Buscar

apostila

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGALIZAÇÃO DE EMPRESAS 
 
 
 
 
EUGENIZE BEZERRA LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO - RJ 
01/05/2019 
 
2 
 
Unidade 1 – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1. A importância do contador neste processo 
1.2. Idade mínima para ser titular de empresa 
1.3. Requisitos e impedimentos pessoais 
1.4. Documentos e providências necessárias 
 
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO 
 2.1. Autônomo 
 2.2. Empresário 
 2.3. Sociedade Empresária 
 2.4. Sociedade Simples 
 
Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
3.1. Procedimentos 
3.2 Decisão de natureza jurídica 
3.3 Consulta Comercial 
3.4. Busca de nome e marca 
3.5. Certificado do Corpo de Bombeiros 
3.6. Inscrição Estadual 
3.7. Solicitação do CNPJ 
3.8. Arquivamento do Contrato Social – Protocolo Web 
3.9. Alvará de Licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
3.10. Licença Sanitária 
3.11. Licença Ambiental 
3.12. Matrícula no INSS 
3.13. Certificado Digital 
3.14. Notas Fiscais Eletrônicas 
 3.15. Outras providências 
 3.16. Livro de Reclamação do Procon 
 3.17. Utilizando o Regin 
 
 
 
 
3 
 
UNIDADE I – ABERTURA DA EMPRESA 
1.1 - A Importância Do Contador na Abertura e Legalização Das Empresas 
A legalização de empresas é um processo burocrático necessário e que 
precisa ser bem conduzido por profissional competente. O profissional contábil é um 
dos, e muitas vezes o único, responsável pela formação, educação e disciplina de 
um bom empresário. Geralmente o empreendedor tem foco apenas na parte material 
que compreende a implantação do seu empreendimento. O processo de 
implantação envolve diversas dimensões. Trata - se de um organismo vivo que 
desde a sua criação irá impactar a sociedade com sua existência e atuação. 
Ao decidir pela abertura de uma empresa, seja ela de que porte for, o passo 
seguinte de um empreendedor deverá ser a procura de um profissional contábil de 
confiança, sério e capacitado. A ele caberá identificar todas as necessidades e 
indicar o plano correto da empresa, isto é, a modalidade em que a empresa irá se 
enquadrar e quais serão os passos para sua legalização. O conhecimento da 
legislação e das técnicas contábeis em conjunto com a experiência vivida no dia a 
dia, são ingredientes fundamentais para a prudente legalização de um 
empreendimento que é dinâmico, desde a sua abertura. 
A sincronia de procedimentos, observando-se métodos, prazos e 
consequências, é de extrema importância para a obtenção de sucesso em um 
trabalho de legalização . Se algo sair errado poderá ocorrer dispêndio de tempo, 
dinheiro, multas, e outros prejuízos até mais graves. Dentre as diversas aptidões de 
um profissional contábil, esta é apenas mais uma: sua atuação no processo de 
legalização de empresas 
 
1.2 - Idade Mínima para ser Titular de Empresa 
 Pode ser titular de empresa a pessoa natural, desde que não haja 
impedimento legal: 
1 - Maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
2 - Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado: 
1.3 - Requisitos e impedimentos pessoais 
4 
 
1.3.1 Capacidade para ser sócio (pessoa física) 
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal: 
a) maior de 18 anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que se achar na livre 
administração de sua pessoa e bens; 
b) menor emancipado: 
• por concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro se o menor tiver 
dezesseis anos completos. 
A outorga constará de instrumento público, que deverá ser inscrito no Registro Civil 
das Pessoas Naturais e arquivado na Junta Comercial. 
• por sentença do juiz que, também, deverá ser inscrita no Registro Civil das 
Pessoas Naturais; 
• pelo casamento; 
• pelo exercício de emprego público efetivo (servidor ocupante de cargo em órgão 
da administração direta, autarquia ou fundação pública federal, estadual ou 
municipal); 
• pela colação de grau em curso de ensino superior; e 
• pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia 
própria. 
c) desde que assistidos, como segue, uma vez que são relativamente incapazes 
para a prática de atos jurídicos: 
 por seus pais ou por tutor: 
- maior de 16 anos e menor de 18 anos; 
- Ébrios habituais e os viciados em tóxico (a lei deixa de fazer menção aos que, por 
deficiência mental, tenham discernimento reduzido); 
- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade (foi excluída a menção aos os excepcionais, sem desenvolvimento mental 
completo); 
5 
 
- Os pródigos. 
• de acordo com a legislação especial (art.4°, parágrafo único do Código Civil), o 
índio; 
d) desde que representados, como segue, uma vez que são absolutamente 
incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
• por seus pais ou por tutor: 
- o menor de 16 anos; 
e) pessoa jurídica nacional ou estrangeira. 
f) O Fundo de Investimento em Participações - FIP, desde que devidamente 
representado por seu administrador 
 
A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabeleceu 
novos instrumentos legais, que visam, no seu conjunto, proporcionar igualdade, 
acessibilidade, o respeito pela dignidade e autonomia individual, o que inclui a 
liberdade de fazer suas próprias escolhas. 
Inovações da Lei 13.146/2015: 
A Lei 13146 que instituiu o Estatuto da Pessoa com Deficiência, estabeleceu novos 
instrumentos legais, que visam, no seu conjunto, proporcionar igualdade, 
acessibilidade, o respeito pela dignidade e autonomia individual, o que inclui a 
liberdade de fazer suas próprias escolhas. 
Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua 
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas. 
§ 1º Quando necessário, a pessoa com deficiência será submetida à curatela, 
conforme a lei. 
§ 2º É facultado à pessoa com deficiência a adoção de processo de tomada de 
decisão apoiada. 
§ 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência constitui medida protetiva 
extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso, e 
durará o menor tempo possível. 
6 
 
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza 
patrimonial e negocial. 
 
Processo de “tomada de decisão apoiada”, ou seja, “o processo pelo qual a pessoa 
com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, com as quais mantenha 
vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de 
decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações 
necessários para que possa exercer sua capacidade” (artigo 1.783A do Código Civil, 
introduzido pelo EPD). 
Menor de 18 e maior de 16 anos, emancipado 
A prova da emancipação do menor de 18 anos e maior de 16 anos, anteriormente 
averbada no registro civil, deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado, 
simultaneamente, com o contrato. 
1.3.2. Impedimentos para ser Sócio 
Não podem ser sócios de sociedade limitada a pessoa impedida por norma 
constitucional ou por lei especial (vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 
28/12/1998), observando-se, ainda, que: 
• português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, 
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode participar de 
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresajornalística e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
• os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação 
obrigatória, não podem ser sócios entre si, ou com terceiros; 
• pessoa jurídica brasileira: 
- em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, exceto 
partido político e sociedade cujo capital pertença exclusiva e nominalmente a 
brasileiros e desde que essa participação se efetue através de capital sem direito a 
voto e não exceda a 30% do capital social; 
7 
 
 1.3.3 - Impedimentos para ser administrador 
 Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: 
 a) Os incapazes e relativamente capazes 
 b) Pessoa Jurídica 
 c) Condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos 
públicos; por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato; contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as 
normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, a fé pública ou a 
propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação; 
d) Impedidos por norma constitucional ou por lei especial: 
 Brasileiro naturalizado há menos de 10 anos: 
 - em empresa jornalística e de radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e 
imagens; 
 Imigrante 
 - Em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens; 
 - Em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de 
Fronteira (150 Km de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com 
assentimento prévio do órgão competente; 
 - Português, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, 
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, pode ser administrador de 
sociedade limitada, exceto na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
e) Funcionários públicos federal civil ou militar da ativa; Em relação ao funcionário 
estadual e municipal, observar as respectivas legislações. 
f) Chefes do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; 
g) Magistrados; 
h) Membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; 
i) Falidos, enquanto não forem legalmente reabilitados; 
j) Leiloeiros; 
8 
 
k) O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; 
l) Os membros do Ministério Público da União, que compreende: 
 Ministério Público Federal; 
 Ministério Público do Trabalho; 
 Ministério Público Militar; 
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; 
 
1.4. - Documentos e providências necessárias 
1.4.1 - Precauçãoes 
 Sempre que for tomada a decisão por empreender um negócio, alguns 
cuidados e precauções devem ser tomadas no que diz respeito à viabilidade para 
sua legalização. É importante lembrar que cada estado pode ter particularidades que 
devem ser observadas e que podem não estar contidas nos itens abaixo. Vejamos 
alguns exemplos destes cuidados: 
 Escolher um local adequado para exploração do negócio, levando em 
consideração itens como: localização, movimento de pessoas, força elétrica, 
telefonia, risco de enchentes, estacionamento, acesso, transporte público, 
conservação do imóvel, as adaptações necessárias do imóvel para o 
exercício da atividade etc.; 
 Verificar na Prefeitura, ou na Regional da Prefeitura. 
 Se o imóvel está regularizado e se possui HABITE-SE; 
 Se as atividades a serem desenvolvidas no local, respeitam a Lei de 
Zoneamento do Município; 
 Os pagamentos do IPTU referentes ao imóvel; 
 
No caso de serem instaladas placas de identificação do estabelecimento, 
assim como cadeiras na calçada, será necessário verificar o que determina a 
legislação local sobre o licenciamneto das mesmas (no município do Rio de Janeiro 
o requerimento é feito no portal da prefeitura “Carioca Digital” e os documentos são 
os seguintes: 
 Alvará de Licença para Estabelecimento (cópia); 
 Alvará de Autorização Transitória ou o protocolo do processo de sua solicitação 
(cópia), quando se tratar de publicidade em evento; 
9 
 
 Autorização do Condomínio, Ata de Assembleia ou Convenção, quando se tratar de 
anúncios instalados em coberturas ou telhados, empenas cegas, fachadas acima do 
piso do último pavimento, sobre marquises ou em suas testadas, área livre de imóvel 
quando este não for de uso exclusivo; 
 Cópia do CREA do profissional que assinar o projeto, quando a área do anúncio for 
superior a 20 m2 ou quando for instalado em cobertura ou telhado; 
 Quando se tratar de publicidade em veículos automotores, apresentar o Certificado 
de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), Declaração da Resolução 
CONTRAN nº 254/2007 (ônibus, van escolar, táxi ou particular) ou da Resolução 
SMTR nº 1794/2008 (vans do tipo TEC) no caso de publicidade exibida na área 
envidraçada. Informar no projeto o local de guarda do veículo e sua placa; 
 Fotografia do local, em caso de paineis intalados em coberturas, telhados ou 
empenas cegas; 
 Licença de Obras atualizada em caso de anúncios colocados em imóveis em 
construção; 
 Procuração com firma reconhecida ou com cópia da identidade do procurador, se for 
o caso; 
 Projeto em três vias assinadas pelo requerente, preferencialmente em formato A4 ou 
A3, contendo título mencionando todas as características dos anúncios, tais como: 
pronto de instalação, tipo de material, tipo de iluminação, número de faces com as 
respectivas mensagens, endereço da instalação, planta de fachada, corte e situação 
com todas as cotas indispensáveis à análise fiscal, assinatura e numero de inscrição 
no CREA do profissional responsável pela segurança do engenho, quando for 
instalado em cobertura ou telhado ou tiver área superior a 20 m2; 
 Prova de Direito ao Uso do Local, quando este não coincidir com o endereço 
constante do Alvará e a publicidade for instalada em área pública, em imóveis em 
construção, em imóveis integrantes do patrimônio federal, estadual ou municipal, 
veículos ou em bancas de jornais e revistas; 
 Termo de Registro na F/CLF-2 - Divisão de Publicidade, quando se tratar de anúncio 
exibido por empresa prestadora de serviço de publicidade, agenciamento de 
propaganda ou aluguel de espaço em imóvel para fins publicitários; 
 
No município do Rio de Janeiro 
 
10 
 
Processo Simplificado (Decreto Rio Nº 40712 de 8/10/15) 
Art. 1º Ficam simplificados, nos termos previstos neste Decreto, os procedimentos 
para exibição de letreiros indicativos instalados: 
I — no plano da fachada da edificação; 
II — perpendiculares à fachada da edificação; 
III — sob marquise, desde que não afixado nesta; 
IV — diretamente no solo ou piso situado no interior de propriedade particular, 
somente em imóveis localizados na Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 1 
(ZPPA-1) e na Zona de Preservação Paisagística e Ambiental 2 (ZPPA-2). 
Processo não Simplificado 
Quando a publicidade for instalada em cobertura ou telhado ou tiver área superior a 
20 m2; será necessário a apresentação de projeto em três vias assinadas pelo 
requerente, preferencialmente em formato A4 ou A3, contendo título mencionando 
todas as características dos anúncios, tais como: pronto de instalação, tipo de 
material, iluminação, número de faces com as respectivas mensagens, endereço da 
instalação, planta de fachada, corte e situação com todas as cotas indispensáveis à 
análise fiscal, assinatura e numero de inscrição no CREA do profissional 
responsável pela segurança do engenho. Exceto para as propagandas veiculadas 
nas áreas de preservação paisagística (decretos 35.507, de 27 de abril de 2012, e 
do Dec. nº 36.108,de 9 de agosto de 2012) 
I — ZPPA-1: Caju, Gamboa, Saúde, Santo Cristo, Centro, Botafogo, Catete, Cosme 
Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras, Urca, Copacabana, Leme, Gávea, 
Ipanema, Jardim Botânico, Lagoa, Leblon, São Conrado e Vidigal; 
II — ZPPA-2: Catumbi, Estácio, Cidade Nova, Rio Comprido Tijuca, Praça da 
Bandeira, Alto da Boa Vista, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Maracanã e Santa Teresa. 
 
1.4.2 – Documentação Necessária 
 Providenciar os seguintes documentos: 
 Cópia do IPTU do imóvel; 
 Contrato de locação (se o imóvel for alugado); 
 Cópia autenticada do RG dos Sócios; 
 Cópia autenticada do CPF/MF dos Sócios; 
11 
 
 Cópia do comprovante de endereço dos Sócios; 
 Comprovante de entrega de Declarações do IRPF, dos Sócios; 
 Certidão de casamento 
 Se a atividade envolver prestação de serviços cuja profissão seja 
regulamentada, verificar as exigências e formalidades do Conselho 
Regional quanto à elaboração do Contrato Social, formação societária e 
responsabilidades técnicas. 
1.4.3 - Autenticação de Cópias de Documentos 
 A Lei 13.726 de 08/10/2018 instituiu a Racionalização de atos e 
procedimentos administrativos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios e instituiu o Selo de Desburocratização e Simplificação. 
 
Art. 3º Na relação dos órgãos e entidades dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios com o cidadão, é dispensada a exigência de: 
I - autenticação de cópia de documento, 
II - reconhecimento de firma, 
III - juntada de documento pessoal do usuário, 
IV - apresentação de certidão de nascimento, 
V - apresentação de título de eleitor, 
VI - apresentação de autorização com firma reconhecida para viagem de menor se 
os pais estiverem presentes no embarque. 
§ 3º Os órgãos e entidades integrantes de Poder da União, de Estado, do 
Distrito Federal ou de Município não poderão exigir do cidadão a apresentação de 
certidão ou documento expedido por outro órgão ou entidade do mesmo Poder, 
ressalvadas as seguintes hipóteses: 
I - certidão de antecedentes criminais; 
II - informações sobre pessoa jurídica; 
III - outras expressamente previstas em lei. 
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a 
arquivamento, quando necessário, poderá ser feita pelo próprio funcionário da Junta 
Comercial, mediante comparação com o documento original. 
12 
 
 Procurações 
 Reconhecimento de firma - A procuração lavrada por instrumento 
particular deve ser apresentada com a assinatura reconhecida por 
Tabelião. 
 Representante de pessoa física domiciliada no exterior e pessoa Jurídica 
estrangeira - A procuração que designar representante de sócio pessoa 
física domiciliada no exterior, ou de pessoa jurídica estrangeira, deverá 
atribuir, aquele, poderes para receber citação inicial em ações judiciais 
relacionadas com a sociedade. 
 Por ocasião do pedido de inscrição de primeiro estabelecimento, se a 
documentação estiver sendo assinada por procurador, é necessário que 
na qualificação do sócio outorgante da procuração sejam incluidos os 
dados do referido procurador e que se proceda ao arquivamento da 
procuração em processo apartado e vinculado ao pedido de registro, ou 
seja, outra capa de processo com o pagamento de guia adicional, cujo 
código da receita é 503 e valor R$ 159,00. 
 Procurações e outros documentos oriundos do exterior referentes a sócio 
pessoa física domiciliada no exterior ou pessoa jurídica estrangeira 
(enunciado 57 JUCERJA) Os documentos oriundos do exterior,para 
arquivamento na Junta Comercial, deverão ser consularizados perante a 
autoridade consular brasileira do país onde foram emitidos ou que tiver 
competência excepcional (caso não exista autoridade consular brasileira 
no país onde foi emitido o documento). 
§ 1° - Dispensa-se a consularização referida no caput deste Enunciado 
quando o país do qual provier a procuração seja do mercosul ou tenha 
tratado específico com o Brasil, como é o caso de França e Portugal. 
§ 2° - Também fica dispensada a consularização quando o documento 
contiver nele mesmo ou em folha anexa a comprovação de haver sido 
produzido nos termos da “Convenção sobre a eliminação da exigência de 
legalização de documentos públicos estrangeiros (Convenção de Haia da 
Apostila), promulgada pelo Decreto Federal n° 8.660/2016. 
13 
 
A adesão à Convenção da Apostila está no contexto de medidas dos 
ministérios da Justiça e Cidadania e das Relações Exteriores que visa aprimorar a 
inserção do Brasil no sistema multilateral de cooperação jurídica originária da 
Conferência da Haia de Direito Internacional Privado. 
 
 A relação completa dos países signatários pode ser obtida em: 
https://www.hcch.net/pt/instruments/conventions/status-table/?cid=41. 
 Além da referida formalidade, deverão ser apresentadas traduções de tais 
documentos para o português, por tradutor juramentado, quando 
estiverem em idioma estrangeiro. 
1.4.4 Outras Informações Indispensáveis 
1.4.4.1 – Contrato Social 
 O contratrato Social, em linhas gerais, estabelece o regime jurídico, as regras 
para o funcionamento, liquidação da Sociedade, e necessita ser registrado no órgão 
competente. 
 
Ainda que não exista mágica capaz de garantir o sucesso de uma sociedade, 
um contrato maduramente discutido e que detalhe os reais objetivos e limites dos 
sócios é a base de uma sociedade que resiste às turbulências naturais das relações 
societárias. 
O Contrato Social é o instrumento jurídico de maior relevância dentro da 
empresa na medida em que, na observância da lei, tem o condão de adquirir, 
resguardar, transferir, conservar e/ou modificar direitos entre os sócios. Em outras 
palavras, o contrato social é a ferramenta hábil a proteger a empresa das relações 
existentes entre ela, seus sócios e terceiros. 
O fundamental, em qualquer caso de sociedade, é fugir dos contratos padrão 
e buscar uma consultoria capaz de identificar as necessidades particulares de cada 
tipo de sócio. “Um bom contrato social deve harmonizar os interesses de diferentes 
parceiros, traduzindo-os em um único e equilibrado interesse. 
A participação societária deve ter um início, um meio e um fim e, esse fim 
será menos traumático quanto mais detalhadamente ele estiver contratualmente 
14 
 
previsto. “Os sócios devem estar conscientizados, desde o início, de que a retirada 
não é o fim do mundo, mas um evento natural e às vezes inevitável ante os 
desdobramentos possíveis da vida societária. O sócio sábio é o que negocia 
cautelosa e previamente as cláusulas que ditam o até quando seu comprometimento 
é exigível e o como se dará sua despedida”. 
 
Sugestão de algumas questões que devem ser debatidas e resolvidas antes da 
elaboração do contrato: 
Administração e destituição de diretores; destinação dos resultados, inclusive 
distribuição dos lucros; saída de sócios, apuração de seus haveres e forma de 
pagamento; relação dos sócios remanescentes com os herdeiros do sócio falecido; a 
cessão de quotas; atos da vida civil dos sócios que interfiram na sociedade; meios 
de solução de litígios. 
Observações: 
1) O contrato social nos casos de empresas não enquadradas no Simples (ME e 
EPP), a assinatura no documento deve ser de um advogado; 
2) Empreendedores individuais (EI) não precisam de contrato social. 
1.4.4.2 – Razão Social 
Não copiar nomes ou marcas já existentes e não confundir nome empresarial 
com nome fantasia. O nome empresarial, que constará no Contrato Social, deverá 
observar as regras de formação próprias de cada tipo (IN DREI Nº 15). Já o nome 
fantasia(nome comercial ou de fachada) é aquele pelo qual a empresa se torna 
conhecida do público. Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário 
individual, a Eireli, as sociedades empresárias, as cooperativas exercem suas 
atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes. O nome empresarial 
compreende a firma e a denominação. O nome empresarial não poderá conter 
palavras ou expressões que sejam atentatórias à moral e aos bons costumes. 
Equipara-se ao nome empresarial a denominação das sociedades simples, 
associações e fundações (Art. 1.155 Código Civil ) 
15 
 
A firma é constituída pelo nome do titular, completo ou abreviado (exceto o 
último sobrenome), aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa 
ou do gênero de atividade. (Art.1.156 CC). 
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já 
inscrito no mesmo registro. 
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, 
deverá acrescentar designação que o distinga. 
No caso de sociedade, será composta com o nome de um ou mais sócios, desde 
que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Exemplo: José Carlos da 
Silva e Manoel Rodrigues Mercearia Ltda. 
SÓCIO FALECIDO, EXCLUSO OU RETIRANTE 
O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser 
conservado na firma social. 
Firma é o nome utilizado por: 
 empresário individual, 
 sociedade em que houver sócio de responsabilidade ilimitada, 
 de forma facultativa, pela sociedade limitada e pela Eireli. 
 
Denominação é formada com palavras de uso comum ou vulgar na língua 
nacional ou estrangeira e ou com expressões de fantasia, com a indicação do objeto 
da sociedade. 
Utilizado por: 
 sociedade anônima 
 cooperativa, 
 em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela 
Eireli. 
 
Observações: 
 A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo 
órgão de registro (Junta Comercial ou Cartório), assegura o seu uso exclusivo nos 
limites do respectivo Estado. Entretanto, caso o empreendedor pretenda estender a 
16 
 
exclusividade para todo o território nacional, deverá registrar o nome da empresa no 
Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. 
Sociedade Limitada 
A sociedade limitada pode usar firma ou denominação, integradas pela palavra final 
“limitada” ou a sua abreviatura. 
A omissão da palavra “limitada” determina a responsabilidade solidária e ilimitada 
dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da 
sociedade. Exemplo: Bar e Restaurante Estrada Amarela Ltda. 
Sociedade Anônima 
A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, 
integrada pelas expressões “sociedade anônima”/SA ou “companhia”/Cia. 
Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja 
concorrido para o bom êxito da formação da empresa. 
 
Empresário 
O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado 
Exceto o último sobrenome), aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da 
sua pessoa ou do gênero de atividade. Exemplo: José Carlos da Silva Filho 
Mercearia. 
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no 
mesmo registro. 
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, 
deverá acrescentar designação que o distinga. 
 
Regras de formação próprias de cada tipo jurídico 
IN DREI Nº 15 (Encontra-se em um dos anexos enviados aos alunos) 
Art. 1º Nome empresarial é aquele sob o qual o empresário individual, empresa 
individual de responsabilidade Ltda – Eireli, as sociedades empresárias, as 
cooperativas exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes 
Parágrafo único. O nome empresarial compreende a firma e a denominação. 
17 
 
Art. 2º Firma é o nome utilizado pelo empresário individual, pela sociedade em que 
houver sócio de responsabilidade ilimitada e, de forma facultativa, pela sociedade 
limitada e pela empresa individual de responsabilidade Ltda - Eireli. 
Art. 3º Denominação é o nome utilizado pela sociedade anônima e cooperativa e, 
em caráter opcional, pela sociedade limitada, em comandita por ações e pela 
empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli. 
 
Unidade 2 - FORMAS DE ATUAÇÃO 
Dependendo da existência ou não do aspecto “econômico da atividade”, se 
uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou mais 
sócios) em algum segmento profissional, poderá enquadrar-se como EMPRESÁRIO 
ou AUTÔNOMO, conforme a situação, ou, caso prefira se reunir com uma ou mais 
pessoas para, juntos, explorarem alguma atividade, deverão constituir uma 
sociedade que poderá ser SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES. 
 
2.1.. Autônomo 
Trabalhador autônomo é qualquer pessoa física que, mesmo sem ter um 
estabelecimento e sem ter vínculo de emprego com a pessoa que lhe contrata, 
preste serviço ou execute qualquer atividade de natureza urbana ou rural. 
Considera-se autônomo aquele que atua, por conta própria (sem sócios) como 
profissional liberal (advogado, dentista, médico, engenheiro, arquiteto, contabilista 
etc.), que, na verdade, vendem serviços de natureza intelectual, mesmo que contem 
com o auxílio de empregados. Como não se trata de atividade formal de empresa, 
não faremos outros comentários. 
 Regularização do Autônomo 
 Registro da Prefeitura como contribuinte do ISS. (CCM – Cadastro de 
Contribuinte Mobiliário) – No município do Rio, os contribuintes não 
estabelecidos estão isentos do pagamento de ISS (Lei nº 6.310, de 28 de 
dezembro de 2017). 
 Cadastro no INSS como contribuinte individual (ou nº do PIS) 
 Se estiver estabelecido, Alvará de funcionamento do local. 
 NF (opcional) 
18 
 
No município do Rio, os contribuintes não estabelecidos isentos do pagamento de 
ISS (Lei nº 6.310, de 28 de dezembro de 2017) deverão declarar, no verso do recibo 
do pagamento: "O ISS não incide sobre os serviços prestados pelo profissional 
autônomo não estabelecido, por falta de previsão legal, tendo em vista que o art. 2º 
da Lei nº 3.720, de 5 de março de 2004, com a alteração promovida pela Lei nº 
6.310, de 28 de dezembro de 2017, instituiu a base de cálculo do ISS 
exclusivamente para os profissionais autônomos estabelecidos." 
2.2. Empresário - Conceito 
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços 
 
Características do Empresário 
Para melhor compreensão do conceito acima, apresentamos abaixo a 
exposição de motivos do novo Código Civil que traz traços do empresário definidos 
em três condições: 
 Exercício de atividade econômica e, por isso, destinada à criação de riqueza, 
pela produção de bens ou de serviços ou pela circulação de bens ou serviços 
produzidos; 
 Atividade organizada, através da coordenação dos fatores da produção e 
trabalho, natureza e capital em medida e proporções variáveis, conforme a 
natureza e objeto da empresa; 
 Exercício praticado de modo habitual e sistemático, ou seja, 
PROFISSIONALMENTE, o que implica dizer em nome próprio e com ânimo 
de lucro. 
As empresas unipessoais, de profissões regulamentadas, ou não, podem ser 
estabelecidas sob uma das modalidades abaixo: 
 
Empresário Individual 
O empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele 
que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) 
titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são 
os mesmos, logoo titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas. 
19 
 
REQUISITOS E IMPEDIMENTOS PESSOAIS PARA SER EMPRESÁRIO 
INDIVIDUAL 
Não é qualquer um que pode ser Empresário Individual. É importante verificar 
se o empreendedor se enquadra em alguma das situações a seguir, as quais 
impedem a sua inscrição na Junta Comercial como Empresário. 
Alerta importante: Estar incurso em algum impedimento e se inscrever como 
Empresário gera responsabilidade penal. As conseqüências do exercício pelo 
impedido: está sujeito a conseqüências de caráter administrativo ou penal. O 
impedido não poderá alegar a proibição do exercício da atividade, ou seja, ele 
responde pessoalmente pelas obrigações assumidas. Em regra, os impedidos não 
podem ser empresários individuais, administradores ou gerentes, mas podem ser 
sócios. 
 Pacto antenupcial, reconciliação e separação devem ser averbados no registro de 
empresa. O empresário não precisa da outorga conjugal para alienar ou gravar bens 
imóveis da empresa. 
 
Não podem ser empresários individuais: 
a) o menor de 16 (dezesseis) anos e as pessoas relativamente incapazes, salvo 
quando autorizados judicialmente para continuação da empresa. (art. 974 do Código 
Civil) 
Alerta importante: a capacidade dos índios será regulada por lei especial. 
b) os impedidos de ser empresário, tais como: 
 os Chefes do Poder Executivo, nacional, estadual ou municipal; 
 os membros do Poder Legislativo, como Senadores, Deputados Federais eEstaduais 
e Vereadores, se a empresa “goze de favor decorrente de contrato com pessoa 
jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”; 
 os Magistrados; 
 os membros do Ministério Público Federal; 
 os empresários falidos, enquanto não forem reabilitados; 
 as pessoas condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a 
cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, 
concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro 
nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de 
20 
 
consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da 
condenação; 
 os leiloeiros; 
 os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados; 
 os médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; os farmacêuticos, para o 
exercício simultâneo da medicina; 
 os servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive Ministros de Estado e 
ocupantes de cargos públicos comissionados em geral). Em relação aos servidores 
estaduais e municipais observar a legislação respectiva; 
 os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares; 
 os imigrantes, para o exercício das seguintes atividades: (Redação dada pela 
Instrução Normativa nº 56, de 12 de março de 2019) 
 pesquisa ou lavra de recursos minerais ou de aproveitamento dos potenciais de 
energia hidráulica; 
 atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; 
 serem proprietários ou armadores de embarcação nacional, inclusive nos serviços 
de navegação fluvial e lacustre, exceto embarcação de pesca; 
O empresário individual que possui empresa em seu nome, não pode ter 
outra empresa individual 
 Na prática, o empresário pode ter um empresa em seu nome e participar da 
sociedade de outra. Também é possível ser sócio de uma empresa LTDA e abrir 
outra empresa como empresário. 
 
Abertura, Registro e Legalização 
Para abertura, registro e legalização do empresário individual, é necessário 
registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do 
objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), Secretaria 
de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e Prefeitura Municipal 
(concessão do alvará de funcionamento e autorização de órgãos responsáveis pela 
saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, conforme a natureza da 
atividade). 
Empresa Individual – Registro na Junta Comercial - (Atividade Empresária ou 
Simples) 
21 
 
A “Firma Individual Simples" mesmo estando presente na legislação, não recebeu 
um nome, como ocorreu no caso do empresário. São obrigadas a se declar 
empresárias (já que o registro é na Junta Comercial), mesmo tendo o Código 
Civil determinado, de maneira expressa, que não são empresárias. 
O Empresário poderá se enquadrar como Microempresa (ME) ou Empresa de 
Pequeno Porte (EPP), desde que atenda aos requisitos da Lei Complementar 123, 
de 14 de dezembro de 2006. O enquadramento será efetuado mediante declaração 
para essa finalidade, cujo arquivamento deve ser requerido em processo próprio. 
Microempreendedor Individual – MEI 
Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta 
própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um 
microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 81.000,00 por 
ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também 
pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da 
categoria. 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para 
que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. 
Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro 
Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o 
pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 
Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos 
federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará apenas o valor 
fixo mensalconforme tabela abaixo: 
MEIs – Atividade 
 INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total - R$ 
Comércio e Industria – ICMS 49,90 1,00 50,90 
Serviços – ISS 49,90 5,00 54,90 
Comércio e Serviços - ICMS e ISS 49,90 6,00 55,90 
 
Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário 
mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a 
benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
22 
 
A formalização do Microempreendedor Individual poderá ser feita de forma 
gratuita no próprio portal, no campo FORMALIZE-SE. 
Após o cadastramento do Microempreendedor Individual, o CNPJ e o número 
de inscrição na Junta Comercial são obtidos imediatamente, não sendo necessário 
encaminhar nenhum documento (e nem sua cópia anexada) à Junta Comercial. O 
documento tem validade de Autorização de Funcionamento da Prefeitura. 
O servidor público em atividade não se enquadra como MEI. Mas, se o 
servidor público for aposentado, exceto por invalidez, poderá ser MEI. O pensionista 
se não for servidor público em atividade e não tiver aposentadoria por invalidez, 
poderá ser MEI, não há impedimento. Quem mantém vínculo empregatício com em 
empresa pode ser MEI 
 
Nota Fiscal do MEI – (Nota fiscal avulsa eletrônica) 
 
A NFA-e substitui o documento emitido manualmente e pode ser utilizada em 
operações internas ou interestaduais. Ela visa principalmente atender às 
necessidades dos microempreendedores individuais (MEI) e das pessoas físicas ou 
jurídicas, não contribuintes do ICMS, que, porventura, precisarem emitir documentos 
fiscais. É necessário que o MEI obtenha o Alvará de funcionamento antes de solicitar 
as Nfe. 
Site: ww.fazenda.rj.gov.br/nfe 
Nota fiscal avulsa eletrônica.Para MEI e pessoa física não contribuinte é exigido um cadastro para 
utilização da NFAe, para os demais, é utilizado o certificado digital. 
 Após o preenchimento e transmissão do formulário de cadastro, o usuário 
receberá e-mail de confirmação de solicitação de cadastro. O prazo para análise do 
cadastro é de até 24 horas. 
 Finalizada a análise, será encaminhada ao usuário novo e-mail com a decisão 
do pedido. No Estado do Rio de Janeiro, somente o MEI (contribuinte do ICMS) está 
dispensado de inscrição estadual. 
No Estado do Rio de Janeiro, somente o MEI (contribuinte do ICMS) está 
dispensado de inscrição estadual. 
23 
 
 Quando se tratar de operação com MEI localizado em outra unidade 
federada, entre em contato com a Secretaria de Fazenda do estado de localização 
do MEI para saber se ele está dispensado de inscrição estadual. 
 
EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada 
A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI) é aquela 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente 
integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo 
vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da 
empresa. 
 A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade 
limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade , 
se for pessoa jurídica, poderá ter mais de 1. 
Ao nome empresarial deverá ser incluído a expressão "EIRELI" após a firma 
ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada, caso 
contrário a responsabilidade do empresário individual passará a ser ilimitada e o 
mesmo será responsável pela dívida total da empresa. 
A EIRELI também poderá resultar da concentração das quotas de outra 
modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que 
motivaram tal contratação. 
 A Empresa individual de responsabilidade limitada será regulada, no que 
couber, pelas normas aplicáveis às sociedades limitadas. 
 De acordo com a IN DREI 47 de 06 de agosto de 2018, a Empresa Individual 
de Responsabilidade Limitada - EIRELI poderá ser constituída tanto por pessoa 
natural quanto por pessoa jurídica, nacional ou estrangeira. 
CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DO ATO CONSTITUTIVO 
 A Declaração de que o seu constituinte não figura em nenhuma outra 
empresa dessa modalidade, se o titular for pessoa natural. 
CAPACIDADE PARA SER TITULAR DE EIRELI 
Pode ser titular de EIRELI, desde que não haja impedimento legal: 
24 
 
a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiver em pleno 
gozo da capacidade civil; 
b) O menor emancipado; 
- A prova da emancipação do menor deverá ser comprovada exclusivamente 
mediante a apresentação da certidão do registro civil, a qual deverá instruir o 
processo ou ser arquivada em separado. 
c) A pessoa jurídica nacional ou estrangeira; 
d) O incapaz, desde que exclusivamente para continuar a empresa, nos termos do 
art. 974 do Código Civil e respeitado o disposto no item 1.2.6-A deste manual. 
Observação: A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do 
Índio). 
 IMPEDIMENTO PARA CONSTITUIR EIRELI 
 Não pode constituir EIRELI o incapaz, mesmo representado ou assistido. 
 Quando o titular da EIRELI for pessoa natural deverá constar do corpo do ato 
constitutivo cláusula com a declaração de que o seu constituinte não figura 
em nenhuma outra empresa dessa modalidade. 
 A pessoa jurídica pode figurar em mais de uma EIRELI 
IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR 
 A mesma relação de impedimentos do empresário individual. 
AUMENTO DE CAPITAL 
 O capital poderá ser aumentado a qualquer momento, contudo, deve ser 
inteira e imediatamente integralizado (art. 980-A do CC). Essa condição deve ser 
declarada na alteração do ato constitutivo. 
 Quando da deliberação para aumento de capital da EIRELI, devem ser 
observadas as disposições constantes do item 1.2.9 do manual de registro 
3.2.6 ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE 
 A alteração de titularidade da EIRELI deve ser formalizada mediante alteração 
do ato constitutivo. Na hipótese, a alteração deverá conter cláusula com a 
25 
 
declaração de que o novo titular, se for pessoa natural, não figura em nenhuma 
empresa dessa modalidade, assim como cláusula de desimpedimento para o 
exercício da administração, ou declaração em separado, se for o caso. 
A administração da EIRELI será exercida por uma ou mais pessoas 
designadas no ato constitutivo. A EIRELI poderá ser administrada pelo titular e/ou 
por não titular. O administrador não titular estará investido no cargo mediante sua 
assinatura no ato constitutivo em que foi nomeado. A pessoa jurídica não pode ser 
administradora da EIRELI. É possível que a EIRELI tenha administrador estrangeiro, 
que deverá, contudo, ter visto permanente e não estar enquadrado em caso de 
impedimento para o exercício da administração 
Abertura, Registro e Legalização 
 Para abertura, registro e legalização do EIRELI, é necessário registrar o Ato 
Constitutivo na Junta Comercial ou no Cartório e, em função da natureza das 
atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita 
Federal (CNPJ), Secretaria de Fazenda do Estado (inscrição estadual e ICMS) e 
Prefeitura Municipal (concessão do alvará de funcionamento e autorização de 
órgãos responsáveis pela saúde, segurança pública, meio ambiente e outros, 
conforme a natureza da atividade). 
 
2.3 Sociedade Empresária 
Antes do Novo Código Civil as empresas eram classificadas em: 
Atividades de Prestação de Serviços - Sociedade Civil – empresas: (Cartório 
de Registro de Pessoas Jurídicas, excetos as S/A) Indivíduos: autônomos: Prefeitura 
do Município. Atividades de indústria e/ou comércio, tinha o seu contrato social 
registrado nas Juntas Comerciais dos Estados (inclusive todas as Sociedades 
Anônimas e raras exceções previstas em lei, na área de serviços.) 
 
Como ficou com o novo Código Civil? 
O sistema jurídico passou a adotar uma nova divisão que não se apoia mais 
na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços, mas 
no aspecto econômico de sua atividade, ou seja, fundamenta-se na teoria da 
empresa. Não se considera empresário aquele que exerce profissão intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, mesmo se contar com auxiliares ou 
26 
 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa. (parágrafoúnicodoart.966). 
 O Elemento de Empresa refere-se à atividade desenvolvida pela empresa, 
isto é, faz parte do seu objeto social, e de como ela está organizada para atuar em 
seu segmento profissional. 
 
Sociedade Empresária 
A Sociedade Empresária tem por objeto o exercício de atividade própria de 
empresário sujeito à registro, inclusive a sociedade por ações, independentemente 
de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado. Isto 
é, sociedade empresária é aquela que exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, 
constituindo elemento de empresa. Desta forma, podemos dizer que “sociedade 
empresária” é a reunião de dois ou mais empresários, para a exploração, em 
conjunto, de atividade(s) econômica(s). 
De acordo com o parágrafo único do art. 982, as sociedades por ações serão 
sempre empresárias mesmo que não articulem os fatores de produção. 
Dispõe o artigo 983 do Código Civil que a sociedade empresária deve 
revestir-se de um dos seguintes tipos societários: 
 
1) em nome coletivo; 
2) em comandita simples;3) em comandita por ações; 
4) limitada; e, 
5) sociedade anônima. 
2.3.1 –Tipos de Sociedades Empresárias 
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: tipo societário pouquíssimo utilizado, pois 
exige que os sócios sejam pessoas físicas, com responsabilidade solidária e 
ilimitada por todas as dívidas da empresa, podendo o credor executar os bens 
particulares dos sócios, mesmo sem ordem judicial. Nome da empresa: firma ou 
razão social (não podendo utilizar nome fantasia ou denominação), composta pelo 
27 
 
nome dos sócios, podendo ser acrescentada a expressão “& Cia” ao final (ex: José e 
Maria ou José, Maria & Cia). 
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: também pouco utilizado, sendo formada 
a empresa por sócios comanditados (participam com capital e trabalho, tendo 
responsabilidade solidária e ilimitada) e comanditários (aplicam apenas capital, 
possuindo responsabilidade limitada ao capital empregado e não participando da 
gestão dos negócios da empresa). Empresa de capital fechado (não negociável em 
Bolsa). Nome: firma ou razão social (devem figurar apenas os sócios comanditados, 
sob pena de responsabilidade solidária e ilimitada do sócio que constar na razão 
social). 
SOCIEDADE ANÔNIMA: espécie mais utilizada que as anteriores, principalmente 
nos casos de grandes empresas, onde o capital encontra-se dividido em ações e 
cada acionista é responsável apenas pelo preço de emissão de suas próprias ações 
(responsabilidade limitada e não solidária). Os acionistas controladores respondem 
por abusos. Possui várias espécies de títulos (ações, partes beneficiárias, 
debêntures e bônus de subscrição), é regulamentada por diversos órgãos 
(Assembleias Gerais e Especiais, Diretoria, Conselho de Administração e Conselho 
Fiscal), devendo publicar seus atos no Diário Oficial e em jornal de grande 
circulação editado no local da sede da companhia (atos arquivados no registro do 
comércio). Nome: denominação ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social), 
acrescidos da expressão “S/A” ou antecedido da expressão “Companhia” ou “Cia”. 
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: também em processo de extinção, é 
regida pelas normas relativas às sociedades anônimas (artigos 280 e seguintes da 
Lei 6.404/76), salvo a restrição de que somente os acionistas podem ser diretores ou 
gerentes (sócios comanditados, nomeados no estatuto e destituídos por 2/3 do 
capital), respondendo ilimitadamente pelas obrigações da empresa, enquanto os 
sócios comanditários (demais acionistas não gerentes ou diretores) possuem 
responsabilidade limitada ao capital social. Assim como as S/As, pode ser empresa 
de capital aberto (ações em Bolsa de Valores). Nome: denominação ou nome 
fantasia, firma ou razão social, acrescidas da expressão “Comandita por Ações” ou 
“C/A”. 
28 
 
SOCIEDADE LIMITADA: Sociedade limitada é aquela que realiza atividade 
empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens 
avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A responsabilidade dos 
sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariamente pela 
integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua 
parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos 
sócios que deixaram de integralizá-las. Mais de 90% das empresas no Brasil são 
Ltdas. Nome: denominação ou nome fantasia, firma ou razão social, acrescidas da 
expressão “Ltda”. 
2.4 – Sociedades Simples 
 Sociedade Simples é a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso 
atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que reciprocamente se 
obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica 
e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade 
própria de empresário (Art. 981 e 982). É caracterizada pela formação de uma 
pessoa jurídica apenas para o esforço de profissionais desempenharem melhor suas 
funções. 
 A sociedade simples é considerada pessoa jurídica. Exemplo: dois médicos 
constituem um consultório médico, dois dentistas constituem um consultório 
odontológico, advogados, contabilistas, arquitetos etc. 
De acordo com o parágrafo único do art. 982, as cooperativas serão sempre 
simples, ainda que operem suas atividades de forma a articular os fatores de 
produção. 
Nos termos do artigo 982, parágrafo único, do Código Civil a sociedade 
cooperativa é considerada sociedade simples e, com fulcro no artigo 1.150 do 
Código Civil, a sociedade simples vincula-se ao Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas. Assim, o estatuto social das cooperativas deveria ser registrado no 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
Ocorre que o Código Civil não revogou a Lei das Cooperativas (Lei 5.764/71). 
Apesar de serem equiparadas às sociedades simples pelo Código Civil de 2002, as 
29 
 
cooperativas devem registrar seus atos na Junta Comercial e não no Cartório de 
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
Há disposições específicas para a sociedade cooperativa contidas nos artigos 
1.093 a 1.096, o que torna claro que a Lei das Cooperativas (Lei 5.764/71) não foi 
revogada pelo Novo Código Civil. 
Apesar da natureza de sociedade simples emprestada pelo Novo Código Civil 
à sociedade cooperativa, o registro dela deve ser feito na Junta Comercial em razão 
da especialidade do artigo 18 da Lei 5.764/1971, aplicável mesmo após o advento 
do Novo Código Civil. 
O Código Civil, artigo 1.093, estabeleceu que "a sociedade cooperativa reger-se-á 
pelo disposto no presente Capítulo, ressalvada a legislação especial", 
A sociedade simples poderá se quiser, adotar as regras que lhe são próprias 
ou, ainda, um dos seguintes tipos societários: sociedade em nome coletivo, 
sociedade em comandita simples ou sociedade limitada. 
As atividades intelectuais que não sejam prestadas de modo puro, aliando-se 
a outras, constituem, na verdade, elemento de empresa e devem, por isso, adotar a 
forma de sociedade empresária, registrando se nas juntas comerciais. 
Cabe salientar que a sociedade simples pode ser formada somente de sócios 
de capital, caso em que, conforme inciso IV do Art. 997, o contrato social deve 
estabelecer a quota de cada sócio no capital social e o modo de realiza-la; a 
participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, ou se eles respondem, ou não, 
subsidiariamente, pelas obrigações sociais. 
Também pode haver sociedade simples constituída apenas de sócios de 
serviços, hipótese em que, consoante inciso V do mesmo artigo, o contrato social 
deve prever as prestações e contribuições a que eles se obrigam. 
Finalmente, nada impede que haja sociedade simples de capital e serviço, 
concomitantemente, obedecidos os incisos IV e V supra mencionados. 
Adotando a interpretação literal do artigo 983, admite-se ser possível as 
seguintes variantes de sociedade simples: 
 sociedade simples em nome coletivo; 
 sociedade simples em comandita simples; 
 sociedade simples limitada; 
30 
 
As sociedades simples não estão sujeitas às regras da falência e sim às normas 
da insolvência civil previstas no Código de Processo Civil, artigos 748 e seguintes. 
 
Características da sociedade simples Pura: 
a) Além de integralizar o capital social em dinheiro, poderá o sócio fazê-lo em 
contribuição em serviços. 
b) Os sócios respondem, ou não, subsidiariamente pelas obrigações sociais, 
conforme previsão contratual. 
c) Capital social, expresso em moeda corrente ou outra espécie de bens, 
suscetíveis de avaliação pecuniária. 
d) Registro da empresa no Cartório das Pessoas Jurídicas em até 30 dias da 
constituição (art. 998). 
e) Responsabilidadeilimitada dos sócios. 
f) Responsabilidade solidária do sócio cedente das cotas para com o cessionário, 
até 2 anos após alteração e averbação de sua saída. 
g) Os sócios respondem na proporção da participação das cotas, salvo se houver 
cláusula de responsabilidade solidária. 
h) Impossibilidade de excluir sócio na participação dos lucros ou perdas. 
i) O credor de sócio de empresa pode, não havendo outros bens, requerer a 
execução nos lucros da empresa. 
j) Retirada espontânea de sócio: aviso prévio de 60 dias, em caso de contrato por 
prazo indeterminado; ou judicialmente, se o contrato for por prazo determinado. 
k) A Sociedade Simples poderá, se quiser, adotar as regras que lhes são 
próprias ou, ainda, um dos seguintes tipos societários Sociedade em Nome Coletivo, 
Sociedade em Comandita Simples ou Sociedade Limitada. 
 
A sociedade simples, em comparação à empresária, tem como principais 
características: 
 
a) simplicidade de estrutura; 
b) presunção de pequeno porte; e, 
c) atuação pessoal dos sócios superando a organização dos fatores de produção. 
 
A sociedade simples pode adotar um desses tipos: Comandita Simples, em 
Nome Coletivo ou Sociedade Limitada. Caso não o faça, entende-se que se 
constituirá sob o tipo de sociedade simples pura (artigos 997 a 1.038 do NCC). 
31 
 
 
Vantagens da Sociedade Simples Pura 
 
1) É o único tipo societário que aceita sócio de serviço; 
 
2) Não obstante o disposto no artigo 977 do novo Código, admite, na mesma 
sociedade, sócios que sejam casados, entre si, ainda que pelo regime da comunhão 
universal de bens ou pelo regime da separação obrigatória; 
 
3) Não está sujeita, para efeito de tomada de decisões sociais, à realização de 
reuniões e, muito menos, ao formalismo das assembléias, como ocorre na 
sociedade limitada, particularmente quando esta for composta por mais de 10 (dez) 
sócios, com todas as suas regras de convocação e quoruns de instalação e 
deliberação. Por via de conseqüência, a sociedade simples pura não está obrigada a 
manter livros de atas de reuniões ou assembléias, indispensáveis para a sociedade 
limitada (vide artigos 1.062, 1.067 e 1.075 do CC/02); 
 
4) Sua contabilidade é mais simplificada, não estando obrigada, como acontece com 
a limitada, a um sistema de escrituração contábil contendo regras bastante estritas 
(artigos 1.179 a 1.195 do CC/02), que, pelas repercussões fiscais que ensejam, 
representam induvidosos ônus para seus destinatários. 
 
5) No tocante à tomada de contas dos administradores, segue um rito menos formal 
do que aquele previsto para a sociedade limitada; 
 
6) A responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada, dependendo do que 
declararem no contrato social. Se, nos termos do inciso VIII do artigo 997 da lei nº 
10.406/02, mencionarem que não respondem subsidiariamente pelas obrigações 
sociais, a responsabilidade deles será limitada. Caso contrário, em indicando que 
respondem subsidiariamente pelas obrigações sociais, terão responsabilidade 
ilimitada, podendo-se afirmar que o regime da responsabilidade dos sócios, na 
sociedade simples pura, é uma prerrogativa daqueles, a ser definida no contrato 
social, não sendo obrigatória a adoção da responsabilidade subsidiária e, muito 
menos, em nenhuma situação, a menos que desejem, da responsabilidade solidária, 
32 
 
diferentemente do que ocorre em relação à sociedade limitada (vide artigo 1.052 e o 
parágrafo 1º do artigo 1.055, CC/02); 
 
7) Não está sujeita à falência. Neste aspecto ver a lei nº 11.101, de 09 de fevereiro 
de 2.005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do 
empresário e da sociedade empresária; 
 
8) Quanto à denominação (artigo 997, II do NCC), contrariamente do que sucede 
com a sociedade limitada (parágrafo 2º do artigo 1.158 do NCC), não é requerido 
que contenha elemento indicativo do objeto social, nem que a denominação venha 
acrescida de qualquer expressão designativa da natureza ou do tipo societário; 
 
9) Para o aumento do capital social, nenhuma exigência é imposta, diversamente do 
que acontece com a sociedade limitada, para a qual se obriga, como indispensável, 
a efetiva integralização do capital (artigo 1.081 do NCC); 
 
10) O mesmo se observa para a redução de capital, já que o Código não impõe 
regras relativamente à sociedade simples pura. Entretanto, a lei traça regras 
destinadas à sociedade limitada. Assim, a redução de capital nesta sociedade só 
poderá ser deliberada se ficar caracterizado ter havido perdas irreparáveis após a 
integralização do capital ou ser ele excessivo em relação ao objeto social (vide 
artigos 1.082 e 1.084 do NCC); 
 
11) O quorum necessário para a decisão de dissolução de uma sociedade simples 
pura, de acordo com o artigo 1.033 do CC/02, dá-se por consenso unânime dos 
sócios ou por maioria absoluta, caso a sociedade seja constituída por prazo 
indeterminado. Para a sociedade limitada, esse quorum passa a ser de 75% (setenta 
e cinco por cento), “ex vi” do disposto no artigo 1.071, VI, combinado com o artigo 
1.076, I do CC/02; e, 
 
12) A sociedade simples pura, por ter natureza simples, isto é, não empresária, não 
corre o risco, sob o ponto de vista tributário, de perder isenção fiscal, especialmente 
em relação à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e 
ao Imposto sobre Serviços (ISS). 
33 
 
 
Diante de tantos benefícios, é de se concluir que a sociedade simples pura é um 
tipo societário que merece ser descoberto e utilizado, pois, sobretudo, proporcionará 
vantagens aos sócios e seus prepostos (administradores não sócios e contabilistas), 
quer sob o aspecto de economia (de tempo e financeira), quer sob o aspecto de 
responsabilidades. 
 
Fonte: http://www.notariado.org.br/ 
 
 Unidade 3 – PASSO A PASSO PARA A LEGALIZAÇÃO 
3.1 - Procedimentos 
Para o empresário legalizar o seu negócio há todo um trâmite legal pelo qual 
ele deve passar nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal). Na 
sequência, relacionamos os procedimento prévios à esta legalização, depois é claro, 
dos cuidados e precauções sobre os quais já falamos em itens anteriores. O 
primeiro passo após a escolha do local onde funcionará empresa é decidir sobre a 
natureza jurídica da empresa. 
3.2 - Decisão de Natureza Jurídica 
 A legislação brasileira contempla várias naturezas jurídicas, conforme visto 
no capítulo 2. É importante avaliar cada uma das possibilidades, seus pontos fortes 
e fracos. 
 
3.3 - Consulta Comercial (Prévia) 
Finalidade 
A consulta comercial tem como finalidade a aprovação, por parte da Prefeitura 
Municipal, do local de funcionamento da empresa. Para tanto, verifica-se a 
conformidade, em termos legais, das atividades a serem desenvolvidas com a área 
(bairro, rua, avenida) onde a empresa será instalada. 
É necessário solicitar “Consulta Prévia” à Prefeitura Municipal para saber se 
é possível exercer as atividades desejadas no local em que se pretende implantar a 
empresa (conformidade com o Código de Posturas Municipais), bem como para 
obter a descrição oficial do endereço pretendido para a empresa. 
34 
 
Órgão responsável 
 Prefeitura Municipal 
 Secretaria Municipal de Urbanismo 
 
3.4 - Busca de nome e marca 
Finalidade 
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca 
que será utilizada. 
Órgão responsável 
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) 
 Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) 
 
Para a busca de nome e marca: 
 Busca colidência de nome empresarial (www.jucerja.rj.gov.br)ou 
Pedido de Viabilidade - Formulário próprio (Junta Comercial) preenchido com três 
opções de nome, pode-se fazer a consulta no site (www.jucerja.rj.gov.br) 
Finalidade: 
Consultar a Junta Comercial sobre a disponibilidade do nome empresarial assim 
como verificar os dados dos futuros sócios e enviar ao Corpo de Bombeiros os 
dados para classificação do Certificado. De posse do protocolo, consultar o 
andamento do processo e quando for deferido, imprimir, assinar e incluí-lo no 
conjunto de documentos a serem entregues à JUCERJA para registro do contrato. 
Para verificação da marca no INPI, pode-se fazer a consulta pela internet no 
Site www.inpi.gov.br 
 http://servicosonline.inpi.pt 
 
3.5 – Certificado do Corpo de Bombeiros 
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) 
simplificou a concessão dos documentos necessários para a regularização das 
edificações para abertura de empresas por meio do sistema de autodeclaração 
online para aquisição do certificado de aprovação expedido pelo Corpo de 
Bombeiros Militar. Com base nessas informações será possível saber, ainda na 
35 
 
viabilidade, se o seu negócio poderá ser beneficiado pelo procedimento simplificado 
ou não. 
Integrada à Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização 
de Empresas e Negócios (REGIN), a corporação adequou as normas vigentes de 
acordo com Decreto nº 45.456, de 19 de novembro de 2015. O objetivo é agilizar o 
processo de legalização de estabelecimentos comerciais de baixo risco. 
 O empreendedor precisa ter seu negócio classificado como de baixo risco – o 
que é feito na primeira etapa de inscrição. A partir daí, preenche um cadastro online 
em que obedece a critérios definidos relacionados com medidas de prevenção 
contra incêndio e pânico. O processo possibilita ao empreendedor obter o 
documento do Corpo de Bombeiros, via auto declaração pela internet, sem precisar 
ir a uma sede física. Durante a tramitação, o empresário recebe informações 
referentes às medidas preventivas necessárias para tornar o seu espaço seguro 
No sistema simplificado, os imóveis comerciais enquadrados no perfil de 
baixo risco não precisam passar por vistoria prévia para iniciarem seu 
funcionamento. Os empresários se comprometem a seguir as recomendações de 
segurança e realizam autodeclarações por meio de formulários eletrônicos. 
Assim que a empresa for registrada na JUCERJA, os dados serão enviados 
automaticamente para os Bombeiros. Você só precisará acessar o Portal Web dos 
Bombeiros e informar o número do seu processo na JUCERJA e o CNPJ concedido. 
Somente com estas informações, você poderá emitir o DAEM e dar continuidade ao 
processo, gerando via web, respectivamente, o Termo de Responsabilidade, 
Verificação das Exigências e a geração CERTIFICADO DE APROVAÇÃO 
SIMPLIFICADO. 
Posteriormente, o Corpo de Bombeiros pode realizar vistorias do seu espaço 
seguro. 
 
Critérios para enquadramento no processo simplificado: 
 
 Área total construída menor que 900m²; 
 Até dois pavimentos (mezanino ou jirau); 
 Não exercer reunião de público, como atividade desenvolvida principal, 
secundária ou temporária: tais como: casas noturnas; boates; casas de festa; 
casas de espetáculo; restaurantes com música e espaço destinado a dança; 
lonas culturais; centros de convenções; teatros; cinemas; centros de 
36 
 
exposição; circos e auditórios, templos religiosos, estádios de futebol; 
ginásios esportivos; arenas e congêneres; 
 Não possuir sprinklers (exceto salas comerciais que não tenham realizado 
alterações ou compartimentações); 
 Não utilizar materiais perigosos, como inflamáveis ou combustíveis; 
 Não comercializar gás inflamável; 
 Utilizar dois botijões de 13 quilos (deverão estar no pavimento térreo, no 
exterior e fora da projeção da edificação); 
 Utilizar dois cilindros P-45 quilos (deverão estar no pavimento térreo, no 
exterior e fora da projeção da edificação); 
 Não pode ser posto de abastecimento de líquido inflamável ou combustível; 
 Não pode ser ponto de venda de GLP ou depósito de GLP. 
 
 No modelo tradicional de regularização, os estabelecimentos passam por uma 
vistoria prévia do Corpo de Bombeiros. 
 
No modelo presencial de regularização poderá ser exigido um projeto contra 
incêndio e pânico que deverá ser assinado por engenheiro autônomo ou empresa de 
projetos credenciados ao CBMERJ. No link abaixo consta a relação de todas as 
empresas e engenheiros autônomos credenciados, com endereço, telefone, e mail e 
data de validade do registro. 
http://www.cbmerj.rj.gov.br/component/credenciados/?Itemid=632 
 
3.6 – Inscrição Estadual 
 A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, 
indústria e serviços de transporte intermunicipal e interestadual. Também 
estão incluídos os serviços de comunicação e energia. 
Finalidade 
 Obter a inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços) 
 
Órgão responsável 
 Receita Estadual; Agência de Rendas (é um órgão estadual criado para dar 
assistência judiciária sem custos para a comunidade.) 
37 
 
 
Documentação necessária 
Exigida somente em casos específicos, de acordo com a atividade da empresa. 
O processo de concessão de inscrição, em função das características do 
contribuinte, poderá ser: 
 I – simplificado, ficando o requerente dispensado do comparecimento a uma 
repartição fiscal e de apresentação de qualquer documentação; ou 
II – presencial, ficando o requerente obrigado ao comparecimento à repartição fiscal 
para apresentação da documentação específica exigida pela legislação. 
PROCESSO SIMPLIFICADO 
Será aplicado aos pedidos que atendam às condições abaixo especificadas 
I – ser um pedido de inscrição obrigatória para estabelecimento de pessoa jurídica 
ou empresário individual; 
II – a empresa registrar seus atos sociais na Junta Comercial; 
III – a empresa não exercer atividade vinculada à área de petróleo, combustíveis, 
lubrificantes e aditivos em geral, envolvendo a extração, industrialização, 
comercialização e transporte desses produtos, além de outras atividades que 
venham a ter tratamento diferenciado por ato da SEFAZ; 
IV – o estabelecimento requerente estar localizado nesta unidade da federação. 
 O requerente só poderá solicitar a concessão da inscrição pela JUCERJA no 
momento da apresentação do pedido de registro do ato de constituição da empresa 
ou de abertura de filial ou de transferência de estabelecimento de outra unidade da 
federação. 
PROCESSO PRESENCIAL 
Para os casos em que seja exigido o comparecimento a uma repartição fiscal, 
deverá ser apresentado na Inspetoria identificada na Viabilidade, os documentos 
determinados pela legislação. 
Nos casos de pedido de inscrição estadual na modalidade presencial, o requerente 
deverá efetuar o recolhimento da Taxa de Serviços Estaduais – TSE , e entregar os 
documentos exigidos. 
38 
 
A relação completa dos documentos e das atividades com fiscalização diferenciada 
poderá ser obtida na Resolução SEFAZ nº 720/14 com as devidas alterações 
introduzidas pela Resolução SEFAZ 157 de 2017 (enviada nos anexos do curso). O 
pedido de inscrição para pessoa física, é isento de taxa. 
O processo presencial previsto no inciso II do caput será aplicado aos seguintes 
casos: 
I - estabelecimento que exerça atividades sujeitas a controle diferenciado pela 
fiscalização. 
II - leiloeiro público; 
III - produtor rural pessoa física; 
IV - contribuinte externo; 
V - estabelecimento de entidade da Administração Pública; 
VI - estabelecimento cujos atos legais não estejam disponíveisnos órgãos de 
registro integrados (REGIN); 
VII - inscrição especial, 
 
3.7 - Solicitação do CNPJ 
Finalidade 
 Incluir a empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) 
Órgão responsável 
 Receita Federal 
Documentação necessária 
 Deve ser preenchido um formulário de CNPJ, via internet, disponível no site da 
Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br), acompanhar o processo no site 
e quando o DBE (documento básico de entrada) for deferido, deverá ser 
impresso, assinado pelo administrador, que anexado a uma cópia do contrato 
social deverá ser entregue à JUCERJA, para registro do contrato e obtenção 
do CNPJ. 
 No caso da Junta não liberar o CNPJ o DBE deverá ter firma reconhecida e 
será entregue à Receita Federal junto com cópia autenticada do contrato. 
39 
 
 
Observações: 
1. O pedido de viabilidade deverá estar finalizado para ser utilizado no DBE; 
2. Viabilidades não serão aceitas pelo Coleta Nacional após 90 Dias de sua 
solicitação; 
3. Quando o evento for de viabilidade obrigatória, somente será possível prosseguir 
no Coleta Nacional da Receita Federal informando uma viabilidade válida 
(Finalizada); 
3.1 Eventos de viabilidade obrigatória: Inscrição de Primeiro Estabelecimento 
(Matriz); Inscrição dos demais estabelecimentos (Filial); Alteração de Natureza 
Jurídica; Alteração de Nome Empresarial; Alteração da Atividade Econômica; 
Alteração de Endereço; Transformação etc 
4. As informações da viabilidade serão replicadas no DBE da Receita Federal, 
impedindo a edição pelo usuário 
 
3.8 - Arquivamento do contrato social/Requerimento de Empresário ou Ato 
constitutivo de Eireli 
Finalidade 
 Registrar o contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios 
ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF. 
Órgão responsável 
 Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples), OAB para 
empresas jurídicas 
Documentação necessária 
 
 Contrato Social, Requerimento de Empresário ou Ato constituivo de Eireli - 
assinado em 1 via 
 Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios 
 Cópia da OAB, se necessário. 
 Cópia do comprovante de residência dos sócios 
 DARF pago 
 DBE – Documento básico de entrada 
 Certidão de casamento 
40 
 
 Capa de Processo (capa impressa no site da Junta devidamente preenchidas 
e assinadas, podendo constar os dados do representante legal, do contador, 
do advogado ou do despachante) 
 Protocolo Web 
 
Protocolo WEB 
 
O protocolo via web da JUCERJA conta com os principais atos e eventos. 
 
O objetivo é facilitar o registro de forma segura e proporcionar mais comodidade 
para os nossos usuários. 
 
Nele é possível, inicialmente, abrir, alterar e encerrar empresas. e também 
desenquadrar, reenquadrar e enquadrar as empresas como ME e EPP além de 
proteção de nome empresarial e transformação. 
 
Todos os tipos jurídicos são contemplados pelo novo protocolo via web, e para 
que isso seja possível, o usuário deverá possuir certificado digital válido de 
pessoa física ou jurídica. 
 
O protocolo web permite o cadastro de processos de empresas Brasileiras, com 
sócios brasileiros ou estrangeiros, ambos com CPF e certificado digital válido 
emitido no Brasil. 
 
Abertura de Empresa 
 
 Abertura de empresas e filiais de todos os tipos jurídicos. 
 O usuário proprietário do e-CPF deverá fazer parte do quadro societário da 
empresa ou ser cadastrado como contador, ou ainda possuir e-CNPJ do 
escritório de contabilidade associado na ficha de cadastro. 
 Enquadramento de Empresa 
 Opção de enquadrar e reenquadrar a empresa como ME ou EPP e 
 desenquadrar empresas. 
O enquadramento e reenquadramento poderão ocorrer em processos 
exclusivos ou vinculados aos processos de abertura ou alteração. De acordo 
com a Lei Complementar 123 de 2006, Microempresa, ou ME, é a pessoa 
jurídica que obtenha um faturamento bruto anual igual ou inferior a R$ 
41 
 
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). Podendo de acordo com a 
atividade desenvolvida se beneficiar do Simples Nacional como Regime de 
Tributação para pagamento de impostos. Empresa de pequeno porte, ou EPP, 
é a pessoa jurídica que obtém o faturamento bruto anual superior a R$ 
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 
4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 155, de 2016). Também de acordo com a atividade exercida 
pode optar pelo Simples Nacional para pagamento de impostos. 
Lei 147/14 
 Protocolo com e sem assinatura digital 
 
Com exceções pontuais, nos casos abaixo existe recusa na entrada de processos: 
• Falta de capa de processo; 
• Falta do DARF pago 
• Falta de consulta de optantes do Simples Nacional nos processos de alteração de 
MEI para Empresário. 
• Falta do Protocolo Web. 
 Na falta de documentos que podem colocar o processo em exigência, mas 
que não impedem a sua entrada, o usuário é informado do(s) documento(s) 
faltante(s) quando o servidor percebe o problema. 
 A Junta faz a pesquisa de CPFs roubados e impedidos, para verificar se o 
CPF dos sócios ou titular possui impedimento por crime falimentar, responde por 
pena que o impeça de participar de atos societários, ou se o CPF foi roubado ou 
furtado. 
É feita a busca de CPF nos casos de constituições de Empresário e EIRELI, de 
forma a identificar se aquele empresário ou titular da EIRELI já possui outro registro 
na mesma natureza jurídica, o que gera impedimento de registro. 
 
3.9 - Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda 
Finalidade 
 Licenciamento para desenvolver as atividades no local pretendido. Liberação 
da inscrição municipal (ISS). As empresas e os profissionais autônomos, que 
42 
 
praticarem atividades de prestação de serviços de qualquer natureza, estarão 
obrigados a se cadastrar no Município. 
Órgão responsável 
 Prefeitura Municipal 
 Secretaria Municipal da Fazenda 
Documentação necessária 
 Preenchimento do formulário próprio (Prefeitura); 
 Consulta comercial aprovada (Busca Prévia) 
 Cópia do CNPJ 
 Cópia do Contrato Social 
 Laudo do corpo de bombeiros, quando for o caso. 
 Laudo da vigilância sanitária, quando for o caso. 
 E outros documentos específicos pedidos na consulta comercial, quando 
necessário. 
No município do Rio de Janeiro: 
Precisam fazer o alvará: 
 Estabelecimentos comerciais/atacadistas/varejistas; 
 Estabelecimentos industriais; 
 Estabelecimentos agrícolas; 
 Estabelecimentos prestadores de serviços; 
 Profissionais liberais e profissionais autônomos, localizados em unidades 
não residenciais ou na própria residência; 
 Pessoas físicas ou jurídicas no exercício de atividades por tempo 
determinado; 
 Microempreendedores individuais. 
 
Não necessitam de alvará 
 Os estabelecimentos da União, dos Estados, do Município e do Distrito 
Federal, bem como suas autarquias e fundações; 
 As sedes de partidos políticos; 
 As missões diplomáticas; 
 Organismos internacionais reconhecidos pelo governo brasileiro; 
 As associações de moradores; 
43 
 
 Os templos religiosos. 
 
Quando não precisar de Alvará: 
Para acessar o REGIN e arquivar os atos constitutivos dessas entidades no RCPJ, 
sejam de constituição ou de alteração de local, o interessado deverá abrir a 
solicitação acionando o botão “abrir solicitação” à esquerda. 
Fundo de quintal" em unidade residencial unifamiliar (casa) é amplo, com restrições 
para: 
 Estabelecimentos de ensino; 


Outros materiais