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Apostila geografia RN

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1
Sumário
Introdução …............................................................................................................ 03
 1 - Geografia do RN 
1.1 Geologia e relevo ................................................................................................ 04
1.2 Clima ….............................................................................................................. 04
1.3 Hidrografia .......................................................................................................... 05
1.4 Vegetação ............................................................................................................ 06
 2 - Demografia
2.1 Densidade demográfica ....................................................................................... 06
2.2 Religião ................................................................................................................ 07
2.3 Etnias ................................................................................................................... 08
2.4 Habitação e condições de vida ............................................................................. 09
 3 - Economia 
3.1Turismo ................................................................................................................ 10
3.2 Setor primário, secundário e terciário ..................................................................11
3.3 Agricultura e pecuária ........................................................................................ 13
3.4 Energia e transportes ........................................................................................... 14
 4 – Cultura
4.1 Entidades culturais .............................................................................................. 15
4.2 Museus ............................................................................................................. ...15
4.3 Acervo arquitetônico ........................................................................................... 16
4.4 Folclore ................................................................................................................ 17
5 – Infraestrutura
7.1 Saúde ................................................................................................................... 18
7.2 Educação e ciência .............................................................................................. 18
7.3 Transportes .......................................................................................................... 19
7.4 Serviços e comunicações ..................................................................................... 20
2
Introdução
O Estado do Rio Grande do Norte, situado na região Nordeste do Brasil, 
apresenta uma extensão territorial de 53.077,3 km² (representando 0,62% do território 
nacional), superior a países como a Holanda (41.864 km²), Taiwan (36.000 km²), 
Bélgica (30.528 km²) e Israel (21.042 km²). A população do Estado é de 2.776.782 
habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2000, cuja capital, Natal, com 712.317 
habitantes. Possui uma faixa litorânea de 410 km onde a natureza presenteou o Estado 
com paisagens raras e que serve para o incremento do turismo, que se constitui numa 
das principais atividades econômicas da região. Localizada em uma das esquinas da 
América do Sul, com uma temperatura média de 26,8°C, a cidade de Natal, capital do 
Estado, foi considerada pela NASA/INPE como a cidade de melhor qualidade de ar da 
América Latina.
3
1 - Geografia do Rio Grande do Norte
 Geologia e relevo
 Cerca de 83% do território estadual 
encontram-se abaixo de 300m e 60% abaixo 
de 200m. Duas unidades de relevo compõem o 
quadro morfológico: terras baixas e planalto. 
O planalto, extremidade setentrional da 
Borborema, penetra o estado pelo sul, 
afastando-se bastante do litoral oriental, ao 
contrário do que ocorre nos estados da Paraíba e de Pernambuco. Apresenta dorso 
acinzentado e mais baixo que no estado da Paraíba (somente ao norte de Currais Novos 
alcança o planalto a cota de 800m de altitude), rebordo tortuoso e pouco escarpado.
As terras baixas cercam o planalto pelos lados de leste, norte e oeste. 
Compreendem os tabuleiros areníticos, dispostos ao longo dos litorais oriental e 
setentrional; a faixa de baixos terrenos cristalinos situados a leste da Borborema; a 
grande superfície tabular na chapada do Apodi (200m de altitude), situada a nordeste do 
estado e cortada pelos vales dos rios Apodi e Piranhas; e finalmente o peneplano 
cristalino, com suas grandes extensões de relevo ondulado e do qual despontam 
esparsamente cristais e picos isolados. Outra forma de relevo característica das terras 
baixas é a planície aluvial que se desenvolve ao longo dos principais rios, especialmente 
do Piranhas e do Apodi.
Na porção sudoeste do estado ocorrem alguns maciços isolados com cerca de 
600m de altitude, entre os quais se destacam as serras de São Miguel, do Martins e Luís 
Gomes. É a chamada região serrana do Rio Grande do Norte.
Clima: Três tipos de clima ocorrem no estado: o tropical úmido, com chuvas de 
outono-inverno (As' do sistema de Köppen), o semi-árido quente (BSh) e o tropical 
semi-úmido (Aw'), com chuvas de outono. O clima tropical úmido ocorre na baixada 
litorânea oriental. Registra uma temperatura média de 24° C e uma pluviosidade de 
1.000mm, que diminui rapidamente da costa para o interior, passando a 600mm a 
apenas cinqüenta quilômetros do litoral.
4
O clima semi-árido quente domina praticamente todo o resto do estado, 
inclusive o litoral setentrional, dando lugar a uma costa bastante seca. As temperaturas 
médias alcançam 26o C no interior e a pluviosidade, inferior a 600mm, é sujeita a 
grande irregularidade, deixando de ocorrer, em alguns anos, a estação chuvosa de 
outono. O tropical semi-úmido ocorre apenas no extremo oeste. Registra temperaturas 
médias também elevadas e chuvas outonais mais abundantes que na área semi-árida 
(mais de 600mm anuais), sobretudo na região serrana, a sudoeste.
A larga planície costeira do Rio Grande do Norte é a única região litorânea do 
Brasil com clima semi-árido. Ali, a pluviosidade reduzida, os ventos secos e constantes 
e as temperaturas elevadas fazem do estado o maior produtor brasileiro de sal, com 77 a 
85% da produção nacional, conforme o ano.
Hidrografia: A rede hidrográfica compreende rios que correm para o litoral 
oriental e rios que correm para o litoral setentrional. Os últimos são os mais extensos do 
estado, como o Apodi e o Piranhas ou Açu. A grande bacia deste abarca inclusive a 
porção ocidental da Paraíba.
Todos os rios do Rio Grande do 
Norte apresentam regime intermitente: 
registram grandes cheias na estação 
chuvosa e desaparecem na época da 
estiagem. No interior, numerosas 
barragens foram construídas, dando 
origem a açudes como os de Cruzeta, 
Gargalheiras e Itãs. Na embocadura dos 
rios do litoral oriental observam-se numerosas lagoas, que ocorrem também nas várzeas 
dos rios Piranhas e Apodi.
Vegetação: Três formações vegetais revestem o território rio-grandense: a 
floresta tropical, o agreste e a caatinga. A floresta tropical só é encontrada numa 
pequena área situada a sudeste, onde forma a extremidade setentrional da floresta 
litorânea que dá nome à zona da mata nordestina.
O agreste, com uma floresta menos exuberante que a anterior, apresenta um tipo 
de vegetação de transiçãopara o clima semi-árido do sertão, com composição mista, 
5
com espécies da floresta tropical e da caatinga. Domina toda a porção oriental do Rio 
Grande do Norte, único estado em que essa vegetação chega até o litoral.
A caatinga recobre as porções central e ocidental do estado. É o tipo de 
vegetação que ocupa maior área, cabendo-lhe aproximadamente noventa por cento da 
superfície estadual. Na fímbria litorânea observa-se a característica vegetação de 
mangue.
2 Demografia
Segundo o censo demográfico de 2010 realizado pelo IBGE, em 2010, a 
população do estado de Rio 
Grande do Norte possuía 
3.168.133 habitantes, sendo o 
décimo sexto estado mais 
populoso do Brasil, representando 
1,7% da população brasileira. 
Segundo o censo de 2010, 
1.548.731 habitantes eram 
homens e 1.619.402 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 
2.465.439 habitantes viviam na zona urbana e 702 439 na zona rural.]Em dez anos, o 
estado registrou uma taxa de crescimento populacional de 14%.
A faixa mais povoada é a da baixada litorânea oriental, sobretudo na 
microrregião de Natal, a região mais úmida do estado. Nas demais regiões, as 
densidades se reduzem bastante, na seguinte ordem decrescente, por região: agreste, 
microrregião serrana do sudoeste, salineira, Borborema, Seridó, Serra Verde, Açu e 
Apodi, litoral de São Bento do Norte e sertão de Angicos.
Todo o território estadual se integra na área de influência da cidade de Recife 
PE. A ação econômica da metrópole pernambucana se produz no estado por intermédio 
de duas capitais regionais, Natal e Campina Grande PB. A primeira serve toda a porção 
oriental e setentrional do estado, enquanto à segunda cabe apenas a porção sudoeste. 
Entre as cidades mais importantes do Rio Grande do Norte, destacam-se, além da 
6
capital, Mossoró, Parnamirim, Ceará-Mirim, São Gonçalo do Amarante, Caicó, Açu e 
Currais Novos.
Em relação ao censo de 2000, a população do 
estado naquele ano era de 2 776 782 habitantes, onde 
1.359.953 habitantes eram homens e 1.416.829 eram 
mulheres. Em relação ao ano de 1991, a população foi 
contada em 1.178.818 habitantes, 2.415.567 homens e 
1.236.849 mulheres.A densidade demográfica no estado, 
que é uma divisão entre sua população e sua área, é de 
sessenta habitantes por quilômetro quadrado, a décima maior do Brasil, comparável à da 
Tunísia (61 hab./km²). A maior parte dos habitantes se concentra na Mesorregião do 
Leste Potiguar, especialmente na região metropolitana. Natal concentra, sozinha, em 
torno de um quarto da população do estado.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do estado, considerado médio 
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,738, sendo 
o vigésimo primeiro do Brasil e o terceiro maior da Região Nordeste, sendo superado 
apenas pela Bahia e por Sergipe. Considerando apenas a educação, o índice é 0,810 (o 
brasileiro é 0,849); o índice de longevidade é 0,747 (o brasileiro é 0,638) e o índice de 
renda é 0,657. A renda per capita é de 8 203 reais. Entre 1991 e 2000, o estado registrou 
uma forte evolução tanto no seu IDH geral quanto na educação, longevidade e renda, 
critérios utilizados para calcular o índice. A educação foi o critério que mais evoluiu em 
nove anos, de 0,642 em 1991 para 0,779 em 2000, e em 2005 o valor passou a ser 
0,810. Depois da educação, vem a longevidade, que em 1991 tinha um valor de 0,591, 
passando para 0,700 em 2000 e 0,747 em 2005. E, por último, vem a renda, o critério 
que menos evoluiu entre 1991 (0,579) e 2000 (0,636), passando para 0,657 em 2005. 
Quanto ao IDH-M, que é uma média aritmética dos três subindices, a evolução também 
foi significativa, passando de 0,602 em 1991 para 0,705 em 2000, e em 2005 o valor 
passou para 0,738. O município com o maior IDH é Natal, capital do estado, com um 
valor de 0,788; enquanto Venha-Ver, situado no extremo oeste do estado, tem o menor 
valor (0,544). 
7
O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, é de 0,49, sendo que 1,00 
é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 
52,27%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 47,62%, o superior é 56,92% e a 
subjetiva é 55,91%.
• Religião
Tal qual a variedade cultural verificável no Rio Grande do Norte, são diversas as 
manifestações religiosas presentes no estado. Embora tenha se desenvolvido sobre uma 
matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração, é 
possível encontrar atualmente dezenas de denominações protestantes diferentes, assim 
como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Segundo o censo de 
2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dos 2,7 milhões de 
habitantes que residiam no estado naquele ano, a maioria dos potiguares declaram-se 
católicos (2,3 milhões). É possível encontrar também alguns praticantes de religiões 
evangélicas, religiões de origem africana, além de espíritas e outros.
Na Igreja Católica, destacam-se o Convento Santo Antônio (Igreja do Galo); a 
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, segunda mais antiga de Natal; Cunhaú; Uruaçu; a 
Igreja Matriz de Natal e a Igreja de São Gonçalo do Amarante. Ela se divide 
administrativamente em uma arquidiocese, a Arquidiocese de Natal, e duas dioceses: 
Diocese de Caicó e Diocese de Mossoró.
• Etnias
Segundo o censo de 2000 do IBGE, a população de potiguares está composta por 
pardos (53,4%), brancos (41%), pretos (3,6%), amarelos e indígenas (0,7%) e outros 
sem declaração. 
A origem do povo potiguar está ligada à união de três povos: os negros, 
indígenas e portugueses, que também estão ligadas à formação do povo brasileiro. No 
interior do estado, é possível a influência holandesa bastante acentuada, enquanto na 
capital há uma grande concentração de indígenas e portugueses. Quanto às tradições, a 
maior influência vem da raça negra.
8
A maioria dos imigrantes vindos de outros estados do Brasil vem do estado 
vizinho da Paraíba, onde a maior parte concentrada na fronteira entre os dois estados, 
como em Campo Redondo e Coronel Ezequiel. No estado, as correntes migratórias são 
eminentemente urbanas, do tipo urbano-urbano (39,4%) e rural-urbano (33,6%). 
Segundo dados do censo demográfico de 2000, realizado pelo IBGE, imigraram no 
estado 75.570 pessoas em 1991 e em 2000 o número subiu para 77.916, um aumento de 
3,1% entre esses anos. Já em relação à saída (emigração), houve uma queda de 6,7% 
entre os anos de 1991 e 2000, passando de 76.444 para 71.287 pessoas, 
respectivamente.
• Habitação e condições de vida
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o estado 
contava, em 2010, com mais de 1.097.531 de domicílios particulares. Desses, 88,4% 
tinham acesso à água encanada, acima de média nacional (84,4%). Embora o estado 
tenha a maior parte de sua população com acesso à água encanada, o estado é um dos 
piores do nordeste, apenas 16,52% dos potiguares têm acesso a esgotamentos sanitários 
(saneamento básico), sendo o sexto com os piores serviços de esgoto, sendo superado 
por Bahia, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Ceará e à frente do Maranhão, Alagoas e 
Piauí.
O município de Parnamirim, localizado na Região Metropolitana de Natal, é o 
município brasileiro cuja população com mais de cem mil habitantes tem a sétima pior 
taxa de saneamento em todo o Brasil, onde apenas 1,28% de sua população tem acesso a 
esse serviço. Em contrapartida, há outros municípios do estado que investemnesse setor 
que estão entre os melhores do país. Um exemplo é o município de João Dias, na 
Mesorregião do Oeste Potiguar, que ocupa a trigésima posição entre os municípios com 
melhor investimento em saúde e saneamento básico.
No ano de 2003, o coeficiente de Gini do estado do Rio Grande do Norte era 
estimado em 0,49 e a taxa de incidência da pobreza correspondia a 52,27% da 
população. Em 2009, a taxa de fecundidade era de 2,11 filhos por mulher e a taxa de 
mortalidade infantil era de 32,2 por mil (2009). O rendimento médio familiar mensal, 
no período de 2008-2009, era de R$ 1.680,59, e a despesa média familiar mensal era de 
R$ 1 680,96.
9
3 Economia
O PIB do Rio Grande do Norte é o vigésimo estado mais rico do país, 
destacando-se na área de prestação de serviços. De acordo com dados relativos a 2008, 
o PIB potiguar era de 25,481 mil, enquanto o PIB per capita era de 8 203 reais.
 Turismo
Mais de 2 milhões de turistas por ano Em apenas cinco anos, o número de 
visitantes no Rio Grande do Norte praticamente dobrou – saiu de 1.423.886 em 2002, 
para 2.096.322 em 2007. Destes, 1.750.882 foram brasileiros, quase 500 mil a mais que 
em 2004. Já os turistas estrangeiros aumentaram em mais de 100%. Em 2002, foram 
147.117 desembarques no Estado, número que saltou para 345.440 cinco anos depois. O 
Governo do Estado pensou o turismo como atividade econômica primordial, já que é a 
maior geradora de emprego e renda e possui outras 54 atividades 
atreladas_direta_ou_indiretamente.
O Estado criou condições nos últimos anos para este crescimento, investindo na 
implantação de infra-estrutura e capacitação dos profissionais do setor, além da 
divulgação do Rio Grande do Norte como destino turístico em outros lugares do Brasil e 
também no exterior. Em 2002, por exemplo, o Estado recebia apenas cinco vôos 
internacionais (charters) por semana. Atualmente, em períodos de alta estação,o número 
de vôos charteres chega perto de 30, procedentes da Argentina, Portugal, Espanha, 
Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Inglaterra, Noruega, Dinamarca e Finlândia.
O turismo é a atividade que mais gera empregos no Estado, cerca de 120 mil 
postos atualmente. A expectativa do governo, no entanto, é que sejam geradas mais 95 
mil vagas nos próximos quatro anos, através dos investimentos que estão sendo 
realizados_hoje.
Os principais pontos de atração turística do estado são, além do Forte dos Reis 
Magos, as praias de Pirangi, Ponta Negra, Areia Preta, do Meio, do Forte e Redinha. 
Nesta última existe um curioso sistema de dunas que corre paralelamente ao longo da 
10
costa, caracterizando-se por numerosa sucessão de caponas, isto é, verdadeiros lagos de 
água doce, cuja extensão chega até dez mil metros quadrados. Outras atrações turísticas 
são a lagoa Manuel Filipe, o farol de Mãe Luísa, a igreja de Santo Antônio, a capelinha 
dos Reis Magos, a feira livre de Alecrim, o cajueiro de Piranji, com copa de sete mil 
metros quadrados, em Piranji do Norte, a 26km da capital; e a rampa de lançamento da 
Barreira do Inferno, no município de Parnamirim, a vinte quilômetros da capital.
• Setor primário
O setor primário é o menos relevante para a economia potiguar. Inicialmente, 
durante a época inicial da colonização do Brasil, a economia era muito voltada às 
atividades de agricultura, pecuária e pesca. Em 2004, esse setor representava 5,6% da 
economia de todo o estado. Segundo o IBGE, em 2009 o estado possuía um rebanho de 
1 150 128 bovinos, 43 111 equinos, 2 281 bubalinos, 55 249 asininos, 20 751 muares, 
193 856 suínos, 398 679 caprinos, 570 302 ovinos, 49 590 codornas, 581 coelhos e 4 
545 119 aves, entre estas 1 969 997 galinhas e 2 575 522 galos, frangos e pintinhos. Em 
2009, o estado produziu 235,986 mil de litros de leite de 267 755 vacas. Foram 
produzidos 28,087dúzias de ovos de galinha e 1 107 409 quilos de mel-de-abelha. Na 
lavoura temporária são produzidos abacaxi, algodão herbáceo, arroz, batata-doce, cana-
de-açúcar, fava, feijão, fumo, girassol, mamona, mandioca, melancia, melão, milho, 
sorgo e tomate. Já na lavoura permanente produzem-se abacate, algodão arbóreo, 
banana, castanha de caju, coco-da-baía, goiaba, laranja, limão, mamão, manga, 
maracujá, sisal (agave) e tangerina. Destes, é o algodão o principal produto agrícola.
Quanto à extração vegetal, produzem-se angico, carnaúba (ceras e fibras), carvão 
vegetal, castanha de caju, lenha, mangaba, madeira em tora, oiticica e umbu. Na 
silvicultura, carvão vegetal, lenha são os principais produtos produzidos.
• Setor secundário
Este é o segundo setor que tem mais relevância no papel econômico do estado, 
onde 44,2% das riquezas produzidas provêm do setor secundário (2004). O Rio Grande 
do Norte contribuía, em 2004, com apenas 0,9% do PIB nacional. É o terceiro estado 
na produção e exploração de gás natural, correspondente a 9% da produção brasileira. 
Os principais setores industriais se concentram nos dois municípios mais populosos do 
11
estado, Natal e Mossoró; nesses municípios, há uma grande concentração de indústrias 
têxteis e de confecção. Há, ainda, uma segunda unidade responsável pelo processamento 
desses gás natural em Guamaré, na Mesorregião Central Potiguar, que é o município 
sede do Polo Gás-Sal, responsável também pela produção de diesel e nafta no estado. 
Existe também, em Macaíba, a poucos quilômetros da capital, um polo cerâmico. 
O estado apresenta alguns problemas econômicos neste setor, como a queda de 
exportações e carga tributária elevada, em 2008 houve um recorde de empregos no que 
diz respeito à indústria. Em percentual, o número de empregos gerados pela indústria 
cresceu 5,1%, mais do que a média da Região Nordeste (4,9%), onde, no total, 15 004 
empregos com carteira de trabalho assinadas, de acordo com a Federação das Indústrias 
do Rio Grande do Norte (FIERN). Entretanto, a elevada carga tributária é ainda um 
grande problema para as empresas, segundo empresários. Cerca de 75% ainda 
enfrentam este problema, além da competição de mercado bastante acirrada (54%).
A principal indústria é a têxtil. As indústrias de alimentos, tecidos e produtos 
químicos também são destaques no papel industrial. A indústria alimentícia se destaca 
na questão do açúcar. O estado é o segundo maior produtor de petróleo do Brasil, sendo 
superado apenas pelo Rio de Janeiro, e o maior produtor de petróleo em terra do país. É 
também responsável por 95% do sal brasileiro. Tanto a produção de sal quanto a 
produção de petrolífera estão concentradas no litoral norte, especificamente em Areia 
Branca, Macau e Mossoró. O Rio Grande do Norte, devido à sua grande riqueza em 
minerais, também é o estado brasileiro que mais produz tungstênio (xelitas, usadas na 
fabricação de lâmpadas), em grande presença na região de Currais Novos, 
principalmente. Desde 1990, inúmeras jazidas de petróleo já foram descobertas em solo 
potiguar, onde o campo de Ubarana, localizado em uma plataforma continental, é o 
principal campo. Outras reservas minerais que podem ser encontradas em território 
norte-rio-grandense são berílio, calcário, gipsita, mármore e tantalita. O setor industrial, 
devido às exportações, vem ganhando força.
• Setor terciário
Este setor é o que rende a maior parte de riquezas no estado, sendo, portanto, o 
mais relevante para a economia norte-rio-grandense. Em 2004, representava 50,2% das 
riquezas produzidas no estado. Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) realizada 
12
pelo IBGE em 2008, existiam noestado 4 969 empresas, das quais 662 eram empresas 
locais. Em 31 de dezembro de 2008, trabalharam para todas essas 78 962 trabalhadores, 
que totalizavam ao todo uma receita bruta de 4 094 761 mil reais, juntos com salários e 
outras remunerações que somavam um total de 756 829 reais. No Rio Grande do Norte, 
existiam, em 2008, 170 agências (instituições financeiras), que renderam R$ 5 033 071 
mil em operações a crédito, R$ 86 514 mil em depósitos à vista do governo, R$ 1 166 
214 mil em depósitos à vista privados, R$ 2 607 414 mil em poupança, R$ 2 184 225 
mil em depósitos a prazo e R$ 3 552 mil reais em obrigações por recebimento.
Agricultura e pecuária 
O mais importante produto agrícola do Rio Grande do Norte é o algodão. 
Cultiva-se a variedade arbórea nas áreas de menor pluviosidade, em terras do agreste e 
da caatinga. A principal área produtora, situada no sul do estado, compreende o agreste 
da Borborema e a área semi-árida situada a oeste do planalto, a região do Seridó. Em 
segundo lugar como cultura de larga distribuição geográfica, aparece o feijão, cultivado 
quer nos solos mais úmidos das planícies aluviais e pés-de-serra do sertão, quer em 
terras de caatinga, como cultura consorciada, ligada ao milho e ao algodão.
Seguem-se, em ordem decrescente de importância, o milho, a mandioca e o 
agave. Este último, introduzido na segunda metade do século XX, expandiu-se na região 
do agreste. Ao contrário do que ocorre nos demais estados do Nordeste, o cultivo da 
cana-de-açúcar ocupa posição modesta no Rio Grande do Norte.
Embora recente e sem tradição no estado, a cultura do caju é a segunda do país, 
somente inferior à do Ceará. O Rio Grande do Norte produz ainda melão, coco-da-baía, 
batata-doce e mangas. Entre os produtos extrativos vegetais destacam-se a carnaúba, 
abundante nas várzeas dos rios Apodi e Piranhas (o estado exporta cera) e a oiticica (a 
extração e beneficiamento do óleo constituem uma indústria florescente). Exploram-se 
ainda gomas elásticas, cascas de angico e painas.
O rebanho estadual tem distribuição geográfica generalizada, com um certo 
adensamento no agreste. Entretanto, a maior parte dos animais se encontra no sertão, em 
pastos formados de antigas terras de caatinga. Nas fazendas de criação do sertão é 
comum a construção de pequenos açudes, e em algumas áreas são plantadas forrageiras, 
sobretudo a palma (cactácea). A alimentação dos animais é em geral complementada 
13
com a torta de caroço de algodão, subproduto da extração do óleo de caroço de algodão.
Indústria
A principal indústria de transformação no estado é a têxtil, tanto pelo 
número de estabelecimentos quanto pelo de pessoal ocupado e volume de produção. 
Destacam-se ainda a de produtos alimentícios, a indústria de vestuário e artefatos de 
tecido e a indústria química. O grau de concentração geográfica dessa indústria é 
reduzido, devido ao grande número de unidades de beneficiamento de algodão dispersas 
pelo interior do estado.
Em segundo lugar vem a indústria de produtos alimentícios, em que se destacam 
as usinas de açúcar da região litorânea. Seguem-se os setores de vestuário e artefatos de 
tecidos e a indústria química.
A extração de produtos minerais alcança grande importância na economia do 
estado, que é o maior produtor de sal marinho do país. A produção, hoje com elevado 
índice de mecanização, se concentra no litoral norte, sobretudo nos municípios de 
Macau, Mossoró e Areia Branca. Muito rico em minerais, o Rio Grande do Norte é 
também o maior produtor nacional de tungstênio (xelita), explorado na região de 
Currais Novos e destinado ao mercado externo em sua quase totalidade. O estado é 
também produtor de petróleo (o principal campo é o de Uburana, na plataforma 
continental) e novas jazidas foram descobertas no início da década de 1990. O estado 
dispõe ainda de importantes ocorrências de mármore, gipsita, tantalita, calcário, berilo e 
águas_minerais.
Energia e transportes
A produção de energia elétrica é bastante reduzida e, em geral, proveniente de 
usinas térmicas, pois a natureza dos rios não permite seu aproveitamento. O estado é 
abastecido pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco.
As principais rodovias são a BR-101, que liga Natal a Recife, Salvador e ao sul 
do país, e a BR-304, que parte da capital e corta o estado em direção a Fortaleza CE. 
Para solucionar o problema de escoamento da produção de sal, o governo federal 
construiu nos portos de Macau e Areia Branca ilhas artificiais dotadas de cais de 
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acostamento aos cargueiros. Estes são carregados automaticamente por um sistema de 
cabos aéreos providos de caçambas. O porto de Natal, de grande movimento, conta com 
um canal de acesso com cem metros de largura e 5,9m de profundidade.
4 Cultura
Entidades culturais
O Rio Grande do Norte dispõe de importantes entidades culturais, entre as quais 
se destacam o Instituto Histórico e Geográfico que publica uma Revista desde 1903, a 
Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e a Associação Norte-Rio-Grandense de 
Astronomia, todas com sede na capital. Entre as bibliotecas, devem ser citadas as da 
Fundação José Augusto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a Central, a 
do Museu Histórico e Geográfico e a Biblioteca Câmara Cascudo. A maior biblioteca 
pública do interior é a da Prefeitura Municipal de Mossoró.
Museus
Os mais importantes museus do estado são o Museu de Arte e História, do 
Instituto Histórico e Geográfico, conhecido como Museu do Sobradinho, o mais antigo 
e que possui preciosas coleções de arte sacra, popular e indígena, e de documentos 
históricos, e o Museu Câmara Cascudo, de antropologia. Destacam-se ainda o Museu de 
Arte Popular -- localizado no Forte dos Reis Magos --, o Museu Aristófanes Fernandes, 
de taxidermia, e o do Instituto de Biologia Marinha, da Universidade Federal do Rio 
Grande_do_Norte,_todos_na_capital.
15
Acervo arquitetônico
O estado possui diversos 
monumentos tombados, entre os quais o 
mais importante é o Forte dos Reis 
Magos, marco inicial da ocupação do 
território e cujo bastião teve a construção 
iniciada em 6 de janeiro de 1598. Ainda 
na capital destacam-se a estátua de 
Augusto Severo, o busto de Pedro Velho 
de Albuquerque Maranhão, o monumento 
à Independência, o obelisco em homenagem ao padre Miguelinho e a 
André_de_Albuquerque.
Folclore
Principais autos:
Boi de Reis – É o tradicional 
Bumba Boi. Joaquim Augusto da Silva, 
conhecido como Joaquim Basileu, é o 
Mestre, Amo do Boi de Reis de Natal. 
Natural de Monte Alegre, descendente de 
uma família que sempre brincou "Os Reis". 
Aos quatorze anos era galante e aos vinte, 
"Mestre de Reis". A primeira apresentação do ano é realizada diante de uma igreja para 
que todos os brincantes sejam abençoados por Deus. A seguir, apresentam-se em 
palanques ou residências, quando são chamados. 
Boi Calemba – Pertence ao ciclo natalino. Folguedo de praia e sertão, com 
auditórios certos, entusiásticos e fiéis. Não há modelo fixo para o Auto. 
Fandango – A grande influência Portuguesa pode ser sentida nos passos das 
danças e expressões contidas nas Jornadas. O enredo desse evento grita em torno de um 
16
navio perdido no mar por 7 anos e um dia, correndo a tripulação perigo de incêndio, 
calmaria e tempestade. 
Congos – Auto de inspiração africana, conta uma luta entre dois soberanos 
negros: a rainha Ginga e o rei Henrique Cariongo. 
Lapinha e Pastoril – A lapinha ou presépio, dança religiosa, existe no Brasil 
desde o inícioda colonização. O elenco é formado por mocinhas que entoam jornadas 
das mais diversas procedências, em louvor ao Messias. O pastoril, seu primo profano, 
veio muito depois, no século passado. Cantos, louvações, lôas, entoadas diante do 
presépio na noite de Natal, aguardando-se a Missa do Galo. O repertório é um misto de 
cantos religiosos e profanos. Esse Auto simboliza o nascimento de Jesus. Os autos 
citados eram representados outrora durante as festas do fim do ano e começo do Ano-
Novo. 
Caboclinhos – Representados durante os dias de carnaval, com os integrantes 
fantasiados de índios estilizados e que já teve outrora seu núcleo dramático, com a 
morte e ressurreição do filho do cacique. 
Principais danças 
Araruna – O Araruna, Sociedade de Danças Antigas e Semidesaparecidas, 
existe em Natal, desde 1956, e representa um repertório coreográfico de danças 
folclóricas ou folclorizadas. 
Coco, Bambelô, Maneiro-Pau – São danças de roda em que não há qualquer 
enredo dramatizado, das quais o publico pode participar, já que não é exigida uma 
indumentária padronizada, ao contrário dos autos. O coco-de-roda e o coco de zambê, o 
bambelô, ainda hoje existe em algumas praias. O maneiro-pau é característico da região 
serrana do alto oeste do Rio Grande do Norte. 
Bandeirinhas e Capelinha-de-Melão – Danças características do ciclo junino. 
As pastoras cantam jornadas em louvor a São João Batista. 
Espontão – Dança característica da festa dos negros, na região do Seridó, 
durante a coroação de reis e rainhas, na Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Caicó, 
Parelhas e Jardim do Seridó. É privativa dos homens e se assemelha a um bailado 
guerreiro. 
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Bambelô – Samba, côco de roda, danças em círculo cantadas e acompanhadas 
de instrumentos de percussão (batuque), fazendo os bailarinos, no máximo de 02, 
figurarem no centro da roda
Na culinária destacam-se o acaçá, um bolo de fubá de milho ou arroz que é 
cozido com água e sal até ficar gelatinoso; a alambica, jerimum cozido com toucinho; a 
aritica, feijão com rapadura, e o aluá, uma bebida de origem indígena fermentada de 
abacaxi ou milho e açúcar.
3.1 Infraestrutura
Em 2005, existiam, no Estado, 1 932 estabelecimentos hospitalares, com 6 851 
leitos. Em 2005, da população, 87,8% dos potiguares tinham acesso à rede de água, 
enquanto 55,9% se beneficiam da rede de esgoto sanitário. 
De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, 70,4% da 
população potiguar avalia sua saúde como boa ou muito boa; 68,8% da população 
realiza consulta médica periodicamente; 41,3% dos habitantes consultam o dentista 
regularmente e 7,1% da população esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze 
meses. 29,4% dos habitantes declarou ter alguma doença crônica e apenas 15,6% 
tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 59,9 % dos habitantes 
declararem necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família – PUSF. 
Na questão da saúde feminina, 27,1% das mulheres com mais de 40 anos 
fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 35,9% das mulheres entre 50 
e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos; e 78,1% das mulheres 
entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos 
três anos. 
18
Educação e ciência
O estado dispunha em 2009 de uma 
rede de de 3 175 escolas de ensino 
fundamental, das quais 620 estaduais, 2 084 
municipais, 470 particulares e uma federal. O 
corpo docente era constituído de 26 200 
professores, sendo que 6 920 trabalhavam nas 
escolas públicas estaduais, 14 372 nas escolas 
públicas municipais e 4 920 nas escolas 
particulares. Estudavam nestas escolas 554 372 alunos, dos quais 469 667 nas escolas 
públicas e 84 705 nas escolas particulares. O ensino médio foi ministrado em 420 
estabelecimentos, com a matrícula de 152 326 alunos. Dos 152 326 discentes, 133 369 
estavam nas escolas públicas e 18 957 nas particulares.
Em 2004 a taxa de analfabetismo no estado era de 22,3%, uma das mais altas 
no Brasil. Da população, 34,4% dos potiguares são analfabetos funcionais. O Rio 
Grande do Norte tem a 5ª pior educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento 
Humano de 0,810.
Algumas das principais universidades do Rio Grande do Norte são o Instituto 
Federal do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte], a 
Universidade Federal Rural do Semi-Árido,a Universidade do Estado do Rio Grande do 
Norte (UERN) e a Universidade Potiguar. 
No campo da ciência, uma iniciativa notória é o Instituto Internacional de 
Neurociências de Natal que foi inaugurado em 2006 na capital potiguar e idealizado 
pelo neurocientista Miguel Nicolelis, considerado um dos vinte mais importantes 
neurocientistas em atividade no mundo. O Instituto foi criado no estado com o objetivo 
de descentralizar a pesquisa nacional atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul do 
Brasil.
19
Transportes
No estado existem apenas dois aeroportos administrados pela Infraero: o 
Aeroporto Internacional Augusto Severo e o Aeroporto Internacional de Natal/São 
Gonçalo do Amarante. Este último está sendo construído e será o primeiro do país a ser 
administrado pela iniciativa privada. Há também outros aeroportos menores, como o de 
Assu, o de Caicó, o de Currais Novos, o de Jardim de Angicos, o de Jardim do Seridó e 
o de Mossoró.
A frota estadual no ano de 2009 era de 626 022 veículos, sendo 305 795 
automóveis, 21 168 caminhões, 1 553 caminhões trator, 43 725 caminhonete, 3 273 
micro-ônibus, 216 043 motocicletas, 30 157 motonetas, 4 216 ônibus e 93 tratores de 
roda. Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do estado em população, concentram 
juntas pouco mais de 50% da frota de veículos do estado (320 503 veículos).
No estado, existe o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN), criada 
pelo Decreto Lei nº. 112 de 12 de setembro de 1941, quando foi criado por Rafael 
Fernandes Gurjão o Serviço Estadual de Estradas e Pontes, que na época era interventor 
do estado, subordinado a Dr. Aldo Fernades R. de Melo, secretário do estado. A criação 
se deu com base na lei n° 2615, decretada em 21 de setembro de 1940, cuja função é 
autorizar, conceder, controlar, fiscalizar, permitir, planejar e regulamentar serviços 
referente ao transporte coletivo e rodoviário dos passageiros em todos os municípios do 
estado.
Em território potiguar, existem apenas duas ferrovias. Uma começa no 
município paraibano de Sousa, construída em 1915, percorrendo o Oeste Potiguar até 
chegar a Mossoró, que atualmente está desativada. A outra é aquela que vem do estado 
da Paraíba, entrando no Rio Grande do Norte pelo município de Nova Cruz, passando 
por Natal e terminando em Macau.
20
Serviços e comunicações
O estado conta com outros serviços básicos. A Companhia de Águas e Esgotos 
do Rio Grande do Norte (CAERN) é a responsável por fazer o sistema de abastecimento 
de água em 152 dos 167 municípios do estado, com 165 sistemas de abastecimento de 
água e 13 localidades; além do sistema de abastecimento de água, esta empresa também 
tem a missão de atender a população nos serviços de coleta e saneamento básico 
(tratamento de esgotos). Já a responsável pelo abastecimento de energia elétrica é a 
Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), que está presente em todos os 
municípios do estado, atendendo a mais de três milhões de pessoas (consumidores). 
Ainda há serviços de internetdiscada e banda larga (ADSL) sendo oferecidos por 
diversos provedores de acesso gratuitos e pagos. No campo do serviço telefônico móvel, 
por telefone celular, o estado faz parte da "área 10" da Anatel (que compreende, além 
do Rio Grande do Norte, os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí e Alagoas) e 
é servido por quatro operadoras telefônicas; dados de maio de 2011 apontavam a TIM 
com a maior participação neste mercado no estado (34,44%), seguido da Claro 
(31,89%), Oi (29,50%) e Vivo (4,17%). O código de área (DDD) de todo o estado é 
084. Em 10 de novembro de 2008, o Rio Grande do Norte passou a ser servido pela 
portabilidade, juntamente com outras cidades de DDDs 33 e 38, em Minas Gerais; 44, 
no Paraná; 49, em Santa Catarina.
Existem muitos jornais em circulação em vários municípios do estado. Alguns 
deles são o Diário de Natal, a Tribuna do Norte, o Jornal de Hoje e o Novo Jornal, 
editados e com sede na capital, além do Jornal Metropolitano, sediado na Região 
Metropolitana de Natal; Vale do Apodi, em Apodi; o Correio do Seridó, em Caicó; o 
Jornal de Extremoz, em Extremoz; a Gazeta de Macau, em Macau; O Mossoroense, 
Gazeta do Oeste, Jornal de Fato e Jornal de Mossoró, em Mossoró; a Gazeta do Agreste, 
em Nova Cruz; o Jornal de Parnamirim e o Potiguar Notícias, ambos em Parnamirim; a 
Folha do Mato Grande, em Touros; o Jornal de Upanema, em Upanema e o Correio da 
Tarde, que circula por todo o estado.
 
21
	Sumário
	1 - Geografia do Rio Grande do Norte
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	 Geologia e relevo
	Habitação e condições de vida
	Mais de 2 milhões de turistas por ano Em apenas cinco anos, o número de visitantes no Rio Grande do Norte praticamente dobrou – saiu de 1.423.886 em 2002, para 2.096.322 em 2007. Destes, 1.750.882 foram brasileiros, quase 500 mil a mais que em 2004. Já os turistas estrangeiros aumentaram em mais de 100%. Em 2002, foram 147.117 desembarques no Estado, número que saltou para 345.440 cinco anos depois. O Governo do Estado pensou o turismo como atividade econômica primordial, já que é a maior geradora de emprego e renda e possui outras 54 atividades atreladas_direta_ou_indiretamente.
	O Estado criou condições nos últimos anos para este crescimento, investindo na implantação de infra-estrutura e capacitação dos profissionais do setor, além da divulgação do Rio Grande do Norte como destino turístico em outros lugares do Brasil e também no exterior. Em 2002, por exemplo, o Estado recebia apenas cinco vôos internacionais (charters) por semana. Atualmente, em períodos de alta estação,o número de vôos charteres chega perto de 30, procedentes da Argentina, Portugal, Espanha, Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Inglaterra, Noruega, Dinamarca e Finlândia.
	O turismo é a atividade que mais gera empregos no Estado, cerca de 120 mil postos atualmente. A expectativa do governo, no entanto, é que sejam geradas mais 95 mil vagas nos próximos quatro anos, através dos investimentos que estão sendo realizados_hoje.
	Os principais pontos de atração turística do estado são, além do Forte dos Reis Magos, as praias de Pirangi, Ponta Negra, Areia Preta, do Meio, do Forte e Redinha. Nesta última existe um curioso sistema de dunas que corre paralelamente ao longo da costa, caracterizando-se por numerosa sucessão de caponas, isto é, verdadeiros lagos de água doce, cuja extensão chega até dez mil metros quadrados. Outras atrações turísticas são a lagoa Manuel Filipe, o farol de Mãe Luísa, a igreja de Santo Antônio, a capelinha dos Reis Magos, a feira livre de Alecrim, o cajueiro de Piranji, com copa de sete mil metros quadrados, em Piranji do Norte, a 26km da capital; e a rampa de lançamento da Barreira do Inferno, no município de Parnamirim, a vinte quilômetros da capital.
	Setor primário
	Setor secundário
	Setor terciário
	3.1 Infraestrutura
	Educação e ciência
	Transportes
	Serviços e comunicações

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