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Equipamentos UTI: Importância e Funções

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA EM UTI
PROFESSOR: RAIMUNDO MIRANDA
ALUNA: LARA DE ALBUQUERQUE PAULO BEZERRA
PORTFÓLIO
TERESINA
2019
Equipamentos utilizados na UTI
Carro de emergência/ Carrinho de parada/ Carro Ressuscitador: È uma estrutura móvel composta por gavetas providas com materiais, medicamentos, fármacos e equipamentos necessários, indispensáveis para o atendimento em situações de emergência, socorros imediatos principalmente em paradas cardiorrespiratórias. Tem como principal objetivo a facilitação do acesso á equipe médica e de enfermagem ás drogas, equipamentos e materiais de emergência de forma mais rápida e dinâmica. 
Junto a ele constitui uma tábua de compressão torácica, desfibrilado e monitor.
È necessário 1 carro de emergência para cada 10 leitos.
A disposição de medicamentos e equipamentos é feita da seguinte maneira:
- Primeira Gaveta: Equipamentos mais utilizados. Importante deixar todos os medicamentos organizados em ordem alfabética e seus diluentes.
- Segunda Gaveta: Materiais de punção e sondas, materiais necessários para um entubamento emergencial (material para punção venosa,venóclise, manipulação de medicação, etc). Seringas, catereres, sondas uretrais, lâmina de bisturi, sonda nasogástrica.
- Terceira Gaveta: Materiais de intubação. Agulhas e equipamentos necessários para um acesso venoso, material para sondagem e aspiração de secreções. Luvas cirúrgicas, soro glicosado, tubos.
- Quarta Gaveta: Ambu, cânula de guedel, tubo, lâmina para laringo de vários tipos, latéx, máscara e óculos para proteção.
 
Cama de Fawler: Uma para cada paciente. Tem o intuito de oferecer ao paciente conforto e segurança, praticidade com o cuidador, além de oferecer posicionamentos ao paciente que propiciam melhora da ventilação e perfusão pulmonar, aumento da circulação e redução do risco de trombos e úlceras de pressão. Paciente fica semi- sentado e a cabeceira fica posicionada entre 30º e 90º.
 
Maca para transporte com cilindro de oxigênio: Especialmente para o transporte, carregamento e armazenamento de cilindros de oxigênio. Utilizado tanto em resgate com vítimas como para uso hospitalar e residencial.
Intubação Endotraqueal: Procedimento de suporte avançado de vida onde o médico, usando um laringoscópio visualiza a laringe e através dela introduz um tubo na traquéia. Esse tubo será utilizado para auxiliar a ventilar o paciente, pois possibilita que seja instituída a ventilação mecânica por meio do uso de aparelhos. Pode ser realizado por meio das narinas (via nasotraqueal); boca (via orotraqueal) ou pela abertura da parede da traquéia (transtraqueal). È necessário 1 para cada 5 leitos.
 
Monitor de beira de leito com visoscópio: Um por leito
Ventilador Pulmonar: Um para cada dois leitos. È um dos equipamentos essenciais para a manutenção da vida em momentos de crise como deficiência em atividades cardiorrespiratórias. Pode manter a vida do paciente durante o tempo em que ele não consegue fazer o movimento respiratório sozinho. Ele age para substituir o movimento natural da respiração. Pode acontecer por três modos: através das vias nasais, vias orais e traqueostomia. Ao mandar o oxigênio para os pulmões, acontece a troca gasosa e com a retira da pressão acontece a expiração. Atuando assim em substituição das funções do pulmão.
 
Marcapasso cardíaco externo, eletrodos e gerador na unidade: Um para cada 10 leitos. È um método artificial de estimulação do miocárdio que utiliza um gerador de impulsos elétricos e eletrodos que transmitem estes impulsos até o coração, afim de produzir sua contração. São utilizados em diversas situações clínicas onde ocorrem falhas no mecanismo de geração ou condução do impulso elétrico. Existem os marcapassos temporários transtorácicos e transvenosos. Os transtorácicos tem sua utilização limitada a situações de emergência, os transvenosos são utilizados temporariamente porém em meio hospitalar.
Capnógrafo: Um para cada 10 leitos. Analisam e registram a pressão parcial de CO2 durante o ciclo respiratório por um sensor aplicado nas vias aéreas do paciente ou pela aspiração de uma amostra de ar nas vias aéreas processadas por um sensor. A capnografia é utilizada como parâmentro indicativo de acidose respiratória e como ferramenta no auxílio ao desmame do respirador. O valor normal do capnógrafo é de 35 a 4 mmHg, uma diminuição indica hipotermia, choque hipovolêmico, diminuição da atividade muscular, hiperventilação alveolar ou até um mau funcionamento do equipamento. Um aumento indica hipertemia ou sepsis, aumento da atividade muscular, hipertireoidismo, hipoventilação alveolar e também mau funcionamento do equipamento.
 
Ventilação pulmonar não invasiva: Consiste na aplicação de um suporte ventilatório sem recorrer a métodos invasivos, evitando assim as complicações associadas á entubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva. Tem como objetivos a diminuição do trabalho respiratório, repouso dos músculos respiratórios, melhoria da trocas gasosas e diminuição da auto- Peep (pacientes com DPOC).
 
 
Máscaras de Venturi: Uma para cada 5 leitos. Uso individual do paciente, utilizada para oferecer oxigênio em fluxos programados evitando dosagens nocivas e facilitando o desmame do oxigênio.
Um sistema de válvulas para diferentes concentrações de Fração Inspirada de Oxigênio (FiO2):
Azul: 24% - 4l/min
Branca: 28% - 4l/min
Laranja: 31% - 6l/min
Amarelo: 35% - 8l/min
Vermelho: 40% - 8l/min
Rosa: 50% - 12l/min
Bomba de Infusão: Duas bombas por leito. Indicada para pacientes com prescrição de infusão de drogas vasoativas importantes, sedações contínuas, insulinas, soros de manutenção, etc. Por meio dela é possível administrar fármacos mais delicados e que precisam de mais atenção de acordo com as vazões ou dosagens em mg/min ou ml/h.
 
Eletrocardiógrafo Portátil: Utilizado para fazer o eletrocardiograma, exame que permite identificar a atividade elétrica da atividade cardíaca e da sua condução, registrada em gráficos que são comparados com gráficos padrão e que indicam o estado de normalidade, ou não, do coração. O eletrocardiógrafo registra as alterações de potencial elétrico entre dois pontos do corpo, gerando uma imagem linear, em ondas de padrão rítmico as quais tem significados clínicos reconhecidas pelo cardiologista.
 
Aspirador Portátil: Tem como função aspirar secreções nos procedimentos clínicos em ambulâncias e centro clínicos onde não requer alta portabilidade.
 
Negatoscópio: Aparelho dotado de uma iluminação especial para perfeita observação dos negativos ou filmes radiográficos.
 
Oftalmocóspio: Utilizado para examinar o fundo do olho
Otoscópio: Avalia tanto a parte interna quanto a externa do ouvido. 
Gerenciamento de Vias Aéreas Artificiais
Indicações: 
- Oxigenação inadequada
- Ventilação inadequada 
- Cirurgia de cabeça e pescoço
- Cirurgia intratorácica
- Cirurgias intra- abdominais
- Insuficiências respiratórias agudas
- Rebaixamento do nível de consciência
- Relaxamento da língua
- Corpos estranhos
- Fratura de laringe e traquéia
- Fratura bilateral da mandíbula
Intubação Traqueal: Método ideal para o controle da via respiratória durante a ressuscitação. Introdução de um tubo na luz da traquéia para assegurar a passagem de ar para as vias aéreas. Pode ser realizada por meio das narinas (via nasotraqueal); boca (via orotraqueal) ou abertura da parede da traquéia (transtraqueal).
 
 Técnica: Paciente em posição olfativa (cabeça estendida e elevada), pois torna-se possível a visualização das estruturas laríngeas mais fácil
 A ponta da lâmina deveser inserida na valécula (espaço acima da epiglote)
 Deve-se tracionar o laringoscópio para cima e para trás
Complicações: Intubação esofágica; indução ao vômito, levando a aspiração; luxação da mandíbula; ruptura ou vazamento do balonete do tubo (perda de vedação durante a ventilação); fratura de dentes (movimentos de alavanca).
Indicações: Parada cardíaca com compressões realizadas; incapacidade de um paciente consciente ventilar adequadamente; incapacidade de proteger as vias aéreas do paciente; incapacidade do socorrista em ventilar o paciente incosciente com os métodos convencionais.
Cuff: Serve para obstruir ao redos das vias aéras, evitando assim fatores que podem agravar o quadro clínico dos pacientes como aspirações e surgimento de lesões. Deve ser insuflado para que impeça o escape de ar oferecido ao paciente e ao mesmo tempo evitar eventos de broncoaspiração. As pressões devem ficar entre 20 a 34 cmH20 ou 15 a 25 mmHg.
Máscara Laríngea: Intermediário entre a máscara facial e o tubo traqueal. Utilizado no manuseio supraglótico das vias aéreas. Tem como vantagens o não uso da laringoscopia para sua inserção e a rapidez no acesso e controle da via aérea.
 
Técnica: Pescoço fletido e cabeça estendida, utilizando uma das mãos
 Inicia a passagem da ML, utilizando a outra mão, com sua abertua virada para frente e o dorso aplanado contra os dentes incisivos do paciente.
Indicações: Como conduto para intubação traqueal com fibra óptica em pacientes acordados
 Situação de não emergência
 Situação de emergência 
 Como conduto para intubação traqueal nos casos “não intubo, não ventilo”
Complicações: Laringoespasmo
 Dessaturação (redução do teor de oxigênio no sangue)
Traqueostomia: Procedimento cirúrgico que consiste fazer uma abertura na parede da traqueia, a fim de facilitar a entrada de oxigêncio quando o ar está obstruído. Essa abertura é feita por meio de um tubo de metal ou plástico (cânula). A traqueostomia pode ter temporária ou permanente, depende do caso.
Indicações: Desobstrução das vias respiratórias
 Após cirurgias extensas na boca e garganta
 Após muitos dias com um tubo na traquéia na UTI
 Após para respiratória ou cardíaca
 Insuficiência respiratória grave
Técnica: Procedimento feito geralmente em um centro cirúrgico, sobe anestesia geral
 Cirurgião limpa a região, faz um corte na traquéia para expor os anéis de cartilagem
 Corta entre dois desses anéis e insere a cânula, de forma que a traquéia e o meio externo se comuniquem
 São conectados os aparelhos de respiração artificial na ponta da cânula, que possui uma borda evitando assim vazamentos.
Complicações: Lesão de esôfago
 Lesão da parede posterior da traquéia
 Lesão do nervo recorrente
 Falso trajeto da cânula traqueal
 Lesão da glândula tireóide
Aspiração de Vias Aéreas
Aspiração Orofaríngea e Nasofaríngea: Realizada quando o paciente é capaz de tossir efetivamente, porém é incapaz de limpar secreções expectorando ou deglutindo.
Técnica: Realizada após o paciente tossir
 A medida que as secreções forem diminuindo e o paciente estiver menos cansado, ele vai ser capaz de expectorar ou deglutir o muco e não haverá mais necessidade de aspiração.
Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal: Realizada quando o paciente possui secreções pulmonares e é incapaz de lidar com as mesmas por meio da tosse. Não existe uma via aérea artificial.
Técnica: Coloca-se um cateter pela boca ou nariz, ate a traquéia( nariz é a via preferida) 
 Processo semelhante á aspiração nasofaríngea, porém a ponta do cateter é movida para a traquéia do paciente
 O processo não demora mais que 13 segundos
 
 
Aspiração Endotraqueal: Visa manter as vias aéreas pérvias, removendo de forma mecânica secreções pulmonares acumuladas. 
Ténica: Ao ingerir o cateter, manter a pressão de aspiração entre 120 e 150 mmHg
 Aplicas a aspiração intermitentemente enquanto retira o cateter
 A rotação do cateter aumentará a remoção de secreções que aderiram nas laterais do tubo traqueal

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