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12
Pedagogia e Licenciatura
Anhanguera-UNIDERP
nome:aline benneti bilharino ra :61
camila claudiana da silva ra:6205864632
selma cristina da silva barbieri ra:6205864507
 Alfabetização e Letramento :Eja
Educação de jovens e adultos no contexto-ensino aprendizagem no Brasil
Americana São paulo
2019
nome:aline beneti bilharino ra :61
camila claudiana da silva ra:62054632
selma cristina da silva barbieri ra:6205864507
alfabetização e letramento :Eja 
 Educação de jovens e adultos no contexto ensino -aprendizagem no Brasil
Trabalho de ........ apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Curso: Licenciatura em Pedagogia Série: 5ª/6ª Disciplinas: • Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança • Didática da Alfabetização e do Letramento • Didática da Língua Portuguesa • Educação de Jovens e Adultos • Prática Pedagógica: Investigação Científica.........
Orientador: Prof. Suze borda
Americana ,2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 DESENVOLVIMENTO	1
2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA	1
2.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária	1
2.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária	1
2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária	1
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO	1
3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO	1
3.2 EXEMPLO DE FIGURA	1
3.3 EXEMPLO DE QUADRO	1
3.4 EXEMPLO DE TABELA	1
4 CONCLUSÃO	1
REFERÊNCIAS	1
APÊNDICES	1
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados	1
ANEXOS	1
ANEXO A – Título do anexo	1
INTRODUÇÃO
 Neste presente trabalho apresentaremos a Educação de Jovens e Adultos - EJA é uma modalidade de ensino criada pelo Governo Federal que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país, destinada aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada. Permite que o aluno retome os estudos e os conclua em menos tempo e, dessa forma, possibilitando sua qualificação para conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho. A educação de jovens e adultos (EJA) desenvolvida nas instituições escolares, tem como função proporcionar o aprendizado da leitura e da escrita àqueles que não tiveram acesso ao ensino em idade própria, ampliando sua participação nas práticas de letramento. Mas como os alfabetizando
 trabalharemos ao longo do ano com uma turma da EJA – Educação de Jovens e Adultos. Esses alunos não tiveram a oportunidade de estudar anteriormente e iniciarão seu 
processo de alfabetização e letramento. Joana deverá elaborar um projeto de intervenção 
pedagógica voltado a esse processo, articulando-o com os temas “leitura de mundo”, “variação 
linguística” e “alfabetização e letramento da EJA convivem com as práticas de leitura desenvolvidas nessa instituição. A professora Joana foi convidada para assumir a regência de uma turma da EJA – Educação 
de Jovens e Adultos, numa escola estadual de sua cidade. Seus alunos ainda não sabem ler e 
escrever, por isso estão muito animados com o início das aulas, entretanto, a professora está 
insegura, pois sua experiência com a alfabetização e letramento até o momento se refere ao 
trabalho com crianças. Será a primeira vez que ela irá atuar com a Educação de Jovens e Adultos. 
Ao iniciar as aulas, a professora percebeu a necessidade de propor atividades que fossem 
atrativas para os alunos. Ela não queria realizar as mesmas atividades que costumava fazer com as crianças que atuava e por isso percebeu que era importante estudar mais sobre a EJA. 
A turma é composta por alunos de idades distintas, oriundos de diferentes regiões do Brasil. 
Inicialmente os alunos se mostraram um pouco tímidos, mas aos poucos eles começaram a 
interagir tanto com a professora, quanto com a turma. Logo nas primeiras conversas, um dos 
alunos, muito curioso por sinal, fez a seguinte pergunta: “Professora, porque é que nascemos no, mesmo país, mas falamos de modo diferente? Já percebi que cada aluno da sala fala de jeito...” 
Joana achou a pergunta muito interessante, respondeu brevemente o aluno, mas decidiu aborda temática “Variação linguística” ao longo do ano. 
DESENVOLVIMENTO
O perfil dos alunos de Jovens e Adultos - EJA, apresentar sua história muito mais tensa do que a história da educação básica. Nela se cruzaram interesses menos consensuais do que na educação da infância e adolescência, principalmente quando esses jovens, adultos e idosos são trabalhadores, subempregados, oprimidos, excluídos. É a partir da diversidade deste campo educativo que esse artigo pretende discutir a temática da EJA elegendo a abordagem do perfil dos participantes deste processo, na escola noturna. No segundo momento uma reflexão sobre a reconstrução de um currículo que atenda as especificidades destes sujeitos. Os perfis do aluno da EJA da rede pública são na sua maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, Portadores de deficiências especiais. São alunos com suas diferenças culturais, etnia, religião, crenças. O aspecto do aluno trabalhador que chega às vezes tarde na escola, cansado e com sono e querem sair mais cedo, isso quando eles vêm para a aula. Eles acham que não são capazes de acompanhar os programas ou que o programa não traz a realidade para o seu cotidiano, são vários os motivos para evadirem. O aluno trabalhar defende o prazer de aprender, e lamento faltarem, eles desistem porque precisam trabalhar. O trabalho é mais importante, é uma necessidade para o que precisam, há uma questão difícil de resolver, ou consistir em combinar escola e trabalho. Essa combinação também é problema do ponto de vista do docente, da grade curricular, da própria gestão da escola, causando desconforto para esses jovens e adultos que estudam no horário da noite. O não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las
A educação é um procedimento de longo prazo e contínuo, é um conhecimento para a democracia e a cidadania entre outras práticas. Quando a escola perde essa função ela passa a representar a negação de um direito constitucional para o cidadão, decorrentes de um conjunto de dificuldade sociais. As dificuldades são muitos e não únicos da educação, pois o descompromisso é crescente na saúde, moradia, segurança, trabalhos, neste processo, constataram cada vez mais contingentes de sem-teto, sem-emprego, sem-terra, entre outros, não seria fora de propósito acrescentar que neste quadro descrevem que eles também estão ligados à esfera do não acesso à escolarização.
Importante quanto o direito à escola é garantir que todos aprendam com uma educação de qualidade. Neste sentido, não são os nossos sistemas educacionais que tem direito a certos tipos de alunos. É o sistema escolar de um país que tem que se ajustar para satisfazer as necessidades de todos os alunos. É necessário tornar a aprendizagem mais significativa para todos, terem propostas alternativas que estejam comprometidas com uma educação de qualidade para esses jovens e adultas. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 os sistemas de ensino deverão oferecer gratuitamente aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de ingressar ou concluir o ensino regular, oportunidades adequadas para que estes alunos aprendam. No que concerne, ao aprendizado e permanência desses jovens na escola, propõe-se que o poder público estimule o seu acesso e continuidade através de ações integradas e complementares. (BRASIL, 1996). Contudo, na Declaração de Hamburgo, da qual o Brasil também é signatário, encontramos uma definição que concebe a Educação de Jovens e adultos como um processo de aprendizagem ao longo de toda a vida, que é caracterizado como: [...] todo processo de aprendizagem, formalou informal, em que pessoas consideradas adultas pela sociedade desenvolvem suas capacidades, enriquecem seu conhecimento e aperfeiçoam suas qualificações técnicas e profissionais, ou as redirecionam, para atender suas necessidades e as de sua sociedade. (Art. 3º da Declaração de Hamburgo in CONFINTEA VI, 2010, p 6). Concordamos com a perspectiva mais ampla conferida à EJA, pela Declaração de Hamburgo, sobretudo se tomarmos como referência as Diretrizes Curriculares da EJA (Parecer CNE/CEB nº 11/2000 e Resolução CNE/CEB nº 1/2000). Ali, estão explicitadas as funções da EJA no Brasil – reparadora; qualificadora e equalizadora – que demonstram a ampliação do campo de ação da modalidade, se comparado ao definido por nossa LDB.
Segundo MOACIR GADOTTI Os jovens e adultos trabalhadores lutam par superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc.) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem os seus processos de alfabetização... O analfabetismo é a expressão de pobreza, consequência inevitável de uma estrutura social injusta.
Tradicionalmente, a escola tem sido marcada em sua organização por critérios seletivos que tem como base a concepção da homogeneidade do ensino, dentro da qual alguns estudantes são rotulados. Esta concepção reflete um modelo caracterizado pela uniformidade na abordagem educacional do currículo: no material didático, no planejamento, numa aula, no conteúdo curricular, na atividade para todos em sala de aula. O estudante que não se enquadra nesta abordagem permanece à margem da escolarização, fracassa na escola elevando a evasão. O não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las.
Os alunos jovens ás vezes, ultrapassam a idade estabelecida para estudar diurno, Nas suas trajetórias escolares interrompidas com sucessivas reprovações e que este não parece fazer muita questão de "passar de ano" (alguns alunos), eles já foram negados na da escola básica, muitos deles são repetentes desde sua vida infantil, e são levados a estudar a noite por ser problemático no diurno, sente-se fracassados por ter sua permanência na escola com evasão com tanta frequência. Não há como deixar de pontuar a questão da exclusão Social da Juventude pobre e limitada fica evidente que a escola vive uma crise, o que é mais preocupante é ver que essa crise torne habitual, um descaso social, mas não é impossível de encontrar algumas alternativas e colocar em prática.
 "Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo". A frase tirada de "Pedagogia do Oprimido" é uma das mais citadas por educadores ao se referir a Paulo Freire (1927-1997). Ao apontar que o educador deveria assumir o papel de "facilitador" ou "coordenador", em vez de tratar estudantes como caixas para serem enchidas com fatos empacotados, Freire estimula que aprendamos uns com os outros. "Um diálogo não pode existir, entretanto, na ausência de um amor profundo pelo mundo e pelas pessoas... Porque o amor é um ato de coragem, não de medo, (freire)
É preciso buscar a reflexão sobre o papel da escola, do professor, dos educando de frente as suas práticas o qual a finalidade real que este pretende atingir, posto que o professor precise antes de qualquer coisa entender sua tarefa social dentro da sala de aula, para poder trabalhar um modelo educacional comprometido de fato com as transformações sociais, que a escola assume seu papel, e necessário ter a realidade deste aluno, é impossível continuar a caminhada sem rever a prática Curricular.
a questão curricular, em primeiro lugar é preciso destacar que a criação curricular é uma metodologia oficial de elaboração de um documento formal, onde podemos destacar como guia curricular é uma forma de compreensão que não pode deixar de fora a técnica de produção sociocultural, o processo de efetivação da Educação permanente, que considere as necessidades e incentive as potencialidades do educando; promova a autonomia dos jovens e adultos, para que sejam sujeitos da aprendizagem; educação vinculada ao mundo do trabalho e às práticas sócias; projeto pedagógico com flexibilidade curricular e conteúdos curriculares pautados em princípios: contextualização, reconhecimento de identidade pessoal e das diversidades coletivas. Em função destes princípios, novas funções são estabelecidas para a Educação de Jovens e Adultos: ao reconhecer a igualdade humana de direitos e o acesso aos direitos civis, pela restauração de um direito negado; Equalizadora – ao propor igualdade de oportunidade de acesso e permanência na escola e, Qualificadora – ao viabilizar a atualização permanente de conhecimentos e aprendizagens continua (O currículo é acentuado formalmente, proposto por uma especialista a partir de o estudo de modelos idealizados das atividades pedagógicas e do processo de ensino-aprendizagem dos que a ela serão submetidas. É necessário repensar nessa realidade, dos métodos educativos e essa construção do currículo são colocando em prática na modalidade da EJA Sabemos que as Diretrizes Curriculares apresentam alguns avanços do ponto de vista pedagógico existindo uma preocupação com a especificidade etária e sociocultural dos jovens e adultos atendidos no sistema educacional. Destacam a formulação de projetos pedagógicos próprios e específicos para a Educação de jovens e Adultos, que leve em consideração na sua organização
O que significa ler o mundo: Ensinar, aprender: leitura do mundo, leitura da palavra. 
Ensinar, aprender: leitura do mundo, leitura da palavra: O aprendizado do ensinam-te ao ensinar não se dá necessariamente através da retificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O aprendizado do ensinam-te ao ensinar se verifica à medida em que o ensinam-te, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase virgem dos alunos percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não foram percebidas antes pelo ensinam-te. Mas agora, ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade ,razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade , o ensinam-te que assim atua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. O ensinam-te aprende primeiro a ensinar, mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado.
"Nenhum tema mais adequado para constituir-se em objeto desta primeira carta a quem ousa ensinar do que a significação crítica desse ato, assim como a significação igualmente crítica de aprender. É que não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer mais do que diria se dissesse que o ato de ensinar exige a existência de quem ensina e de quem aprende. Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende, de um lado, porque reconhece um conhecimento antes aprendido e, de outro, porque, observado a maneira como a curiosidade do aluno aprendiz trabalha para apreender o ensinando-se, sem o que não o aprende, o ensinam-te se ajuda a descobrir incertezas, acertos, equívocos. (paulo freire). e, por isso, aprendizes também.
Enquanto preparação do sujeito para aprender, estudar é, em primeiro lugar, um quefazer crítico, criador, recriador, não importa que eu nele me engaje através da leitura de um texto que trata ou discute um certo conteúdo que me foi proposto pela escola ou se o realizo partindo de uma reflexão crítica sobre um certo acontecimentos social ou natural e que, como necessidade da própria reflexão, me conduz à leitura de textos que minha curiosidade, pelo método de alfabetização de adultos que levaseu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinam-te a ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinam-te se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do ensinam-te lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua forma Não gostariam, assim, sequer, de dar a impressão de estar deixando absolutamente clara a questão do estudar, do ler, do observar, do reconhecer as relações entre os objetos para conhecê-los. Estarei tentando clarear alguns dos pontos que merecem nossa atenção na compreensão crítica desses processos., que envolvendo o ensinar do ensinam-te, envolve, a aprendizagem anterior e concomitante de quem ensina e a aprendizagem do aprendiz que se prepara para ensinar amanhã ou refaz seu saber para melhor ensinar hoje ou, de outro lado, aprendizagem de quem, criança ainda, se acha nos começos de sua escolarização. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinam-te. Formação que se funda na análise crítica de sua prática. E minha experiência intelectual me sugerem ou que me são sugeridos por outros. Partamos da experiência de aprender, de conhecer, por parte de quem se prepara para a tarefa docente, que envolve necessariamente estudar. Obviamente, minha intenção não é escrever prescrições que devam ser rigorosamente seguidas, o que significaria uma chocante contradição com tudo o que falei até agora. Pelo contrário, o que me interessa aqui, de acordo com o espírito mesmo deste livro, é desafiar seus leitores e leitoras em torno de certos pontos ou aspectos, insistindo em que há sempre algo diferente a fazer na nossa cotidianidade educativa, quer dela participemos como aprendizes, e portanto ensinastes, ou como ensinastes e, por isso, aprendizes também.
Enquanto preparação do sujeito para aprender, estudar é, em primeiro lugar, um quefazer crítico, criador, recriador, não importa que eu nele me engaje através da leitura de um texto que trata ou discute um certo conteúdo que me foi proposto pela escola ou se o realizo partindo de uma reflexão crítica sobre um certo acontecimentos social ou natural e que, como necessidade da própria reflexão, me conduz à leitura de textos que minha curiosidade
em nível de uma posição crítica, a que não dicotomia o saber do senso comum do outro saber, mais sistemático, de maior exatidão, mas busca uma síntese dos contrários, o ato de estudar implica sempre o de ler, mesmo que neste não se esgote. De ler o mundo, de ler a palavra e assim ler a leitura do mundo anteriormente feita. Mas ler não é puro entretenimento nem tampouco um exercício de memorização mecânica de certos trechos do texto.
Ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante. Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em que se acha. Ler é procurar buscar criar a compreensão do lido; daí, entre outros pontos fundamentais, a importância do ensino correto da leitura e da escrita. É que ensinar a ler é engajar-se numa experiência criativa em torno da compreensão. Da compreensão e da comunicação.
E a experiência da compreensão será tão mais profunda quanto sejamos nela capazes de associar, jamais dicotomia, os conceitos emergentes da experiência escolar aos que resultam do mundo da cotidianidade. Um exercício crítico sempre exigido pela leitura e necessariamente pela escuta é o de como nos darmos facilmente à passagem da experiência sensorial que caracteriza a cotidianidade à generalização que se opera na linguagem escolar e desta ao concreto tangível. Uma das formas de realizarmos este exercício consiste na prática que me venho referindo como "leitura da leitura anterior do mundo", entendendo-se aqui como "leitura do mundo" a "leitura" que precede a leitura da palavra e que perseguindo igualmente a compreensão do objeto se faz no domínio da cotidianidade. A leitura da palavra, fazendo-se também em busca da compreensão do texto e, portanto, dos objetos nele referidos, nos remete agora à leitura anterior do mundo. O que me parece fundamental deixar claro é que a leitura do mundo que é feita a partir da experiência sensorial não basta. Mas, por outro lado, não pode ser desprezada como inferior pela leitura feita a partir do mundo abstrato dos conceitos que vai da generalização ao tangível.
a experiência sensorial, indo mais além dela, dava um passo fundamental: alcançava a capacidade de generalizar que caracteriza a "experiência escolar". Criar o jarro como o trabalho transformador sobre o barro não era apenas a forma de sobreviver, mas também de fazer cultura, de fazer arte. Foi por isso que, relendo sua leitura anterior do mundo e dos quefazeres no mundo, aquela alfabetizada 
Recusava, por isso mesmo, uma forma de trabalho em que fossem reservados os primeiros momentos do curso para exposições ditas teóricas sobre matéria fundamental de formação dos futuros educadores e educadoras. Momento para discursos de algumas pessoas, as consideradas mais capazes para falar aos outros.
Minha convicção era outra. Pensava numa forma de trabalho em que, numa única manhã, se falasse de alguns conceitos-chave - codificação, decodificação, por exemplo como se estivéssemos num tempo de apresentações, sem, contudo, nem de longe imaginar que as apresentações de certos conceitos fossem já suficientes para o domínio da compreensão em torno deles. A discussão crítica sobre a prática em que se engajariam é o que o faria.
ideia básica, aceita e posta em prática, é que os jovens que se preparariam para a tarefa de educadoras e educadores populares deveriam coordenar a discussão em torno de. Os participantes do círculo de cultura estavam cientes de que se tratava de um trabalho de afirmação de educadores. Discutiu-se com eles antes sua tarefa política de nos ajudar no esforço de formação, sabendo que iam trabalhar com jovens em pleno processo de sua formação. Sabiam que eles, assim como os jovens a serem formados, jamais tinham feito o que iam fazer. A única diferença que os marcava é que os participantes liam apenas o mundo enquanto os jovens a serem formados para a tarefa de educadores liam já a palavra também. Jamais, contudo, haviam discutido uma codificação assim como jamais haviam tido a mais mínima experiência alfabetizando alguém.
 “. Estudar é descoutar, é ganhar a compreensão mais exata do objeto, é perceber suas relações com outros objetos. Implica que o estudioso, sujeito do estudo, se arrisque, se aventure, sem o que não cria nem recria.
Por isso também é que ensinar não pode ser um puro processo, como tanto tenho dito, de transferência de conhecimento do ensinam-te ao aprendiz. Transferência mecânica de que resulte a memorização maquinal que já critiquei. Ao estudo crítico corresponde um ensino igualmente crítico que demanda necessariamente uma forma crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo, leitura do contexto.
A forma crítica de compreender e de realizar a leitura da palavra e a leitura do mundo está, de um lado, na não negação da linguagem simples, "desarmada", ingênua, na sua não desvalorização por constituir-se de conceitos criados na cotidianidade, no mundo da experiência sensorial; de outro, na recusa ao que se chama de "linguagemdifícil", impossível, porque desenvolvendo-se em torno de conceitos abstratos. Pelo contrário, a forma crítica de compreender e de realizar a leitura do texto e a do contexto não exclui nenhuma das duas formas de linguagem ou de sintaxe. Reconhece, todavia, que o escritor que usa a linguagem científica, acadêmica, ao dever procurar tornar-se acessível, menos fechado, mais claro, menos difícil, mais simples, não pode ser simplista. Ninguém que lê, que estuda, tem o direito de abandonar a leitura de um texto como difícil porque não entendeu o que significa, por exemplo, a palavra epistemologia.
Assim como um pedreiro não pode prescindir de um conjunto de instrumentos de trabalho, sem os quais não levanta as paredes da casa que está sendo construída, assim também o leitor estudioso precisa de instrumentos fundamentais, sem os quais não pode ler ou escrever com eficácia. entre eles o etimológico, o de regimes de verbos, o de regimes de substantivos e adjetivos, o filosófico, o de sinônimos e de antônimos, enciclopédias. A leitura comparativa de texto, de outro autor que trate o mesmo tema cuja linguagem seja menos complexa.
Enquanto leitores, não temos o direito de esperar, muito menos de exigir, que os escritores façam sua tarefa, a de escrever, e quase a nossa, a de compreender o escrito, explicando a cada passo, no texto ou numa nota ao pé da página, o que quiseram dizer com isto ou aquilo. Seu dever, como escritores, é escrever simples, escrever leve, é facilitar e não dificultar a compreensão do leitor, mas não dar a ele as coisas feitas e prontas.
A compreensão do que se está lendo, estudando, não estala assim, de repente, como se fosse um milagre. A compreensão é trabalhada, é forjada, por quem lê, por quem estuda que, sendo sujeito dela, se deve instrumentar para melhor fazê-la. Por isso mesmo, ler, estudar, é um trabalho paciente, desafiador, persistente.
É preciso deixar claro, também, que há uma relação necessária entre o nível do conteúdo do livro e o nível da atual formação do leitor. Estes níveis envolvem a experiência intelectual do autor e do leitor. A compreensão do que se lê tem que ver com essa relação. Quando a distância entre aqueles níveis é demasiado grande, quanto um não tem nada que ver com o outro, todo esforço em busca da compreensão é inútil. Não está havendo, neste caso, uma consonância entre o indispensável tratamento dos temas pelo autor do livro e a capacidade de apreensão por parte do leitor da linguagem necessária àquele tratamento. Por isso mesmo é que estudar é uma preparação para conhecer, é um exercício paciente e impaciente de quem, não pretendendo tudo de uma vez, luta para fazer a vez de conhecer.
A questão do uso necessário de instrumentos indispensáveis à nossa leitura e ao nosso trabalho de escrever levanta o problema do poder aquisitivo do estudante e das professoras e professores em face dos custos elevados para obter dicionários básicos da língua, dicionários filosóficos etc. Poder consultar todo esse material é um direito que têm alunos e professores a que corresponde o dever das escolas de fazer-lhes possível a consulta, equipando ou criando suas bibliotecas, com horários realistas de estudo. Reivindicar esse material é um direito e um dever de professores e estudantes.
Gostaria de voltar a algo a que fiz referência anteriormente: a relação entre ler e escrever, entendidos como processos que não se podem separar. Como processos que se devem organizar de tal modo que ler e escrever sejam percebidos como necessários para algo, como sendo alguma coisa de que a criança, como salientou Vygotsky (3), necessita e nós também. (Vygotsky).
a oralidade precede a grafia, mas a traz em si desde o primeiro momento em que os seres humanos se tornaram socialmente capazes de ir exprimindo-se através de símbolos que diziam algo de seus sonhos, de seus medos, de sua experiência social, de suas esperanças, de suas práticas.
Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a escrita de alguém que antes aprendeu a ler e a escrever. Ao aprender a ler, nos preparamos para imediatamente escrever a fala que socialmente construímos.
Um dos equívocos que cometemos está em dicotomia ler de escrever, desde o começo da experiência em que as crianças ensaiam seus primeiros passos na prática da leitura e da escrita, tomando esses processos como algo desligado do processo geral de conhecer. Essa dicotomia entre ler e escrever nos acompanha sempre, como estudantes e professores. "Tenho uma dificuldade enorme de fazer minha dissertação. Não sei escrever", é a afirmação comum que se ouve nos cursos de pós-graduação de que tenho participado. No fundo, isso lamentavelmente revela o quanto nós achamos longe de uma compreensão crítica do que é estudar e do que é ensinar. É preciso que nosso corpo, que socialmente vai se tornando atuante, consciente, falante, leitor e "escritor" se aproprie criticamente de sua forma de vir sendo que faz parte de sua natureza, histórica e socialmente constituindo-se. Quer dizer, é necessário que não apenas nos demos conta de como estamos sendo, mas nos assumamos plenamente com estes "seres programados, mas para aprender", de que nos fala François Jacob (4). É necessário, então, que aprendamos a aprender, vale dizer, que entre outras coisas, demos à linguagem oral e escrita, a seu uso, a importância que lhe vem sendo cientificamente reconhecida.
Aos que estudamos, aos que ensinamos e, por isso, estudamos também, se nos impõe, ao lado da necessária leitura de textos, a redação de notas, de fichas de leitura, a redação de pequenos textos sobre as leituras que fazemos. A leitura de bons escritores, de bons romancistas, de bons poetas, dos cientistas, dos filósofos que não temem trabalhar sua linguagem a procura da boniteza, da simplicidade e da clareza.
Se nossas escolas, desde a mais tenra idade de seus alunos se entregassem ao trabalho de estimular neles o gosto da leitura e o da escrita, gosto que continuasse a ser estimulado durante todo o tempo de sua escolaridade, haveria possivelmente um número bastante menor de pós-graduandos falando de sua insegurança ou de sua incapacidade de escrever.
Se estudar, para nós, não fosse quase sempre um fardo, se ler não fosse uma obrigação amarga a cumprir, se, pelo contrário, estudar e ler fossem fontes de alegria e de prazer, de que resulta também o indispensável conhecimento com que nos movemos melhor no mundo, teríamos índices melhor reveladores da qualidade de nossa educação.
Pensando na relação de intimidade entre pensar, ler e escrever e na necessidade que temos de viver intensamente essa relação, sugeriria a quem pretenda rigorosamente experimentá-la que, pelo menos, três vezes por semana, se entregasse à tarefa de escrever algo. Uma nota sobre uma leitura, um comentário em torno de um acontecimento de que tomou conhecimento pela imprensa, pela televisão, não importa. Uma carta para destinatário inexistente. É interessante datar os pequenos textos e guardá-los e dois ou três meses depois submetê-los a uma avaliação crítica.
Ninguém escreve se não escrever, assim como ninguém nada se não nadar. (freire)
Ao deixar claro que o uso da linguagem escrita, portanto o da leitura, está em relação com o desenvolvimento das condições materiais da sociedade, estou sublimando que minha posição não é idealista.
Recusando qualquer interpretação mecanicista da História, recuso igualmente a idealista. A primeira reduz a consciência à pura cópia das estruturas materiais da sociedade; a segunda submete tudo ao todo poderosíssimo da consciência. Minha posição é outra. Entendo que estas relações entre consciência e mundo são dialéticas. O que não é correto, porém, é esperar que as transformações materiais se processem para que depois comecemos a encarar corretamente o problema da leitura e da escrita. A leitura crítica dos textos e do mundo tem que ver com a sua mudança em decorre do processo histórico e da conjuntura específica de cada implementação dessa política. A diversidade de enfoques que se pode encontrar sobre EducaçãoPopular não exclui os conceitos fundamentais sobre seu caráter político-pedagógico, transformador, democrático, processual, integral e sistemático. No que concerne à participação dos alunos e egressos em Organizações Comunitárias e sua contribuição para o Desenvolvimento Regional, constatou-se uma expressiva melhora na qualificação das atividades dessas organizações, tanto na organização quanto na conscientização política de seus integrantes
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:
O Brasil apresenta dados estatísticos alarmantes que evidenciam um grande número de pessoas que não sabem ler e escrever. Nesse sentido, diversas pesquisas demonstram a necessidade de termos um olhar atencioso sobre a educação de jovens e adultos, particularmente, no âmbito dos anos iniciais do ensino fundamental, onde escolas, professores e alunos têm enfrentado situações bastante adversas para fazer cumprir, pelo menos, a efetivação do direito ao nível obrigatório da educação – o ensino fundamental. Qualquer estudo que tenha como preocupação essa etapa da educação não pode descuidar de uma grande, complexa e fundamental aquisição que deveria acontecer no início da escolaridade – a alfabetização/letramento – sem a qual nenhum educando conseguirá avançar para outros níveis da educação, nem mesmo no âmbito do ensino fundamental. O ensino da leitura e da escrita não pode ser concebido como algo estático e mecânico, em que o alfabetizando memoriza as letras e os sons sem compreender o sentido do texto, e sim como um processo criador e cultural para que compreenda a sua utilização e função na sociedade
A EJA é uma modalidade de ensino que consiste em oferecer a Educação Básica para as pessoas que não tiveram a oportunidade de frequentar o Ensino Fundamental ou Médio por diversos fatores, ou que já frequentaram a escola antes, mas não obtiveram resultados positivos, tornando-se excluídos da escola e consequentemente da sociedade. Entretanto na sociedade letrada, evidencia-se um contraste entre o que é proclamado na legislação e o que acontece efetivamente nas escolas que atendem alunos da EJA. alfabetização/letramento na educação de jovens e adultos. Sabemos que no contexto atual da sociedade letrada a alfabetização se constitui em uma das necessidades primordiais dos indivíduos (FERREIRO, 2011).
Os índices estatísticos comprovam o número de pessoas não alfabetizadas em nosso país, que segundo o IBGE1 (2011) atingem 9,6 % da população. Esse é um aspecto que demonstra que o direito subjetivo à alfabetização tem sido negado para essas pessoas; Porcão e Santos (2011) a formação do professor da educação de jovens e adultos está diretamente relacionada à qualidade do ensino. Diante do exposto, muitos saberes específicos, são necessários ao professor alfabetizador da EJA para que ele possa proporcionar aos seus alunos situações em que haja uma boa mediação para o aprendizado da língua escrita e de seus usos nas práticas sociais.
ALFABETIZAÇÃO/LETRAMENTO DE PESSOAS JOVENS E ADULTAS A sociedade contemporânea é caracterizada como grafo Centrica, visto que, a escrita ocupa lugar privilegiado em nosso contexto social. Nesse sentido, a alfabetização é concebida como um dos pilares culturais, já que, a leitura e a escrita apresentam importância fundamental no desenvolvimento das sociedades industriais e globalizadas (DI PIERRO, GALVÃO, 2007).
Durante momentos distintos na sociedade, a alfabetização assumiu diversos conceitos. Inicialmente, em 1940 era considerada alfabetizada a pessoa que soubesse codificar e decodificar; em 1950, esse conceito assume outro significado, estando relacionado à interpretação do que é escrito e lido. Atualmente, constata-se uma ampliação do significado da alfabetização que contempla a apropriação do sistema de escrita que possui dois aspectos 4 indissociáveis: codificação e produção (escrita) e decodificação e compreensão (leitura) de gêneros textuais diversos (SOARES, 2003). para a alfabetização pode ser considerada como um processo complexo e multifacetado que envolve duas dimensões: uma individual – caracterizada pela capacidade do indivíduo ler e escrever – e outra social, que se refere à utilização social da leitura e da escrita. Outro autor que apresentou grandes contribuições à educação de jovens e adultos, sobretudo no que se refere à alfabetização, foi Paulo Freire. O estudioso realizou uma crítica a concepção mecanicista da alfabetização, a qual enfatiza um trabalho com os aspectos ligados à codificação e decodificação da língua, em detrimento dos processos de produção e compreensão., a alfabetização deve ser um instrumento que faça com que os indivíduos analfabetos tenham consciência dos seus direitos políticos, sociais e econômicos (FREIRE apud CARVALHO, 2009). Nessa premissa, a educação de jovens e adultos deve constituir-se em uma educação emancipatória, que liberte os oprimidos da condição de opressão e inferioridade em que estão inseridos. A educação libertadora também se opunha ao conceito elaborado por ele de educação bancária que tem subjacente o princípio da sonoridade da palavra alienante, ao invés da sua força transformadora de compreender a realidade vigente (FREIRE, 2013). O ensino da leitura e da escrita não pode ser concebido como algo estático e mecânico, em que o alfabetizando memoriza as letras e os sons sem compreender o sentido do texto, e sim como um processo criador e cultural para que compreenda a sua utilização e função na sociedade. Mas, afinal em que consiste a alfabetização?) a alfabetização é o processo de aquisição do sistema de notação alfabético, que busca inserir o sujeito em situações que envolvam práticas de leitura e escrita através dos diversos gêneros textuais que circulam na sociedade. Nessa perspectiva, inferimos que a alfabetização é um processo complexo, que exige do professor saberes específicos, compreensão das relações espaço-temporal envolvida neste processo, mas também da relação entre quem ensina e quem aprende a , alfabetização se torna fator essencial para que o indivíduo amplie suas aprendizagens e sua capacidade de relacionamento com o mundo, já que, a escrita é um fator fundamental para que o sujeito possa se inserir e intervir na realidade, bem como construir conhecimento Ferreiro (2011) nos diz que “[...] Há que se alfabetizar para ler o que os outros produzem ou produziram, mas também para que a capacidade de ‘dizer por escrito’ esteja mais democraticamente distribuída. Alguém que pode colocar no papel suas próprias palavras é alguém que não tem medo de falar em voz alta” (FERREIRO, 2011, p.54). Quando falamos em alfabetização, especialmente quando esta envolve a compreensão e uso da diversidade histórica e cultural do povo, um conceito que enriquece a discussão é o de letramento, uma vez que este está diretamente ligado à alfabetização. De acordo com Morais e Albuquerque (2006) o termo letramento se origina como uma nova concepção de alfabetização. Esse termo surge no Brasil em 1980 com a finalidade de atribuir o uso de diversos gêneros textuais presentes na sociedade e nas práticas de leitura orais e escritas mais complexas. O termo letramento é a versão em português da palavra literacy que corresponde ao estado ou condição daquele que aprendeu a ler e escrever. Já em 2001 a palavra letramento foi dicionarizada pelo Houaiss que atribui o significado de conjunto de práticas que denotam a capacidade e o uso de diferentes materiais escritos (SOARES, 2003). 
No Brasil, o termo letramento não substitui a palavra alfabetização, entretanto, os dois termos aparecem sempre associados. Contudo, alguns pesquisadores como Ferreiro (2001) defendem a utilização de um único termo ‘alfabetização’ para designar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, pois para ela o termo alfabetização é suficiente para contemplar os dois processos, uma vez que a alfabetização defendida pela estudiosa estaria inserida no contexto social da leitura e da escrita. Soares (2003) e Leal (2006) acreditam que deve haver uma distinção entre ambos,pois em alguns momentos ocorreram equívocos conceituais e pedagógicos relacionados à alfabetização em nosso país, tornando-se necessária a distinção entre as especificidades dos termos. Assim, para as pesquisadoras, a alfabetização corresponde à aquisição do sistema de notação alfabético que tem como especificidades a codificação, decodificação, compreensão, interpretação e significação do sistema de escrita alfabética, enquanto o letramento consiste no uso de práticas sociais de oralidade, leitura escrita que estão presentes na sociedade. Portanto, alfabetização e letramento são conceitos distintos e indissociáveis que ocorrem simultaneamente no contexto da prática pedagógica. Nesse sentido, uma prática pedagógica de alfabetização eficaz na EJA consiste em fazer que o educando se aproprie das especificidades da alfabetização e do letramento em um contexto que envolva a leitura, a escrita e a produção de gêneros textuais sociais. Sabemos que os alunos que frequentam o nível de ensino da EJA, possuem pouco domínio sobre a leitura e a escrita, todavia, esses jovens vivenciam as mais diversas formas de interação em que a escrita e a leitura estão presentes.
 Sendo assim, ressaltamos que a alfabetização deve ocorrer de maneira significativa a partir da cultura e história de vida dos alunos, para que compreendam a escrita como uma representação cultural. Nesse sentido, salientamos que a prática alfabetizadora não pode acontecer dissociada do letramento, visto que limitar o acesso e apropriação a produção cultural, é limitar também a inserção em práticas sociais de leitura e de escrita. as práticas de alfabetização não podem ser centradas apenas no ler para aprender a ler, e no escrever para aprender a escrever. É fundamental promover o desenvolvimento de habilidades para que os alunos jovens e adultos se insiram com autonomia em práticas de leitura, interpretação e produção de diversos textos. Nesse contexto, a expressão ‘alfabetizar letrando’ refere-se à articulação de práticas de alfabetização e letramento em que o professor trabalha com as dimensões específicas da alfabetização e, ao mesmo tempo, com os usos sociais do ler e do escrever nas práticas culturais. Ou seja, alfabetizar letrando consiste em “ensinar a ler e escrever no contexto dos usos da leitura e escrita de textos” (ALBUQUERQUE; LEAL, 2006, p. 153). Portanto, uma prática pedagógica fundamentada numa perspectiva do letramento deve ser centrada em uma relação dialógica e fundada no desenvolvimento de práticas discursivas com a linguagem escrita, tendo como ponto de partida a produção de gêneros textuais. realização do trabalho, optamos pela abordagem qualitativa de pesquisa, pois esta abordagem nos guiará na análise da subjetividade envolvida nos dados, considerando a realidade complexa e contextualizada na qual o objeto de estudo está inserido. 
a alfabetização e letramento de pessoas jovens e adultas. Essa temática elucida os aspectos referentes à compreensão das professoras sobre a alfabetização/letramento, demonstrando o quanto é importante o entendimento desses conceitos na alfabetização de jovens e adultos. O conceito de concepção usado neste artigo refere-se à ideia do ato de conceber, que consiste numa construção cognitiva e cultural mediada por significados imaginar e pensar para produzir tanto imagens mentais quanto materiais sobre um dado fenômeno ou objeto. Conceber significa ter ideias, juízo de valor sobre um determinado fenômeno. Essas ideias são construídas socialmente e atreladas aos modos de inserção e participação dos sujeitos na sua cultura. Na prática pedagógica da EJA o professor alfabetizador desempenha um papel fundamental na aprendizagem dos alunos, levando em consideração que o aluno se apropria da linguagem escrita através da sua mediação. Portanto, o professor deve possibilitar situações adequadas de aprendizagem para os educandos. Sobre esse processo mediacional, com base em Vygotsky, Rego (2010, p.107) afirma que o cerne da mediação é o “espaço” entre o que os educandos já sabem e conseguem realizar sozinhos (desenvolvimento real) e aquilo que, para se efetivar, depende da “ajuda” de outras pessoas mais “capazes” (desenvolvimento potencial).
 Esse espaço é denominado por Vygotsky como zona de desenvolvimento proximal. Visto dessa forma, o bom ensino é aquele “[...] que se dirige às funções psicológicas que estão em vias de se completarem.” (VYGOTSKY, 1984, p.22). 
Sob essa perspectiva Freire (1996) salienta que a aprendizagem deve ser um processo dialógico entre professores e alunos, que exige respeito aos saberes e experiências do aluno jovem e adultos. Igualmente, Moura (1999) afirma que o professor alfabetizador deve proporcionar aos alfabetizando situações de aprendizagem que lhes possibilitem compreender a realidade, para que nela possa intervir e, ao mesmo tempo, adquira a aprendizagem da leitura e da escrita, considerada um instrumento desencadeador de novos conhecimentos. Considerando os aspectos referentes à alfabetização de jovens e adultos, podemos inferir que o professor que atua nessa modalidade de ensino deve adquirir saberes e formação especifica, tendo em vista que o público alvo da EJA tem características especificas, o que o torna diferenciado de um trabalho pedagógico com crianças. Dessa maneira, apresentaremos a categoria referente aos alunos da EJA como sujeitos da aprendizagem, em que destacaremos as concepções das professoras sobre o aluno 10 jovem adulto. Com o intuito de verificar se as professoras consideravam ou não que existiam diferenças entre o aprendizado do adulto e da criança, questionamos quais eram as suas concepções sobre as características dos alunos da EJA. O aluno da EJA é marcado por especificidades distintas da criança. Geralmente é o jovem ou adulto que não teve oportunidade de frequentar a escolar regular, e consequentemente teve seus direitos negados. Possui diversos saberes e experiências adquiridas do trabalho e do seu cotidiano. Ele vivencia diversas situações de interação com a língua escrita, como qualquer pessoa que é alfabetizada ou não. Pelo exposto, apreendemos que as professoras entrevistadas, compreendem que a organização das situações de ensino-aprendizagem na EJA deve levar em consideração singularidades e características diferentes de um trabalho pedagógico que é desenvolvido com crianças. Diante disso, a maioria dos alunos que frequentam a EJA apresentam semelhanças em alguns aspectos socioeconômicos, entretanto, são alunos que possuem características culturais e sociais distintas. Ingressam na escola com uma bagagem de conhecimentos adquiridos através do trabalho, da convivência familiar e do meio sociocultural no qual estão inseridos. Nesse cenário, inserem-se os jovens, os mais jovens (adolescentes), os adultos, e os idosos, (grupo de pessoas que a cada dia se insere nas escolas em nosso país). Porém, se por um lado, há diferenças entre o jovem e o adulto das salas de alfabetização de EJA, também há atributos semelhantes como a sua incompletude e o seu inacabamento, o que possibilita desenvolver aprendizagens por toda a vida. No que se refere à categoria alfabetização e letramento, está irá abordar os aspectos referentes à alfabetização e ao letramento, bem como o alfabetizar/letrando na EJA. a concepção de alfabetização/letramento na EJA, pode ser considerada como um processo que exige sistematização e organização dos saberes acerca da língua escrita, bem como, metodologias adequadas que favoreçam a alfabetização/letramento do aluno jovem adulto Apoiando-se nas ideias de Moura (2007), ratificamos que num processo efetivo de alfabetização, o professor deve intervir conscientemente, utilizando-se de metodologias que tenham significação para o aluno e que favoreçam as suas aprendizagens. As professoras entrevistadas apresentaram as seguintes concepções de alfabetização. e afirmaram que: A alfabetização está relacionada ao ensino da leitura e da escrita, é fazer com que o alfabetizando aprenda a ler e escrever e interpretar textos. A alfabetizaçãodeve proporcionar ao aluno intervir na realidade em que está inserida, já o letramento é relacionado aos gêneros textuais Alfabetizar é o ato de aprender a ler e escrever, é fazer com que o aluno aprenda o sentido da leitura e da escrita e melhore sua autoestima, tendo autonomia para realizar as atividades do seu cotidiano relacionadas à escrita. (Entretanto, é: A alfabetização se dá num processo, que requer saberes sobre a língua escrita, envolve a codificação e decodificação. O aluno alfabetizado ou não devem utilizar-se de textos, que é o letramento o aspecto mais amplo da alfabetização. A partir das falas das professoras pudemos evidenciar que a concepção de alfabetização ainda se apresenta associada apenas ao ato de ler e escrever, ao aspecto mecânico da alfabetização. Contudo, salientamos que a alfabetização é um processo sistemático que se dá em um contínuo, envolve avanços, recuos e conflitos. Além de possuírem a codificação e a decodificação como especificidades, também apresentam a compreensão e interpretação sobre a língua escrita. Eu acredito que o letramento está associado da alfabetização, só que tá mais voltado para o contexto social do aluno, para a leitura que ele faz da realidade, do seu cotidiano, por exemplo quando faz uma lista de compras, uma receita, o jornal, identifica placas ao pegar o ônibus para ir trabalhar, muitas vezes mesmo não sabendo lê. Mundo.
 Alfabetização e letramento são diferentes, só que eles se associam, e ajudam na aprendizagem do aluno, até o sentido que tem sobre ler e escrever, porque a escrita e os textos fazem parte da realidade e do trabalho dos alunos. [...] Podemos trabalhar com cartas, bilhetes, piadas, receitas, panfletos, que são coisas que fazem parte da vida deles. Pelo exposto, constatamos que mesmo que as professoras apresentem alguns equívocos referentes a esses dois termos, ressaltamos que há uma preocupação em fazer com o aluno jovem adulto se alfabetize em contexto de letramento, pois a articulação dos dois termos promove aprendizagens mais significativas para os alunos, visto que, além de contemplar as especificidades da alfabetização e do letramento, poderá assim ampliar as experiências de letramentos dos alunos jovens e adultos. Desse modo, uma prática alfabetizadora na EJA, deve ser pautada no alfabetizar letrando. A concepção desta prática envolve o aprendizado sistemático da alfabetização, atrelada à utilização dos diversos gêneros textuais que estão presentes na sociedade. 
Albuquerque e Leal (2006) esclarecem que não basta apenas o alfabetizando se apropriar do código escrito, é preciso que o aluno da EJA interaja com o material escrito, e que participe de práticas sociais que envolvem leitura, escrita e oralidade. A alfabetização na perspectiva do letramento materializa-se, na prática pedagógica, em oferecer aos jovens e adultos oportunidades de análise e reflexão sobre a língua (sempre de forma contextualizada), que os leve à construção da base alfabética promover o seu contato com diferentes gêneros textuais, colocando-as em situações reais de leitura e escrita, mesmo que não dominem a leitura e a escrita na sua forma convencional.
letramento significa a utilização e conhecimento de textos que fazem parte da realidade do aluno. O pra mim são conceitos diferentes, por isso acho que devam ocorrer separados, primeira alfabetização depois o letramento, com os textos. Como placas, bilhetes, músicas, relataram que é alfabetizar letrando é: São processos que ocorrem associados, só que alfabetizar é mais voltado pra escrita e leitura, e o letramento para o contexto social, os textos, a leitura que o aluno realiza do No que tange a categoria do planejamento, está se refere à organização das atividades desenvolvidas na alfabetização de jovens e adultos. O planejamento consiste em uma atividade que deve ser planejada, reflexiva e reconstruída quando necessária. De acordo, com as professoras entrevistadas o planejamento da prática pedagógica é fundamental para que o aluno se aproprie da linguagem escrita. Diante disso as professoras definiram o planejamento como: O planejamento é muito importante na prática pedagógica, é a partir do planejamento que a gente pensa sobre as atividades que podem ser feitas com os alunos e que caminhos seguir, além de refletir sobre a prática. Planejar pra mim é essencial, é o momento de refletir sobre a prática, e sobre os alunos. Eu penso, será que estou proporcionando aprendizagens significativas para os alunos? O que é que eu posso fazer pra aquele aluno participar mais no momento do planejamento, eu busco pensar atividades que correspondam às expectativas e níveis de aprendizagem dos alunos. Isso é muito importante, pois facilitar até na maneira de avaliar nosso aluno da EJA. Além de ser um momento de verificar o que precisa ser modificado ou não, de planejar atividades específicas para determinados alunos; saber o melhor momento para intervir junto aos alunos; considerar os níveis de aprendizagens e limites dos alunos. De acordo com Freire (1996) o fazer pedagógico envolve a ilogicidade do pensar/fazer/ executar a prática pedagógica. Em suma, o processo de aprender/ ensinar envolve a compreensão dos aspectos pedagógicos, além da compreensão das influências sociais, econômicas e políticas presentes, não apenas no meio educacional, mas principalmente na vida de quem aprende-ensina. É necessário destacar que os dados obtidos nessa pesquisa ainda são bastantes preliminares, porém demonstram a importância de uma formação contínua de professores, especificamente de professores alfabetizadores que atuam na EJA.
 Conforme Freitas (2007), ratificamos que a existência de professores qualificados na EJA, está relacionada diretamente com a definição que é atribuída a EJA no campo das políticas públicas. Quando esta se torna prioridade no contexto das políticas públicas educacionais, consequentemente a busca pela formação qualificada do professor será uma demanda necessária para satisfazer as dificuldades dos alunos e professores. Ademais, a temática estudada possibilitou a aprendizagem de novos saberes, e gerou novos questionamentos, fazendo com que a nossa curiosidade ingênua tornasse epistemológica, o que nos motivou a iniciar um novo estudo sobre os desafios/ necessidades formativas de professores alfabetizadores da Educação de Jovens e Adultos. Entre outros conhecimentos adquiridos acreditamos que investigar as concepções de professoras sobre alfabetização/letramento de pessoas jovens e adultas, pode se constituir em um ponto de partida para a formação continuada e a aprendizagem de novos saberes para os docentes que atuam nessa modalidade de ensino. 
processo de aprendizagem a escola é o melhor caminho, então precisamos proporcionar ao educando uma intimidade melhor com a escrita e leitura. (CAGLIARI, 1982). 
O jovem/adulto vê o mundo letrado através da leitura, pois é uma aprendizagem social, antes de ir para escola aprendem em seu convívio social a comunicação da leitura através de propaganda e rótulos de embalagens. O letramento faz referências aos aspectos sociais da apropriação da escrita, em várias áreas do conhecimento, pois é um conceito criado para referir-se aos usos da língua escrita em todo lugar (PCN, 2001). O professor além de ser letrado precisa ter conhecimento necessário para agir como um verdadeiro agente social, pois é um gestor de recursos e saberes, desta forma usara seu conhecimento para fazer o aluno refletir sobre a escrita e ganhar o gosto pela mesma. Para o aluno interagir com a leitura e escrita, não basta apenas ler e escrever é preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e uso das palavras em diferentes contextos (CARRANO, 2001, p 10). 
Ao trabalharmos com Jovens/ Adultos percebemos que o contato com a escrita desde sua infância é quase zero. Para isso a dificuldade de aprendizagem será bem maior do que aquele mantivera contato com a escrita desde pequeno. Para ser incluso no universo cultural o letramento é de suma importância,pois através dele podemos nos comunicar e integrar-se com as outras pessoas da sociedade. Passa a ter uma participação mais ativa no mercado de trabalho, discutindo ações e influenciando na tomada de decisões (CAGLIARI 1998, p 107). O caminho certo para formar pessoas sensíveis para as questões que afetam a todos e a grupos minoritários, para a prática da liberdade e para o exercício da cidadania.  Uma das vias para a ampliação do processo produtivo e desenvolvimento tecnológico do país.  Porque é o caminho para a mobilização social, sem a qual as mudanças não se viabilizam, a modernização não distribui seus frutos e não se superam as desigualdades e a exclusão. Essa perspectiva tem influenciado o desenho de políticas e o enfrentamento dos desafios que se avolumam no campo educacional brasileiro. O papel do professor é despertar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, na qual vai transformar os obstáculos em dados de reflexão para entender o processo educativo, que como qualquer faceta social, está relacionado com seu tempo, sua história segundo pensamento (de CARRANO 2000, p. 10). Aqui o professor vai despertar provocar e estimular o aluno para que eles argumentem sobre o conteúdo, desta forma o aluno vai compreender o que é proposto pelo professor.
Para que haja vinculação entre aluno e a escrita, professores tomam decisões importantes como; respeitando as diferentes expressões de cada um. Através de diálogo deixando os alunos se expressar de diversas formas sem interferir. Escrever claramente para que eles possam entender e absorver o conhecimento através da escrita. Propor em sala de aula atividades diferentes com grupos de alunos através da escrita.  Através de livros, jornais, revistas, vídeos, cartazes, gibis aproximar o aluno das informações de diversos gêneros que acontecem no dia a dia.  Passar para o aluno uma mensagem positiva, na qual ele tome o gosto pela escrita, sendo através de brincadeiras, teatros, oratória, desta forma o aluno vai ler cada vez mais, para buscar informações e ao mesmo tempo apreciar a leitura (FREIRE 2000). A leitura e a escrita têm muitos usos que precisam ser discutidos ao longo do processo da Educação de Jovens e Adultos, é preciso haver diálogo entre professores e alunos, pois a troca de informações entre ambos e os demais colegas e de suma importância (CAGLIARI 1998, p. 107). Já Cagliari 1998 destaca que, é preciso aluno e professor ter um diálogo, pois desta maneira o professor consegue passar o conteúdo e o aluno compreender de maneira clara, na qual a leitura e a escrita são processos longos para serem compreendidas, precisas de tempo e dedicação de ambas as partes.
Leitura e escrita são atividades indispensáveis no ensino da língua portuguesa e em especial no processo da alfabetização de jovens e adultos. Para que uma pessoa escreva bem é necessário que ela saiba ler. Porém há pessoas que só reproduzem graficamente o que conhecem. Essa ideia fica bem clara quando Cagliari afirma que, se uma pessoa não souber ler, o ato de escrever será simplesmente uma cópia sem significado algum. Portanto, a leitura é um dos aspectos mais importantes para a aquisição de conhecimento, como um meio de comunicação, socialização e expressão do pensamento. Sendo a leitura forma mais utilizada para comunicação e, por consequência, um veículo de socialização, esta será eficiente se for bem explorada e .A leitura tem um significado muito importante no desenvolvimento do aluno, pois através dela adquire conhecimento e melhora a comunicação com as demais pessoas e interpreta melhor o problema e acha a solução para o mesmo.  O ato de ler não é simplesmente o processo de memorizar silabas, mas a capacidade de refletir criticamente o próprio processo de ler e escrever, na qual compreende o significado da linguagem (FREIRE 2000, p. 19). Para Freire ler, não é só gravar na memória o conteúdo proposto, mas sim, entender e argumentar o processo da leitura e escrita, na qual o leitor vai compreender a linguagem do texto. (freire)
Já Freire (2000), explica que o aluno não deve memorizar mecanicamente as palavras, sem sentido, mas buscar compreender o significado das palavras, para que o processo de leitura seja prazeroso. Para isso é importante que o professor ofereça os alunos diferentes tipos de leitura. Nessa perspectiva o sucesso na alfabetização depende da transformação da escola em um ambiente alfabetizador, rico em estímulos que provoquem atos de leitura e escrita, permitindo compreender o funcionamento da língua escrita, possibilitando a apropriação de seu uso social e fornecendo elementos que desafiam o sujeito a pensar sobre a mesma. O campo da leitura e da escrita na alfabetização vem recebendo, nas últimas décadas, várias contribuições de alguns estudiosos que fomentam a importância de ler, para que os educandos sejam capazes de tornarem-se leitores assíduos, fazendo 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais afirmam que, a leitura é um processo no qual, o leitor realiza um trabalho ativo de contribuição do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, não é somente decodificar a uma informação escrita através de letra por letra. Mas um processo que implica a compreensão mais detalhada, exigindo maior competência por parte do leitor principiante. É a leitura que irá interferir na aprendizagem da escrita, contribui na formação de hábitos, da socialização, interpretação, solução de problemas, aquisição de conhecimentos, melhoria da comunicação, desenvolvimento da memória, reestruturação de seus conceitos, enfim de uma contribuição significativa no desenvolvimento do aluno da educação de jovens e adultos (PCN, 2001). A mediação é descrita, na sala de leitura, em estágios iniciais, o professor serve de mediador entre o aluno e o autor. Nessa mediação, ele pode fornecer modelos para a atividade global como pode, dependendo dos objetivos da aula, fornece modelos de estratégias especificas de leitura, fazendo predições, perguntas, comentários.
Vivemos num mundo letrado, onde existem vários tipos de textos e o uso eficaz da linguagem deve atender as exigências pessoais de cada texto. Sendo assim, o professor tem a responsabilidade de tornar a leitura e a escrita em um universo mais amplo. Nesta perspectiva o professor deve ver a leitura e a escrita como função social, assim capaz de transmitir isso para seus alunos, pois, a leitura tem funções variadas e ter domínio desta proporciona-lhe condições de cidadania e por meio delas poderá buscar informações através de leituras de jornais, livros, consultarem lista telefônica, livros de receitas, lerem bulas de remédios, recados, organizarem lista de compras, escrever recados, construir lista de compras, livros de receitas (KLEIMAN, 1993).Sendo assim, o professor tem a responsabilidade de tornar a leitura e a escrita em um universo mais amplo. Nesta perspectiva o professor deve ver a leitura e a escrita como função social, assim capaz de transmitir isso para seus alunos, pois, a leitura tem funções variadas e ter domínio desta proporciona-lhe condições de cidadania e por meio delas poderá buscar informações através de leituras de jornais, livros, consultarem lista telefônica, livros de receitas, lerem bulas de remédios, recados, organizarem lista de compras, escrever recados, construir lista de compras, livros de receitas (KLEIMAN, 1993).
. É preciso que essas atividades sejam contextualizadas com significados para os alunos, tornando esse momento um ato prazeroso, espontâneo, com diversidade de textos trazidos para dentro da sala de aula. Desta maneira eles vão ganhar intimidade com a mesma e deixar o medo de lado, sendo, assim tomarão por habito a leitura e escrita. Freire destaca que o ato de ler não é simplesmente o processo de memorizar sílabas, mas a capacidade de refletir criticamente o próprio processo de ler e escrever, compreendendo o profundo significado da linguagem. É necessário entender como acontece essa aprendizagem com os alunos da EJA para assim aproximá-lo dos conhecimentosde mundo e através de estes poderem ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. Porém, o professor tem o papel primordial, nesta sociedade contemporânea, de garantir a formação de cidadãos críticos e atuantes o papel do professor é despertar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os obstáculos em 
A alfabetização é um meio para o letramento, pois para formar cidadãos participativos deve levar em consideração à noção do letramento e não da alfabetização. Letramento é o habito de ler e escrever corretamente, isto é o jovem/adulto precisa saber o uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita, pois precisa buscar o hábito de ler jornais, revistas, livros necessitam do convívio efetivo de leitura, desta forma irá apropriar se do sistema de escrita. A alfabetização são atos de decifrar códigos fonéticos (letras), ou seja, um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Portanto o que distingui letramento de alfabetização é a maneira em que o indivíduo se encontra na sociedade e no meio, na qual ele vive. Os professores dos jovens/adultos observados relataram que eles podem vir a progredir durante o ano, pois os alunos integrantes do segundo ano acabaram de sair da alfabetização, agora eles estão em uma serie que aprendem além de conhecimentos específicos com mais atenção principalmente na língua portuguesa que a matéria que os alunos têm mais dificuldades, já o professor do terceiro ano me relatou que os alunos que tem dificuldades na escrita são porque existe algum distúrbio de dificuldades ou são fracos em escritas, mas ágeis na leitura, ou seja, esses alunos observados têm dificuldades na escrita os outros alunos têm dificuldades seriíssimas na leitura e na escrita. Após a conclusão desta pesquisa, novos horizontes foram vislumbrados e novas possibilidades de investigação foram geradas, visto que, o presente trabalho diz respeito às concepções de professoras sobre alfabetização e letramento na EJA. Na análise dos dados obtidos constatou-se que os professores têm apresentado concepções de alfabetização voltadas para o aspecto do código escrito, embora acreditem que é essencial que o aluno da EJA, amplie suas aprendizagens de leitura e de escrita, intervindo e compreendendo a realidade política e social que estão inseridos., se complementam entre si. 
Percebemos em suas falas que há uma preocupação em fazer com que os alunos se alfabetizem e ampliem suas práticas de leitura e escrita. é de extrema importância, pois os resultados mostram que a formação do professor está diretamente relacionada à qualidade do ensino, e em se tratando da EJA a formação docente constitui-se em uma necessidade, para que se possam desenvolver práticas de alfabetizar letrando exitosas. É necessário destacar que os dados obtidos nessa pesquisa ainda são bastantes preliminares, porém demonstram a importância de uma formação contínua de professores, especificamente de professores alfabetizadores que atuam na EJA. 
A leitura tem um significado muito importante no desenvolvimento do aluno, pois através dela adquire conhecimento e melhora a comunicação com as demais pessoas e interpreta melhor o problema e acha a solução para o mesmo.  O ato de ler não é simplesmente o processo de memorizar silabas, mas a capacidade de refletir criticamente o próprio processo de ler e escrever, na qual compreende o significado da linguagem (FREIRE 2000, p. 19). Para Freire ler, não é só gravar na memória o conteúdo proposto, mas sim, entender e argumentar o processo da leitura e escrita, na qual o leitor vai compreender a linguagem do texto. (freire)sobre que país quer construir, esses questionamentos tinham como intenção uma educação voltada a discutir a realidade da população, com caráter crítico e conscientizado. Através da escrita e leitura, este projeto visa integrar o aluno com a sociedade, na qual a sociedade não reduza os mesmos em códigos, e assim, compreendam que o conhecimento possa levar a uma formação positiva de sua imagem pessoal, e assim dirigir formação a partir deste proposito.
 Quando esta se torna prioridade no contexto das políticas públicas educacionais, consequentemente a busca pela formação qualificada do professor será uma demanda necessária para satisfazer as dificuldades dos alunos e professores. Ademais, a temática estudada possibilitou a aprendizagem de novos saberes, e gerou novos questionamentos, fazendo com que a nossa curiosidade ingênua tornasse epistemológica, o que nos motivou a iniciar um novo estudo sobre os desafios/ necessidades formativas de professores alfabetizadores da Educação de Jovens e Adultos. Entre outros conhecimentos adquiridos acreditamos que investigar as concepções de professoras sobre alfabetização/letramento de pessoas jovens e adultas, pode se constituir em um ponto de partida para a formação continuada e a aprendizagem de novos saberes para os docentes que atuam nessa modalidade de ensino. 
. As diferentes formas de falar presentes no Brasil e como essas diferenças podem ser abordadas em sala de aula.
 A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social.
E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de informalidade. 
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.
Quanto ao nível informal, este por sua vez representa a linguagem do dia a dia, das conversas informais que temos com amigos, familiares etc.
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada. Dentre elas destacam-se:
Variações históricas:
Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “pé”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão dos vocábulos.
Analisemos,
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."
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Carlos Drummond de Andrade
Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.
Variações regionais: 
São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.
Variações sociais ou culturais: 
Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira. 
As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.
Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.
Planos de ação Eja 
Tema: alfabetização 
PROFESSORA:  DURAÇÃO DA AULA: 4 horas
DATA: 17/10/2012
DISCIPLINA: Português
CONTEÚDOS: Leitura de texto poético; Sistema de escrita. 
OBJETIVO GERAL:
 -Compreender a importância de ler e escrever corretamente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Ler e interpretar corretamente,
- Destacar do texto as sílabas propostas.
Objetivos a serem alcançados:
            Aula expositiva dialógica. Primeiramente será apresentada a autora Cora Coralina aos alunos. Contar a eles que ela teve uma vida marcada por dificuldades comuns a muitas mulheres: viveu presa aos afazeres domésticos e com pouco dinheiro. Casou-se com alguém que não gostava que ela se ocupasse com atividades que lhe dessem evidência. Relatar que Cora sempre gostou de escrever, mas só muito tarde foi estimulada a publicar suas produções.  Em seguida será distribuída uma cópia do texto (Poema Das Pedras) para cada um deles. A tarefa é encontrar e grifar as palavras que já se sabe ler, inclusive o termo pedra, que aparece muitas vezes. Pedir que eles expliquem como fizeram para encontrá-lo. 
RECURSOS:
Cartões, lápis e cópias da poesia Das Pedras, de Cora Coralina, Atividades xerocadas, giz, quadro, pincel folha de sulfite.
AVALIAÇÃO:                                                  
            Será realizada, através da participação nas atividades proposta.
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PLANO DE ação EJA 
ESCOLA: Escola Estadual De Ensino Fundamental Sebastiana Lima de Oliveira.
SÉRIE: 1º
PROFESSORA: 
DURAÇÃO DA AULA: 4 horas
DATA:  DISCIPLINA: Ciências
CONTEÚDOS: Alimentação saudável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer os hábitos de alimentação saudável. - Aumentar a conscientização quanto à importância de uma boa alimentação;
- Incentivar reflexão sobre a importância do cuidar-se.
- Apresentar a pirâmide alimentar
Objetivos a serem alcançados:
            Iniciar um debate, uma reflexão crítica a respeito do assunto para os alunos se conscientizarem da importância da alimentação saudável. Perguntar aos alunos o que eles gostam de comer e se tudo que comem são alimentos saudáveis. Pedir para que eles relatem a importância da alimentação adequada. Apresentar e comentar a pirâmide alimentar, relatando a importância de nos alimentarmos bem. Após a explicação da pirâmide, os alunos deverão produzir cartazes com a finalidade de alertar as pessoas sobre a importância de uma alimentação saudável. 
 Materiais a serem utilizados:  Pincel, lousa, revista, jornal, lápis, borracha, folha sulfite, cartaz, tesoura e cola.
Avaliação; O processo avaliativo se dará num processo contínuo, mediante a participação no debate e nas atividades propostas durante as aulas. Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a pauta escrita do texto;
Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita;
Refletir sobre a língua escrita e a língua falada.
Conteúdo(s) 
Leitura na alfabetização inicial de jovens e adultos 
Ano(s) 
1º, 2º
Tempo estimado 
1 aula
Material necessário 
Cópias do refrão da música "Mulher Rendeira", de Zé do Norte, e cópias da letra completa (ou de uma outra canção que todos os alunos da turma saibam cantar o refrão). Se for possível, providencie uma versão da própria música para ser ouvida na sala de aula.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Inicie uma conversa com a turma sobre a música "Mulher Rendeira". Quem conhece o refrão? Para que os leitores não convencionais participem da atividade e aprendam com ela, é imprescindível que todos conheçam de memória o refrão da canção que será trabalhada. Convide-os a cantar: "Olé, mulher rendeira / Olé, mulher renda / Tu me ensinas a fazer renda / Que eu te ensino a namorar".
2ª etapa 
Distribua uma cópia do refrão para cada um dos alunos. Puxe novamente a cantoria, pedindo que os jovens e os adultos acompanhem com o dedo cada palavra cantada. Em seguida, problematize: onde está escrita a palavra "renda"? Como vocês descobriram? Com que letra começa? Faça essa e outras questões que os façam refletir sobre a escrita das palavras.
3ª etapa 
Peça para que encontrem e circulem a palavra "mulher", mas não escreva na lousa a palavra. Deixe que os alunos busquem suas próprias estratégias para cumprir a tarefa. Pergunte em que linha está a palavra "mulher". Uns dirão na primeira, outros dirão na segunda e outros ainda dirão que ela aparece nas duas linhas. Confirme esta informação e peça para que todos encontrem a palavra "mulher" nas duas primeiras linhas.
Agora, peça para que expliquem como encontraram a palavra solicitada. Peça sempre que justifiquem as escolhas ("Por que você acha que é esta a palavra?"), pois essa intervenção convida os alunos a explicitarem o procedimento adotado para descobrir o que estava escrito. Em geral, os alunos adultos (e também as crianças) em fase inicial da alfabetização podem identificar o que está escrito por meio de índices gráficos, como o tamanho da palavra, a letra inicial ou final.
4ª etapa 
Volte à palavra "mulher" e pergunte aos alunos se eles já ouviram pessoas falando esta palavra de outras formas, como "mi é" ou "mole". Discuta com eles sobre as diferenças entre a língua falada e a língua escrita.
5ª etapa 
Distribua as cópias da letra completa. Se for possível, ouça a canção e convide os alunos a cantar. Caso contrário, leia a letra em voz alta e peça para que eles acompanhem a leitura, tentando ajustar o falado ao escrito. Conclua a atividade conversando sobre o tema tratado na canção.
Avaliação Registre suas observações sobre a participação dos alunos: quais foram as pistas utilizadas para ler? Recorreram a palavras ou partes de palavras conhecidas, como por exemplo, o nome dos colegas da classe? Como justificaram as escolhas? 
            Despertar o interesse dos alunos para a reciclagem.
            Relacionar os diferentes tipos de lixo utilizados na reciclagem, analisar criticamente a sociedade de consumo.
Usar o próprio crachá e o crachá dos demais alunos para pesquisar as letras. Feito isso, os alunos deveram escrevem em cada um dos seus cartões as letras pesquisadas. Em seguida será solicitado aos alunos que comparem as letras que encontraram, buscando evidenciar aquelas que compõem o próprio nome, formando novas palavras.
RECURSOS:
Cartões, crachás com os nomes dos alunos, lápis alfabeto móvel folha de papel, sulfite, pincel.
Avaliação:   Avaliação se fará mediante o processo evolutivo das produções realizadas durante a aula.
Plano de ação
Tema: alfabetização, ensinando português 
DATA 05/08/2019
 DISCIPLINA: Português
CONTEÚDOS: Alfabeto e Interpretação de Texto
OBJETIVO a serem alcançados:   Desenvolver valores individuais e coletivos. Bem como proporcionar aos alunos situação em que possam realizar suas capacidades de forma: independente e confiante, voltada para a leitura e escrita.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Identificação e escrita do nome próprio (dos colegas) de palavras contextualizadas;
- Identificação e escrita do alfabeto.
- Construção e produção de textos significativos, individual e coletivamente desenvolvendo assim a oralidade.
. Definição de ações e estratégias; A aula será dialogada com conversas informais, leituras compartilhadas. Onde os alunos farão a Identificação das letras do seu nome com o alfabeto, utilizando atividade xerocada.
Matérias a serem utilizados; Atividade xerocada, sulfite, pincel Lápis e borracha. 
AVALIAÇÃO: sobre as ações desenvolvidas: Processual e continua observando o desempenho de cada aluno, por meio: das atividades orais, escrita e participação nas aulas.
que os objetivos fossem alcançados. Tendo em vista as dificuldades de leitura e escrita, foi possível desenvolver este artigo para desvendar o que leva o jovem/adulto não saber ler e escrever. A rotina da leitura na vida destas pessoas traz muitas facilidades na leitura e na escrita, mas esse habito não deve ser só na escola, mas em todos os lugares frequentados por estes educandos. Ao final desse trabalho não poderia deixar de considerar aquilo tudo que me chamou a atenção que foi observar o quanto ainda tem-se a fazer para dar conta de alfa.
Considerações finais
Em busca de uma educação mais valorizada e dando oportunidades a jovens e adultos, para atender a sociedade

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