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___________________________
FISIOLOGIA HUMANA.
JÉSSICA DA SILVA OLIVEIRA 
RA 8013158
BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Campo Grande - MS
2016
Fisiologia Celular
 1) As organelas estão no interior das células e são delimitadas por membranas formadas, principalmente, por lipídeos e proteínas e, dependendo do tipo, desempenham diferentes funções. Explique qual a principal função dos: ribossomos, retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de Golgi, lisossomos, peroxissomos, vesículas secretórias (grânulos secretórios), e mitocôndria. 
Ribossomos: são formados a partir do RNA ribossômico, realizam a síntese de proteínas. Encontramos ribossomos ligados (aderidos a paredes do retículo endoplasmático rugoso) e ribossomos livres. Nos ribossomos livres ocorre a produção das proteínas que atuam no citosol. 
Retículo endoplasmático liso (REL): entre as diversas funções do REL, destacamos a síntese de lipídeos como óleos, fosfolipídeos e esteroides. Entre as secreções esteroides, podemos destacar os hormônios sexuais (estrogênio e testosterona); Em relação à desintoxicação, as enzimas do REL auxiliam este processo tornando algumas drogas mais solúveis facilitando assim seu processo de eliminação. O REL atua também no armazenamento de íons cálcio nas células musculares. 
Retículo endoplasmático rugoso (RER): como apresentam ribossomos aderidos à sua membrana externa, este retículo também possui a função de síntese proteica, porém a maior parte das proteínas será secretada. Dentro do RER, na maioria dos casos, ocorre a ligação do carboidrato com as proteínas produzidas pelo ribossomo, formando glicoproteínas. 
Complexo de Golgi: a maioria das vesículas produzidas no RER e no REL é enviada para o complexo de Golgi onde sofrerão modificações e serão enviadas para os seus destinos (permanecem na célula ou são exocitados). Observamos que células secretoras possuem o complexo de Golgi mais desenvolvido que células não secretoras. 
Lisossomo: são sacos membranosos que possuem enzimas hidrolíticas. As enzimas hidrolíticas são sintetizadas pelo RER e enviadas para o complexo de Golgi. As células animais utilizam o lisossomo para digerir macromoléculas, entretanto a produção excessiva de lisossomos pode destruir uma célula por autodigestão. 
Peroxissomos: possuem enzimas que transferem hidrogênio para o oxigênio formando o peróxido de hidrogênio como subproduto que posteriormente será transformado em água. Essa transferência de hidrogênio tem como principal objetivo quebrar ácidos em moléculas menores entrando assim nas mitocôndrias onde produzirão parte da energia necessária à célula. Os peroxissomos encontrados no fígado são os principais responsáveis pela desintoxicação do álcool.
Vesículas secretoras: Em células que possuem a função de secretar substâncias químicas específicas, as vesículas secretórias (ou grânulos secretórios) são formadas pelo sistema retículo endoplasmático – complexo de Golgi, sendo liberados no citoplasma celular.
Mitocôndrias: É nessa organela (na mitocôndria) que ocorre a biossíntese aeróbia de ATP (trifosfato de adenosina), que é uma substância de alta energia. A mitocôndria é composta por duas membranas: uma interna e outra externa. Sua membrana interna forma cristas em que se encontram as enzimas oxidativas. A área interna da mitocôndria é preenchida por uma matriz que contém enzimas dissolvidas responsáveis por extrair a energia dos nutrientes, que é, então, utilizada na síntese do ATP. Essa molécula de ATP é transportada para fora da mitocôndria para ser utilizado como fonte de energia para as funções celulares.
2) Por que razão existe diferença nas concentrações de íons e nutrientes entre o fluido intra e extracelular? 
 O liquido extracelular contém grandes quantidades de sódio, cloreto e íons de bicarbonato, mais o nutrientes para as células como oxigênio, glicose,ácidos graxos e aminoácidos. Também contem dióxido de carbono que é transportados das células para os  pulmões para ser excretado,a alem de outros produtos de excreção celulares, que são transportados paras os rins para serem eliminados.    
O líquido  intercelular difere significativamente do líquido extracelular, por exemplo, ele contém grandes quantidades de íons de potássio, magnésio e fosfato, em vez dos íons de sódio e cloreto, encontrados  no liquido extracelular. Mecanismos especiais para o transporte  de íons, através das membranas  celulares, mantém  as diferenças  de concentração  iônicas  entre os líquidos extracelulares e intracelulares.
3) São quatro tipos de transporte que ocorrem na membrana celular. Cite quais são e como funcionam. 
Transporte passivo: também chamado de difusão, é o mecanismo de passagem natural de pequenas moléculas através da membrana plasmática que ocorre sem gasto de energia. Em outras palavras, a difusão implica em movimentos moleculares aleatórios da molécula da substância pelos espaços intermoleculares da membrana ou em combinação com proteína carreadora, sendo que a energia geradora da difusão é a energia do movimento cinético normal da matéria. O transporte passivo através da membrana celular se divide em três tipos: difusão simples, difusão facilitada e osmose.
Transporte Ativo: Neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e libera a molécula carregada no outro lado da membrana. Gira, novamente, voltando à posição inicial. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face externa. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.
Endocitose: Este processo permite o transporte de substâncias do meio extra- para o intracelular, através de vesículas limitadas por membranas, a que se dá o nome de vesículas de endocitose ou endocíticas. Estas são formadas por invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e separação de um segmento da mesma.
	Exocitose: Enquanto que na endocitose as substâncias entram nas células, existe um processo inverso: a exocitose. Depois de endocitado, o material sofre transformações sendo os produtos resultantes absorvidos através da membrana do organito e permanecendo o que resta na vesícula de onde será posteriormente exocitado. A exocitose permite, assim, a excreção e secreção de substâncias e dá-se em três fases: migração, fusão e lançamento. Na primeira, as vesículas de exocitose deslocam-se através do citoplasma. Na segunda, dá-se a fusão da vesícula com a membrana celular. Por último, lança-se o conteúdo da vesícula no meio extracelular.
4) Quais são os fatores que determinam o potencial de repouso nas membranas celulares? 
O potencial de repouso de uma célula ocorre quando o potencial de membrana não é alterado por potenciais de ação, ou seja, quando a membrana está polarizada e não há potenciais sinápticos ou qualquer outra alteração ativa do potencial de membrana. Na membrana das células, o potencial de repouso tem um valor negativo, o que, por convenção, significa que existe um excesso de carga negativa no interior da membrana comparado com o exterior. O potencial de repouso é determinado pela concentração de íons nos fluidos dos dois lados da membrana celular ou pela existência de proteínas transportadoras de íons existentes na própria membrana celular.
5) Quais as fases do potencial de ação? Explique cada uma.
O potencial de ação ocorre através de uma rápida variação do potencial de repouso, ou seja, do potencial negativo pro potencial positivo através da troca de íons pela membrana plasmática. O potencial de ação é responsável pela informação nervosa, por exemplo.O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: Despolarização, repolarização e repouso. 
1) A Despolarização é a etapa em q a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Na+, ocorre portanto influxo de Na+ e consequente aumento de carga positiva no interior da célula e a membrana celular passa a apresentar agora um potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da célula. 
2) A Repolarização é a etapa em q ocorre fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+. Isso provoca um grande fluxo de íons potássio de dentro pra fora da célula. Enquanto isso ocorre, os íons sódio q estavam em grande quantidade no interior da célula, vão sendo transportados ativamente pro exterior, pela bomba de sódio-potássio. Tudo isso faz com q o potencial na membrana celular volte a ser negativo (mais cargas negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior da mesma). 
3) O Repouso é o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana celular antes da mesma ser excitada e despolarizada. Nesta fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula rapidamente retorna às suas condições normais.
SISTEMA NERVOSO
1) De acordo com os critérios morfológicos e funcional, como o sistema nervoso pode ser dividido? 
O sistema nervoso pode ser dividido em partes, levando-se em conta critérios anatômicos, embriológicos e funcionais.
Divisão do sistema nervoso com base em Divisão do sistema nervoso com base em critcritéérios anatômicosrios anatômicos. 
Sistema Nervoso Central; Sistema Nervoso Periférico; Encéfalo; Medula Espinhal; Cérebro; Cerebelo; Tronco Encefálico; Mesencéfalo; Ponte Bulbo; Espinhais; Cranianos; Nervos Gânglios; Terminações Nervosas.
2) A organização do sistema nervoso (SN) pode ser classificada, morfológico e funcional, em três vias. Quais são estas vias? Explique cada uma.
VIAS	AFERENTES: trazem	as	informações	ao	sistema	nervoso	central (SNC); 
VIAS	EFERENTES:	 são	as	vias	que	levam	a	resposta	que foi elaborada	pelo	sistema	nervoso	central	(SN)	ao	órgão	efetuador	da resposta,	que	pode	ser	um	músculo	ou	uma	glândula; 
VIAS	DE	ASSOCIAÇÃO:	além	de	analisar	as	informações, armazenam nas 	sob	a	forma	de	memória	para	elaborar os padrões 	de	respostas	ou	as	respostas	espontâneas.	
3) A parte responsável pela análise dos estímulos internos e externos ao organismo é o sistema nervoso sensorial. Essas informações são utilizadas para atender quais funções? 
O sistema sensorial é um conjunto de órgãos dotados de células especiais chamadas de receptores. Através dos receptores, o indivíduo capta estímulos e informações do ambiente que o cerca e do seu próprio corpo. Os estímulos são transmitidos na forma de impulsos elétricos até o sistema nervoso central. Por sua vez, o sistema nervoso central processa as informações, traduzindo-as em sensações e gerando respostas.
É assim que enxergamos o que está ao nosso redor, sentimos quando alguém nos belisca, percebemos se a água do banho está fria, sentimos o gosto das comidas, entre muitas outras sensações.
Os principais órgãos do sistema sensorial são: pele, língua, nariz, ouvidos e olhos. Estes órgãos captam estímulos físicos ou químicos e os transformam em impulsos elétricos, que são transmitidos ao sistema nervoso central.
4) Muitas das funções do sistema nervoso (SN) resultam de reflexos. Um reflexo é uma resposta motora que segue um estímulo sensorial por meio de um Arco Reflexo. Esse reflexo é composto por um receptor, uma rede nervosa de transmissão e um efetor. Quais os tipos dos reflexos medulares? Explique cada um. 
Reflexos Medulares Proprioceptivos: Os reflexos proprioceptivos são originados de receptores presentes nos músculos, tendões, ligamentos e articulações.
Este tipo de reflexo, que dá origem à impulsos conscientes e inconscientes, permite controlar o equilíbrio do animal e manter seus membros sempre na posição anatômica de conforto. As informações dadas por esses receptores permitem, por exemplo, desviar a cabeça de um galho sem saber precisamente a distância para passar e permitir atividades importantes como andar, e criar uma posição para exercer alguma atividade.
O impulso consciente atinge o córtex cerebral fazendo com que o animal reconheça a localização espacial do corpo , atividade muscular e movimentos articulares, posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar à visão. O impulso inconsciente é utilizado para a regulação reflexa da atividade muscular sem que seja percebido pelo animal, e estão relacionados principalmente com e as reações posturais que favorecem o equilíbrio.
Reflexos Medulares Exteroceptivos: Os reflexos exteroceptivos estão relacionados com a somestesia e são originados de receptores cutâneos geralmente ativados por pressão, dor, temperatura e tato.
FISIOLOGIA MUSCULAR
 1) O que é fadiga sináptica? Por que ela é importante? 
Será a resposta de um neurônio pós-sináptico ou depende da  freqüência e da duração com que ele foi estimulado pelo congênito de neurônio pré-sináptico. Se acaso houver estimulação em alta freqüência e persistente, ocorrerá a chamada fadiga sináptica, por redução acentuada (esgotamento), do quanta de neurotransmissor. de grande importância pois o candidato poderá continuar as atividades físicas sobre uma frequência adequada as suas limitações.
2) No organismo humano, existem três tipos de músculo. Quais são eles? 
•Músculo estriado esquelético. 
•Músculo estriado cardíaco. 
•Músculo liso.
3) O que é placa motora e unidade motora? 
No	corpo	humano,	cada	fibra	muscular	recebe	um	único terminal axônico	 proveniente	de	um	neurônio	motor	somático.	Cada neurônio motor	pode	inervar	poucas	ou	muitas	fibras	musculares.	A	região especializada	do	sarcolema	da	fibra	muscular,	localizada	na junção	neuromuscular,	é	conhecida	como	placa motora. A junção neuromuscular, é a sinapse entre a fibra nervosa e a fibra muscular. A placa motora é a porção especializada do sarcolema de uma fibra muscular localizada ao redor da extremidade de um terminal axônico. Cada neurônio motor, juntamente com todas as fibras motoras que ele inerva, é chamado de unidade motor.
4) As fibras musculares são classificadas de acordo com sua velocidade de contração e resistência à fadiga. Existem três tipos de fibras que são predominantes na composição dos músculos. Quais são? Explique cada um. 
• FIBRAS OXIDATIVAS	DE	CONTRAÇÃO	LENTA: As fibras oxidativas, ou fibras do tipo I, são caracterizadas pelo alto conteúdo mitocondrial (onde estão as enzimas oxidativas) e baseiam seu metabolismo energético preferencialmente na via aeróbia-oxidativa. Possuem mais mioglobina e capilares do que qualquer outro tipo de fibra, que, juntamente com o alto conteúdo mitocondrial, fazem com que essas fibras tenham grande capacidade de metabolismo aeróbio e alta resistência à fadiga. Em termos de velocidade contrátil, elas possuem uma velocidade contrátil máxima (Vmáx) menor do que os outros tipos de fibras. Além disso, parecem produzir menor tensão do que as fibras rápidas (tensão é a produção de força dividida pelo tamanho da fibra).
• FIBRAS GLICOLÍTICAS	OXIDATIVAS	DE	CONTRAÇÃO	RÁPIDA: As fibras glicolíticas, também chamadas de fibras do tipo IIX, possuem baixo conteúdo mitocondrial. No entanto, são fibras ricas em enzimas glicolíticas e, por isso, baseiam seu suprimento energético principalmente na quebra de glicogênio e glicólise, o que lhes fornece uma grande capacidade anaeróbia. São chamadas de fibras de contração rápida e são menos resistentes à fadiga. Em contrapartida, apresentam a maior Vmáx de todos os tipos de fibras.
• FIBRAS	 GLICOLÍTICAS	DE	CONTRAÇÃO	RÁPIDA: As fibras oxidativas-glicolíticas de contração rápida são uma mistura das duas anteriores, possuindo características tanto de uma como de outra e, também, são conhecidas por fibras do tipo IIA ou fibras intermediárias. Essas fibras são extremamente adaptáveis.	
5) Quais as características dos tipos de fibra muscular esqueléticahumana? 
A massa muscular do corpo humano é composta por dois tipos principais de fibras musculares que são as vermelhas e as brancas. As fibras vermelhas são também chamadas de Tipo I ou de contração lenta e as brancas de Tipo II ou de contração rápida. A classificação das fibras foi feita por pesquisadores através das suas características contráteis e metabólicas. De forma resumida você pode ver as diferenças entre os dois tipos de fibra: 
FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I)
 - Sistema de energia utilizado: AERÓBICO;
 - Contração muscular lenta;
 - Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia); 
- Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias); 
- São altamente resistentes à fadiga;
- São mais apropriadas para exercícios de longa duração; 
- Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida. 
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (Tipo II) 
- Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO; 
- Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras lentas); 
- Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose); 
- Coloração: Branca; 
- Fadigam rapidamente; 
- Gera movimentos rápidos e poderosos; 
- Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros. 
Os dois tipos estão presentes em todos os grupos musculares do organismo, no entanto, há o predomínio de um tipo sobre o outro dependendo do músculo e de fatores genéticos. 
Durante uma partida de futebol, por exemplo, ambos os tipos de fibra contribuem para a execução do movimento, o que difere é o número de unidades motoras (junção de inúmeras fibras musculares) de cada tipo que serão recrutadas.
6) O que é o tônus muscular? 
Tônus é o estado de relativa tensão em que se encontra permanentemente um músculo normal em repouso. As alterações do tônus podem ser de aumento (hipertonia), diminuição (hipotonia) ou ausência completa (atonia). Tônus muscular clinicamente é a resistência encontrada quando uma articulação em um paciente em estado de relaxamento é movida passivamente. Tônus é a resistência de um músculo ao alongamento passivo ou estiramento.
7) Quais os tipos de contração muscular? Explique cada uma. 
Contração Isométrica: Quando um músculo contrai-se e produz força sem alteração macroscópica no ângulo da articulação, a contração é dita isométrica. As contrações isométricas são muitas vezes chamadas de contrações estáticas ou de sustentação, normalmente é usada para manutenção da postura. Funcionalmente estas contrações estabilizam articulações. Por exemplo, para alcançar à frente com a mão, a escápula precisa ser estabilizada de encontro ao tórax.
Contração Concêntrica: Um encurtamento do músculo durante a contração é chamado uma contração concêntrica (dinâmica positiva) ou de encurtamento. Exemplos seriam os músculos quadríceps quando um indivíduo está se levantando de uma cadeira, ou os flexores do cotovelo quando um indivíduo está levando um copo até a boca. Nas contrações concêntricas a origem e a inserção se aproximam, produzindo a aceleração de segmentos do corpo, ou seja, acelera o movimento.
Contração Excêntrica: Quando um músculo alonga-se durante a contração, esta é chamada uma contração excêntrica (dinâmica negativa) ou de alongamento. Por exemplo, o quadríceps quando o corpo está sendo abaixado para sentar-se e os flexores do cotovelo quando o copo é abaixado até a mesa. Nas contrações excêntricas a origem e inserção se afastam produzindo a desaceleração dos segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento) quando aterrissando de um salto, ou ao andar, ou seja, freia o movimento.
8) O músculo esquelético possui vários tipos de receptores sensoriais, como os quimiorreceptores, os fusos musculares e os órgãos tendinosos de Golgi. Explique como cada um funciona.
QUIMIORRECEPTORES ARTERIAIS: são constituídos por células altamente especializadas, capazes de detectar alterações da pressão parcial de oxigênio (pO2), pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) e concentração hidrogeniônica (pH) o sangue. Tais quimiorreceptores encontram-se distribuídos em corpúsculos carotídeos e aórticos, localizados bilateralmente na bifurcação da carótida comum (quimiorreceptores carotídeos) ou em pequenos corpúsculos espalhados entre o arco aórtico e a artéria pulmonar (quimiorreceptores aórticos), sendo irrigados por sangue arterial através de pequenos ramos que se originam a partir da carótida externa e aorta respectivamente.
Uma importante característica dessas células quimiorreceptoras refere-se ao fato de estarem intimamente associadas aos capilares sanguíneos, sendo cerca de 25% do volume total do
corpúsculo carotídeo ocupado por capilares e vênulas, ou seja, uma vascularização de 5 a 6 vezes maior que a do cérebro.
FUSOS MUSCULARES: são órgãos sensoriais espalhados por todo o tecido muscular, compostos por 3 a 12 fibras musculares finas intrafusais circundadas por uma bainha do tecido conjuntivo, tendo de 3 a 10 mm de comprimento, que ativam reflexamente o músculo e inibem simultaneamente o músculo oponente ou antagonista (reflexo de estiramento). 
O fuso muscular é o principal órgão sensitivo do músculo. Se o impulso do alongamento for muito grande, o influxo proveniente do fuso muscular acarreta uma contração protetora funcionando como um detector do comprimento. 
Os fusos musculares são considerados unidades contráteis regulares do músculo. 
O fuso está ligado às fibras extrafusais; assim, quando o músculo é alongado, ocorre também o alongamento do fuso. O processo de excitação do fuso muscular ocorre quando um estímulo de alongamento é aplicado. O fuso muscular monitora a velocidade e duração do alongamento e detecta as alterações no comprimento do músculo. As fibras do fuso muscular são sensíveis à rapidez com a qual um músculo é alongado. 
O fuso pode ser excitado de duas maneiras diferentes: pelo estiramento de todo o músculo (terminações primárias) e pela contração das porções terminais das fibras intrafusais (terminações secundárias). As terminações primárias respondem tanto ao grau de alongamento muscular como ao ritmo desse alongamento (resposta dinâmica). 
As terminações secundárias respondem somente ao grau de alongamento (resposta estática). A resposta dos fusos promove a ativação do reflexo de alongamento e inibição da elaboração de tensão no grupo dos músculos antagonistas (inibição recíproca). 
O reflexo de estiramento é decorrente da ativação dos fusos em um músculo distendido, promovendo uma resposta rápida através de uma transmissão neural, com estimulação dos nervos aferentes que conduzem estímulos dos fusos até a medula espinhal; os nervos eferentes trazem de volta a resposta, resultando em elaboração de tensão no músculo. 
O procedimento para realização de um alongamento muscular consiste, portanto, em minimizar os efeitos dos fusos musculares.
ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI: São receptores sensoriais que possuem fibras encontradas na junção dos músculos com seu tendão. Consistem em fibras nervosas sensitivas aferentes do tipo Ib. A principal diferença entre o órgão tendinoso de Golgi e o fuso é que o fuso muscular detecta o comprimento do músculo e suas alterações e o órgão tendinoso de Golgi detecta a tensão muscular. Os sinais no órgão tendinoso de Golgi são transmitidos por fibras nervosas do tipo Ib e, da mesma maneira que as fibras primárias do fuso, elas transmitem influxo para a medula e também para áreas centrais distantes.
Aqui está o fato que mais interessa em termos de osteopatia. É que quando estimulamos um Golgi por um aumento de tensão muscular (contração muscular), os sinais são transmitidos para a medula espinhal para causar efeitos reflexos no próprio músculo estimulado. Esse reflexo é, no entanto, inteiramente inibitório, ou seja, a sinapse com motoneurônio alfa libera substâncias inibitórias,como vimos anteriormente. Essas substâncias ocasionam nos músculos um estado de hiperpolarização. Na prática significa que o meio intracelular ficará com um aumento de cargas negativas, dificultando, desta forma, a contração do músculo. Este reflexo evita que a tensão do músculo se torne excessiva de tal modo que, quando esta tensão chegar a limites extremos, a interferência via reflexos do órgão tendinoso faz com que o músculo sofra relaxamento instantâneo. Da mesma forma que no fuso, também no Golgi podemos observar uma resposta dinâmica e estática. Na prática, a importância clínica deste reflexo para os osteopatas é que as técnicas de músculo-energia e as técnicas miotensivas se utilizam dos reflexos propiciados pelo Golgi para alcançar objetivos terapêuticos, como relaxamento muscular.
Veremos melhor este mecanismo nas descrições das técnicas osteopáticas.
Toda esta fisiologia discutida até aqui é extremamente importante para os praticantes de osteopatia. A lesão osteopática acontece devido a um arco reflexo patológico e as técnicas empregadas têm a função de normalizar essa ação reflexa patológica.
Fisiologia Cardíaca
1) Explique como ocorre o potencial de ação do músculo cardíaco. Pelo menos duas diferenças importantes entre as fibras musculares esqueléticas e as cardíacas provocam o potencial de ação mais prolongado e a presença do platô. Quais são estas diferenças? 
O músculo estriado cardíaco é conhecido por miocárdio. Assim como o músculo esquelético ele se apresenta estriado, refletindo a ultraestrutura das miofibrilas contráteis. Diferentemente do esquelético, o músculo estriado cardíaco apresenta particularidades. Um potencial de ação é uma inversão do potencial de membrana que percorre toda a membrana de uma célula excitável como músculos (esquelético, cardíaco ou liso) ou tecido nervoso. Todas as células vivas apresentam uma diferença de potencial elétrico entre o meio interno da célula e o meio externo, ou seja, um potencial de membrana. Essa diferença é separada pela membrana plasmática e determinada pela quantidade de cargas elétricas positivas ou negativas em torno da membrana. Normalmente, o lado exterior das células possui carga efetiva positiva, enquanto o lado interior das células possui carga efetiva negativa. Neste estado a célula está polarizada.  Em um dado momento quando existe uma entrada de cargas positivas acima de um determinado nível, chamado de limiar, as células excitáveis se despolarizam. Esta despolarização resulta da abertura de canais iônicos na membrana das células. Esses canais iônicos são proteínas que permitem o acesso do lado externo da célula para o lado interno, como se fosse um portão. Quando as células são ativadas, ou seja, existe uma diferença de voltagem, voltagem bem baixa dada em milivolts (mV), a que a célula é exposta. Estes canais se abrem permitindo que uma grande quantidade de cargas positivas entre na célula, invertendo sua polaridade momentaneamente, acontece à despolarização da célula. Os potenciais de ação são inversões rápidas da polaridade da membrana plasmática o que permite que o sistema nervoso execute vários comandos de forma bem rápida para todo o organismo. No coração temos uma particularidade nos potenciais de ação, pois para que o coração funcione como um sincício e que não haja somação de contrações foi importante o desenvolvimento de um potencial de ação mais duradouro nas fibras do músculo estriado cardíaco. O potencial de ação cardíaco apresenta um platô, uma despolarização mantida, por pelo menos 100 vezes o tempo de um potencial de ação em um nervo ou músculo estriado esquelético.
A presença do platô no potencial de ação do miocárdio se deve a abertura específica de canais de cálcio voltagem-dependentes. Estes canais estão presentes em grande quantidade na membrana das células cardíacas. Como uma quantidade maior de cátions penetra a célula, a despolarização da célula pode ser mantida por um tempo maior. Este tempo maior é o suficiente para que todas as células (graças aos discos intercalares) se despolarizem praticamente de forma simultânea e se contraiam, determinando a sístole cardíaca. Ao mesmo tempo graças a esta despolarização mantida, quando findo o potencial de ação todas as células se repolarização permitindo o tempo adequado para a diástole cardíaca, ou relaxamento. A diástole é importante para que as cavidades do coração sejam preenchidas por sangue para que no próximo batimento a sístole (contração) seja efetiva em ejetar sangue dentro das artérias.
2) Explique como ocorre a excitação rítmica do coração. 
Excitação rítmica do coração: As células do coração contraem-se de forma sincronizada e organizada. Então temos um sistema no coração capaz de gerar contrações rítmicas. O nodo sinusal ou nodo sinoatrial comanda a geração de impulso no coração. É preciso que o átrio contraia antes do ventrículo.
3) O eletrocardiograma normal é composto por uma onda P, um “complexo QRS” e uma onda T. Explique como é formada cada uma destas ondas?
O eletrocardiograma nada mais é que um registrador de voltagens, colocado na superfície do corpo e que vai determinar os eventos elétricos, pelos quais passa o coração. O eletrocardiograma registra as ondas de despolarização; como o coração se organiza como um sincício, ocorre uma massa de despolarização tanto atrial, quanto ventricular.
A onda P representa a despolarização atrial , ou seja, ela registra o momento em que acontece a contração atrial. Em seguida este estímulo vai passar pelo nodo A-V, não podendo ser detectado no eletrocardiograma, produzindo uma linha isoelétrica, que fica entre a onda P e o complexo QRS. O complexo QRS representa a despolarização do ventrículo , enquanto a onda T representa a repolarização do ventrículo , que acontece ao final do período de ejeção.
4) Explique o que é volume diastólico final, volume sistólico final e débito cardíaco? 
Volume Diastólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma diástole);
Volume Sistólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma sístole);
Volume Sistólico ou Débito Sistólico (o volume de sangue ejetado por cada câmara ventricular durante uma sístole).
5) Explique a função de cada válvula cardíaca?
As válvulas cardíacas são estruturas internas do coração cuja função é garantir o sentido correto da corrente sangüínea. Constituem-se de finos folhetos de tecido fibroso denominados cúspides, que se prendem às paredes internas do músculo cardíaco por meio de cordoalhas e dos músculos denominados papilares. Esses folhetos abrem-se ou fecham-se em função das diferenças de pressão entre as câmaras cardíacas, átrios e ventrículos, e entre estas e os grandes vasos que partem do coração em direção aos pulmões (artérias pulmonares) e ao restante do corpo, aorta. 
São quatro as válvulas do coração: 
A válvula tricúspide é uma válvula que separa duas cavidades do coração, o átrio direito (ou aurícula direita) e o ventrículo direito. É composta de um anel de sustentação, que fixa três componentes ou cúspides, de onde se origina seu nome.
Válvula pulmonar é a válvula que separa o ventrículo direito cardíaco do tronco da artéria pulmonar. Se encontra aberta nasístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação pulmonar. Quando ocorre o relaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta válvula se fecha, impedindo o refluxo do sangue. É composta de uma anel de sustentação, que fixa três componentes ou cúspides.
Válvula mitral, valva mitral ou bicúspide é a valva cardíaca que separa o átrio esquerdo (aurícula esquerda) do ventrículo esquerdo, impedindo que o sangue recue para a aurícula após ser bombeado desta para o ventrículo.
Válvula aórtica ou valva aórtica é uma das quatro válvulas cardíacas, separando o ventrículo esquerdo cardíaco da artéria aorta. Se encontra aberta na sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica. Quando ocorre orelaxamento do ventrículo, na diástole cardíaca, esta valva se fecha, impedindo o refluxo do sangue.
6) Explique o que é e como ocorre a primeira e a segunda bulha cardíaca.
Primeira Bulha: A primeira bulha aparece no início da sístole ventricular. Quando os ventrículos começam a se contrair, o sangue, sofrendo pressão, comprime as válvulas A-V, fechando-as como se fossem folhas de uma porta. Quanto maior a força de contração do ventrículo maior a força com que as válvulas se fecham e mais forte será o som produzido pelo fechamento. Durante o processo de contração as pressões dos ventrículos se elevam. Essa elevação de pressão vence a resistência das válvulas semilunares e o sangue é lançado simultaneamente na circulação pulmonar e sistêmica. As vibrações destas válvulas produzem a primeira bulha.
Segunda Bulha: A segunda bulha coincide com a diástole ventricular. O som é produzido pelo fechamento das válvulas semilunares. A bulha acompanha toda fase isométrica diastólica até a abertura das válvulas A-V. As vibrações das grandes artérias também produzem ruídos.  
7) Como ocorre o controle nervoso do coração? Para responder esta pergunta, explique sobre os componentes simpático e parassimpático. 
O Sistema Nervoso atua sobre uma célula localizada no nódulo sinoatrial, entre as artérias e os átrios chamada de célula marca-passo. Estas células têm a incrível capacidade de se despolarizar sozinhas, isto é, sem a chegada de um potencial de ação. E pela facilidade de condução elétrica no coração se apenas uma dessas células se despolariza já desencadeia a contração do músculo cardíaco. Nessas células a permeabilidade ao potássio é reduzida associada a um aumento na permeabilidade ao sódio. Com uma entrada maior de sódio e uma saída mais lenta de potássio a célula atinge seu limiar de despolarização.  Essas células são alvo do SNAP e SNAS. O simpático, pela sua característica geral, tem a finalidade de estimular, tornar os processos fisiológicos mais rápidos. Em uma situação de exercício físico, estresse, etc.; o SNAS, através da noradrenalina torna a membrana da célula marca-passo mais permeável ao potássio. Com uma saída mais rápida de potássio, a célula retorna ao seu potencial de repouso mais rapidamente tornando-a apta a desencadear um novo potencial de ação. Este processo acelera os batimentos cardíacos. 
Por outro lado, o SNAP vai se utilizar de outro neurotransmissor, a acetilcolina que por sua vez vai reduzir ainda mais a permeabilidade da membrana da célula marca-passo ao potássio, fazendo com que leve mais tempo para que a célula retorne ao seu potencial de repouso e consequentemente demore mais tempo a desencadear um novo potencial o que reduz a frequência cardíaca. 
8) Qual a relação entre o fluxo sanguíneo, a pressão e a resistência? 
Hemodinâmica é a parte da fisiologia que estuda os princípios básicos da circulação sanguínea,fluxo e pressão.  Fluxo através de um vaso sanguíneo é determinado por dois fatores. Gradiente de pressão,que tende a orientar o sangue através do vaso.O impedimento, do sangue fluir através do vaso,denominado resistência vascular.
9) O movimento de líquido através da membrana capilar é de terminado por quatro forças conhecidas em conjunto como forças de Starling. Quais são estas forças? 
Pressão hidrostática capilar; Pressão hidrostática intersticial; Pressão oncótica capilar; Pressão oncótica intersticial.
10) Explique a pequena e a grande circulação.
A pequena circulação A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pulmonares, estes se resolvem na rede pulmonar. As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares, para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem seguimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias, pulmonares. Estas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria pulmonar, contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arterial).
A grande circulação: A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue verticalmente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e penetra, na cavidade abdominal. Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as artérias do esôfago e as artérias intercostais.
11) O que é pressão arterial sistólica e diastólica? Quais valores são encontrados no repouso? O que é hipertensão? 
Pressão arterial sistólica (PAS) é o maior valor verificado durante a aferição de pressão arterial.
Exemplo: 120x80 significa:
120 refere-se à pressão arterial sistólica e 80 refere-se à pressão arterial diastólica, ambas medidas em milímetros de mercúrio (mmHg).
Trata-se da medida de pressão arterial verificada quando da contração dimensional cardíaca para a impulsão sanguínea às partes corporais extracardíacas, indicativa da força do fluxo nas artérias.
O que é hipertensão arterial?
A hipertensão arterial (pressão alta) é das doenças de maior prevalência na população. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) estima que haja 30 milhões de hipertensos, cerca de 30% da população adulta. Entre as pessoas com mais de 60 anos, mais de 60% têm hipertensão. No mundo, são 600 milhões de hipertensos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora o problema ocorra predominantemente na fase adulta, o número de crianças e adolescentes hipertensos vem aumentando a cada dia. A SBH estima que 5% da população com até 18 anos tenham hipertensão – são 3,5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros.
A pressão alta caracteriza-se pela presença de níveis de pressão arterial elevados associados a alterações nometabolismo do organismo, nos hormônios e nas musculaturas cardíaca e vascular.
Considerada um dos principais fatores de risco de doença, é responsável por cerca de 40% dos casos de aposentadoria precoce e de absenteísmo no trabalho em nosso meio. É uma condição de causas multifatoriais que deve receber a atenção e o cuidado de todos.
12) O que é pressão arterial de pulso? O que ocorre quando ela está próxima ou chega até zero? 
A chamada pressão de pulso é a amplitude da variação entre a pressão sistólica e a pressão diastólica num determinado momento. A complacência arterial é um dos parâmetros determinantes, não só da velocidade do pulso, como também da pressão de pulso. significa que ela apresenta uma incapacidade em manter uma PA razoável sem a utilização de medicamentos potentes que estimulam a frequência cardíaca para uma boa tensão arterial.
13) O que é duplo produto? Como ele pode ser utilizado? 
Duplo produto: É uma medição estimativa de esforço cardíaco e de consumo de oxigênio pelo miocárdio. Seu valor é obtido pela multiplicação da frequência cardíaca (medida em bpm) pela pressão arterial sistólica (medida em mmHg).
14) Quais os procedimentos para aferir a pressão arterial?
Medida da PA pode ser realizada, pelo método indireto com técnica auscultatória, com uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio, ou aneróide, devidamente calibrados, ou com técnicaoscilométrica, pelos aparelhos semi-automáticos, digitais de braço validados, estando também calibrados. Uma forte tendência para a substituição dos aparelhos de coluna de mercúrio por equipamentos semi-automáticos ou aneróides em razão do risco de toxicidade e contaminação ambiental pelo mercúrio, de acordo com a norma regulamentadora NR 15 (125.001-9/I4) do Ministério do Trabalho.
1) Explicar o procedimento para o paciente.
2) Certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes.
3) Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo aneroide ou no de coluna de mercúrio.
4) Localizar a artéria braquial por palpação.
5) Liberar o braço de roupas que o comprimam.
6) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial.
7) Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do paciente, utilizando o manguito de largura apropriado ou aplicando os valores da tabela abaixo, sempre registrando que tipo de correção foi feita.
Obs: A circunferência do braço deve ser medida na altura do 1/3 médio do braço não dominante, em repouso, apoiado e semi-fletido, com o paciente sentado.
Referências Bibliográficas:
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http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/sistema-sensorial-orgaos-captam-estimulos-e-informacoes.htm
http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=4061
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/17408/diferencas-entre-os-tipos-de-fibras-musculares
http://terapiadomovimento.blogspot.com.br/2010/08/anormalidades-do-tonus-muscular.html
http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/27933/os-tipos-de-contracao-muscular
http://fisiologiaessencial.blogspot.com.br/2013/03/quimiorreceptores-arteriais.html
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/42836/o-que-e-fuso-muscular
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/26108/orgao-tendinoso-de-golgi%23ixzz35OAnQH4T
http://www.museuescola.ibb.unesp.br/subtopico.php?id=2&pag=2&num=7&sub=54
http://restoremental.blogspot.com.br/2014/08/anatomia-do-coracao-e-excitacao-ritmica.html
http://www.uff.br/fisio6/aulas/aula_10/topico_09.htm
http://www.sogab.com.br/floresdias/fisiologiacoracao.htm
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http://www.abc.med.br/p/hipertensao-arterial/22140/hipertensao+arterial.htm

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