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PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 AVALIAÇÃO PERIODONTAL: PROGNÓSTI- CO E PLANO DE TRATAMENTO AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO Para dar um bom prognóstico é necessária a avaliação de vários fatores. Fatores locais: placa, restaura- ções com excesso, má posição dental; Fatores gerais: hábito de fumar, alcoolismo, diabetes, disfunção neutrofílica, cooperação do pa- ciente, AIDS, desnutrição, oste- oporose, idade, obesidade, sín- drome de Down, síndrome de Papillon-Lefevre e síndrome Chediak-Higashi; Fatores anatômicos: raízes curtas ou cônicas, projeções cervicais de esmalte, pérolas de esmalte, sulcos de desenvolvimento; Aspectos econômicos, culturais e religiosos; Aspectos ortodônticos, protéti- cos e estéticos; Aspectos periodontais, endo- dôntico e oclusais; Questões temporais: prazo curto (<5 anos) ou longo (>5 anos). O prognóstico pode ser geral ou individual (dente a dente). O prognósti- co geral preocupa-se com a dentição como um todo. O tratamento pode ser reali- zado? Condições de saúde geral e sócio-econômicas; Quais as chances de sucesso do tratamento? Condições locais: cuidados de higiene bucal. Possibilidade de ma- nutenção coroa/raiz; Existe necessidade de substi- tuição protética? Dentes re- manescentes são capazes de suportar a carga adicional da prótese? Qual tipo de próte- PROGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 se é a mais indicada? Existe indicação de implante? TIPOS DE PROGNÓSTICO FAVORÁVEL A condição periodontal pode ser controlada com o tratamento e a manutenção periodontal. Perda de suporte periodontal é improvável de ocorrer. A estabilidade periodontal é conseguida. QUESTIONÁVEL A condição periodontal é influ- enciada por fatores locais e/ou sistêmicos que podem ou não ser controlados com o trata- mento e a manutenção perio- dontal; A estabilidade periodontal pode ou não ocorrer. DESFAVORÁVEL A condição periodontal é influ- enciada por fatores locais e/ou sistêmicos que não podem ser controlados com o tratamento e manutenção periodontal; A estabilidade periodontal é im- provável. IRRECUPERÁVEL O dente deve ser extraído. As fases do tratamento são: e- xame, tratamento não cirúrgico, reava- liação (45 dias após), tratamento cirúr- gico e manutenção. PROGNÓSTICO PROVISÓRIO DIFICULDADES NO PROGNÓSTICO Doença multifatorial, episódica; Influência de vários fatores complexos; Progressão da doença; Indivíduos apresentam riscos di- ferentes; Superfícies dentais são afetadas de forma variável. OBS: o prognóstico é provisório antes da fase I e o definitivo é após a fase I. CONTROLE DO BIOFILME FASE I - TRATAMENTO REMOÇÃO DE FA- TORES RETENTIVOS E BIOFILME ANTIMICROBIANOS REAVALIAÇÃO (FASE I) - revisão do prognóstico FASE MANUTENÇÃO – Revisão do prognóstico FASE II – CIRÚRGICA CONCLUSÃO DO TRATA- MENTO ATIVO – Revisão do prognóstico RAR PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 FASE I – TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO Raspagem supra e subgengival e alisamento radicular para retirada de fatores causais da doença. A raspagem pode ser feita divi- dindo os dentes em quadrantes ou full mouth. Nesse último caso, é utilizado antimicrobiano, porque é feita muita manipulação tecidual. OBS: em bolsas profundas, a PS reduz de forma limitada. Então, quanto maior a bolsa, pior é o resultado da fase I. Após a reavaliação em 45 dias é que se decide se o paciente vai para a manutenção ou para a fase II. São parâmetros clínicos de su- cesso da terapia periodontal a elimina- ção ou redução dos sinais de inflama- ção, a estabilidade dos níveis de inser- ção e controle do biofilme. OBS: sinais da inflamação – profundida- de de sondagem, sangramento e secre- ção purulenta. Bolsas ativas sem resposta favorável ao tratamento não cirúrgico têm indicação de cirurgia. OS PRINCÍPIOS GERAIS DA CIRURGIA PERIODONTAL A fase cirúrgica da terapia perio- dontal possui os seguintes objetivos principais: melhorar o prognóstico dos dentes e seus substitutos e melhorar a estética. Com a fase II da terapia perio- dontal, queremos eliminar as alterações patológicas nas paredes da bolsa, criar um estado estável de fácil manutenção e, se possível, promover regeneração periodontal. Para preencher esses objetivos, as técnicas cirúrgicas: 1. Aumentam o acesso às superfí- cies radiculares, tornando possí- vel a remoção de todos os agen- tes irritantes; 2. Reduzem ou eliminam a profun- didade da bolsa periodontal, tornando possível para o pacien- te a manutenção das superfícies; 3. Remodelam os tecidos moles e duros a fim de se obter uma to- pografia harmoniosa. OBS: terapia cirúrgica resulta em maior redução da PS e maior PI. Sempre ocor- re algum grau de recidiva na PS em al- gum sítio tratado. INDICAÇÕES DA CIRURGIA PERIODON- TAL (sempre tentando preservar o ele- mento dental) Acesso para RAR; Correção de defeitos morfológi- cos: estabelecer morfologia den- togengival adequada; Preparação pré-protética; Redução da profundidade da bolsa periodontal; Correções de aberrações gengi- vais grosseiras; Regeneração da inserção perdi- da; PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 Preparação para implante. CONTRA-INDICAÇÕES (solicitar risco cirúrgico) Cooperação ineficiente do paci- ente; Doenças cardiovasculares; Discrasia sanguínea; Distúrbio hormonal; Distúrbio neurológico; Contra-indicação absoluta: a- granulocitose. MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO DE BOLSA Técnicas regenerativas; Ressecção dentária: rizectomia, exodontia. PAREDE MOLE DA BOLSA Na reparação clínica espera-se uma diminuição da profundidade de sondagem, ganho clínico de inserção e recessão gengival. Na reparação histoló- gica espera-se um epitélio juncional longo, inserção conjuntiva longa e rege- neração cirurgia a retalho. CIRURGIAS À RETALHO PRÉ-REQUISITOS RAR; Controle de placa pelo paciente; Período de reavaliação. OBJETIVOS Acesso para a RAR; Reduzir a profundidade de bolsa periodontal – resecção da pare- de; Exposição da área para proce- dimentos regenerativos. OBS: objetivo do tratamento cirúrgico é paralisar a doença e dar condições para o paciente de higienização. Acesso para desintoxicar a raiz do dente e, durante a cicatrização, colocar o sulco gengival em condições de ser higienizado pelo paci- ente. As cirurgias periodontais são divididas em cirurgias ressectivas e as conservadoras. Nas cirurgias ressectivas se tira mais tecido. RESSECTIVAS Gengivectomia; Retalho sem acerto ósseo; Retalho com osteoplastia; Ressecção dentária (hemissec- ção e rizectomia). CONSERVADORAS ENAP (procedimento excisional para nova inserção); Widman modificado. CLASSIFICAÇÃO DOS RETALHOS 1. Quanto à espessura: o Total ou mucoperiósteo: todo tecido mole, incluindo o periós- teo, é deslocado para expor o osso subjacente; REMOÇÃOCIRÚRGICA DESLOCAMEN- TO APICAL RETRAÇÃO PARA RAR PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 o Parcial ou dividido: inclui somen- te o epitélio e uma camada de tecido conjuntivo subjacente. O osso permanece coberto. 2. Quanto à direção do desloca- mento: o Reposicionado: o retalho é retornado e suturado na sua posição original; o Deslocado: apicalmente, co- ronalmente ou lateralmente. TÉCNICAS CONSERVADORAS ENAP “curetagem subgengival com bisturi” Essa técnica é indicada para a região anterior e para bolsas rasas, pois quase não causa recessão – bolsas su- praósseas em região anterior que re- quer conservação de tecido gengival. Não é indicada para bolsas in- fraósseas profundas e defeitos ósseos que requerem excelente visualização. VANTAGENS Perda tecidual mínima; Pode ser realizada com faixa mí- nima de gengiva inserida e cera- tinizada; Bom potencial de cicatrização por primeira intenção. DESVANTAGENS Visão limitada; Não aplicável em bolsas profun- das e irregulares. WIDMAN MODIFICADO Essa técnica é indicada para bol- sas de rasas a médias e promove bons resultados estéticos. Não há intenção de reduzir por secção a profundidade da bolsa e causa mínimo trauma de conjuntivo e de teci- do ósseo. Nessa técnica o retalho não é deslocado apicalmente, não se é utiliza- do incisões relaxantes e não se preocu- pa em restaurar o contorno ósseo. INCISÕES Para tomar a decisão do tipo de incisão deve-se levar em consideração: 1. Observar a faixa de tecido cera- tinizado; 2. Localização: região anterior ou posterior; 3. Objetivo da cirurgia; 4. Tipo de perda óssea. OBS: a diferença entre as técnicas está na localização da primeira incisão. Quanto mais conservadora a técnica, menos tecido é retirando, consequen- temente, menos recessão gengival. Na técnica ENAP, a primeira inci- são é feita na vertente interna do sulco gengival (parede mole da bolsa inter- namente). Na técnica de Widman modifica- do, essa incisão é feita 1 a 1,5mm do bordo da gengiva. 1. Incisão primária; PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 2. Deslocamento do retalho; 3. Incisão secundária: intrasulcular; 4. Incisão tericária: interproximal; 5. Curetagem: raspagem e alisa- mento radicular 6. Sutura. CICATRIZAÇÃO 1ª intenção; 2ª intenção; GENGIVECTOMIA É a ressecção ou excisão de teci- do mole ou parede gengival de uma bolsa periodontal verdadeira. Pela remoção da parede da bol- sa, a gengivectomia fornece visibilidade e acessibilidade para uma completa remoção do cálculo e o completo alisa- mento das raízes. Isto cria um ambiente favorável para a cicatrização gengival e a restauração de um contorno gengival fisiológico. OBJETIVOS Redução ou eliminação da bolsa periodontal em presença de ampla faixa de tecido ceratiniza- do; Estética (gengivoplastia); Recontorno gengival adequado. TÉCNICAS Cirúrgica (gengivótomo, eletro- dos); Laser. TÉCNICA CIRÚRGICA 1. Marcação das bolsas; 2. Incisão a 45 graus com o longo eixo do dente 1mm abaixo da marcação (kirkland); 3. Incisão interproximal (orban); 4. Remoção do tecido; 5. Raspagem e alisamento tecidual; 6. Aplainamento tecidual (kir- kland); 7. Hemostasia (colocação do ci- mento cirúrgico). A incisão pode ser direta ou segmentada. 1º DIA – formação do coágulo 1/3º DIA – migração epitelial 7º DIA – adesão epitelial e formação do tecido de granu- lação 15º DIA – clinica- mente normal 30º DIA – sulco gen- gival epitelizado, aumento das fibras 50º DIA – conjuntivo normal PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 GENGIVOPLASTIA O objetivo é recontornar a gen- giva em ausência de bolsas periodon- tais. TÉCNICAS Similar à técnica da gengivecto- mia; Gengivótomos; Bisturis; Pedras rotatórias (brocas); Eletrodos. É imprescindível ter ampla faixa de tecido ceratinizado para realizar a gengivoplastia. Também é necessário ter 3mm do limite amelocementário à crista óssea. CICATRIZAÇÃO Ocorre a formação de um coágu- lo na superfície, um processo de infla- mação aguda com necrose superficial no tecido subjacente e a substituição desse coágulo por um tecido de granu- lação. A cicatrização é por segunda intenção. No início da cicatrização há um aumento do fluxo do sulco gen- gival e no fim há a diminuição; Epitelização da superfície: 5 a 14 dias; Reparação epitelial completa: 1 mês; Reparação conjuntiva completa: 7 semanas. FRENECTOMIA A frenectomia refere-se a remo- ção completa do freio incluindo sua inserção ao osso subjacente. A freno- tomia não remove a inserção ao osso. Essa cirurgia é feita quando o freio está inserido muito próximo da margem gengival. TÉCNICA Anestesia a distância; Apreensão do freio com pinça hemostática curva; Incisão: o contorno da face superior (gengival); o contorno da face inferior (lábio); o remoção da porção triangu- lar incisada; o incisão horizontal; Sutura; Colocação do cimento cirúrgico; Remoção da sutura (7 dias). CIRURGIAS MUCOGENGIVAIS As cirurgias mucogengivais são feitas basicamente para recobrimento de recessões e para aumento de área ceratinizada. TÉCNICAS PARA O AUMENTO DE GEN- GIVA CERATINIZADA Enxerto gengival livre – apical à recessão; Enxerto de tecido conjuntivo li- vre; Reposição apical de retalho. PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 TÉCNICAS PARA COBERTURA RADICU- LAR Enxerto gengival livre – coronal à recessão; Retalho posicionado lateralmen- te; Retalho posicionado corolamen- te; Enxerto de tecido conjuntivo; Combinação de técnicas. CLASSIFICAÇÃO DE MILLER (classificação de recessão gengival) CLASSE I A recessão não atinge a linha mucogengival e não há perda de tecido proximal. Ótima previsibilidade de co- bertura. CLASSE II A recessão atinge a linha muco- gengival, mas não há perda de tecido proximal. Ótima previsibilidade de co- bertura. CLASSE III A recessão atinge a linha muco- gengival, existe perda de tecido proxi- mal ou má posição dental. Previsibilida- de cobertura comprometida. CLASSE IV A recessão atinge a linha muco- gengival, existe perda de tecido proxi- mal (ósseo e tecido mole) ou má posi- ção dental. Previsibilidade de cobertura severamente comprometida. OBS: a faixa de tecido ceratinizado (FCT) vai da linha mucogengival a margem gengival e a faixa de gengiva inserida (FGI) é a FTC menos a profundidade de sondagem. CIRURGIA DE FENESTRAÇÃO PERIÓSTEA (aprofundamento de vestíbulo) TÉCNICA 1. Incisão horizontal na linha mu- cogengival, delimitando a área; 2. Retalho dividido (deixa o periós- teo); 3. Incisões verticais além da linha mucogengival (relaxantes); 4. Criação de um leito periosteal imóvel; 5. Fenestração do periósteo; 6. Sutura mucoperióstea abaixo da área fenestrada. O objetivo de fenestrar o periós- teo é expor o osso na base do retalho, para retardar a cicatrização que vem da mucosa, para que as células da gengiva povoem o leito periosteal e aumenteo tecido ceratinizado. OBS: é uma técnica que não tem muita previsibilidade. ENXERTO GENGIVAL LIVRE (1963 – enxergo gengival autógeno) É a técnica de escolha quando se quer aumentar a faixa de tecido cerati- nizado, pois é a que tem melhor previ- sibilidade. PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 Pode ser utilizada também para recobrimento radicular, porém, neste caso, a previsibilidade não é boa. O preparo do leito receptor é i- gual ao da cirurgia de fenestração peri- óstea: 1. Incisão horizontal na linha mu- cogengival, delimitando a área; 2. Retalho dividido (deixa o periós- teo); 3. Incisões verticais além da linha mucogengival (relaxantes); 4. Criação de um leito periosteal imóvel; 5. Fenestração do periósteo; 6. Sutura mucoperióstea abaixo da área fenestrada. 7. Hemostasia – pressão com gaze e soro fisiológico. ÁREA DOADORA Disponibilidade de tecido mole: observar a profundidade e com- primento do palato; Região de mesial de 2ªMS até 2ªPMS (fora das rugosidades pa- latinas); Profundidade de 1,5mm (cor- respondente ao bisel da lâmina 15) – para pegar epitélio e um pouco de tecido conjuntivo; Sutura em X sem muita tensão e coloca cimento cirúrgico. Faça a incisão contornando a á- rea a ser retirada. Com uma pinça, se- gure uma das pontas e vá soltando o enxerto aos poucos com a lâmina de bisturi. SUTURA DO ENXERTO Pontos isolados; Pontos compressivos (para comprimir o enxerto no periós- teo); Testar sempre a mobilidade – não deve ser móvel; Compressão do enxerto contra o leito: para diminuir o coágulo entre o enxerto e o periósteo; Proteção do enxerto com uma lâmina de papel laminado; Cimento cirúrgico. RETALHO DESLOCADO CORONALMENTE Técnica de primeira escolha para recessões isoladas. Pouco complexa e bem tolerada pelos pacientes; Necessidade de tecido ceratini- zado apical à exposição radicu- lar: 5mm de tecido; A altura da recessão não deve ser muito maior que a altura da papila. TÉCNICA Desepitelização da papila distal e mesial; Incisões relaxantes para além da linha mucogengival; PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 Incisão intrasulcular; O retalho é descolado de forma romba: retalho dividido – com periósteo até a recessão. A área que vai cobrir a recessão deve vir sobre ela juntamente com pe- riósteo (para ter periósteo sobre a raiz do dente). Quando passa a recessão, o retalho é dividido. Deve ser feita a raspagem e ali- samento radicular na área em que esta- va exposta ao meio oral. O retalho deve ser suturado mais abaixo, pois ao cicatrizar há uma contração. OBS: a recessão cirúrgica é sempre mai- or do que a clínica. ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO LIVRE É uma técnica utilizada para au- mento da faixa de tecido ceratinizado. Não é tão previsível, pois o enxerto con- trai muito, porém promove um bom resultado estético. A técnica é a mesma do enxerto gengival livre, mas somente o tecido conjuntivo é retirado e suturado. Para retirar somente o tecido conjuntivo, faz-se uma incisão no palato e uma incisão relaxante que vai até o osso (em forma de L ou U), disseca in- ternamente e retira só o conjuntivo. A quantidade retirada vai depender da espessura do palato do paciente. Região de molares: tecido con- juntivo mais fibroso (área de es- colha) Região de pré-molares: tecido conjuntivo mais volumoso. DESLIZE LATERAL DE RETALHO Será feito um retalho e ele será deslocado lateralmente para cobrir uma recessão isolada ou para aumento de recido ceratinizado. PRÉ-REQUISITOS Faixa suficiente de tecido cerati- nizado na área doadora; Espessura de tecido a ser deslo- cado; Presença de deiscências e/ou fenestrações ósseas. TÉCNICA – ÁREA RECEPTORA Incisão circundando a recessão com exposição do conjuntivo até o periósteo – mesma inclinação: o Primeiro faz-se a desepi- telização 3mm além da recessão e da linha mu- cogengival; o Depois faz-se a incisão in- trasulcular, do outro la- do. PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 Incisões convergentes para o fundo de saco do vestíbulo pas- sando da linha mucogengival. ÁREA DOADORA Incisão na margem gengival ou 3mm acima; Incisão relaxante – além da linha mucogengival; Retalho total ou dividido: vai de- pender da espessura do tecido. OBS: é preferível fazer a incisão 3mm acima da margem gengival, para con- servar o tecido ceratinizado da área doadora. Antes de levar o retalho para a área receptora deve-se fazer RAR. O retalho que ficará sobre a raiz do dente deve ser total e o restante pode ser dividido, pois estará sobre uma região não vascularizada. OBS: a cicatrização da área doadora é por segunda intenção e a da área recep- tora é por primeira. Umas das vantagens dessa técni- ca é o retalho ser pediculado, ou seja, ele é vascularizado. Além disso, não é necessária a retirada de enxerto do pa- lato, dando maior conforto pós- operatório para o paciente. ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO (Técnica de Bruno) Essa técnica pode ser utilizada em recessões isoladas ou múltiplas. Ela permite um excelente resultado estéti- co. OBS: um “saco” é criado, para a inser- ção do enxerto conjuntivo. TÉCNICA Incisões horizontais nas papilas, seguindo a altura do limite ame- locementário; Incisão intrasulcular no dente com a recessão. Retalho dividido: lâmina paralela ao longo eixo do dente – cuida- do para não fenestrar a linha mucogengival. Parte do enxerto ficará em uma área vascularizada e outra parte em uma área não vascularizada, que é a área da recessão. Por causa disso, é de extrema importância que o enxerto se prolongue para a área vascularizada o dobro do tamanho da recessão. EX: se a recessão tem 3mm de largura, o enxerto deve se prolongar 6mm para cada lado. OBTENÇÃO DO ENXERTO Incisão perpendicular à tábua óssea de 3 a 4 mm da margem gengival; Incisões relaxantes em L ou U; Incisões paralelas; Sutura: compressão. Deve-se tomar cuidado com a artéria palatina maior ao retirar o en- xerto. Ela fica localizada normalmente na região de maior curvatura do palato PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 – dar 2 mm de segurança para não che- gar tão próximo dessa área. A área doadora deve ter no mí- nimo 3 mm de espessura e a melhor área para retirar tecido é a região entre o primeiro e o segundo molar (mais tecido fibroso) A região de pré-molares é a área mais espessa, porém tem menos fibras. OBS: margem de segurança de 3 mm da margem gengival e 2 mm da artéria palatina. TÉCNICA DO ENXERTO DE TECIDO CON- JUNTIVO + RETALHO DESLOCADO CO- RONALMENTE (técnica de Lana) Incisões horizontais na altura do limite amelocementário; Duas incisões relaxantes; Retalho dividido; Deseptelização das papilas; Colocação do enxerto; Deslocamento do retalho coro- nalmente; Sutura. CIRURGIAS REGENERATIVAS “cicatrização dirigida” O coágulo formado durante a cicatrização pode ser colonizado por quatro tipos de células: do epitélio, do conjuntivo, do osso e do ligamento pe- riodontal. O ligamento periodontal possui células mesenquimais indiferenciadas,portanto, são essas as melhores células para povoar o coágulo. Normalmente as células epiteliais colo- nizam mais rapidamente o coágulo, por isso deve-se impedir essa colonização rápida, para isso, são utilizadas as membranas. FATORES QUE AFETAM A REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA 1. Do paciente; 2. Do defeito ósseo; 3. Da técnica de cicatrização. PACIENTE O paciente deve ter ótimo con- trole de placa (menos que 24%) e não deve ser tabagista. Não deve ter ne- nhum processo agudo na área. Deve-se observar a espessura da gengiva no local. DEFEITO ÓSSEO Deve-se observar a anatomia do defeito ósseo. AMPLO ESTREITO TÉCNICA DE CICATRIZAÇÃO Desenho do retalho: o Incisões intrasulcula- res; Raso Profundo Raso Profundo MAIOR PREVISIBILIDADE PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 o Incisões relaxantes distantes da mem- brana. Colocação correta do material: o Condensação do en- xerto; o Adaptação da Mem- brana. Fechamento do retalho: o Evitar exposição do material do enxerto; o Evitar exposição e contaminação da membrana. OBS: sempre evitar a contaminação do biomaterial. A incisão deve ser intrasulcular e as relaxantes devem ser mais distantes da área onde o biomaterial será coloca- do, para não ter perigo de expor esse material. TIPOS DE MEMBRANA Sintéticas não reabsorvíveis: poli- tetrafluoretinelo expandido (PT- Fe) – como ela não é reabsorví- vel, é necessário um segundo tempo de cirurgia para retirá-la; Sintéticas reabsorvíveis: ácido poliglicólico e polilático; Naturais: colágeno xenógeno e matriz alógena. COMPORTAMENTO BIOLÓGICO DOS BIOMATERIAIS Existem três possibilidades de atuação do material. Cada material tem sua característica própria. Osteogênese; Osteoindução; Osteocondução. OSTEOGÊNESE Transferência de osteoblastos viáveis; Estabelecimento de centros de formação óssea; Osso autógeno do ilíaco - medu- lares. OSTEOINDUÇÃO Indução a diferenciação de célu- las mesenquimais em osteoblas- tos; Proteína morfogenética do osso (BMP); OSTEOCONDUÇÃO Material de enxerto funciona como um arcabouço; Migração de células percussoras de osteoblastos; Osso alógeno,enxertos aloplásti- co. Após o procedimento, para dizer que houve regeneração, teria que ser feito um exame anatomopatológico, para saber se todos os três tecidos (os- so, cemento e ligamento periodontal) foram criados. Clinicamente pode-se dizer que houve uma reparação. MATERIAIS DE PREENCHIMENTO Tipo de en- xerto Origem Exemplos Auto-enxerto Do próprio organismo Cortical ós- sea, osso PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 esponjoso ou combinação. Aloenxerto Mesma espécie DFDBA, FDBA Xenoenxerto Outra es- pécie Colágeno, osso, hidroxi- apatita Enxerto alo- plástico (sin- tético) Químico Carbonato de cálcio, biovi- dros, políme- ros AUMENTO DE COROA CLÍNICA O aumento de coroa clínica pode ser feito tanto quando há invasão do espaço biológico e tanto quando não há. INDICAÇÕES Coroas clínicas curtas; Cáries radiculares; Preparos dentais preexistentes inadequados; Fraturas cervicais ou sob a crista óssea; Trepanação radicular; Reabsorções radiculares; Dentes curtos devido à erupção parcial. CRITÉRIOS DECISIVOS Proporção coroa/raiz; Posição do dente no arco; Prognóstico do tratamento; Valor estratégico do dente; Considerações estéticas; Grau de suporte periodontal ad- jacente; Localização das furcas. PROCEDIMENTOS BÁSICOS SEM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO Muitas vezes, quando não há in- vasão do espaço biológico, mas há con- dição inflamatória e a gengiva está hi- plerplasiada, somente uma RAR resolve o problema. Quando não, pode-se fazer uma gengivectomia ou retalho sem os- teotomia. INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO As situações clínicas que com- prometem o espaço biológico ou os tecidos supracristais necessitam de tra- tamento, obrigatoriamente. CIRÚRGICO NÃO CIRÚR- GICO GENGI- VECTOMIA RETALHO SEM OS- TEOTOMIA PROCEDI- MENTOS BÁSICOS (RAR) EXTRUSÃO ORTO- DÔNTICA CIRÚRGICO NÃO CIRÚR- GICO RETALHO SEM OS- TEOTOMIA EXTRUSÃO ORTO- DÔNTICA PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 RETALHO POSICIONADO APICALMENTE Sem osteoplastia (quando o es- paço biológico está preservado); Com osteoplastia (quando o es- paço não está preservado). VANTAGENS Possibilidade de preservar ou aumentar a faixa de gengiva in- serida; Redução ou erradicação da bol- sa; Possibilidade de controlar a po- sição do tecido. DESVANTAGENS Quando com ressecção óssea: exposição radicular com maior sensibilidade; Efeito estético pode ser adverso; É possível que haja remoção ex- cessiva de inserções clínicas. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS 1. Incisão intrasulcular: para pre- servar a faixa de tecido ceratini- zado; 2. Incisão em bisel inter- no/invertido; 3. Incisões relaxantes verticais (nem sempre são necessárias); 4. Retalho de espessura total ou parcial – se quer aumentar a fai- xa de tecido ceratinizado ele de- ve ser parcial; 5. Necessidade de recontorno ós- seo (nem sempre é necessário) – quando é região anterior é im- portante, por causa da estética. PERIMPLANTITE A resposta inflamatória perim- plantar é diferente da resposta da do- ença periodontal, pois os tecidos são outros. MUCOSITE PERIMPLANTITE IMPLANTE ÓSSEOINTEGRADO SEM PERDA COM PERDA ÓSSEA ÓSSEA O implante está em contato di- reto com o osso, não há ligamento peri- odontal e nem inserção conjuntiva, por isso o mecanismo de defesa dos tecidos perimplantares é pior. A resposta infla- matória é pior, pois vem do osso, e a perda óssea ocorre de forma rápida. OBS: ao redor do implante não tem gengiva e sim um tecido perimplantar que pode ser ceratinizado ou não. O pré-requisito para a colocação de um implante é a faixa de tecido cera- tinizado. É necessário ter tecido cerati- nizado ao redor do corpo do implante. A perda óssea perimplantar pode acontecer por diversos motivos, como: Trauma cirúrgico: para evitar, devem ser usadas brocas com bastante irrigação, pois não po- de esquentar demais o osso, se- não causa necrose. As brocas PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 devem ser utilizadas em ordem crescente de diâmetro e devem ter bom poder de corte. Sobrecarga oclusal: distribuição das forças; Espaço biológico: deve ser res- peitado; Microfendas: diferença de adap- tação entre o intermediário e a cabeça do implante. Essa fenda é colonizada por bactérias, por isso e deve tentar mantê-la lon- ge do osso, pois ele tem baixo potencial de defesa. OBS: as perdas ósseas são verticais. Deve-se tomar cuidado com a colocação do implante, para não deixar um sulco perimplantar muito profundo. O sulco profundo é colonizado por ana- eróbias gram negativas e a higienização é dificultada. A cabeça do implante deve ficar de 3mm a 5mm abaixodo limite amelo- cementário dos dentes vizinhos, para ter um sulco de tamanho adequado. CICATRIZAÇÃO PERIMPLANTAR Forma-se um coágulo e depois uma rede de fibrina com tecido de gra- nulação. As células mesenquimais indi- ferenciadas do endósteo migram para a rede de fibrina e se diferenciam em osteoblastos. Assim, elas começam a proliferar e produzir matriz óssea sobre a superfície do implante. A partir daí, há o processo de calcificação dessa matriz e de remodelação óssea. OBS: com três dias já há migração de células e com seis dias já tem formação de osteóide e o remodelamento ósseo a partir de 21 dias. TRATAMENTO Raspagem e polimento (terapia básica); Cirurgia ressectiva; Antibioticoterapia; Cirurgia regenerativa. É muito mais difícil desintoxicar a superfície do implante. 1. Remoção das bactérias no inte- rior da bolsa; 2. Descontaminação e condicio- namento da superfície do im- plante; 3. Redução / eliminação de sítios com plana independente da hi- giene oral (microfendas); 4. Estabelecimento do controle de placa efetivo para não haver re- contaminação; 5. Regeneração óssea. PERIMPLANTITE CLASSE I Pequena perda óssea horizontal com defeitos perimplantares mínimos. OBS: nesse caso não dá para fazer cirur- gia regenerativa, porque a perda óssea é horizontal. PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 REMOÇÃO DE FATORES LOCAIS MELHORA? SIM NÃO MANUTENÇÃO TERAPIA CIRÚRGICA TERAPIA CIRÚRGICA Limpeza da superfície do implan- te; Correção da topografia óssea; Reposição apical de tecido mole; Antibiótico adjunto: se necessá- rio. PERIMPLANTITE CLASSE II Perda óssea horizontal modera- da com defeitos verticais isolados. 1. Terapia inicial; 2. Terapia cirúrgica (se necessário): é igual a terapia da fase I, porém com antibiótico associado - te- traciclina ou metronidazol. PERIMPLANTITE CLASE III Perda óssea horizontal modera- da a avançada com defeitos ósseos cir- culares. A terapia básica sempre deve ser feita antes da fase cirúrgica. Nesse caso, é provável que só ela não resolva a pe- rimplantite. TERAPIA CIRÚRGICA Limpeza da superfície do implan- te; Reposição apical do tecido mole; Avaliar a possibilidade de rege- neração óssea guiada; Antibiótico: tetraciclina ou me- tronidazol. PERIMPLANTITE CLASSE IV Perda óssea horizontal modera- da a avançada com defeitos ósseos cir- cunferenciais amplos. Perda de paredes ósseas. TERAPIA CIRÚRGICA Limpeza da superfície do implan- te; Eliminação da bolsa por meio de regeneração óssea guiada – osso autógeno; Antibiótico: tetraciclina ou me- tronidazol. LESÃO DE FURCA A progressão da doença perio- dontal, se não tratada, acaba resultando em perda de inserção suficiente para afetar a bifurcação ou trifurcação de dentes multirradiculares. O objetivo do tratamento perio- dontal é desintoxicar a raiz do dente, porém, na região da furca isso se torna muito mais difícil. A maior parte das furcas não é instrumentável, pois são estreitas e de PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 difícil acesso. Muitas vezes o instrumen- to não alcança. Os métodos de higiene realiza- dos pelo paciente em casa podem não ser capazes de manter a região da furca livre de placa. DIAGNÓSTICO Profundidade horizontal: grau I (sonda entra 3mm), II (sonda en- tra mais que 3mm) e III (sonda atravessa para o outro lado); Profundidade vertical: A (0mm), B (até 3mm) e C (6mm). OBS: é preferível ter profundidade hori- zontal grau III do que a vertical de 6mm. FATORES DE RISCO ANATÔMICO Tamanho do bulbo radicular (tronco radicular); Projeções cervicais de esmalte (PCE); Sulcos corono-radiculares; Divergência radicular. BULBO RADICULAR O tronco radicular (ou bulbo radicular) é a distância do limite amelo- cementário até a entrada da furca. Quanto menor for essa distân- cia, maior risco de ter lesão de furca. Caso o sulco seja infectado, as bactérias já estão muito próximas da furca. Po- rém, o tratamento é mais fácil, pois a furca não está tão profunda. Quanto maior for o tronco, me- nor é probabilidade de se ter uma lesão de furca. Mas, se ela ocorrer, pior é o prognóstico, pois já vai ter perdido mui- ta estrutura. PROJEÇÕES CERVICAIS DE ESMALTE Acontece de 8 a 26% nos mola- res. Sendo a prevalência maior nos se- gundos molares superiores e inferiores. O epitélio juncional se adere no esmalte e, se a projeção estiver próximo da furca, o epitélio estará aderido pró- ximo também. Dessa forma, em qual- quer bolsa, as bactérias já estarão prati- camente na furca. Grau I: a projeção de esmalte es- tende-se da junção esmalte- cemento na direção da entrada da furca; Grau II: a projeção de esmalte aproxima-se da entrada da fur- ca, sem entrar, e, portanto, não há componente horizontal; Grau III: a projeção de esmalte estende-se horizontalmente pa- ra dentro da furca. SULCOS CORONO-RADICULARES As bactérias se acumulam no sulco e o paciente não consegue higie- nizar. PERIODONTIA II – PUC MINAS 2018 Michele Carvalho 99654-2337 DIVERGÊNCIA, COMPRIMENTO E FOR- MA RADICULAR Raízes divergentes são melhores para o tratamento. Caso tenha alguma lesão de furca, é possível fazer uma ri- zectomia. Se as raízes forem muito próxi- mas ou unidas, a amputação se torna muito mais difícil. Dentes com raízes curtas e tron- co radicular longo podem ter perdido a maior parte do seu suporte no momen- to em que a furca tornou-se afetada. Dentes com raízes longas e tron- co radicular curto se mostram mais a- cessíveis ao tratamento, uma vez que há inserção remanescente suficiente para responder às demandas funcionais. POSSIBILIDADE DE TRATAMENTO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO BÁSICO / OSTEOPLASTIA Depois do tratamento básico, existem algumas opções de tratamento cirúrgico: Amputação radicular; Hemissecção: divisão de um dente birradicular em duas por- ções separadas; Tunilização (criação de um “tú- nel” – deixa a furca exposta); Regeneração tecidual guiada; Exodontia (com ou sem manu- tenção alveolar); Retalho de Widman tradicional. O objetivo da terapia para os de- feitos de furca são facilitar a manuten- ção, prevenir perda adicional de inser- ção e fechar os defeitos de furca. A se- leção do modo terapêutico varia de acordo com o grau de envolvimento de furca, a extensão e a configuração da perda óssea. QUAL RAIZ DEVE SER REMOVIDA 1. Remova a raiz que promova a e- liminação da furca; 2. Remova a raiz que apresenta maior perda óssea e de inserção; 3. Remova a raiz que melhor con- tribuir para a eliminação de pro- blemas periodontais em dentes adjacentes; 4. Remova a raiz que apresenta o maior número de problemas a- natômicos; 5. Remova a raiz que menos com- plicará a manutenção periodon- tal futura.
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