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Desenvolvimento Psicossocial RESUMO

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Relacionamentos pessoais na terceira idade
Nossos estereótipos sobre a terceira idade geralmente nos levam a acreditar que a velhice é um tempo de solidão e isolamento. Geralmente pessoas que se aposentaram a muito tempo tem menos contatos sociais do que os aposentados mais recentes. Isso por que com a chegada das enfermidades fica um tanto quanto difícil sair de casa. Então a rede social de adultos mais velhos tende a ser menor do que a adultos mais jovens. Os relacionamentos são de extrema importância para que sua mente e a memória em pleno funcionamento.
Com a idade, as pessoas tendem a ganhar inteligência emocional. Elas respondem com mais empatia a eventos ou estímulos tristes, mas conseguem reconfigurar essa informação de modo positivo. (Papalia, Feldaman).
TEORIAS DO CONTATO SOCIAL E DO APOIO SOCIAL
Geralmente os adultos quando envelhecem mantém seus níveis de apoio social somente com aqueles que podem lhe oferecer ajudam quando necessitam e dando-lhe apoio, enquanto os antigos amigos de trabalho acabam se afastando, desta forma fazendo com que os idosos mantenham mais próximo membros da família ou quem eles podem contar.
 Quando o tempo que lhes resta se torna curto, os adultos mais velhos escolhem estar com as pessoas e nas atividades que atendem suas necessidades emocionais mais imediatas. Um estudante universitário pode tolerar um professor que aprecie menos para garantir a aquisição do conhecimento necessário; um adulto mais velho pode não querer despender tempo precioso com um amigo que o aborrece. Jovens adultos com meia hora livre podem despendê-la com alguém que gostariam de conhecer melhor; adultos mais velhos tendem a passar o tempo livre com alguém que conheçam bem. 
Em uma amostra de representação nacional, os idosos tendiam a ver os amigos com menor frequência, mas a família aproximadamente com a mesma frequência de antes. Essa constatação, coerente com a teoria da seletividade sócio emocional, sugere que à medida que as pessoas envelhecem, elas investem o tempo e a energia disponíveis em manter relacionamentos mais íntimos. Em consonância com a teoria do comboio social, os pesquisadores também encontraram um equilíbrio cambiante de apoio tangível, informacional e emocional; à medida que envelhecem, os adultos, especialmente os homens, dão menos apoio aos outros, mas recebem mais. À medida que os idosos abrem mão do apoio que antes recebiam dos amigos, passam a ganhar mais apoio emocional de uma pequena rede de vínculos familiares (Shaw et al., 2007 apud Papalia, Feldaman).
O apoio emocional ajuda as pessoas mais velhas a manter satisfação na vida, em face do estresse e de traumas como a perda do cônjuge ou de um filho, uma doença altamente letal ou um acidente (Krause, 2004b); e os laços positivos tendem a melhorar a saúde e o bem-estar. Entretanto, os relacionamentos conflituosos podem desempenhar um papel bastante negativo.
Vínculos sociais podem literalmente salvar vidas. Para as mulheres mais velhas, que geralmente são viúvas e vivem sozinhas, o apoio emocional é essencial. (Papalia, Feldaman).
CASAMENTO DE LONGA DURAÇÃO
Como geralmente as mulheres casam com homens mais velhos e vivem mais do que eles, e como os homens estão mais propensos a casar novamente após um divórcio ou a viuvez, no mundo todo uma proporção maior de homens do que mulheres está casada na velhice. A maneira como os casais resolvem os conflitos será fundamental para a satisfação conjugal durante a idade adulta. Pessoas com muitas desavenças no casamento tendem a ser ansiosas e deprimidas, enquanto aquelas com casamentos menos discordantes tendem a ter autoestima mais elevada (Whisman et al., 2006) e a relatar níveis mais altos de satisfação conjugal (Schmitt, Kliegel e Shapiro, 2007). Os padrões de resolução de conflitos tendem a permanecer constantes ao longo do casamento, mas a maior capacidade dos casais mais velhos de ajustar suas emoções pode minimizar seus conflitos (Carstensen et al., 1996). 
O casamento na terceira idade pode ser severamente testado com o avanço da idade e das doenças físicas, embora um relacionamento conjugal íntimo possa minimizar os efeitos psicológicos negativos das deficiências funcionais reduzindo a ansiedade e a depressão e aumentando a autoestima (Mancini e Bonanno, 2006 apud, Papalia, feldaman).
A qualidade da experiência de cuidar do cônjuge pode afetar a maneira como as pessoas que desempenham essa tarefa reagem à morte da pessoa de quem cuidavam. Em um estudo, cônjuges que assistiam companheiros de vida mais idosos e enfermos foram entrevistados antes e depois do luto. Assim como os homens mais velhos estão mais propensos a ser casados do que as mulheres, as mulheres mais velhas estão mais propensas a enviuvar, e por razões similares. As mulheres tendem a sobreviver aos maridos e estão menos propensas que os homens a casar novamente. (Papalia, Feldaman).
Relacionamentos conjugais
Diferentemente de outros relacionamentos familiares, o casamento – pelo menos nas culturas ocidentais contemporâneas – geralmente é estabelecido por consenso mútuo. Assim, seu efeito sobre o bem-estar tem características tanto de amizade como de laços de parentesco (Antonucci e Akiyama, 1995, apud, Papalia, Feldaman).
CASAMENTO DE LONGA DURAÇÃO: Geralmente as mulheres tendem a se casar mais cedo e com homens mais velhos. Já os homens tendem a se casar novamente após um divórcio ou a viúves. A maneira como os casais resolvem os conflitos será fundamental para a satisfação conjugal durante a idade adulta. Pessoas com muitas desavenças no casamento tendem a ser ansiosas e deprimidas, enquanto aquelas com casamentos menos discordantes tendem a ter autoestima mais elevada (Whisman et al., 2006 apud Papalia, Feldaman). 
O casamento na terceira idade pode ser severamente testado com o avanço da idade e das doenças físicas, embora um relacionamento conjugal íntimo possa minimizar os efeitos psicológicos negativos das deficiências funcionais reduzindo a ansiedade e a depressão e aumentando a autoestima (Mancini e Bonanno, 2006).
VIUVEZ: Assim como os homens mais velhos estão mais propensos a ser casados do que as mulheres, as mulheres mais velhas estão mais propensas a enviuvar, e por razões similares. As mulheres tendem a sobreviver aos maridos e estão menos propensas que os homens a casar novamente. Aos 65 anos, as mulheres têm probabilidade quase quatro vezes maior de enviuvar (Federal Interagency Forum on Aging-Related Statistics, 2010). E homens idosos viúvos têm maior chance de internação do que mulheres idosas viúvas após a morte do cônjuge (Nihtila e Martikainen, 2008 apud Papalia, Feldaman).). Na maioria dos países, mais da metade das mulheres idosas é viúva (Kinsella e Velkoff, 2001 apud Papalia, Feldaman).).
DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO: O divórcio na velhice é raro; apenas cerca de 11% dos adultos norte-americanos com 65 anos ou mais eram divorciados e não se casaram novamente em 2005 (Administration on Aging, 2006 apud Papalia, Feldaman). O novo casamento na velhice pode ter um caráter especial. Entre 125 homens e mulheres bem instruídos e razoavelmente afluentes, aqueles que se casaram novamente na velhice pareciam mais confiantes e receptivos e menos necessitados de um profundo compartilhamento de sentimentos pessoais do que no casamento anterior.( Papalia, Feldaman).

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