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CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DAS DISPERSÕES COLOIDAIS

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UNIVERSIDADE VILA VELHA – UVV
Farmácia – FA2N
FRANCINE SALLA
ISMAEL LOUREIRO
JOICY SCHULTZ
MATEUS FAÉ
SAMARA PEIXOTO
Prática nº 2 (29/08/2019)
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DAS DISPERSÕES COLOIDAIS
Disciplina: Físico-química
Professora: Luciana Brunhara Biazati
VILA VELHA
SETEMBRO – 2019
INTRODUÇÃO
Os coloides são misturas de duas ou mais fases diferentes, onde o tamanho de suas partículas estão entre 1 nm a 0,5 um. As dispersões coloidais são compostas por dispersante e disperso, onde o dispersante é o equivalente ao solvente e o disperso é o equivalente ao soluto na solução verdadeira.
O tamanho das partículas é responsável pela grande maioria das características físico-químicas dos coloides. Portanto, as soluções coloidais apresentam efeito Tyndall, peculiaridades na pressão osmótica e outras propriedades coligativas. Apesar de suas partículas serem pequenas ao ponto de parecerem homogêneas a olho nu, elas são suficientemente grandes para desviar a luz de modo eficiente, e por isso, os coloides possuem aspecto opaco. Essa capacidade de desviar a luz por partículas coloidais se chama efeito Tyndall, e esse efeito faz com que seja possível visualizar o trajeto do feixe de luz e possibilita a diferenciação entre uma solução verdadeira e uma suspensão coloidal, visto que uma solução verdadeira é constituída de partículas cujo tamanho não causam alteração no caminho que a luz percorre.
De acordo com a afinidade entre as partículas de uma dispersão e o meio que estão dispersas, pode-se classificar o coloide de duas formas: coloides liofílicos e coloides liofóbicos. Os sistemas coloidais nos quais as partículas interagem com a fase dispersante são denominados coloides liofílicos. E, os coloides liofóbicos, ao contrário dos liofílicos, são caracterizados pela ausência de interação entre as fases dispersa e dispersante.
As partículas coloidais frequentemente devem ser removidas de um meio dispersante, com finalidade de remoção de impurezas, porém, como as partículas coloidais são muito pequenas, torna-se inviável sua separação por filtração simples. Em vez disso, as partículas coloidais podem ser separadas por ultracentrifugação ou ultrafiltração. Além disso, as membranas semipermeáveis também podem ser utilizadas para separar íons de partículas coloidais, pois os íons podem passar pela membrana, mas as partículas coloidais não. Essa separação é conhecida como diálise, portanto, moléculas membranas atravessam a membrana semipermeável enquanto as partículas coloidais, que são maiores, são retidas pela mesma membrana.
QUESTIONAMENTOS
Questão 1) O que é uma dispersão coloidal? Quais são suas principais características? 
Dispersão coloidal é uma mistura heterogênea, onde o tamanho de suas partículas estão entre 1 nm a 0,5 µm, ou seja, são invisíveis a olho nu. As dispersões coloidais são compostas por dispersante (equivalente ao solvente) e disperso (equivalente ao soluto). Como características, pode-se citar que, devido ao tamanho de suas partículas, elas não se sedimentam e não podem ser filtradas por filtração comum, além disso, possuem movimento Browniano, efeito Tyndall (fenômeno de espalhamento da luz).
Questão 2) O que foi observado nos experimentos Efeito Tyndall, Estabilidade e Filtração? Os resultados encontrados eram esperados? Justifique. 
No experimento do efeito Tyndall, foi observado que ao projetar a luz no tubo de ensaio, ocorreu a dispersão da luz pelas partículas coloidais presentes na dispersão utilizada que estão em movimento Browniano (movimento aleatório que as partículas suspensas fazem quando colidem com as moléculas presentes no fluido). 
No experimento da estabilidade, foi observado que mesmo submetendo o tubo de ensaio a 2.000 rpm durante 3 minutos, não houve sedimentação, isso se deve, porque, as partículas do coloide não são suficientemente grandes para se depositarem no fundo do tubo.
No experimento da filtração, foi observado que a filtração simples não teve eficiência, pois não obteve partículas no papel de filtro, isso se justifica pois, como as partículas coloidais são muito pequenas, os poros do filtro acabam sendo maiores que as partículas, logo, elas não ficam retidas no papel de filtro.
De acordo com os experimentos realizados os resultados encontrados eram os esperados para cada experimento, pois houve dispersão da luz no experimento do efeito Tyndall, não formação de corpo de fundo no experimento da estabilidade e nenhuma partícula presente no papel de filtro no experimento da filtração, comprovando assim que a dispersão utilizada era uma dispersão coloidal.
Questão 3) Quais foram os resultados encontrados na Diálise? Relacione o tamanho das partículas de coloide com esses resultados encontrados. 
No experimento da diálise, as partículas coloidais da dispersão não ultrapassaram a membrana semipermeável utilizada no experimento, pois as partículas dispersas possuem um tamanho médio entre 1 e 100 nm, sendo maiores que os poros da membrana semipermeável, não conseguindo, assim, ultrapassar a membrana e entrar em contato com a água. Logo em seguida, a água que estava em contato com a membrana foi submetida a um teste com o ferrocianeto de potássio, mas não obteve alteração de cor, ou seja, foi comprovado que era uma dispersão coloidal.
REFERÊNCIAS
ORTEGA, George G.; NETZ, Paulo A. Fundamentos de Físico-Química: Uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas. 1ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 265-267 p.
BROWN, Theodore L.; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: A Ciência Central. 9ª. ed. [S. l.]: Pearson Universidades, 2004. 469, 471, 473 p.
JUNIOR, Miguel Jafelicci; VARANDA, Laudemir Carlos. O mundo dos colóides. Química Nova na Escola, [S. l.], p. 1-5, 1999. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc09/quimsoc.pdf. Acesso em: 10 de setembro 2019.

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