Estudo-de-Caso-Hotel-Golden-Tulip

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ESTUDO DE CASO 
TEMA: Projeto de edifício vertical multifuncional salas comerciais e 
hotel. 
Faculdade Metropolitana de Guaramirim – UNIASSELVI 
Professora: Arq. Daniela Lessandra Heck 
Acadêmicas: Edenilce Oliveira e Tatiane Ramires 
Disciplina: Teoria e Projeto VI 
Data: 18.03.2015 
Hotel Golden Tulip 
FICHA TÉCNICA 
Projeto: 
FarKasVölGyi Arquitetura 
Tipologia: 
Hotel/Apart 
Cliente: 
Cesto Participações S/A 
Construção: 
M.Roscoe Construtora 
Conclusão da Obra: 
2013 
Área Construída: 
36.566,10 m² 
Área do Terreno: 
2.172,18 m² 
Hotel Golden Tulip 
LOCAL 
Hotel Golden Tulip 
LOCALIZAÇÃO 
Hotel Golden Tulip 
O PROJETO 
Hotel Golden Tulip 
O PROJETO 
Abandonada na fase final da construção, a torre de 37 andares, 
famosa em Belo Horizonte por abrigar o primeiro heliponto da cidade, 
ganhou novo projeto arquitetônico que promoveu mudanças para 
atender às exigências atuais de infraestrutura predial, 
sustentabilidade e normas de segurança. 
Hotel Golden Tulip 
O PROJETO 
Envolvendo um investimento de R$ 200 milhões de reais, o hotel é atualmente 
o maior empreendimento hoteleiro entre as metrópoles brasileiras, oferecendo 
405 apartamentos de luxo de 40m², 4 suítes presidenciais de 90m² e 1 suíte 
real de 230m². 
A metragem incomum dos quartos e a localização privilegiada garantem ao 
hotel uma posição de destaque no cenário da hotelaria, mas é a presença de 
um heliponto (que possui áreas VIP e de apoio) e a existência de um centro de 
convenções com 4.500m² e capacidade para mil pessoas (incluindo salas de 
reuniões e de apoio). 
Hotel Golden Tulip 
SUÍTES VIP E PRESIDENCIAL 
SUÍTES VIP 
SUÍTES PRESIDENCIAIS 
Hotel Golden Tulip 
SUÍTE VIP 
SUÍTE VIP – 72 UNIDADES 
Piso: Piso em PVC, simulando madeira. 
Rodapés: Poliestireno h=10cm pintado na cor da parede. 
Paredes: Papel de parede, simulando madeira. 
Forro: Gesso liso com tabica. 
Portas: Madeira ebanizada com veios. 
Hotel Golden Tulip 
SUÍTE PRESIDENCIAL 
SUÍTE PRESIDENCIAL – 4 UNIDADES 
Piso: Piso em PVC, simulando madeira. 
Rodapés: Poliestireno h=10cm pintado na cor da parede. 
Paredes: Papel de parede, simulando madeira. 
Forro: Fono absorvente - gesso microperfurado. 
Portas: Madeira ebanizada com veios. 
Hotel Golden Tulip 
SUÍTE ROYAL 
Hotel Golden Tulip 
SALA DE ESTAR - SUÍTE ROYAL 
Hotel Golden Tulip 
SUÍTE ROYAL 
SUÍTE ROYAL – 1 UNIDADE 
Piso: Limestone Saint Remy 
Rodapés: Poliestireno h=10cm pintado na cor da parede. 
Paredes: Papel de parede, simulando madeira. 
Forro: Fono absorvente - gesso microperfurado. 
Portas: Madeira ebanizada com veios. 
Hotel Golden Tulip 
1° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - LOJA 
Hotel Golden Tulip 
2° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
3° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - AUDITÓRIO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - AUDITÓRIO 
Hotel Golden Tulip 
RECEPÇÃO AUDITÓRIO 
Hotel Golden Tulip 
6° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - RESTAURANTE 
Hotel Golden Tulip 
25° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
27° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM – SPA/SAUNA 
Hotel Golden Tulip 
28° PAVIMENTO 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - RESTAURANTE 
Hotel Golden Tulip 
IMAGEM - PISCINA 
Hotel Golden Tulip 
CORTE TÉCNICO - AA 
Hotel Golden Tulip 
CORTE TÉCNICO - BB 
Hotel Golden Tulip 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
Hotel Golden Tulip 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
Hotel Golden Tulip 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
Hotel Golden Tulip 
MATERIAIS CONSTRUTIVOS 
Hotel Golden Tulip 
SUSTENTABILIDADE 
Hotel Golden Tulip 
SUSTENTABILIDADE 
 
 A opção pelo retrofit possibilitou evitar um enorme impacto 
ambiental. Caso o edifício fosse inteiramente demolido, o número de 
caçambas para recolhimento dos entulhos chegaria a cerca de 2000 que 
na sua quase totalidade, não são recicláveis. 
Hotel Golden Tulip 
SUSTENTABILIDADE 
 
Em contrapartida, um número superior de caminhões seria necessário 
para transportar o material a ser utilizado na construção de um novo 
edifício, incluindo novos recursos que seriam extraídos da natureza e 
cujo processo de fabricação levaria a outros impactos ambientais. 
Hotel Golden Tulip 
ANÁLISE DO GRUPO 
 A reforma do hotel Golden Tulip Belo Horizonte que ficou abandonado, por falta de recursos, mais de 
duas décadas, trouxe para a cidade um novo visual. Readaptado para ser um hotel cinco estrelas, segundo informações, 
teve em seu processo previlégios e dificuldades. Basta olhar as fotos apresentadas nas reportagens e já notamos a 
grande diferença trazida pela reforma que introduziu um olhar contemporâneo ao projeto iniciado em 1984. Nosso 
principal questionamento centra-se nos benefícios trazidos pelos projetos de retorfit. De acordo com os dados 
apresentados nas páginas da web, o antigo imóvel foi adaptado dentro das normas legais, atendendo os requisitos 
necessários para o estabelecimento das condições de segurança e lazer. Pecebemos nitidamente que o hotel ocupa um 
lugar significante na cidade e até então estava abandonado, sendo assim, a reforma, além de colaborar com o 
crescimento econômico da cidade, ajuda também a diminuir a poluição visual, pois o que podíamos considerar algo 
sem uso e normalmente visto com maus olhos por não ter manutenção alguma, dá espaço a uma nova construção de 
grande uso. 
 Basicamente, a reforma ocorrida no Golden Tulip, além de ter sido feita dentro das condições 
necessárias para sua aprovação, também permitiu o reaproveitamento de um espaço em desuso. Segundo as 
reportagens sobre o assunto, "entre os principais fatores que levaram à decisão pelo retrofit estão a localização 
privilegiada e a possibilidade de aproveitar um potencial construtivo muito superior ao que nela seria permitido 
atualmente, caso a obra começasse do zero".Considerando a citação acima, percebemos os benefícios trazidos não só 
para o proprietário que irá se destacar pela peculiaridade do hotel readaptado, como também para a cidade em si, que 
agora conta com mais um empreendimento de grande porte, sem contar as oportunidades de emprego e a história 
contida por detrás de tal projeto, em que permite a mescla entre a arquitetura contemporânea e a estruturação 
arquitetônica da década de 80. 
 Não podemos falar senão nos benefícios trazidos pelo retrofit, no entanto sabemos das dificuldades 
enfrentadas pelos profissionais para conseguir adaptar um projeto feito em 1984 às normas exigidas nos dias de hoje. 
Portanto é indispensável o conhecimento e a noção de limite entre o que é possível e o que não é quando tratamos de 
algo nessa proporção. A atuação dos profissionais centrou-se claramente nas exigências políticas, legais, executivas e 
populares, sendo este um processo lento e desgastante. Contudo, como o próprio artigo já diz, foi necessário audácia 
dos empreendedores e arquitetos ao buscar uma proposta com a força necessária para mudar radicalmente a realidade 
urbana de uma inteira região, desenvolvendo um projeto que transforma um marco do abandono em um supreendente 
marco de renovação. Conclui-se, portanto que apesar das dificuldades apresentadas para a nova adaptação do hotel 
abandonado, a atuação do arquiteto e demais profissionais, permitiu de certa forma a expansão das possibilidades 
acerca das reformas, principalmente em se considerando empreendimentos antigos e possibilitou a afirmação de que 
além de criar, transformar também é um privilégio. 
 
 
Hotel Golden Tulip 
REFERÊNCIAS 
http://arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/farkasvolgyi-arquitetura-hotel-
golden-tulip-belo-horizonte 
 
http://www.fkvg.com.br/pt/projetos/hotel-golden-tulip-bh/ 
 
http://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/farkasvolgyi-arquitetura/49183/1 
 
http://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-
p/farkasvolgyi-arquitetura/49183/1 
 
http://archinect.com/people/cover/49312746/farkasv-lgyi-arquitetura