Buscar

Antifúngicos: Mecanismos e Tratamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Fungos
Flucitosina: inibidor da síntese de DNA
Inibe a timidilato sintase, enzima que catalisa uma reação intermediária da síntese de DNA
Seletivo para os fungos pois age através de uma enzima específica deles
Alta permeabilidade SNC, olhos e trato urinário
Quando utilizado sozinho tem alta incidência de resistência
É utilizado associado com anfotericina B
E.A: leucopenia e trombocitopenia (qndo uso crônico), distúrbios TGI
Contraindicado: grávidas, lactantes, insuficiência renal e crianças
Grioseofluvina: inibidor da mitose dos fungos
Se liga à tubulina, impedindo a formação dos microtúbulos. Como consequência, inibe a formação do fuso mitótico.
Uso oral limitado (biodisponibilidade irregular)
Afinidade por queratina (utilizado para tratar tinhas de pele, unhas)
Não eficaz contra micose subcutânea
Melhor absorvido com alimentos gordurosos
O tratamento é difícil pois é muuuuuuuuito longo
E.A: letargia, cefaleia e hepatotoxicidade 
Contraindicado: grávidas, lactantes, problemas hepáticos 
Interage com varfarina, barbitúricos e reduz efetividade de contraceptivos orais
Inibidores da síntese de ergosterol
Inibidores da esqualeno epoxidade: Inibem essa enzima que catalisa uma reação intermediária da síntese de ergosterol, inibindo sua produção. Sem ergosterol, a membrana da célula fúngica fica frágil.
Alilaminas: Terbinafina e Naftifina
Benzilaminas: Butenafina
Terbinafina (mais utilizados dos inibidores da esqualeno)
Tempo de meia vida muuuito alto (300hrs)
Tem oral e tópico
E.A: alterações TGI, prurido, dor articular, síndrome de Stevens Johnson (raro mas ele falou) 
Contraindicado: grávidas, lactantes, problemas hepáticos e renais
Naftifina e Butenafina
Só tem tópico
Amplo espectro de ação
Utilizados para micoses superficiais 
A Butenafina é mais efetivo que os azóis contra dermatófitos comuns
Inibidores da 14a desmetilaze: Azóis
Mesmo mecanismo do de cima, só inibe enzima diferente
Imidazois: Cetoconazol, miconazol
Cetoconazol
Forte inibidor enzimático
Estreita faixa terapêutica
Tomar em jejum (absorvido em meio ácido) eficácia reduzida quando a pessoa está tomando antagonistas h2 ou antiácidos
Inibe síntese de hormônios esteroidais e gonodais (a enzima que ele inibe age nessa síntese)
Não ultrapassa LCR!
E.A: ginecomastia e impotência, distúrbios TGI
Triazóis: Itraconazol, Fluconazol, variconazol
São mais seletivos que os imidazóis pois tem especificidade pela enzima fúngica, ou seja, não inibe a síntese de hormônios
Itraconazol
Via oral e IV
Altamente metabolizado pelo fígado (não utilizar em quem tem problemas hepáticos), avaliar risco hepático quando utilizado por muito tempo
Tomar em jejum (absorvido em meio ácido) eficácia reduzida quando a pessoa está tomando antagonistas h2 ou antiácidos
E.A: hepatotoxicidade, distúrbios TGI, cefaleia
Fluconazol (topzera)
V.O e I.V
Boa biodisponibilidade
Penetra LCR: Tratamento de meningite criptocócia
Bom pra infecções no trato urinário (90% é excretado sem alteração, pela urina)
É o azol com menos E.A
Poliênicos: Anfotericina B, Nistatina
Possuem afinidade pelo Ergosterol, se ligam a ele e causam “poros” na membrana fúngica. Pelos poros há extravasamento do conteúdo intracelular.
Anfotericina B: 
Via IV
Infecções mais graves – sistêmicas
Muitos efeitos adversos
Para tto de meningite por cocidióide é injetada diretamento no LCR
Uso crônico pode causar insuficiência renal e anemia
Nistatina
Não é absorvida por nenhuma via
Utilizada em candidíases e infecções fungicas orofaríngeas 
Equinocandinas: inibidor da síntese de parede celular (pouco utilizados)
Inibe síntese 1,3 B glicano, necessário para manter a estrutura celular da parede da célula fúngica
Caspofungina: Penetra pouco LCR, metabolizado pelo fígado
Micafungina: indicado para candidíase esofágica e profilaxia antifúngica em receptores de células troncohematopoiéticas.
TRATAMENTOS
Dermatofitoses 
Diagnóstico: exame micológico direto e cultura
Tratamento: minimizar as condições favoráveis (arejamento, etc)
Medicamentos (geral)
 Tópico: imidazol (cetoconazol ou miconazol)
Oral: (itraconazol e terbinafina)
TINHA DE CORPO, PÉ E CRURIS
Tópico: imidazol (cetoconazol ou miconazol) 2-3x/dia, 2-4 se,amas
Oral: Griseofulvina, terbinafina ou fluconazol 1-2 semanas
TINHA DA UNHA 
Esmalte de ciclopirox olamina como adjuvante (2-3x/dia, longo período)
Itraconazol 1 por semana por 6 meses
COURO CABELUDO
Griseofulvina é 1ª escolha. 1 x por semana/6meses
Xampu de sulfetos de selênio 
Tratamento tópico (gel, creme, etc) não é eficaz!
CANDIDÍASE
Tópico: qualquer derivado imidazol 
Oral: itraconazol ou fluconazol

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes