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N2 AVES E SUÍNOS – nota necessária: 3,7 AVES NEWCASTLE – notificação obrigatória Doença de enfermidade viral aguda, extremamente contagiosa, apresenta sinais respiratórios, frequentemente seguidos de manifestações nervosas, diarreia e edema de cabeça. Agente etiológico: avulavírus Podem ser classificados em graus diferentes: Velogenico Viscerotropico, Velogenico neurotropico, mesogenico, lentogenica e entérica assintomática Via de transmissão: horizontal, através de aerossóis. Zoonose: pode causar conjuntivite. Manifestação clínica e lesões: os animais apresentam conjuntivite, secreções nasais, dificuldade para respirar (respiração com o bico aberto), fezes de coloração esverdeada, dificuldade de permanecer em pé, torcicolo e paralisia. Diagnóstico: inoculação de macerados de órgãos de aves suspeitas em ovos embrionados ou por teste moleculares, como RT-PCR. A confirmação do isolamento é feita por testes de inibição da hemaglutinação (HI) que permite também o diagnóstico diferencial de vírus de influenza aviária. Prevenção e controle: Não há tratamento. Prevenção e controle devem ser feitos através da vacinação, medidas sanitárias adequadas e normas de biosseguridade. INFLUENZA – notificação obrigatória Agente etiológico: vírus da família Orthomixoviridae Transmissão: via horizontal - contato com as secreções do sistema respiratório e digestivo entre aves infectadas, com ou sem manifestação clínica, e pelo contato com qualquer outra fonte contaminada como: fômites, equipamentos, insetos, alimentos, entre outros. Manifestações clínicas: hemorragias na barbela, crista e patas. Sintomas nervosos também podem ser observados. Prevenção:monitoria ativa dos plantéis. Mortalidade: 90% MICOPLASMOSE – notificação obrigatória Diagnóstico: histórico do lote, epidemiológico, sorologia, isolamento e identificação do agente (PCR) - Soroaglutinação rápida em placa (SAR), ELISA e teste de inibição da hemaglutinação (HI) Conduta: Em aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós importadas ou nascidas no Brasil: Positivo para M.gallisepticum, M.synoviae, sacrifício/abate do núcleo. Positivo para M.gallisepticum, M.synoviae, M.meleagridis, exclusivo para perus, sacrifício/abate do núcleo Matrizes: Constatando-se positividade para M.gallisepticum em galinhas ou M.galisepticum, M.synoviae ou M.meleagridis em perus, sacrifício e abate do núcleo e destruição de todos os ovos incubados ou não, dele provenientes. Constatando-se positividade para M.synoviae em galinhas, esses núcleos poderão ser tratados com antibiótico e retestados após o período de eliminação de resíduos de antibióticos * Sinovite infecciosa - (MS) - Sintomas: sinuvite, decúbito lateral por dor, lesão no peito, produtividade ruim - Achados necropsia: aerosaculite * Doenca crônica respiratória - (MG) - Plantel com matrizes, apresentaram pescoço estendido e bico aberto, placas de ração ao redor do bico, edema de face, olhos semiserrados e penas ouriçadas - Tratamento: sacrifício sanitário dos animais e depósito em valas ou fossas * Doença crônica complicada (MG) - Sinais: edema de face, secreção nasal e ocular, conjuntivite - Necropsia: pulmões amarronzados, tampão caseoso, conteúdo amarelado nas alças, aerossaculite * Aerossaculite infecciosa dos perus (MM) Manifestações clínicas: Sinais respiratórios, queda do desempenho zootécnico, aerossaculite, queda na eclodibilidade dos ovos SALMONELOSE – notificação obrigatória e zoonose - Pulorose tifo: Agente etiológico: Salmonella Pullorum Manifestações clínicas: caracterizada por diarreia branco amarelada,material branco na cloaca em aves jovens com pico de mortalidade entre 2 e 3 semanas de vida Controle: sacrifício/abate do núcleo e eliminação todos os ovos para todas as aves - Tifo aviaría: Agente etiológico: S. Gallinarum Manifestações clínicas: caracterizada por diarreia branco esverdeada e queda de postura em aves jovens e adultas Controle: sacrifício/abate do núcleo e eliminação todos os ovos para todas as aves - Paratifo: Agente etiológico: demais Salmonellas (principalmente S. Typhimurium e S. Enteritidis) Diagnóstico geral de todas as salmoneloses: ELISA (não distingue pulorose e tifo), soroaglutinação rápida em placa (sangue total), bacteriologia (baço, fígado, coração, ovário, conteúdo cecal e saco da gema), suabes de caixas Controle: sacrifício/abate do núcleo e eliminação todos os ovos de avós, bisavós e linhas pura SUÍNOS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS PLEUROPNEUMONIA Agente etiológico: app (mais de 12 sorotipos - não tem imunidade cruzada) Manifestações clínicas: tosse, espirro, secreção nasal, qualquer esforço física causa cansaço e dispneia Lesões de necropsia: Pleurite (inflamação e também aderência), pneumonia A infecção ocorre na maternidade mas as manifestações clínicas são vistas apenas nos prédios de crescimento e terminação (a partir do 10 ou 12 dia de vida) Diagnóstico: isolamento da bactéria no pulmão, histopatologia, ELISA, PCR (para pesquisa) O tratamento é baseado no resultado da cultura e antibiograma Via de transmissão: horizontal - via sistema respiratório Prevenção e controle: não vacina animal doente, controle e sanidade, desmame precoce segregado (frear a transmissão de patógenos da mãe para o filhote - normal é 21 dias) Mortalidade de 10% a 15% do plantel PNEUMONIA ENZOÓTICA Agente etiológico: Mycoplasma hyopneumoniae Manifestações clínicas: tosse seca e crônica, corrimento nasal mucoso, refugagem, desuniformidade do lote Lesões de necropsia: lesões de consolidação pulmonar, áreas bem definidas de lesão, lobo apical comprometido A infecção ocorre na maternidade mas as manifestações clínicas são vistas apenas nos prédios de crescimento e terminação (a partir do 10 ou 12 dia de vida) O tratamento é baseado no resultado da cultura e antibiograma Diagnóstico: isolamento (dificuldade), histopatologia, ELISA, imunoflorescência Via de transmissão: horizontal - via sistema respiratório Prevenção e controle: vacina, desmame precoce segregado, antibioticoterapia Mortalidade de até 30% do plantel RINITE ATRÓFICA Agente etiológico: - SozinhA: Bordetella bronchiseptica - Progressiva: + Pasteurella multocida tipo D A infecção ocorre na maternidade mas as manifestações clínicas são vistas apenas nos prédios de crescimento e terminação (a partir do 10 ou 12 dia de via - colostro protege nos primeiros dias de vida e depois declina) Manifestações clínicas: conteúdo com sangue ao espirro e barulho de ossos quebrando ao tocar o conteúdo, desvio lateral do focinho (progressiva), obstrução do ducto lacrimal, encurtamento de focinho com pregas de pele, edema de focinho Dividido em 3 graus: 1- Leve destruição dos cornetos sem desvio do septo nasal (1 bact) 2- Destruição moderada dos cornetos nasais e desvio moderado de septo (2 bact) 3- Destruição severa dos cornetos e desvio acentuado de septo nasal (2 bact) >= de 5% em grau 3: fora do controle Via de transmissão: horizontal - via sistema respiratório O tratamento é baseado no resultado da cultura e antibiograma - antibioticoterapia, porém a desfiguração permanece Controle e prevenção: vacina e desmame precoce segregado Não causa mortalidade DOENÇAS ENTÉRICAS COLIBACIOSE NEONATAL Agente etiológico: E. coli (é natural do organismo e tem que fazer provas pra diagnosticar) Mecanismo patogenético: secretório Mortalidade: 100% (morte por desidratação) Localização: Intestino Delgado (Jejuno) Consistência das fezes: aquosa Coloração de fezes: amarelada Tratamento/ Prevenção/ Controle: O tratamento é feito com antibioticoterapia nas reprodutoras. A prevenção e o controle são feitos através da higiene e vacinação inativadas. COLITE ESPIROQUETAL Agente etiológico: Bachyspira pilosicoli Mecanismo patogenético: Malabsorção, efusão (achatamento das vilosidades e inflamação da mucosa) Mortalidade: 0% Localização: ceco/cólon (Hiperemia) Consistência das fezes: pastosa, aquosa, mucóide(cimento fresco) Coloração de fezes: esverdeada, acinzentada, marrom Tratamento/ Prevenção/ Controle: O tratamento é feito com antibioterapia. A prevenção e o controle são realizados com higiene adequada. Não há vacina disponível. DISENTERIA SUÍNA Agente etiológico: Brachyspira hyodysenteriae Mecanismo patogenético: Malabsorção, efusão Mortalidade: 30% Localização: ceco/cólon (hemorragia) Consistência das fezes: aquosa, mucóide Coloração de fezes: sangue não digerido Tratamento/ Prevenção/ Controle: O tratamento é feito com antibioticoterapia. A prevenção e o controle são feitos com higiene adequada. Não há vacina ILEITE (COMPLEXO ENTEROPATIA PROLIFERAÇÃO) Agente etiológico: Lawsonia intracellularis Mecanismo patogenético: Malabsorção, efusão Mortalidade: 1-5% Localização: jejuno/Íleo Consistência das fezes: cremosa, aquosa Coloração de fezes: normais, verde-acinzentados, *sangue parcialmente digeridos Tratamento/ Prevenção/ Controle: O tratamento é feito com antibioticoterapia. A prevenção e o controle são feitos através da higiene e vacinação. - Via de transmissão: horizontal (após o nascimento) DOENÇAS REPRODUTIVAS BRUCELOSE É uma zoonose - alta prevalência em trabalhadores do campo e frigoríficos. Não resistente ao calor. Agente etiológico: Brucella suis - não existe vacina Manifestações clínicas: Em fêmeas: mata os embriões no começo da gestação, retorno ao cio em 5 a 8 semanas após monta (a brucela atinge os animais e absorve), infertilidade (se não emprenhar em 2 vezes, é retirada da reprodução) Em machos: orquite uni ou bilateral (leva a infertilidade), paralisia e claudicação nos membros posteriores Controle: sacrifício sanitário e depósito em valas, limpeza, lavagem e desinfecção para vazio sanitário (3 meses) Diagnóstico laboratorial: AAT (prova do antígeno acidificado tamponado), 2beta mercatoetanol, card-test Via de transmissão: horizontal e vertical Via de eliminação: secreções do sistema reprodutor PARVOVIROSE (na certificação não consta pois é causada por vírus não envelopado - mais resistente e impossível de erradicar) Agente etiológico: vírus Tratamento: não há Manifestações clínicas: Em fêmeas: mais típico em primiparas, mumificação fetal em diferentes estágios de desenvolvimento, baixo número de leitões por gestação (alguns são absorvidos pelo corpo), mata os embriões no terço médio da gestação Machos: assintomáticos, mas é necessário vacinar Diagnóstico laboratorial: HA (reação de hemoaglutinação) e HI (reação da inibição da hemoaglutinação) Controle e prevenção: vacinas vivas atenuadas em animais não doentes, não precisa sacrificar os animais - somente animais nascidos vivos Via de transmissão: horizontal e vertical Via de eliminação: secreções do sistema reprodutor LEPTOSPIROSE É uma zoonose Agente etiológico: bactérias - L. Pomona Agente transmissor: roedores Controle e prevenção: vacina ativada, controle de roedores (armadilhas e raticidas), estocar ração de forma correta (silos metálicos) Diagnóstico laboratorial: testes de aglutinação Tratamento: antibioticoterapia por eleição de cultura e antibiograma - normalmente diidroestreptomicina Manifestações clínicas: mata os embriões no final da gestação Via de transmissão: horizontal e vertical Via de eliminação e contato: secreções do sistema reprodutor, urina, escoriações na pele, sistema respiratório, conjuntiva ocular DOENÇAS SISTÊMICAS DOENÇA DE AUJESZKY Importância econômica: causa impacto econômico pois é proibida a venda de animais infectados, mesmo sem sintomas clínicos. É necessário eliminação do rebanho e depósito em valas. Agente etiológico: herpervírus Hospedeiros: ruminantes, caninos e felinos atuam como hospedeiros finais pois neles a doença é letal Manifestações clínicas: Forma nervosa, respiratória e reprodutiva Leitões lactentes - febre, apatia, espuma na boca, deixam de mamar e apresentam sintomas nervosas, excitação e convulsões - letal Suínos desmamados - sintomas nervosos, respiratórios, refugagem - tosse, espirro, dispneia Suínos em engorda - problemas respiratórios Suínos adultos - febre, apatia, constipação, abortos, repetição de cio, natimortos e mumificados Via de transmissão: horizontal e vertical Via de eliminação: sêmen, secreções respiratórias Diagnóstico: notificar o MAPA, que fará amostras que serão levadas para análise - análise de tecido nervoso, imunoflorescencia, sorologia e PCR Prevenção e controle: vacina, eliminação total do rebanho e depósito em valas PESTE SUÍNA CLÁSSICA Manifestações clínicas: lesões hemorrágicas na pele, cianose de orelha, amontoamento, conjuntivite, aborto Achados de necropsia: petéquias nos rins e bexiga urinária, pulmão com congestão e hemorragia, baço com infarto nas marges Diagnóstico: isolamente viral, prova de imunofluorescência, ELISA e neutralização viral Prevenção e controle: abate e depósito em valas e fossas, vacina ERISIPELA É uma zoonose Agente etiológico: Erysipelothirx rhusiopathiae **Manifestação clínica: lesões cutâneas em forma de eritema, lembrando contornos em losango, salientes, de coloração púrpuro-escuras (patognomônico). Provoca também artrite, insuficiência cardíaca, febre, aborto e infertilidade Achados de necropsia: esplenomegalia, petequias hemorrágicas no córtex renal e epicardico, linfonodos aumentados e hemorrágicos Prevenção e controle: vacina inativadas, antibioticoterapia DOENÇAS METABÓLICAS Hipoglicemia neonatal Hipoglicemia neonatal Gliconeogênese no leitão é deficiente até os 7 dias de idade – ingestão de leite Concentração sanguínea de glicose: 100mg/ 100mL de sangue Sinais de hipoglicemia: a partir de 50mg/ 100mL de sangue Injeções de soro glicosado intraperitoneal (5 a Anemia ferropriva Anemia ferropriva Fe – hemoglobina Exigência metabólica e dietética diária 7 a 16mg/kg Leite da porca = 1mg/kg Administrar 200mg de ferro dextran (IM ou SC) em leitões de 1 a 3 dias Micotoxicoses Aflatoxicose Aspergillus flavus e A.parasiticus Sinais: morte súbita e lesões hepáticas Zearalenona É um ácido com propriedades estrogênicas Produzida por várias subespécies do fungo do gênero Fusarium Sinais: prolapso de vagina, infertilidade, anormalidades no ciclo estral, edema vulvar persistente
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