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Casos concretos Unidade 2 2018.1

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CASO CONCRETO 7 
José resolveu candidatar-se ao cargo de Deputado Federal. Não se elegeu por 05 
votos! Ficou como 1.º suplente do seu partido. Apesar da derrota eleitoral, como 
teve muitos votos, foi chamado para uma reunião do partido na Câmara dos 
Deputados. Passeando pelos corredores viu que em uma sala ocorria um debate da 
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a constitucionalidade de um Projeto 
de Lei. Assistia atento ao debate quando observou que um parlamentar do seu 
partido, que era o referido PL, estava bastante exaltado e gritava ao microfone 
chamando a vários de seus colegas deputados de “vagabudos”. O parlamentar teve 
o som do seu microfone cortado e assim foi forçado a parar de argumentar. José, 
indignado, não pensou duas vezes, dono de uma voz poderosa, começou a 
argumentar no mesmo sentido que o parlamentar antes fazia. Quando foi solicitado 
a calar-se, enervou-se mais e disse que era suplente e estava trabalhando enquanto 
os outros todos ali eram “vagabundos”, “ganhavam sem trabalhar”, “não serviam 
para nada” e que “deveriam era fechar o congresso”. José e o parlamentar de seu 
partido foram contidos pela Polícia do Legislativo e indiciados pelos crimes de 
injúria e desacato. Descreva como ficaria a situação de cada um dos Réus. 
 
 Imunidades são prerrogativas, em face do direito comum, outorgadas pela 
Constituição aos membros do Congresso Nacional, para que estes possam ter bom 
desempenho de suas funções. Elas estão divididas em imunidades formal e material. 
A imunidade material, real ou substantiva implica subtração da responsabilidade 
penal, civil, disciplinar ou política do parlamentar por suas opiniões, palavras e votos. 
Já imunidade formal, refere-se à a impossibilidade do Congressista ser ou 
permanecer preso ou, ainda, a possibilidade de sustação do andamento da ação 
penal por crimes praticados após a diplomação. 
 No caso o deputado federal está abarcado pela imunidade material, tendo em 
vista que, no exercício de suas atribuições, proferiu opinião e palavras, relacionadas 
ao mandato. 
 Já José não tem qualquer imunidade, por não exercer o cargo de Deputado. 
Nesse caso José poderá ser denunciado pelos crimes de injúria e desacato, a ser 
julgado na justiça comum. 
 
 
CASO CONCRETO 8 
Parlamentar, membro de um CPI, vai realizar diligência investigatória fora do DF, 
em um Estado da Federação. Lá chegando, suas ações estão protegidas pela 
imunidade parlamentar? 
 
 Imunidades são prerrogativas, em face do direito comum, outorgadas pela 
Constituição aos membros do Congresso Nacional, para que estes possam ter bom 
desempenho de suas funções. Elas estão divididas em imunidades formal e material. 
A imunidade material, real ou substantiva implica subtração da responsabilidade 
penal, civil, disciplinar ou política do parlamentar por suas opiniões, palavras e votos. 
Já imunidade formal, refere-se à a impossibilidade do Congressista ser ou 
permanecer preso ou, ainda, a possibilidade de sustação do andamento da ação 
penal por crimes praticados após a diplomação. 
 A Constituição atribui efeitos em todo território nacional às imunidades dos 
Deputados Federais e Senadores. Por isso, o membro da CPI estará protegido pela 
imunidade parlamentar independentemente de qual Estado da Federação se 
encontrar, desde que seus atos estejam relacionados com o exercício do mandato. 
 Por fim, a Constituição estende aos Deputados Estaduais e Distritais as 
imunidades dos parlamentares federais, também com abrangência em todo território 
nacional.

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