica tese fixada 
- nega seguimento intempestividade. 
 
Recursos afetados: são os recursos paradigmas 
 
Recurso contra decisão que não admita RE e REsp – Agravo interno 
 
Embargos de Divergência – interpõe contra divergência 15 dias. – art. 1.043, CPC 
Órgãos fracionários – Turmas 
As teses jurídicas serve para que as decisões sejam Estáveis, integras e coerentes. 
Procedimento está no regimento interno do Tribunal. 
 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
(art. 1.027, CPC) 
 
Das decisões proferidas em MS e competência de Tribunal (STF/STJ/TJ/TRF) – quando a 
decisão denegatória. 
1º instância – proferida por juízo federal – estado estrangeiro ou organismo 
internacional x pessoa domiciliada no Brasil ou município. 
Competência para processamento e julgamento o STF ou STJ. 
 
Precisa de preparo: 
 
 
 
Juízo de admissibilidade: 
 
26 
 
Regra : interpõe todos no juízo a quo , exceção no agravo de instrumento direito no ad 
quem 
 
Ad quem: apelação, agravo de instrumento, agravo em RE ou REsp 
 
A quo – RE 
 
 
AÇOES AUTONOMAS DE COMPET~ENCIA DOS TRIBUNAIS 
 
AÇÃO RESCISÓRIA 
RECLAMAÇÃO 
IRDR / IRDC 
 
Aula 19 – 03/05/2018 
 
 
AÇÃO RESCISÓRIA 
 
É sucedâneo recursal. Através desta ação vamos impugnar a ação judicial. 
Cabe em sentença, acórdão, decisão interlocutória, decisões monocráticas, todas 
transitado em julgado. 
 
Sentença terminativa – sem resolução do mérito – pode repropor a ação, não vale a 
pena impetrar ação rescisória. 
 
Transito em Julgado em 15 dias. 
 
AR nº (ação rescisória) 
 
Em caso de litispendência não cabe ação rescisória, mas em ação que resolve o mérito, 
cabe ação rescisória, com finalidade que a decisão seja rescindida, anulada, invalidada. 
 
 Anulação/invalidação – Juízo rescindendo. 
 
Requerer para que se profira um novo julgamento, a decisão chama-se juízo rescisório. 
 
Elaboração da ação rescisória, tem que ter os requisitos da petição inicial. 
 
Juízo competente para ação – ação de competência de Tribunal, em 1ª instância não 
pode. 
 
Competência : STJ/STF/TJSP/TRF3 
 
Ação rescisória para o presidente do Tribunal. 
Recolhe custas iniciais, para Estado ou União. 
27 
 
5% do valor da causa, a título de multa para parte contrária, sob pena de 
indeferimento da inicial. 
Em caso de não recolher a multa – é vício sanável e o Juiz dá prazo para recolher. 
Beneficiário da Justiça gratuita também não recolhe custas, lembrando que é umaação autônoma e deverá provar a pobreza para não recolher custas. 
 
Partes da ação: 
 
Litisconsórcio necessário passivo 
Denunciação da lide – todos podem sofrer os efeitos da decisão rescisória, trazer para 
o polo passivo. 
 
Pedido: para que a decisão anulada e haja novo julgamento (juiz rescendendo e juízo 
rescisório). 
 
Valor da causa: deve corresponder ao objeto que se pretende rescindir. 
 
Ação rescisória é necessária a intervenção do MP – fiscal da ordem jurídica, pois é uma 
medida excepcional. 
 
Ocorre revelia na ação rescisória – não, ainda que não haja contestação o réu não 
sofre o efeito de que são verdadeiros os fatos alegados pelo autor (efeito material), 
não ocorre. 
 
Permite produção de provas – o Tribunal vai solicitar ao juízo de primeira instância 
para produzir as diligências, expede carta de ordem (oitivas de testemunhas, provas 
periciais, etc.) 
 
Os réus devem ser citados por meios normais. 
 
O juízo de admissibilidade do relator do Tribunal , caso o relator não admite a PI, pode 
fixar o prazo de 15 a 30 dias para contestar, em caso de litisconsórcio é em dobro em 
60 dias. 
 
Prazo para impetrar a rescisória – se perdeu o prazo para impetrar a ação rescisória, há 
preclusão do direito. 
 
Art. 996, CPC – hipóteses de rescindibilidade, um rol taxativo: 
 
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida 
quando: 
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou 
corrupção do juiz; 
28 
 
 Tem o direito a rescisão. Mesmo que não haja ação criminal pode 
ajuizar a ação rescisória, sem a ação criminal, as provas podem ser 
produzidas na ação cível. 
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; 
 Para juiz suspeito, não cabe ação rescisória. 
Suspeito – de ofício reconhecer – pode ser alegado por petição 
especifica.Se não alegar no prazo, preclui (particular das partes). 
Impedido – de ofício reconhecer – pode ser alegado por petição especifica. 
Não preclui.( a qualquer momento pode alegar). 
Tem prazo de 15 dias contados do conhecimento. 
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte 
vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a 
lei; 
IV - ofender a coisa julgada; 
V - violar manifestamente norma jurídica; 
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo 
criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja 
existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe 
assegurar pronunciamento favorável; 
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
 
Aula 20 – 08/05/2018 
 
Art. 966, CPC – 
Absolutamente incompetente – matéria de ordem pública – pode alegar 
posteriormente. Não ocorre a prorrogação de competência. 
Competência relativa – alegada em preliminar da contestação. Se não for alegada na 
contestação preclui. Ocorre a prorrogação de competência. 
 
III – dolo processual, deslealdade no processo, tem que influência, simulação ou 
colusão das partes a fim de fraudar a lei. Prazo para impetrar: 2 anos a partir do 
conhecimento. 
 
IV – rescindir o processo que ofende a coisa julgada. 
 
V – violar manifestamente norma jurídica - 
29 
 
Norma jurídica – Leis, súmulas, princípios, precedentes judiciais obrigatórios – teses 
jurídicas ( RE/ REsp Repetitivos, IRDR, IAC). 
 
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou 
venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
Tem que ser uma prova fundamental que tenha influência no processo 
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência 
ignorava ou de que não pode fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar 
pronunciamento favorável; 
Prova nova capaz de mudar uma decisão judicial, prova obtida depois que a decisão 
transitou em julgado. 
Prova que já existia ou prova que não foi utilizada, cabe rescisória. 
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
Erro do fato se o fato for incontroverso. Se for controverso não há erro de fato. 
Rescindendo – um novo julgamento 
Rescisória – anula o julgamento 
Prazo 2 anos do transito em julgado do ultimo pronunciamento do processo. 
Art. 975, CPC – prazo decadencial . 
§ 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo 
será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 
(cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no 
processo. 
O prazo é de 2 anos e tem o limite de até 5 anos da ultima decisão do trânsito em 
julgado. 
§ 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa 
a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não 
interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação 
ou da colusão. 
Prazo de 2 anos, a partir do conhecimento da lide simulada, o legislador não impôs 
limite temporal. 
 
Aula 21 – 10/05/2018 
30 
 
 
I.A.C. (INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA) 
 
 
Cabimento: 
O art. 947, CPC traz à luz tal dispositivo. O IAC não é ação ou recurso e sim um incidente. No 
incidente de Assunção de Competência o próprio recurso, reexame necessário (remessa 
necessária), ou processos de competência originária (ações de competência originária dos 
tribunais) é encaminhada para órgão pleno, que terá dupla tarefa: julgá-los e ficar a tese. 
 
Segundo o caput do dispositivo, é admissível o IAC quando o julgamento de recurso, remessa 
necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, 
com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos. O reexame necessário 
a instauração de dará sempre em um tribunal de segundo grau, enquanto q em recursos, e nas 
ações de competência originária a instauração também é possível no STJ para o STF. 
 
Tal incidente é preventivo, pois tem a finalidade de prevenção ou composição de divergência 
entre câmaras ou turmas do tribunal, conforme aduz o parágrafo 4 do art. 947, CPC: relevante 
questão de direito. 
 
O acórdão proferido em Assunção de competência vincula todos os juízes e órgãos 
fracionários. 
 
Procedimento: 
 
Nos termos do parágrafo 
 
1. O relator proporá de ofício ou a requerimento da parte, do MP ou defensoria pública, que o 
recurso, remessa necessária ou processo de competência originária seja julgado pelo órgão 
colegiado indicado pelo regimento interno do tribunal 
 
Se o recorrente desiste do recurso (com autorização do réu) o incidente será prejudicado. 
 
Como disciplinado no ART. 998, parágrafo único, CPC. 
 
 
I.R.D.R (incidente de resolução de demandas repetitivas) 
 
 
Necessita de repetição de processos; e ofensa a isonomia da segurança jurídica. 
 
31 
 
É resguardado pelo ART. 976, CPC. 
 
(mesmos requisitos do IAC, todavia deve se haver repetição em múltiplos processos) 
 
E o IRDR não é remédio preventivo. 
 
Aula 22 – 22/05/2018 
Prova: 05/06/2018 
Teoria Geral dos Recursos 
Recursos em espécie 
Ação rescisória 
IRDR 
IAC 
Ação de Reclamação 
 
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO 
É uma ação, não é um incidente. 
Cabe ação de reclamação para qualquer Tribunal. 
Os requisitos da Petição inicial. 
Ação de reclamação é cabível para preservar a competência dos Tribunais. 
Garantir autoridade das decisões dos Tribunais. 
Art. 988, CPC : 
Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público 
para: 
- 3º terceiro interessado/prejudicado tem legitimidade para propor ação de 
reclamação. 
I - preservar a competência do tribunal; 
32 
 
- Usurpação de competência – cabeação de reclamação – exige prova pré-
constituída. 
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; 
- Precedentes obrigatórios: 
- Súmulas Vinculantes 
- IRDR 
- IAC 
- Recursos Repetitivos 
 
É cabível ação de reclamação. Cabível enquanto não ocorre o transito em julgado, caso 
ocorra não cabe mais. Pode impetrar Apelação e ação de reclamação juntos. 
 
Gratuidade da justiça 
Valor da causa – Petição Inicial 
Tem custas – 
 
Comum ajuizar no STF, quando juizado especial não segue julgamento do STF. 
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão 
do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; 
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente 
de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de 
competência; 
§ 1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu 
julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca 
preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir. 
§ 2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao 
presidente do tribunal. 
§ 3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator 
do processo principal, sempre que possível. 
§ 4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da 
tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam. 
§ 5º É inadmissível a reclamação: 
I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; 
 II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário 
com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de 
recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as 
instâncias ordinárias. 
33 
 
§ 6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a 
decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação. 
- concomitantemente apelação e ação de reclamação, não há 
prejudicialidade para ambos o recursos. 
Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão 
exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da 
controvérsia. 
- caça a decisão do juízo de admissibilidade ou proferida decisão conforme 
a tese fixada. 
Ação de competência de Tribunais.Tem natureza jurídica de ação e na 
incidente. 
Prazo: 15 dias úteis. 
Aula - 14/06/2018 
Correção da Prova 
1- Parágrafo único do art. 1.022, parágrafo único – Embargos de 
Declaração 
IRDR 
IAC 
 
2 – Agravo Interno – recolher o preparo em dobro 
 
3-V – 5 dias 
 F - Aplicação de multa de embargos protelatórios, paga à parte contrária, a 
multa de 2% e se reiterasse seria até 10%. 
 F – art. 1.025, CPC. 
 
4- A) C – juízo de admissibilidade é do juízo ad quem. 
B) E – não se aplica a deserção, porque a parte deve ser intimada para 
recolher o preparo. 
c) E – principio da taxatividade 
d) E – não intima, somente se ocorrer efeitos modificativos 
 
5- A) E – principio da primazia do mérito, intima para sanar o vício 
 
 
6- A) Correta 
B) E/C – não previsão de caimento de agravo pela Lei 
C) E 
D) E – não está no rol do 1.015 
E) C – está expressa no 1.015 
 
34 
 
7) Errado – não depende de anuência da parte 
 
8) Certo – art. 1.015, aproveita se o litisconsórcio for unitário 
 
9) Errado – art. 947, CPC 
 
10) STF – ad quem que decidi se tem repercussão geral.

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