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Apostila prática doTeste de ZULLIGGER

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Teste de ZULLIGGER
Professor; Francisco Takahashi
INSTRUÇÕES PARA APLICAÇÃO 
Uma após outra, vamos projetar nesta tela 3(três) figuras que não têm significado definido pois elas foram obtidas ao acaso.
A tarefa dos senhores vai consistir, então, em dizer com que as figuras se parecem; o que elas lhe sugerem, lembram ou podem ser. Em poucas palavras, nós queremos que vocês interpretem as figuras.
Não há respostas certas ou erradas. Todas as respostas serão boas, desde que os senhores estejam vendo. Podem dar respostas relativas a figura toda ou a parte dela.
(Distribuir as folhas de respostas e mandar fazer o cabeçalho com os dados pessoais).
Agora vamos ver como dar as respostas. (O aplicador escreve no quadro negro I em algarismo romano e simula que responde rabiscando no quadro 3 respostas numeradas).
PROTOCOLO
	LAM.
	
	
	
	
	I
	
	
	
	
	
	1. ........
	
	
	
	
	2. ........
	
	
	
	
	3. ........
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Isto não significa que vocês deverão dar 3(três) respostas somente. Cada um dará quantas lhe ocorrerem. Apenas sugiro que procurem dar o maior número de respostas possíveis.
Todos entenderam? Alguma pergunta?
Então vamos escurecer a sala por algum tempo (15” a 30” segundos) e por enquanto não escrevam nada; só quando eu solicitar.
Observem atentamente a figura (esgotados os 1” a 30” segundos a sala é clareada com num mínimo de luminosidade que permita ao candidato escrever com conforto).
Podem escrever. Procurem dar respostas, escrevendo-as em colunas e numerando-as.
(Decorridos um máximo de 4 minutos, o psicólogo / aplicador dirá:)
Quem ainda estiver escrevendo procure concluir; Nós vamos passar para a 2a projeção.
(Espera-se mais um minuto para que os candidatos acabem de escrever e projeta-se o 2o dispositivo dizendo-se:)
Procedam como da vez anterior; respostas numeradas em coluna.
Decorridos 4 minutos, diz-se:
Quem ainda estiver escrevendo procure concluir porque vamos para a 3ª e última projeção.
Decorridos 60 segundos; projeta-se o dispositivo número 3 e diz-se:
Procedam como das vezes anteriores. Decorridos 5 minutos (ou menos, se ninguém mais estiver escrevendo, desliga-se o projetor e acende-se a luz).
2 – USO DA FOLHA DE LOCALIZAÇÃO:
Uma vez que se tenha distribuído as folhas de localização e que os candidatos tenham escrito seus nomes nelas, o psicólogo / aplicador explica como utilizá-las. Para isto ele terá feito no quadro negro uma reprodução esquemática do dispositivo “I”. 
Então dirá, apontando nos momentos indicados para a figura esquemática no quadro: 
Esta folha que receberam agora reproduz como vêem as figuras projetadas. Ela serve para que localizem as respostas que deram de tal maneira que eu consiga visualizar o que cada um viu: Isto é possível se procederem assim:
Vamos supor que a 1a resposta que tenham dado, tivesse levado em consideração a figura na sua totalidade, em seu conjunto. A figura toda foi objeto da resposta. Neste caso, devem contornar com um traço a totalidade da figura, puxar uma seta e colocar o número 1 (demonstrar no quadro).
Vamos supor que na Segunda resposta, tivessem levado em consideração apenas o centro da figura, essa parte mais escura. Neste caso, deverão contornar com um traço, exatamente esse detalhe central, puxar uma seta e escrever o número 2.
Se a 3a resposta, for, por exemplo, novamente uma resposta global, que tenham considerado outra vez a figura na sua totalidade, bastará colocar o número 3 ao lado do número 1.
E assim, sucessivamente, para todas as respostas dadas.
(O aplicador deverá projetar novamente na tela as figuras I, II, III, dando um tempo entre cada projeção para que os candidatos localizem suas respostas). Verificar se todos estão procedendo corretamente.
3 – INSTRUÇÕES PARA O INQUÉRITO 
	
	INQUÉRITO 
	
	
	
	LAM.
	
	
	
	
	I
	1. ........
	
	
	
	
	2. ........
	
	
	
	
	3. ........
	
	
	
	
	
	
	
	
Agora, para cada uma das respostas dadas, gostaria que vocês explicassem, porque perceberam o que viram. Não é simplesmente dizer “porque parece”. É dizer, com relação a cada uma das respostas dadas, o que lhes deu esta impressão, o que as figuras têm que lhes faz lembrar o que perceberam, que características da própria figura determinaram a resposta.
Em seguida à última resposta dada, passem uma linha horizontal, numerem novamente I em algarismo romano e explique, frente ao número relativo a cada uma das respostas o porque de haver dado cada resposta. Façam isto com relação a todas as respostas dadas às 3 lâminas projetadas.
(Verifique se todos estão procedendo corretamente)
Z Teste Individual
Interpretação
ROTEIRO:
Os sinais da normalidade:
Pode-se observar 7 sinais da normalidade que são: Pelo menos 1M (movimento = K), 1K , 1FC ou CF, 1V (vulgar), 1G; % de A de 30 a 60%, número de respostas de 8 a 12.
De acordo com a quantidade desses traços que um teste possui, podemos perceber um maior ou menor grau de normalidade que a personalidade apresenta; quer dizer que apareça até algum traço patológico ou o teste no conjunto não esteja bom, ainda há um prognóstico favorável quanto ao ajustamento e equilíbrio do indivíduo. Se apresenta mais da metade dos 7 traços citados, o comportamento já está dentro dos limites da normalidade.
2 – Traços patológicos que pode apresentar:
Choque inicial ou choque sombrio – quando a 1ª resposta é algum comentário desagradável sobre a figura, alguma resposta de mancha simplesmente, o tempo de reação é longo (um minuto ou mais), a resposta é mórbida ou macabra. O Significado - é ansiedade frente a situações novas.
Choque de Cor – quando no cartão II o tempo de reação aumenta muito em relação ao cartão I; há comentários desagradáveis em relação à figura; diminui o número de respostas em relação ao Cartão I; não aparecem respostas de cor.
 O choque de cor é sinal de neurose, devendo ser confirmado ou classificado quanto ao seu grau com o resto do teste. 
c) Recusa de um ou mais cartões - também é sinal neurótico
d) Respostas de C puro - revelam descontrole emocional, podendo significar traço epileptóide ou personalidade histérica.
e) Respostas C puro e C’ puro combinados na mesma resposta – Sinal de variações de humor acentuadas, da personalidade ciclotímica.
f) Resposta contaminada – Quando na mesma resposta se fundem 2 idéias que não se combinam, como por exemplo : “corpo de pessoa com cabeça de porco” – é sinal de esquizotimia.
g) Resposta confabulada – Quando numa mesma resposta se fundem o real com a fantasia. 
(Ex: Um homem dentro de uma nuvem) - dificuldade de separar a realidade da fantasia.
h) Resposta de cor nomeada - Quando a pessoa descreve apenas as cores (aqui verde, aqui marrom, etc...) – Sinal epileptoide para se confirmar com outros.
i) Respostas de perseveração – Quando uma mesma resposta se repete idêntica em vários cartões – pode ser sinal de epilepsia ou personalidade que não se esforça muito ou que tem dificuldade de mudar um ponto de vista.
j) Respostas Do – Quando aparece muitas vezes já e patológico, pois seu significado de inibição em dose muito alta revela construção neurótica. Se os Do são de figura humana, a inibição neurótica aparece na área de relacionamento humano.
3 – Características da Personalidade:
Insegurança → Respostas evasivas, respostas “isto ou isto”, “não sei bem”, “talvez”, “está difícil”, “referir-se à simetria”.
Ansiedade → Girar muito o cartão, muitas respostas de anatomia, respostas de Mancha ou Nuvem, Respostas de radiografia, qualquer resposta K ou FK ou KF. O FK é sinal de ansiedade controlada. O KF e K significam ansiedade não controlada.
Inibição → Poucas respostas, pouco G, Respostas Do.
Excitação → Muitas respostas, muita verbalização, muita cor.
Depressão → Ausência de cor,F + 100%, poucas respostas, conteúdo triste nas respostas, respostas em que não entre C’ (pode ser FC’, C’ F, C’)
Traços obsessivos → compulsivos - muito Dd, Ad, Hd, muitas respostas e comentários sobre a diferença de um lado e outro da figura, críticas à perfeição ou imperfeição dos desenhos, F+ alto.
4 – Inteligência : 
Capacidade de trabalho – Inicialmente podemos nos referir à capacidade de trabalho ou produtividade, visto pelo número de respostas, que nos dá a produtividade ou rendimento quantitativo. Um número de respostas pequeno (menos de 8) fala de pouca produtividade; um número respostas elevado (mais de 12) fala de produtividade alta e boa; um número de respostas médio significa produtividade média.
A produtividade no trabalho ainda é vista pelo tempo de resposta. Um tempo curto (até meio minuto mais ou menos) é sinal de boa produtividade; um tempo longo (mais de 1 minuto) significa pouca produtividade.
A qualidade do trabalho é vista pelo % do F+ - quanto mais alto o % do F+ melhor a qualidade. Podemos considerar qualidade média um F + de 70 a 80%.
Nível de inteligência - Quanto ao seu nível, os dados principais são o F + %, a quantidade de M e a quantidade e qualidade de G. Por volta de 70 a 75 ou 80% do F, consideramos inteligência normal.
Acima disso é boa ou superior, depende da % . Abaixo de 70%, falamos de inteligência superficial ou fraca, dependendo da G.
Não podemos julgar uma inteligência só pelo F+% . Temos que olhar os M e G. Se há um número razoável deles e se são bem vistas (+), mesmo o F+% estando baixo, a inteligência pode ser considerada boa. Nesse caso, o F+ caiu por outros fatores. Outros dados que nos fornecem indicação sobre o nível da inteligência, são o A% (quanto mais alto menos possibilidade da inteligência ser boa); 0H + A : Hd + Ad , deve ser H + A maior que Hd + Ad para a inteligência ser boa; o conteúdo (deve ser variado nos inteligentes).
c - Tipo de Inteligência - é visto pelo tipo de percepção ou de apreensão. Assim, quando G predomina sobre D e Dd, é um tipo de inteligência teórica, com boa capacidade de abstração e organização. Quanto maior a inteligência, maior a % de G.
 Se predominar D sobre G e Dd ou sua % é alta, falamos de inteligência prática ou concreta, com percepção predominante para o detalhe e tendência à análise. Se predomina a Dd ou sua % é alta, falamos de inteligência mais especulativa, com tendência para minúcia.
 Mesmo tendo predominância de um dos 3(três) tipos , não devemos deixar de nos referir aos outros dois na interpretação; se uma pessoa tiver inteligência prática por ser D a maior percentagem, mas se tiver o G dentro da média ou acima até, temos que dizer que sua capacidade de síntese é boa.
d -Capacidade de atenção e senso crítico – Vista pelo F +% .Quanto mais alto, maior a capacidade. É também o bom senso.
e -Pensamento estereotipado - É o raciocínio da pouca flexibilidade, mais comum nos poucos inteligentes. É visto pelo A%. Acima de 60%, já falamos da estereotipia do pensamento. 
 Ainda quanto à inteligência: podemos acrescentar que se no cartão II houver alguma resposta global, que seja rara, isto significa alto espírito de síntese (principalmente se é um G secundário e combinatório) e alia inteligência. Pode nos orientar quanto ao nível mental em relação aos outros dados, quando ficamos em dúvida. 
 A G combinatória é quando a pessoa vai juntando os vários elementos, formando um todo numa única resposta. Por exemplo: Cartão II: - “Aqui um quiosque, aqui as árvores laterais e aqui o caminho; parece uma paisagem japonesa”.
5) Tipo de vivência - visto pela relação M : C.
Introvertido – se M > C.
Extrovertido - se M< C
Ambígual - se M =C.
Coartado - se M e C = 0
 Se a diferença entre M e C é meio, falamos em vivência ambígual com tendência a extroversão ou introversão. Se um lado é zero e o outro meio, é coartado com tendência extroversão ou introversão.
 Esta é a fórmula primária do tipo de vivência.
 Depois examinamos a fórmula secundária, que é:
 FM + m: Fc + c ou cF + C’ ou C’F
 Se esta confirma a 1ª; isto é, o lado maior é o mesmo da 1ª fórmula ou se os 2 lados são iguais como na 1ª , confirma-se o tipo de vivência.
 Se der diferente (principalmente quando uma é extroversão e na outra introversão), dizemos que a pessoa é... (classificar quanto à fórmula M: C), mas reagindo contrariamente a suas tendências básicas, ocasionando desajustamento (incoerência intrapsíquica) e conflito. 
6) – Vida Interior:
 É dada pelos M, FM e m.
Riqueza – A vida interior pode ser rica, razoável ou pobre, de acordo com a maior ou menor quantidade de elementos. Um ou dois elementos se referem à pobreza interior. 
 De 4 a 4 elementos, é razoável. Mais de 4(quatro) elementos é rica. Esta classificação se refere ao conjunto dos 3 (M, FM, e m). Em relação ao M sozinho significa interiorização mais elevada. No Zulliger quando aparecem 2M, podendo considerar satisfatório e de 3M em diante, com vida interior rica, principalmente se ainda houver FM e m também. 
Quando não há nenhum M, FM, ou m, é sinal de vida interior reprimida.
Criatividade – vê-se pelos M. Até 2M, podemos falar em pouca criatividade. De 3(três) em diante já há boa criatividade.
Maturidade afetiva – vista pela relação M: FM + m 
 Se M é maior que FM + m → há maturidade afetiva. Quando o FM + m é zero, falta dinamismo interior para impulsionar a personalidade.
 Se M é menor que FM + m → há imaturidade afetiva, havendo predomínio dos impulsos instintivos e fantasias, não elaboradas nem canalizadas; nem aceitas socialmente, gerando frustração, sendo sinal também de ego fraco. 
 Quando existe m, é sinal de conflito. 
 Se M é igual a FM + m → personalidade em desenvolvimento, em processo de maturação. Quando não há nenhuma resposta M, FM e m → não podemos fazer uma apreciação sobre a maturidade mais profunda. Nesse caso, olha-se outros dados do teste, que podem funcionar como auxiliares: a percentagem de A (quanto maior , maior índice de imaturidade); as respostas de cor (CF e C indicam imaturidade e o FC maturidade); as respostas de conteúdo de objeto, plantas, geografia (indicam imaturidade); a linguagem das respostas (ver se é infantil, falando em diminutivo).
Grau de satisfação e insatisfação e oposição – dada pelas respostas Ds e Gs.
Quando aparecem respostas de Gs ou Ds num tipo introvertido, revelam insatisfação e oposição a si próprio, gerando sentimento de inferioridade e sentimentos de culpa.
Quando aparecem os S em extrovertido, significa insatisfação e oposição ao meio, que é tanto maior, se houver CF e C também.
Quando aparece em tipo ambígual, significo ambivalência e indecisão. 
Quando é coartado, os S querem dizer potencial agressivo reprimido. Uma resposta só de S revela apenas sinais do traço em que se enquadra.
 
Capacidade de realização e aspiração – visto pela relação G: M. A proporção ideal é de G em dobro que M. Significa que a ambição da pessoa, corresponde igual capacidade de realização. 
Quando a proporção está aumentada em função de G, encontramos uma ambição e nível de aspiração acima das reais possibilidades. Quando G está diminuído, a pessoa tem muitas possibilidades, mas não realiza, por processos inibitórios.
Capacidade de instrospecção – vista pelas respostas FK. Graduar a classificação (em sinais de introspecção, razoável, etc., de acordo com a quantidade apresentada).
7) Afetividade – é dada pelas respostas de cor.
 Quando há ausência de respostas de cor, falamos de afetividade reprimida: Se há apenas uma resposta de cor, é sinal de afetividade pobre ou pouco manifestada. 
 Quando há só FC: - afetividade controlada e adaptada.
 Quando há FC maior que CF + C: - afetividade controlada e adaptada, porém com alguns sinais de instabilidade e egocentrismo.
 Quando FC é igual a CF +C: - afetividade instável, com impulsos e egocentrismo, porém há tentativa de adaptação.
 Quando FC é menor que CF + C só há CF ou C: - afetividade, lábil, instável, egocêntrica, sujeita a impulsos, com dificuldade de adaptação.
 Quando aparecem C puros, há explosões e forte agressividade.
 Se as respostas de cor não aparecem, mas na pesquisa ulterior foram dadas no inquérito, falamos em afetividade reprimida, mas que estimulada, pode se manifestar. Aí, de acordo com o tipo de resposta dadas nesse inquérito, também classificamos a afetividade. Se o número de respostas cor for menor que o número de respostas sombrias: - afetividade traumatizada. 
8) Controles:
 É dado principalmente pelo F%. De 40 a 45%, podemos considerar um controle normal. Esta percentagem nos dá um diagnóstico de controle intelectual satisfatório e espontâneo, com boa objetividade e bom juízo lógico da realidade.
 Quanto mais alto, chegando a 70%, falamos em controle constritivo, com pouca espontaneidade, havendo um policiamento (superego forte). Quando chega a 100%, o controle é rígido, já neurótico, ocasionando bloqueio dos processos emocionais. 
 Quando o controle está muito baixo, (menos de 30), mas se existem FC, Fc, FK ou M, compensam em parte a deficiência, pois são elementos frenadores, podendo, nesse caso, conforme a quantidade desses últimos, considerar-se um controle até satisfatório. 
 Quando o F% é baixo quando, quando não há F% ou outros elementos ou quase nenhum, podemos dizer que há fraco controle sobre as emoções.
9) Contato 
 O bom contato vê-se pelo FC principalmente.
 Quando há um só FC, o contato é bom, embora delimitado. Quando há só CF e C, ou FC menor que CF e C, existe necessidade e busca contato, mas este é difícil, prejudicado pela impulsividade, egocentrismo.
 Quando não há respostas de cor, há dificuldade de contato.
 Quando pelas respostas de cor, concluímos que o contato é difícil, se houver Fc (que significa tato nas relações inter pessoais), podemos dizer que a dificuldade é compensada por um controle mais formal, mais social, aprendido pela educação e com esforço.
Relacionamentos:
Vê-se pelas respostas H, pela sua quantidade e qualidade.
Para se considerar um bom relacionamento, deve haver pelo menos 2H, com seres humanos reais, em atitudes sadias e ter algum FC.
Se há bons H, mas não há FC e sim CF e C, o relacionamento é regular, prejudicado pelo egocentrismo e o indivíduo tem mais necessidade de receber afeto que dar.
Quando há bons H, mas sem ausência de cor, a pessoa se relaciona bem, mas o relacionamento é um pouco frio, e a pessoa busca o ser humano, mas não sabe manifestar seus afetos.
Quando há seres humanos, como monstros, bruxas, anões, bonecas, etc., há desvalorização do ser humano, dificultando o relacionamento. Também figuras humanas em atitudes hostis revelam relacionamento difícil, prejudicado pela agressividade nas relações interpessoais.
Quando há respostas humanas sem movimento, existe certa passividade nas relações. Ausência de respostas humanas revela grande dificuldade de relacionamento, já com rejeição da figura humana, fuga de contato social.
Com relação ao relacionamento ainda podemos olhar as respostas D e as V. O D também significa a capacidade de adaptação à realidade inédita e ao meio e as respostas V revelam a capacidade de participação no pensamento coletivo, isto é, o quanto a pessoa é capaz de aceitar normas do grupo e seguí-las, vendo pois seu grau de sugestibilidade.
Às vezes, até com um relacionamento difícil (ou tendo traços de oposição ao meio, no caso de respostas S em extrovertido), se existe D em % normal e pelo menos 2 V, a pessoa ainda é capaz de viver em grupo de forma razoável.
Outro dado que nos pode orientar quanto à adaptação ao grupo e a ele se adaptar, é o número de sinais de normalidade. Quanto mais sinais apresentar, maior é a possibilidade de adaptação e ter um comportamento normal ao meio. Quando não há respostas de H e aparecem só na pesquisa do inquérito, podemos dizer que a dificuldade de relacionamento pode ser melhorada, mediante condições de estimulação e que favoreçam.
DADOS COMPLEMENTARES SOBRE A INTERPRETAÇÂO 
Personalidade Neurótica :
Segundo Zulliger, o choque de cor (cartão II), é sinal de neurose. Devemos confirmar para afirmar isto, com outros dados.
Assim, observamos a quantidade de traços patológicos apresentados (Do, choque sombrio, resposta C, resposta C’) muitos K, tipo coartado, ausência de H, ausência de cor, muita anatomia, muita Ds e Gs, imaturidade afetiva, conflito, humanos não reais (H), pouca resposta F, % muito alto, isto é acima de 75%.
Quanto mais quantidade desses traços houver, maior a possibilidade de se confirmar um diagnóstico de neurose.
Havendo um choque de cor e apenas alguns traços, podemos falar em personalidade que apresentou traços psiconeuróticos ou sinais neuróticos.
Ainda se pode tentar diferenciar o tipo de neurose.
De acordo com o autor, estaria ligado ao tipo de vivência:
Neurose histérica – se for vivência do tipo extrovertido.
Neurose compulsivo-obsessiva – se for ambígual ou coartado.
Neurose astênica, depressiva – se for introvertida (ou de angústia)
Além desse dado, o tipo histérico se caracteriza por:
Muita resposta de cor do tipo CF e C, muita anatomia (significando preocupações hipocondríacas próprias de conversões somáticas, típicas da histeria).
O tipo obsessivo apresenta F% e F+ % elevados, muito Dd, Do, Hd e Ad, e o número total de respostas muito alto.
O tipo astênico apresenta também F+% elevado (100%), ausência de cor e muitas vezes de M, pouca resposta, resposta de C’.
Epilepsia: são características: - A perseveração, a cor nomeada, ausência de choques, F+ % baixo, havendo muito F-, o A% elevado, C puro, tempo de reação muito alto.
Psicose: Apresenta resposta de posição (quando a pessoa vê determinada coisa pela colocação no cartão – Ex: coração porque está no meio, intestino aqui, porque fica em baixo); 
Aparecem a maior parte de traços patológicos, as formas, quase todas são mal vistas, o conteúdo das respostas é absurdo, ilógico, surgem respostas contaminadas e mistura de realidade e fantasia.
Os F são na sua maioria negativas.
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