Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS VII COLEGIADO DE ENFERMAGEM FRANCISCA TAVARES LORENA CONCEIÇÃO RUAN CARLOS UELITON ALVES VIEIRA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA- BONFIM III SENHOR DO BONFIM 2019 � FRANCISCA TAVARES LORENA RUAN CARLOS DIAS SANTOS UELITON ALVES VIEIRA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA- BONFIM III Relatório apresentado como pré-requisito para avaliação do componente curricular Estágio Curricular Supervisionado I, do curso de Bacharelado em Enfermagem, da Universidade do Estado da Bahia, tendo como docentes supervisoras Eliana do Sacramento e Rita Dias Nascimento. SENHOR DO BONFIM– BA 2019 � SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ………………………………………………………………………….4 1 DESCRIÇÃO DO CAMPO DEESTÁGIO..........................................................................4 1.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE.........................................................................5 1.1.1 ESTRUTURA FÍSICA.......................................................................................................6 1.1.2 RECURSOS HUMANOS………………………………………………………………11 1.1.3 RECURSOS MATERIAIS..............................................................................................12 1.2 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE………..18 1.2.1CLIENTELA.....................................................................................................................18 1.2.2 AMBIENTE.....................................................................................................................22 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO........................................................23 2.1 FASE DIAGNÓSTICA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.......................................23 2.2 FASE FORMATIVA/ SOMATIVA..................................................................................24 2.2.1 ATIVIDADES ASSISTÊNCIAIS...................................................................................24 2.2.3 ATIVIDADES EDUCATIVAS......................................................................................26 2.2.4 ATIVIDADES DE PESQUISA......................................................................................27 3. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO...........................................................................................28 3.1 CONSIDERAÇÕES..........................................................................................................29 REFERÊNCIAS......................................................................................................................31 APÊNDICE.............................................................................................................................32 ANEXO...................................................................................................................................48 ANEXOS.................................................................................................................................43 � � APRESENTAÇÃO O período de estágio supervisionado proporciona, aos discentes, a experiência de colocar em prática o conhecimento teórico adquirido durante a trajetória acadêmica, além disso, analisamos os pontos que precisam ser aperfeiçoados dentro da unidade, de acordo com as potencialidades e fragilidades da comunidade, traçando metas para solucionar alguns problemas encontrados. Este relatório tem como objetivo descrever o campo de estágio, bem como as atividades desenvolvidas, tendo como propósito o registro de todas as informações referente às práticas de estágio na Unidade de saúde Bonfim III localizada no município de Senhor do Bonfim – Bahia. A disciplina do estágio curricular supervisionado I (ECSI) possui uma carga horária de 450 horas, que são cumpridas na rede básica de saúde, sendo distribuídas em atividades na Universidade, na Unidade Básica de Saúde (UBS), comunidade, domicílio e atividades de pesquisa. Inicialmente o período de estágio seria compreendido do dia 25 de março ao dia 17 de junho, porém a data do término foi alterada para o dia 06 de setembro, pois houve uma greve de docente durante o período de estágio, paralisando as atividades de 08 de abril e retornando dia 03 de julho, havendo uma reorganização no cronograma. O estágio supervisionado I é dividido em três fases: diagnóstica 60h, fase formativa 180h e fase somativa 180h, tendo em vista mais 30h na Universidade, totalizando a carga horária da disciplina de 450h. O ambiente de estágio proporciona um momento de aperfeiçoamento e preparo para o mercado de trabalho, haja vista é o local onde se pode vivenciar o contato entre discentes e profissionais, discentes e clientes do serviço de saúde, sendo primordial para a formação do futuro profissional. Inicialmente será apresentada a USF Bonfim III no que se refere à estrutura física, recursos humanos, recursos materiais e descrição da área de abrangência, em seguida será relatado as atividades desenvolvidas na unidade com a comunidade e os profissionais inseridos na equipe. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, realizado por meio do levantamento e coleta de dados, descrição da realidade ao qual estamos inseridos durante o ECSI e observação sistemática. A disciplina ECS I consiste numa etapa de formação profissional em que a (o) discente do curso de Enfermagem deve executar atividades em Unidade Básica de Saúde (UBS) e atividades na Universidade, mediante supervisão, com o objetivo de adquirir maior experiência e implementar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no decorrer do curso, preparando-os para o exercício da futura profissão. Compreendemos que o Estágio Supervisionado I configura-se como uma etapa em que os discentes aprimoram os seus conhecimentos, contribuindo de forma significativa no processo de formação acadêmica, garantindo ao discente uma oportunidade para se trabalhar em equipe, observando desse modo a importância de cada profissional dentro da unidade, bem como, a relevância da cooperação entre os membros da equipe para a excelência do serviço prestado dentro da unidade. 1 DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 1.1 DESCRIÇÃO DA UNIDADE DE SAÚDE O campo de estágio trata-se de uma Unidade de Estratégia em Saúde da Família (USF), localizada na Rua A sem número no bairro Bonfim III na cidade de Senhor do Bonfim – Bahia. Foi inaugurada em 02 de junho de 2006 na gestão do prefeito Carlos Brasileiro e está em funcionamento há 13 anos prestando serviços de saúde a comunidade. A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. É vista como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica. É composta por uma equipe multiprofissional, de no mínimo: um Médico generalista ou especialista em Saúde da Família, Enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar ou técnico de enfermagem, agentes comunitários de saúde (ACS), ainda pode ser acrescentado profissionais de saúde bucal: cirurgião- dentista e auxiliar e/ou técnico em saúde bucal e o agente de combate às endemias (ACE) (BRASIL, 2017). Os atendimentos têm origem no fluxo de usuários sob as demandas planejadas e espontâneas. É disponibilizada a população adstrita os seguintes serviços: acolhimento; Pré-natal (triagem neonatal); Puericultura (acompanhamento do crescimento de desenvolvimento da criança); consulta odontológica; curativo; dispensação de medicamentos básicos; planejamento familiar (distribuição de preservativos e contraceptivos); atendimento de enfermagem; exame preventivo (câncer de colo do útero); grupo de educação em saúde, mas no momento não vem ocorrendo; imunização (vacinas); atendimento médico; nebulização;Testes rápidos de sífilis e HIV; ações de vigilância saúde. Esta unidade conta ainda com o apoio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), composto por uma equipe multiprofissional de assistente social, educador físico, psicóloga e nutricionista Suas ações baseia-se em realizações de Matriciamentos, que consiste em uma estratégia vinculada ao modo de viabilizar e organizar o desenvolvimento do trabalho entre duas equipes, sendo uma delas, referência para o sujeito que demanda o cuidado, e a outra, não tem necessariamente relação direta com os usuários, mas quando solicitado, deve auxiliar a ampliar a compreensão de casos, possibilitando ações e resoluções do mesmo (Barros, et al., 2015). O gerenciamento da unidade na primeira etapa foi realizado pela enfermeira Aliny Veras Marques coordenadora da ESF. Porém durante a paralisação das atividades houve uma mudança de enfermeira sendo a coordenadora atual, Renata Sueke. O papel desta profissional é realizar as consultas de enfermagem de acordo com sua agenda prestando cuidados para cada indivíduo dentro da comunidade como, por exemplo: criança, adolescente, criança, adulto e idoso, além de supervisionar as atividades assistenciais desenvolvidas pelos técnicos de enfermagem, coordenação e supervisão dos recursos humanos, promove ainda o controle dos recursos materiais permanentes e de consumo relacionados à assistência à saúde, e materiais de limpeza bem como coordena os trabalhos desenvolvidos pelos agentes comunitários de saúde. 1.1.1 ESTRUTURA FÍSICA A USF Bonfim III é composta por 14 espaços divididos em: 01 recepção e sala de espera, 01 consultório de enfermagem, 01 consultório odontológico, 01 sala de reuniões, 01 farmácia, 03 banheiros, 01 copa, 01 sala DML, 01 sala de esterilização, 01 expurgo, 01 sala de triagem, 01 almoxarifado onde ficam guardados materiais de uso dos setores, 01 consultório médico. Quanto a estrutura física da unidade, de um modo geral, as paredes são construídas de alvenaria, forro em PVC, piso do tipo granelite e as portas são de madeira. A rede hidráulica encontra-se comprometida, devido ao não funcionamento da torneira do banheiro masculino. Já a instalação elétrica, essa não apresenta defeito. Ao adentrar a unidade visualiza-se a recepção, onde acontece o acolhimento da comunidade na unidade, sendo parte importante para criação vínculo entre a equipe de saúde e os usuários. Nesse setor agenda-se consultas na última sexta do mês, porém se a demanda exceder também ocorre marcação no primeiro dia do mês, totalizando a entrega de 120 senhas, para médica, enfermeira, dentista e demandas espontâneas, além de entrega de resultados de exames. Os armários (02) encontrados na recepção são organizados por compartimentos de acordo com cada área e agente comunitário responsável. Observou-se a existência de cadernos de registro de atividades educativas, protocolos de entrega de material para paciente que precisam do uso constante de insumos, livros de produtividade, livros de protocolo de entrega de exames e cartões da família em branco. A organização física apresenta um balcão onde fica os livros de registros, uma mesa que fica um computador e uma cadeira. No consultório médico observou-se uma maca ginecológica, escada de três degraus, uma mesa com computador que garante acesso ao Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), uma mesa auxiliar (onde fica abaixador de língua e impressos usados para consulta e prontuários), duas cadeiras, uma lixeira de material comum, armário de zinco, negatoscópio, foco de luz portátil, pia para lavagem das mãos, sabão liquido, janela em vidro para favorecer luz natural. O piso dessa sala é do tipo granelite no qual permite a realização da limpeza de forma eficiente, paredes pintadas pela metade na cor salmão, e o teto é revestido em PVC. A instalação elétrica e hidráulica não apresenta defeitos. Dessa forma, o ambiente da sala, de um modo geral, é conservado limpo embora as paredes necessitem passar por reforma (por estarem manchadas e em alguns pontos, descascando). O atendimento médico fica sob a responsabilidade da Doutora Adenilza que atende consultas agendadas e pacientes provenientes da demanda espontânea. O consultório de enfermagem possui uma maca ginecológica , foco, um armário onde estão os insumos como fichas em branco de pré-natal, preventivo, testes rápidos de HIV, Hepatites, VDRL, matérias para realização de preventivos, sonar doppler, uma fita métrica, papel toalha, alguns prontuários e fichas de pedidos insumos, que é realizado mensalmente pela enfermeira da unidade. Há também uma escada com dois degraus para auxiliar na subida da maca, uma lixeira, uma mesa com um computador e duas cadeiras. Neste consultório são realizadas consultas de enfermagem como puericultura, pré-natal, preventivo, planejamento familiar, hiperdia e demanda espontânea e, além disso, é nesse setor, a enfermeira faz todo o seu processo de gerenciamento com auxilio dos recursos que estão disponíveis para a manutenção e organização da unidade. A farmácia é um espaço destinado a dispensação e orientação quanto ao uso correto de medicamentos. Encontra-se composta por 03 estantes onde ficam armazenados os medicamentos. Assim, os medicamentos são organizados em ordem alfabética nas prateleiras de forma a facilitar a identificação do medicamento. Ainda se evidencia a existência de uma mesa, uma cadeira, um computador, e um caderno de controle de medicamentos, onde nele ficam registrados todas as medicações que são liberadas a população, bem como o nome de todas as pessoas que recebem os medicamentos. O pedido de medicamentos é realizado mensalmente pela Enfermeira da unidade. A sala de procedimentos é um ambiente ocupado por um técnico de enfermagem são realizados procedimentos de baixa complexidade que são comuns à unidade como, por exemplo, os procedimentos de primeiros socorros, de triagem (aferição de Pressão arterial, peso, altura, glicemia capilar), realização de curativos, medicação, sondagem vesical e nasogástrica e administração de insulina. Nessa área da unidade encontra-se 01 maca, 01 balança, 01 suporte de soro, 01 mesa, 01 computador, 01 escada de 2 degraus, 01 balde de lixo, 02 cadeiras, 01 carrinho de curativo, em que são armazenados os medicamentos, seringas e soros para serem utilizados nos procedimentos, luvas, bisturi, glicosímetro com as fitas de glicemia, esfignomanômetro, tensiometro, termômetro e garrote. Já na bancada da pia, encontra-se a presença das almotolias (de éter, soro fisiológico 0,9%, degermante, álcool a 70%, clorexidina), bisturi, fita métrica, papel toalha, insumos e livros para realização do teste de pezinho e de triagem Pré natal. O ambulatório consta, ainda, com cadernos de anotações do PSF e PACS para tomar nota dos procedimentos realizados e as atualizações de prontuário eletrônico individual de cada paciente são realizadas por meio do ESUS-PEC. O almoxarifado (local destinado para guardar os impressos e insumos da unidade). Este cômodo possui uma porta de cor laranja, com tranca, piso e paredes revestidos de cerâmica na cor branca que facilita a limpeza, possui uma janela de vidro que permite a entrada de luz natural e o teto é revestido em PVC. Dentro deste setor, se encontram duas estantes de metal, sendo que em uma delas ficam os insumos, a exemplo: álcool, PVPI, éter, algodão, touca descartável, caixa de pérfuro cortante, máscara descartável, abaixador de língua, luvas de procedimentos, espátula de Ayre, espéculo, grampos, soros, seringas, caixa usada para acondicionar imunobiológicos entre outros. Na outra estante, estoca-se os impressos usados na unidade de saúde pela Equipe de enfermagem, nos atendimentos odontológicos e médicos e também se encontra neste ambiente material educativo a exemplo de cartilhas para serem distribuídas aos adolescentes. Esta pequena sala permanece fechada em boa parte do tempo, sendo aberta somente por funcionários que precisam de algum material. O local encontra- se pouco organizado e com cheiro forte e desagradáveldevido a falta de ventilação. O Consultório Odontológico é o ambiente em que são realizados os procedimentos de odontologia, prevenção, manutenção e tratamento dos dentes. Um ambiente de portas de madeira, pisos e paredes com revestimento cerâmico e forro em PVC, resultando em um ambiente de fácil limpeza e higienização, além de uma pia com balcão. Nessa área podem ser encontrados os seguintes materiais: 01 Lixeira, 01 Computador, 01 Mesa de escritório, 01 Armário, 01 Porta papel tolha, 01 Ar condicionado, 01 Mesinha auxiliar, 02 Cadeiras. O Centro de Material de Esterilização (CME) é destinado para limpeza, desinfecção preparo e esterilização de materiais utilizados na USF. Apresenta uma porta de madeira na cor salmão que dar acesso a parte interna, o piso e paredes são revestidos em piso cerâmico, que facilita a limpeza e desinfecção, possui uma janela com vista para a parte externa (garante iluminação natural e ventilação), o teto é revestido de material PVC. A área desse ambiente é pequena, possui uma bancada em mármore onde fica uma autoclave que se encontra em boas condições de uso. A instalação elétrica está em boas condições, porém não tem lâmpada no local. Uma pequena abertura na parede é usada para receber os materiais que são higienizados na sala ao lado (expurgo) favorecendo o fluxo de materiais e instrumentos de forma unidirecional de área limpa para sala de esterilização. Durante o estágio observou-se que não existe um local adequado o para preparo de materiais para esterilização, o material é preparado na mesma bancada onde é feita a lavagem dos instrumentais usados na unidade. Ainda na sala de esterilização são guardados arquivos antigos em baixo da bancada onde se realiza a esterilização. A limpeza dessa área encontra-se comprometida devido a falta de funcionário para limpeza, não existe um local adequado para armazenar os materiais que são esterilizados. A sala de Reunião é um espaço destinado a reuniões de funcionários, bem como a realização de atividades educativas em grupo. É composta por uma estante onde são guardados dentro de caixas declaração de óbito, cartão da família em branco, fichas de cadastro domiciliar e territorial, e prontuário da família em branco. Este cômodo é composto por cadeiras, uma televisão, uma maca, e um armário com chave, onde é guardado objetos pessoais dos funcionários. O expurgo é um setor responsável por receber, conferir, lavar e secar os materiais que são reutilizáveis, como as pinças utilizadas em curativos, e as máscaras de nebulização. Neste mesmo lugar também é feito os pacotes de gazes, que logo após a confecção vão para a esterilização, procedimento realizado em local inadequado diante da interrupção do fluxo correto. A copa é o ambiente em que os funcionários fazem suas refeições, guardam seus alimentos. Há uma funcionária responsável para organização desse setor onde é encontrado uma geladeira, fogão, mesa com duas cadeiras, uma pia, lixeira e utensílios domésticos. Ressalta-se que na geladeira além de conservar alimentos é também armazenado o teste do pezinho. Registra-se também a existência do deposito de material de Limpeza (DPL) em que se encontram objetos utilizados para a higienização do ambiente, como vassoura, rodo, balde e produtos de limpeza. Os banheiros compõem dois ambientes, um masculino e outro feminino, disposto próximo à porta de saída pelos fundos da unidade, onde os usuários podem realizar eliminações fisiológicas naturais e caso ocorra alguma intercorrência como presença de vômitos os usuários da unidade podem se deslocar para esse ambiente que contém 01 sanitário, 01 suporte para papel higiênico e 01 pia respectivamente. Além disso existe mais um banheiro no consultório de enfermagem com as mesmas características. Como estão as instalações hidráulicas e a questão de privacidade deste ambiente???? Imagem 01. Planta da unidade �� 1.1.2 RECURSOS HUMANOS A ESF Bonfim III conta com um quantitativo de 21 profissionais que compõe o seu quadro de funcionários, variando de nível superior, técnico e nível médio, conforme especificado na tabela a seguir: Tabela01. Recursos humanos ESF Profissional Formação Tipo de vínculo Carga horária 1 Enfermeira Nível superior Contrato 40 horas semanais 1 Médica Nível superior Contrato 40 horas semanais 1 Técnico de Enfermagem –Auxliar da Dentista Nível técnico Concurso 40 horas semanais 1 Técnica de Enfermagem -Vacina Nível técnico Concurso 40 horas semanais 1 Técnico de Enfermagem da Triagem Nível técnico Concurso 40 horas semanais 11 agentes comunitários Nível médio Concurso 40 horas semanais 1 Recepcionista Nível médio Contrato 40 horas semanais 1 Aux. De serviços gerais Nível médio Concurso 40 horas semanais 3 vigilantes Nível médio Concurso 40 horas semanais Fonte: Próprio autor, 2019 1.1.3 RECURSOS MATERIAIS Tabela 02. Materiais permanentes Materiais Permanentes Consultório de Enfermagem 01 Armário; 01 Maca ginecológica; 01 Escada com dois degraus 02 Cadeiras; 01 mocho; 01 Mesa de escritório; 01 Computador; 01 Lixeira; 01 Mesinha hospitalar portátil; 01 Estetoscópio de Pinard; 01 Foco de luz; 01 Sonar Doppler; 01 Fita métrica; 01 Porta papel toalha; 01 Estetoscópio e tensiômetro Sala de Esterilização 01 Autoclave Expurgo 01 dorna de plástico; 01 Lixeiro de plástico; Almoxarifado 02 Estantes 01 Caixa térmica (para vacinas) Sala de curativo (usada para realizar triagem e para repouso de pacientes instáveis) 01 Balança adulto analógica; 01 Balança digital pediátrica; 01 Escada com dois degraus; 01 Porta papel toalha; 01 Glicosímetro; 01 Estetoscópio; 01 Esfigmomanômetro; 01 Mesa de escritório; 01 Computador; 01 Maca; 02 Cadeiras; 01 Balde para descartar materiais e lixo; 01 Caixa de perfuro; 01 Nebulizador;01 Suporte de soro; 01 mesa de curativo; 01 Pia para preparo de medicações; 05 Almotolias Consultório Médico 01 Maca ginecológica; 01 Escada com dois degraus; 01 Mesa de escritório; 02 Cadeiras; 01 Lixeira; 01 Foco de luz; 01 Negatoscópio; 01 Armário de zinco; 01 Ar condicionado; 01 Mesinha; 01 Pia lavatório. Recepção 02 Gaveteiros, cada um com 04 gavetas para arquivos dos ACS; 01 Cadeira; 01 Mesa de escritório; 01 Computador. Sala de espera 12 longarinas Farmácia 02 Cadeiras 01 Computador (sem instalar) 03 Estantes onde são organizadas as medicações 01 Lixeira 01 Mesa de escritório 01 Ar condicionado 01 Geladeira pequena para insulinas Consultório odontológico 01 Cadeira Odontológica 01 Porta papel toalha 01 Lixeira 01 Computador 01 Mesa de escritório 01 Armário 01 Porta papel tolha 01 Ar condicionado 01 Mesinha auxiliar 02 Cadeiras Sala de Vacina 01 Mesa de escritório 02 Cadeiras 01 Computador 01 Geladeira 01 Ar condicionado 01 Lixeiro 01 Porta papel toalha 01 Caixa térmica Copa 01 Mesa de plástico 02 Cadeiras 01 Fogão 01 Armário 02 Garrafas térmicas 01 Botijão 01 liquidificador Várias panelas de alumínio e plásticas 01 Lixeiro 01 Geladeira Fonte: Próprio autor Materiais de consumo geral: Os materiais de consumo são solicitados a cada mês pela coordenadora da UBS – Bonfim III, enfermeira AlinyVeras Marques, de acordo com a demanda utilizada na rotina, previsão do que deverá ser necessário e considerando o estoque presente na unidade. Cabe ressaltar que essas informações foram colhidas com a enfermeira supracitada, porém não foi possível ainda participar ou observar tal prática, apesar de já estar sendo percebida a carência de materiais de consumo como gaze, ataduras, álcool 70% luvas, teste rápido para gravidez entre outros. Ainda segundo a enfermeira quando falta algum item antes da data de reposição,ela passa na secretaria de saúde e pega para repor na unidade. Serão listados nas tabelas a seguir, os materiais utilizados de acordo com cada categoria: Tabela 03. Materiais de consumo geral Papelaria Lápis Caneta Papel ofício Fita adesiva Borracha Corretivo Régua Clips Grampos Perfurador Grampeador Cola Livro ata Cadernos Tesoura Higienização Papel toalha Papel higiênico Desinfetantes Água sanitária Detergente Esponja de aço Sabonete líquido Álcool gel Vassouras Rodos Pano de chão Balde Cestos e sacos para lixo Pás de lixo Flanelas Fonte: Próprio autor Insumos médicos: Tratam-se me de materiais utilizados principalmente na sala de triagem, de vacina e consultórios, pelos técnicos de enfermagem, enfermeira e médica, conforme a lista abaixo: � Equipos macrogotas e microgotas; seringas de 03, 05, 10 e 20 ml; escalpes N° 25, 23, 21; gelcos N° 19; 20; 21 e 22; 23; 25 e 27; esparadrapos; gazes; espátulas; luvas de procedimento e estéreis; garrotes; algodão; lâmina de bisturi; fita para aferição de glicemia; agulhas; éter; álcool 70% e iodado; PVPI degermante; atadura; lençóis descartáveis para as macas; caixa de perfuro cortante; lâminas, escovas endocervical, espátulas de ayre e espéculos para a coleta de citopatológico; Soluções Glicosadas 5% e fisiológicas 0,9%; pomada Sulfadiazina de Prata 10mg/G; Hidrogel 5mg papel metro para esterilizar o material de curativos como: pinças e gaze fita indicador de esterilização. � Materiais impressos: Durante o tempo permanência na UBS – Bonfim III foi possível observar os seguintes impressos: fichas de visita domiciliar e territorial, solicitação de procedimentos (exames), mapa de produção ambulatorial diário, mapa para registro diário das atividades de planejamento familiar, prontuário da família, consolidado mensal- ESF/UBS/ PACS, ficha perinatal- ambulatório, ficha de atendimento odontológico individual, ficha de cadastro domiciliar, formulário de marcadores de consumo alimentar- crianças menores de 5 anos, impresso cartão da gestante, ficha de notificação negativa (sistema de agravante de notificação)- que registra que não ocorreu meningite, sarampo, tétano neonatal, paralisia flácida aguda, rubéola, evento adverso pós vacinal e tétano acidental, ficha de notificação de doenças, diarreicas, planilha de sintomáticos respiratóri�os- que registra o número de casos ocorridos, ficha de registro de tétano acidental, ficha de registro de tétano neonatal, ficha para pedidos de insumos- atenção básica, ficha de pedido de material de limpeza, ficha de pedido de material de escritório, ficha do programa de imunização- rede de frio de Senhor do Bonfim (nota de fornecimento de imunobiológicos), ficha de distribuição de medicamentos ( solicitação de medicamentos para a farmácia), ficha de investigação de óbito, ficha de controle de temperatura diária da geladeira. Arquivo: Os prontuários dos pacientes são organizados nos gaveteiros de cada agente de saúde, essa organização é feita pela recepção da unidade que detém a responsabilidade de arquivar estes documentos após as consultas, Nos prontuários constam as informações clínicas e sociodemográficas, portanto é de extrema importância que haja o cuidado quanto a conservação e arquivamento desses documentos. Cadernos de registro: Entre os cadernos de registros usados na ESF pela enfermeira estão: registro de produtividade diária, reuniões mensais, registros de ocorrências, palestras educativas, notificações, controle de pacientes com tuberculose e hanseníase, de atendimento de Hiperdia, puericultura, planejamento familiar, pré-natal. Pela recepção: de agendamento de consultas com médicos e enfermeiras. Pela farmácia: Registro de dispensação de insulina, registro dos medicamentos dos pacientes. Pela triagem: Registro de atividade da triagem, registro do teste do pezinho e da sorologia do pré-natal. Manuais e protocolos: Os manuais e protocolos do Ministério da Saúde (MS) fazem parte dos recursos materiais da unidade, portanto, devem ser utilizados como guia de prática e estudo pelos profissionais da área da saúde. Os manuais que devem ser utilizados para direcionar a atuação da enfermagem são: Auto-avaliação para melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica; Atenção integral às pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST); Caderno de atenção básica Estratégias para o cuidado da pessoa com Doença Crônica; Caderno de Atenção Básica, estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica - Diabetes Mellitus; Cadernos de Atenção Básica, estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica – Hipertensão Arterial Sistêmica; Cadernos de Atenção Básica, estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica - o cuidado da pessoa tabagista; Diretrizes de estimulação precoce de crianças de 0 a 3 anos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor decorrente de microcefalia; Manual de Normas e Procedimentos para vacinação; Manual teórico: Puerpério e Pré-natal; Manual de Vigilância Epidemiológica de eventos adversos; Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas; Protocolo de atenção básica para Saúde das mulheres; Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares no SUS (PNPIC). Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose na atenção básica, protocolo de enfermagem. Material educativo: Cartilha do adolescente. 1.2 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE 1.2.1 CLIENTELA A USF Bonfim III abrange 12 microáreas sendo que dez possui cobertura pelos ACS e duas estão descobertas. A seguir são detalhadas as informações referentes a cada microárea e seu respectivo ACS. Tabela 04. Área de abrangência por Microárea/ACS responsável, ESF Bonfim III março de 2019. MICROÁREA ACS RUAS 03 ANDREIA RUA MIRALVA FERREIRA MARTINS; RUA JOSÉ COELHO; CAMINHO 06; 22 ANTONIO RUA DOM JAIRO MATOS; RUA J.J SEABRA; RUA PAULO GONÇALVES; RUA PARANÁ; RUA JOSÉ LOURENÇO; PRIMEIRA JOSÉ COELHO; RUA SEMASA; ASSENTAMENTO SERRA VERDE. CATIANA LOTEAMENTO JONAS COSTAS; RUA ESTIVA; RUA QUICE; RUA TIJUAÇU; RUA ITAPICURU; RUA PASSAGEM VELHA; RUA CARIACA; RUA TERREIRINHO; AVENIDA MISSÃO DO SAHY; RUA LAGOA DA PEDRA; RUA BARAUNA; 05 DULCIMAR RUA GERALDO AZEVEDO; RUA CAMINHO 01 PROMORAR; RUA CAMINHO 02 PROMORAR; RUA CAMINHO 03 PROMORAR; RUA CAMINHO 04 PROMORAR; RUA CAMINHO 05 PROMORAR; 28 EVANDRO CAMINHO 03; CAMINHO 04; CAMINHO 05; 26 JACIANA RUA JOSÉ COELHO 27 JOÃO CAMIINHO 07 (PARTES DEBAIXO); RUA CAMINHO 08; BAIRRO DAS AREIAS; 01 IVONETE RUA DO COQUEIRO; RUA DA MISSÃO 02 LEDEANY CAMINHO 06; CAMINHO 09; CAMINHO 10; 07 SANDRA CAMINHO 01 (BONFIM III); CAMINHO 02(BONFIM III); RUA B; RUA C; RUA GUARANI; RUA TUPI; AREA DESCOBERTA CAMINHO 07 (PARTES DE CIMA); RUA A; RUA ROMA; VILA ITALIA ; RUA VENEZA; RUA MILÃO; RUA MODENA; RUA PARMA; � ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA: PACS: MÊS: MARÇO ANO: 2019 NOME ENFERMEIRA (O): Aline CONTROLE MENSAL DE MARCADORES NOME DO ACS: ANDREA PEDRO JACIANA JOÃO IVONETE SANDRA EVANDRO LEDYANE ANTONIO DULCIMAR TOTAL: Nº de Famílias Cadastradas 133 137 125 75 112 142 135 120 979 Nº de Famílias Visitadas 169 101 110 51 105 140 135 59 870 Nº de Pessoas na área 437 389 336 188 340 408 435 359 2892 Nº de Usuários visitados 131 101 125 108 122 290 135 103 1115 Famílias Beneficiárias do Bolsa Família 36 35 31 30 00 81 33 30 276 Nascidos vivos no mês 00 00 00 00 00 01 00 00 01 RN pesados ao nascer, com peso <2500g 00 00 00 00 00 00 00 0000 Nº de Crianças< 6 meses 03 00 02 00 02 04 02 01 14 <6 meses em aleitamento materno exclusivo 01 00 00 00 02 02 02 00 07 N º de Crianças< 1 ano 06 01 02 00 08 06 07 03 33 Vacinas atrasadas 00 01 00 00 00 01 00 01 03 Crianças pesadas 06 01 00 00 06 06 07 03 29 Desnutridos 00 00 00 00 00 00 00 00 00 Microcefalia 00 00 00 00 00 00 00 00 00 N º de Crianças 1 a< 2 anos 08 06 02 03 05 10 03 05 42 Vacinas atrasadas 00 06 00 00 00 01 00 01 08 Crianças pesadas 08 06 02 03 03 10 03 05 40 Desnutridos 00 00 00 00 00 00 00 00 00 Microcefalia 00 00 00 00 00 00 00 00 00 N º de Crianças< de 5 anos 24 23 12 10 30 26 28 21 174 Nº de Mulheres de 25 a 64 anos 138 171 79 55 94 92 68 55 752 Nº de Gestantes 01 01 00 02 02 02 02 02 12 Gestantes visitadas 01 01 00 02 02 02 02 02 12 Gestantes < 20 anos 00 00 00 01 00 00 00 01 02 Nº de visitas de Puerpério 00 00 00 00 00 01 00 00 01 Nº de Hipertensos 45 50 57 28 50 47 23 38 338 Hipertensos Visitados 32 42 55 28 33 47 22 33 292 Nº de Diabéticos 24 10 24 08 19 16 04 16 121 Diabéticos visitados 11 08 21 08 19 16 03 11 97 Diabéticos em uso de Insulina 04 00 05 01 05 04 00 02 21 Nº de Acamados/Domiciliados 01 04 20 02 06 04 03 00 30 Nº de Idosos 46 50 66 27 52 35 27 40 343 Nº de Pessoas com Tuberculose 00 00 01 00 00 00 00 00 01 Nº de Pessoas com Hanseníase 00 00 01 00 00 00 00 00 01 Nº de Pessoas Hospitalizadas* 00 00 00 00 01 02 00 00 03 Saúde Mental 02 12 03 03 09 13 03 07 52 Obesidade 00 00 02 02 10 00 19 33 Tabagismo 22 15 42 08 40 00 20 147 Controle de Ambientes / Vetores 00 81 125 18 00 68 00 35 327 Atividade Educativa* 00 01 01 21 01 01 00 00 25 Nº de Óbitos* 00 00 00 00 01 00 00 00 01 Reuniões 00 05 07 02 04 04 00 04 26 � Para que o enfermeiro da ESF possa desenvolver o seu trabalho de forma eficaz é necessário conhecer a população adscrita, o seu território de abrangência, o perfil socioeconômico, epidemiologia e outros problemas existentes na comunidade para que possa traçar estratégias para melhor atendê-los. O território pertencente a ESF Bonfim III possui aproximadamente 3.467 habitantes, com 955 famílias cadastradas sem contar com as famílias que residem nas duas áreas descobertas. A população reside em sua grande maioria na zona urbana, com exceção de 05 famílias que vivem na área rural em um assentamento próximo ao bairro (assentamento cerra verde), em torno de 16 pessoas. No que se refere às morbidades, há um grande número de pessoas com diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade, e um número significativo de pessoas com transtornos mentais, usuários tabaco e outras drogas. Segundo informações passadas pelos ACS a economia é proveniente do comércio local, e principalmente a venda de verduras e peixes na feira livre de Senhor do Bonfim. A maioria dos habitantes vive com aproximadamente um salário mínimo, aposentadoria e benefício social (bolsa família). Com relação à escolaridade a um número significativo de pessoas com ensino fundamental I e nível médio. No que tange à religião a população se divide em evangélicos, candomblecista e boa parte da população é adepta do catolicismo. Quanto ao lazer dessa comunidade, existe um ginásio de esporte, quadra poliesportiva, bares, projetos voltados para inserir os jovens nas atividades de capoeira, ONG Haydee Pelegrine que trabalha com jovens incentivando a dança e música no sentido de tirá-los das ruas. 1.2.2 AMBIENTE A ESF Bonfim III está localizada na zona urbana do município de Senhor do Bonfim- Bahia, Rua A sem número, no bairro Bonfim III, e engloba uma pequena área rural (assentamento serra verde) com 04 famílias sendo em média 16 pessoas, segundo informação do ACS Evandro. Esta ESF através do Programa Saúde Família proporciona atendimento para 12 microáreas sendo que 10 dessas microáreas possuem cobertura dos ACS, com um ACS para cada microárea, e duas estão sem cobertura. Sua área de abrangência engloba os bairros Bonfim III, Olaria e Promorar. A população da área corresponde a 3.467 moradores, sendo em grande número idosos, hipertensos e diabéticos, estão eles inseridos em uma comunidade com ruas calçadas, Iluminação elétrica, habitações de alvenaria, acesso a água tratada, coleta de lixo, rede de esgoto, e em algumas ruas e casas se faz uso de fossa. Em alguns pontos do bairro existe a presença de esgoto a céu a aberto, terrenos baldios que acabam sendo utilizados para o descarte e acumulo de lixo, o que são um grande risco a saúde, pois se tornam foco para presença de animais peçonhentos, de mosquitos, como o Aedes aegypti. No bairro é encontrado diversos pontos estratégicos para o uso e comercialização de drogas ilícitas. Esse território tem como pontos positivos: igrejas de diversas denominações, ONGS, ginásio de esporte, projetos sociais a exemplo de capoeira, dança, casas comerciais e a preservação da cultura afro-brasileira que tem como representante um ACS que está à frente buscando maior espaço e reconhecimento para a comunidade negra. 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado I (ECSI) foi dividido em três fases: diagnóstica, formativa e somativa. 2.1 FASE DIAGNÓSTICA A fase diagnóstica é caracterizada pelo primeiro contato na ESF, possibilitando ao discente coletar dados, investigando e analisando as particularidades da área de abrangência da unidade de saúde, bem como a relação dos clientes com a ESF. Nesse período foi possível conhecer a forma os recursos humanos disponíveis, recursos materiais e o funcionamento e a demanda da unidade. A partir do reconhecimento da área geográfica por meio da territorialização e análise das produções semanais e mensais dos ACS, foi possível compreender a área territorial em que a unidade está inserida, as características sociais e econômicas, potencialidades e fragilidades que se relacionam ao perfil de saúde da comunidade. Visto que a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), afirma que as atribuições comuns a todos os membros das equipes que compõem a atenção básica “É Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades” (BRASIL, 2017, p14). Diante do levantamento das fragilidades encontradas na unidade elaboramos o Planejamento Estratégico Situacional (PES) da ESF- Bonfim III para buscar resolução e/ou aprimoramento dos problemas expostos durante o período do estágio. Apesar de esse momento ser voltado para observação/ forma de funcionamento dos serviços, os discentes foram aos poucos se inserindo na rotina da unidade e organizando setores que se encontravam necessitando de algumas intervenções, a exemplo de limpeza e organização, contando com o apoio da equipe e acompanhamento da professora supervisora. 2.2 FASE FORMATIVA/ SOMATIVA A fase formativa e somativa se referem à etapa em que o discente realiza atividades que são de competência do profissionalenfermeiro na ESF, configura o período em que o estagiário coloca em prática seu conhecimento aliado a vivência da prática buscando desenvolver/ aprimorar habilidades para a prática assistencial e gerencial que são de suma importância para a formação profissional. Essa etapa possibilitou a criação de vínculo com a equipe de saúde, desenvolvimento da responsabilidade profissional, ampliação do conhecimento científico, aprimoramento eficiência técnica e administrativa. Durante a fase formativa/ somativa foram realizadas atividades assistenciais gerenciais e educativas, em parceria com a equipe da ESF e supervisão/ orientação das docentes que nos acompanharam durante o estágio. 2.2.1 ATIVIDADES ASSISTENCIAIS A assistência de enfermagem tem como propósito, promover manter e recuperar a saúde de clientes família ou comunidade. Desta forma a ideia de cuidado está intrínseca na enfermagem, uma vez que a assistência está representada por atividades que devem ser ofertadas com qualidade através de um profissional qualificado (CARVALHO, 2002). Nesse sentido o ECSI possibilitou aos discentes realizar diversas atividades de assistência voltadas a clientes que acessam os serviços de saúde na atenção primária. A tabela a seguir apresenta as atividades assistenciais que foram desenvolvidas no decorrer do estágio. Tabela atividades assistenciais Atividades assistenciais Atividade Quantidade Atividade Quantidade Consultas de ACD 06 Curativos 08 Consulta de adolescente 02 Administração de vacinas 57 Consulta de Hirperdia 27 Administração de medicamento injetável 29 Consulta ao Adulto e idoso 12 Visita domiciliar 25 Consulta a mulher 91 Encaminhamento de cliente 13 Consulta pré-natal 65 Teste do pezinho 00 Consulta Papanicolau 97 Atendimento de urgência e emergência 02 Consulta de planejamento familiar 15 Nebulização 08 Abordagem sindrômica 01 Punção venosa 06 Consulta ao homem 05 Notificação de de agravo 04 Sonda vesical de demora 03 Consulta de Hanseníase 02 COLOCAR OS TESTES RÁPIDO REALIZADOS NO EVENTO DE HEPATITES. 2.2.2 ATIVIDADES GERENCIAIS O trabalho gerencial do enfermeiro está centrado na organização do trabalho e os recursos humanos de enfermagem. Desta forma, para executar esse processo, se utiliza de um conjunto de técnicas de gerencia, tais como, o planejamento, seleção, recrutamento e dimensionamento de pessoal de enfermagem, educação continuada supervisão e avaliação do desempenho (KURCGANT, 2010). O quadro abaixo apresenta algumas atividades gerenciais desenvolvidas durante o ECSI. ATIVIDADES GERENCIAIS Atividade Quantidade Atividade Quantidade Escala de funcionário Elaboração de ofícios 07 Coordenação de reunião com funcionários Supervisão de ACS Coleta e análise de dados 02 Reunião na SMS Reunião na USF com funcionários 07 Supervisão da unidade Outras atividades 10 Solicitação de material(cta), encaminhamento de pacientes, organização de rotinas Fonte: Próprio autor 2.2.3 ATIVIDADES EDUCATIVAS A educação em saúde é um trabalho que deve ser realizado pelo profissional enfermeiro(a) de forma rotineira na ESF com o objetivo da promoção e prevenção em saúde dentro da comunidade, no desempenho dessas atividades os clientes devem ser informados sobre formas de autocuidado para evitar o surgimento de doenças ou o agravamento de problemas já instalados. Essas orientações podem ser passadas dentro do consultório, nas visitas domiciliares, sala de espera ou em dispositivos informais que possam propagar saúde como por exemplo, ambiente escolar por meio de palestras. Durante o período de estágio na ESF Bonfim III houve a realização de atividades educativas dentro da assistência prestada. Nesse contexto, as consultas voltadas para saúde da mulher no preventivo, orientávamos sobre a importância da higiene intima para prevenção de algumas infecções da flora vaginal, também era alertado durante as consultas do HIPERDIA a importância da atividade física, redução do sódio na alimentação, sobre o uso correto de medicação. Na consulta de pré-natal, as orientações eram de acordo com a idade gestacional de cada cliente, sendo relevante os trimestres de cada fase na gravidez. A tabela a seguir apresenta algumas atividades educativas que foram realizadas durante o ECSI: SALAS DE ESPERA DATA TEMA 03/04/19 Tuberculose 04/04/19 Importância do exame Papanicolau e exame clínico das mamas 25/07/19 Importância do exame Papanicolau e exame clínico das mamas 31/07/19 Cuidados com o coto umbilical 07/08/19 Importância do aleitamento materno 01/08/19 Importância do exame Papanicolau e exame clínico das mamas 14/08/19 Importância do companheiro no pré- natal 15/08/19 Importância do exame Papanicolau e exame clínico das mamas 31/08/19 Importância do exame Papanicolau e exame clínico das mamas PALESTRA NA UNIDADE PALESTRA NA COMUNIDADE 25/07/19 Hepatites virais 19/08/19 Capacitação saúde da população negra 30/07/19 Oficina sobre plantas medicinais 21/08/19 Palestra na escola sobre IST’S Fonte: Próprio autor. 2.2.4. ATIVIDADES DE PESQUISA Entre as atividades de pesquisa realizadas no ECSI constam o Planejamento Estratégico situacional – PES (APÊNDICE), a princípio, fizemos o levantamento dos problemas existentes na unidade de saúde e discutimos quais eram possível resolver durante o período do estágio, então selecionamos por critério de prioridade aqueles que eram mais importantes ou essências no funcionamento dos serviços. Pesquisamos e discutimos quais eram as facilidades dificuldades e estratégias para alcançar os nossos objetivos. Conseguimos através PES, atualizar o mapa da ESF que encontramos ilegível e desatualizado; implantação da caixa de sugestões e ficha de avaliação dos serviços; criamos uma planilha para controle de materiais do almoxarifado (APÊNDICE C). Utilizamos como base para elaborar o mapa do território e implantar a caixa de sugestões a portaria de N° 2.436 de 21 de setembro de 2017, que aprova a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB). Realizamos através do PES a capacitação dos funcionários da ESF, sobre o tema saúde da população negra, sendo consultada a Politica Nacional de Saúde Integral da População Negra, 2° edição de 2013. Realizamos uma oficina sobre plantas medicinais, e foi consultado o Tratado de Plantas Medicinais mineiras nativas e cultivadas 1° edição, da autora Telma Sueli Mesquita Grandi. Realizamos diversas salas de esperas, sendo necessário consultar artigos com as temáticas abordadas. 3. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio ECSI corresponde a um momento único no decorrer da formação do discente onde é chegado o momento de colocar em prática todo conhecimento adquirido no decorrer do curso, momento de autoconhecimento, de descobertas, novas experiências e desafios a serem superados. Momento ideal para autoavaliação, descobrir potencialidades, fragilidades, e entender como funciona os serviços ofertados na atenção primária. Fomos muito bem recebidos neste campo de estágio, pela enfermeira Aline Veras Marques e pela equipe de profissionais da ESF que nos acolheram e estavam a todo o momento a disposição para nos ajudar, e dessa forma ficamos a vontade para desempenhar as atividades que são corriqueiras neste estabelecimento de saúde. Durante a fase diagnóstica ocorreu a greve dos docentes da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no período de 08.04.19 a 02.07.19, o que acabou prejudicando a continuidade da fase diagnóstica e o vínculo com a ESF. Ao retornarmos da greve a unidade de saúde já estava sobre a gerencia da enfermeira Renata Sueeck que nos recebeu e se colocou a disposição para o andamento do estágio. De forma geral, avaliamos o estágio na ESF Bonfim III como bastante positivo em termosde acolhimento e oportunidade para realizar as funções de enfermagem, tendo total autonomia para desenvolver as atividades em todos os setores da unidade. O que ficou a faltando foi em relação a puericultura, que tivemos poucas oportunidades para realizar consultas de Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento (ACD); poucas oportunidades na sala de vacina pois boa parte do período de estágio esse setor não estava em funcionamento devido a ausência de profissional (férias) e em alguns momentos por falta de materiais de consumo. Aspectos facilitadores: Equipe multiprofissional acolhedora e sempre disposta a compartilhar os conhecimentos; Boa comunicação entre a equipe; Livre acesso aos setores da unidade; Profissionais comprometidos com o processo educativo; Liberdade e autonomia para realizar procedimentos; Muitas oportunidades para o aprendizado; Oportunidade para realizar procedimentos (exame testes rápidos); Docentes supervisoras experientes dispostas a ajudar; Bom acolhimento pela equipe de profissionais da ESF; Aspectos limitantes A greve que causou a descontinuidade do estágio; Campo de estágio com falta de organização dos setores falta de limpeza, e materiais vencidos (no inicio do estágio); Estrutura da unidade necessitando de reforma e setores com espaços inadequados a exemplo da sala de vacina; Mudança na gerência da unidade e ausência em alguns dias da enfermeira (licença); Greve municipal no início do estágio; Poucas oportunidades para acompanhar a parte administrativa da ESF devido a mudanças de gerência e as greves. 3.1 CONSIDERAÇÕES É notável a relevância do Estagio Supervisionado I para a nossa construção como futuros Enfermeiros, pois podemos observar a interação entre a comunidade com a primeira porta de entrada do Sistema Único de Saúde que é a Unidade Básica de Saúde, colocamos em pratica os nossos conhecimentos adquiridos durante a graduação através de atividades assistências e gerenciais, sendo elas moldadas de acordo com o perfil da comunidade que estamos inseridos, utilizando recursos disponíveis para somar com a equipe que trabalha dentro da unidade. O estágio ECSI atingiu os objetivos propostos pela disciplina, que é a inserção dos discentes nas unidades de saúde como sujeito do processo de construção de uma prática de enfermagem transformadora; incentivo a pesquisa a partir de situações/ problemas identificados em campo de estágio; associação da teoria com a prática; desenvolvimentos de atividades educativas; assistência e gerência. Este período de estágio no campo de prática permitiu ao discente uma maior liberdade para atuar na resolução das atividades, despertando o desenvolvimento da autonomia, liderança, poder de decisão, que são de extrema importância para a atuação profissional. Portanto, foi de suma importância esse período para aprendermos com as experiências vivenciadas no campo, assim como observar na pratica como acontece a comunicação entre a unidade e outros órgãos de saúde com a finalidade de resolverem pendências que precisam de auxilio de outras instituições. REFERENCIAS: BRASIL, Ministério da saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da saúde, 2017. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html>. Acesso em 07 de abril de 2019. CARVALHO, Rachel de; MIYADAHIRA, ANA Maria Kazue. Instrumentação cirúrgica: processo ensino-aprendizagem por alunos de graduação em enfermagem. 2002. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em enfermagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2010. APÊNDICES APÊNDICE A – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL – PES PLANILHA 1- ARVORE DE PROBLEMAS PROBLEMA OBJETIVOS CAUSAS AÇÕES/PROPOSTAS -Construção do mapa – territorialização da ESF Bonfim III, tendo em vista que o mapa que encontramos na unidade de saúde estava ilegível e desatualizado. -Apresentar graficamente a área de responsabilidade da equipe de saúde de forma a permitir a visualização espacial do território, e compreensão de suas particularidades. -Confeccionar o mapa da UBS identificando as áreas de riscos; -E sinalizar quais os tipos de riscos presentes. - Necessidade dessa ferramenta na unidade. - De acordo com a portaria 2.436, de 21 de setembro de 2017, toda UBS deve ter o mapa de abrangência, com cobertura de cada equipe. - Conhecer a área de abrangência da UBS, verificando as potencialidades, fragilidades situações social, econômica e epidemiológica (com o apoio dos ACS); - Marcar reunião com os ACS para discutir sobre a construção do mapa- territorialização. Confeccionar sinalizadores, de diferentes cores para facilitar a visualização no mapa. PLANILHA 2- ÁNÁLISE DE VIABILIDADES PROBLEMA: Necessidade de construir o mapa- territorialização AÇÃO FACILIDADES DIFICULDADES ESTRATÉGIAS -Realizar a territorialização da área; -Reunião com os ACS; -Confeccionar sinalizadores, de diferentes cores para cada tipo de risco; - Construção do mapa territorialização. -Apoio dos ACS; -Território amplo; Pouco tempo para realizar diversas atividades acadêmicas. -Marcar reunião com os ACS; -Estudar a temática; -Juntar as informações; -Pesquisar a variedade disponível de possíveis sinalizadores; -Confeccionar ou adquirir sinalizadores práticos e duradouros; -Construir o mapa. PLANILHA 3-PROGRAMAÇÃO AÇÃO 1 Necessidade de construir o mapa- territorialização ATIVIDADES RESPONSÁVEIS RECURSOS PRAZO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO -Fazer a territorialização; -Preparar uma apresentação no formato Power point abordando o tema territorialização, explicando sobre mapa estático e mapa dinâmico, e sua importância; Trazer vídeos com o tema; Abrir discussão sobre a construção do mapa da UBS. Francisca Lorena Ruan Ueliton Tempo disponível; bloco de anotações; Computador; Data show; 45, 00 reais para confecção do Banner. Até 06/09/19 Lista de freqüência; PLANILHA 1 – ÁRVORE DE PROBLEMAS PROBLEMA OBJETIVOS CAUSAS AÇÕES/PROPOSTAS Almoxarifado desorganizado e com material vencido. Organizar os materiais colocando etiquetas com nome e data de validade. Materiais misturados; Prateleiras sem divisórias; Falta de espaço e prateleiras; Materiais com validade não verificados. Confecção de caixas organizadoras; Confecção de etiquetas para identificação de materiais e respectivas validades. PLANILHA 2- ÁNÁLISE DE VIABILIDADES PROBLEMA Almoxarifado desorganizado e com material vencido. AÇÃO FACILIDADES DIFICULDADES ESTRATÉGIAS Confecção de caixas organizadoras; Confecção de etiquetas para identificação de materiais e respectivas validades. Ação simples e fácil de ser realizada. Alto custo. Levar informações sobre a importância de manter o ambiente organizado e com os materiais dentro dos prazos de validade adequados. Divisão dos custos; PLANILHA 3-PROGRAMAÇÃO AÇÃO 1 Almoxarifado desorganizado e com material vencido. ATIVIDADES RESPONSÁVEIS RECURSOS PRAZO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Confecção de caixas organizadoras; Confecção de etiquetas para identificação de materiais e respectivas validades. . Francisca Lorena Ruan Ueliton Papel A4; Computador; Impressora; Cola; Fita Adesiva; Canetas coloridas; Caixas de Papelão. 05.08.19 Levar informações sobre a importância de manter o ambiente organizado e com os materiais dentro dos prazos de validade adequados. Divisão dos custos; PLANILHA 1 – ÁRVORE DE PROBLEMAS PROBLEMA OBJETIVOS CAUSAS AÇÕES/PROPOSTAS Falta de uma caixa de sugestões na recepção. Promover ao usuário, opinarsobre melhorias na unidade de saúde. Falta de um feedback para o serviço de saúde. Confecção de caixa organizadora; . PLANILHA 2- ANÁLISE DE VIABILIDADES PROBLEMA Falta de uma caixa de sugestões na recepção AÇÃO FACILIDADES DIFICULDADES ESTRATÉGIAS Confecção de caixa de sugestões. Ação simples e fácil de ser realizada. Fazer com que a população participe em opinar sobre melhorias na unidade. Levar informações sobre a importância da participação dos usuários em opinar sobre melhoras na unidade, visando um melhor atendimento. PLANILHA 3-PROGRAMAÇÃO AÇÃO 1 Falta de uma caixa de sugestões na recepção ATIVIDADES RESPONSÁVEIS RECURSOS PRAZO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Confecção de caixa de sugestões. Francisca Lorena Ruan Ueliton Papel A4; Computador; Impressora; Cola; Fita Adesiva; Canetas coloridas; Piloto 05.09.2019 Levar informações sobre a importância da saúde da população negra. PLANILHA 1- ARVORE DE PROBLEMAS PROBLEMA OBJETIVOS CAUSAS AÇÕES/PROPOSTAS Falta de conhecimento sobra a saúde da população negra. Fomentar e informar aos agentes comunitários sobre a saúde da população negra. Falta de informação sobre este tema. Confecção de slide, confecção de folders realização de dinâmica e uma abertura de uma roda de conversa sobre o tema. PLANILHA 2- ANÁLISE DE VIABILIDADES PROBLEMA Falta de conhecimento sobra a saúde da população negra AÇÃO FACILIDADES DIFICULDADES ESTRATÉGIAS Realização de uma mini palestra sobre o tema proposto, bem como uma roda de conversa, para que ocorra uma maior interação entre os agentes comunitários e os palestrantes. Vinculo com a equipe de agentes de saúde. Falta de recursos, como Datashow. Levar informações sobre a respeito da saúde da população negra e suas singularidades; Divisão dos custos; PLANILHA 3-PROGRAMAÇÃO AÇÃO 1 falta de conhecimento sobra a saúde da população negra ATIVIDADES RESPONSÁVEIS RECURSOS PRAZO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Confecção de slide e folders. Francisca Lorena Ruan Ueliton Papel A4; Computador;datashow; Impressora; Cartolina; 19.08.19 Levar informações sobre a saúde da população negra, bem como, suas vulnerabilidades; Divisão dos custos; PLANILHA 1 – ÁRVORE DE PROBLEMAS PROBLEMA OBJETIVOS CAUSAS AÇÕES/PROPOSTAS Carência de informações sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST). Informar aos alunos do 9º ano como se adquiri as ist e meios de prevenção. Falta de informação sobre o tema; vulnerabilidade desses adolescentes diante do cenário que estão inseridos. . Confecção de slide, folders e realização de dinâmica. PLANILHA 2- ÁNÁLISE DE VIABILIDADES PROBLEMA Carência de informações sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST). AÇÃO FACILIDADES DIFICULDADES ESTRATÉGIAS Confecção de slide, folders e realização de uma mini palestre e uma dinâmica.. Receptividade da escola diante da atividade apresentada. Domínio com a turma. Levar o conteúdo de forma dinâmica para que prenda a atenção dos adolescentes sobre o tema trabalhado; Divisão dos custos; PLANILHA 3-PROGRAMAÇÃO AÇÃO 1 Carência de informações sobre infecções sexualmente transmissíveis (IST). ATIVIDADES RESPONSÁVEIS RECURSOS PRAZO INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Confecção de slide, folders e realização de uma mini palestre e uma dinâmica. . Francisca Lorena Ruan Ueliton Papel A4; Computador; Impressora; datashow; espaço fisico . 21.08.19 Levar informações e esclarecer qualquer dúvida sobre ist, assim como, explicar a importância da prevenção e o uso de preservativo. Divisão dos custos; PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL PROBLEMAS CAUSAS AÇÕES PROPOSTAS Alto índice de diabéticos (145 pessoas) e hipertensos (390 pessoas). Pouca compreensão das patologias (DM e HAS), fatores de riscos e fatores causais Ações educativas em caráter permanente com a comunidade que promova a melhor compreensão e magnitude das patologias envolvidas. Auto-administração de medicamentos de forma inadequada por parte dos pacientes de hiperdia. Não compreensão da conduta terapêutica que deve ser seguida, utilização de medidas não farmacológicas, como por exemplo uso de chás, em substituição das medicações e utilização de várias medicações por dia, o que pode gerar confusão por parte do paciente. Educação em saúde permanente com a temática das medicações dispensadas no hiperdia, convocação de familiares e/ou acompanhantes para a dispensação de medicações de idosos e pessoas pouco esclarecidas que fazem parte do hiperdia. Baixa adesão de crianças e adolescentes a consultas com médico e enfermeira Falta de conhecimento sobre a importância da consulta de puericultura e a adolescentes e baixo incentivo por parte do Governo. Educação em saúde com a população alvo, iniciando de forma precoce, sendo esta durante as consultas de pré-natal, para incentivar que após o nascimento a criança precisa ser acompanhada até a adolescência, seguindo um calendário de consultas. Banheiro masculino sem tranca e com torneira solta e falta de sabão líquido, falta de suporte para papel higiêncico. Falta de manutenção. Notificar o problema junto a Secretaria de Saúde e sensibilizar a gestão acerca dos problemas que isso pode causar. Falta de um espaço específico para o preparo de pacotes para esterilização Falta de planejamento no período em que a ESF foi construída Solicitar a SEMUS providências quanto a necessidade de readequar a estrutura física da ESF. Falta de recipientes para fazer a desinfecção de máscaras de nebulização no expurgo. Mapa do território ilegível e necessitando atualizar. Desgaste devido ao tempo em que foi elaborado Solicitar apoio do ACS para atualizar o mapa. Implantar a classificação de risco no setor triagem. O setor não segue a classificação de risco de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Imprimir material sobre a classificação de risco e orientar/ treinar profissional do setor para uso. Almotolias sem identificação Almotolias não são trocadas e não há etiquetas especificando solução, data e responsável. Fazer identificação das almontolias e orientar os profissionais quanto a importância de troca e identificação correta das almotolias. Falta de espaço na sala de triagem para acolher pacientes que necessitam permanecer em repouso Falta de espaço na sala de triagem, dessa forma os pacientes ficam expostos aos outros pacientes e ambientes. Comunicar a SEMUS, e cobrar solução, para que possa promover privacidade aos pacientes. Necessidade de uma sala de nebulização Falta de planejamento no período em que a ESF foi construída. Solicitar a SEMUS providências quanto a necessidade de readequar a estrutura física da ESF. Falta de cadeira de rodas Dificuldade na locomoção de pessoas deficientes, idosos ou que estejam com problemas de mobilidade para dentro da unidade e ter o atendimento adequado, sendo necessário muitas vezes fazer o deslocamento com as pessoas pegando no colo, correndo o risco de queda. Fazer a solicitação junto a secretária de saúde. Sala de reunião (necessidade de higienizar e organizar ). Profissional da área da limpeza de férias. Reservar um momento para organizar os materiais que se encontram na sala de reunião. Falta de uma caixa na recepção para os usuários do serviço avaliar o trabalho dos profissionais (sugestões, críticas elogios. Faltou esse olhar por parte da equipe no sentido de saber sobre a satisfação do serviço prestado a comunidade. Confeccionar caixa para registro de elogios, críticas ou reclamações, assim como recomenda a PNAB DE 2017. Obs: fazer igual ao hemoba a ficha de sugestão.Necessidade de uma cesta com preservativos na recepção Os preservativos ficam em locais guardados. Dificulta o acesso para aquelas pessoas que não querem se expor ao profissional. Manter uma cesta pequena com preservativos na área da recepção. APÊNDICE B – PLANTA DA UNIDADE DE SAÚDE BONFIM III Fonte: próprio autor APÊNDICE C – FICHA DE CONTROLE DE MATERIAIS DO ALMOXARIFADO APÊNDICE D – FOLDER SOBRE HEPATITES VIRAIS APÊNDICE E – OFÍCIOS PARA SOLICITAÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO ENVIADO PARA O NÚCLEO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE DA BAHIA, ANTIGA 28/ DIRES) E PARA O CENTRO DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO-CTA EM SENHOR DO BONFIM-BA APÊNDICE E – FOLDER OFICINA DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICAS APÊNDICE F- PES MAPA DA UNIDADE DE SAÚDE APÊNDICE G- FICHA DE AVALIAÇÃO OD SERVIÇOS APÊNDICE H- CAIXA DE SUGESTÕES APÊNDICE I- CAIXA DE PRESERVATIVOS ANEXOS ANEXO A - OFICINA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, REALIZADA NO “TERREIROTUPOIADO APT OGUM ONIRÊ” ANEXO B - VISITA TÉCNICA À CIDADE DE MIGUEL CALMON PARA CONHECER O FUNCIONAMENTO DA REDE DE SAÚDE ANEXO C - PALESTRA SOBRE HEPATITES / REALIZAÇÃO DE TESTES RÁPIDOS DE HIV; SÍFILIS; HEPATITES. DATA 27.05.2019: ANEXO D- REUNIÃO PARA INTEGRAÇÃO DA ENFERMEIRA RENATA SUEECK À EQUIPE DE SAÚDE BONFIM III. DATA: 29.07.2010. ANEXO E- PARTICIPAMOS DE UMA RODA DE CONVERSA SOBRE DENGUE; ZIKA E CHIKUNGUNHA (04.07.2019). ANEXO F - SALA DE ESPERA SOBRE EXAME PREVENTIVO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA (04.04.2019). ANEXO G- RODA DE CONVERSA COM OS ACS E OS PACIENTES SOBRE TUBERCULOSE (03.04.19). ANEXO H - PARTICIPAÇÃO EM UMA RODA DE COVERSA SOBRE IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO NO DIA 07.08.2019. ANEXO I - PARTICIPAÇÃO NA ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO CONTINUADA (TELE AULA SOBRE SARAMPO E RUBÉOLA NA ESF BONFIM III), DIA 06.08.2019. ANEXO J - IMUNIZAÇÃO ( BUSCA ATIVA PARA VACINAÇÃO DE ACAMADOS) DIA 07.07.2019: ANEXO L- SALA DE ESPERA: IMPORTÂNCIA DO CONJUJE NO PRÉ- NATAL, E ORIENTAÇÕES SOBRE AMAMENTAÇÃO. REALIZADA EM 14.08.2019. ANEXO M - SALA DE ESPERA 30.08.19: A IMPORTÂNCIA DO EXAME PREVENTIVO E EXAME CLÍNICO DAS MAMAS, E COMO É REALIZADO O EXAME ANEXO N – FOTOS CAPACITAÇÃO SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA data19.08.19 ANEXO O – PALESTRA NA ESCOLA SOBRE AS IST’S ANEXO P – PARTICIPAÇÃO NO EVENTO REACEN NOS DIAS 27, 28, 29 DE AGOSTO ANEXO Q – SALA DE ESPERA SOBRE EXAME PAPANICOLAU E EXAME CLÍNICO DAS MAMAS ANEXO R – FOTOS DA ESTRUTURA ESF BONFIM III RECEPÇÃO CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO SALA DE VACINA ÁREA INTERNA (JARDIM) FARMÁCIA BANHEIROS COPA DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA SALA DE ESTERILIZAÇÃO EXPÚRGO SALA DE CURATIVOS CONSULTÓRIO MÉDICO ALMOXARIFADO COPA SALA DE REUNIÕES FARMÁCIA D.M.L. CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO JARDIM SALA DE ESTERILIZAÇÃO SALA DE VACINA EXPURGO SALA DE CURATIVOS RECEPÇÃO CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM CONSULTÓRIO MÉDICO ALMOXARIFADO �