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ENDODONTIA - 1 - ANATOMIA

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ENDODONTIA – AULA 1
ANATOMIA DENTÁRIA DE INTERESSE ENDODÔNTICO
A câmara pulpar geralmente acompanha a forma da coroa
Os canais têm forma irregular na quase totalidade das coroas
Ramificações são frequentes no terço apical, comuns no terço médio e raras no terço cervical.
50% do canais tem mais de um forame apical
Canal principal e suas ramificações
	Estrutura
	Frequência
	Delta apical
	37,%
	Canal lateral
	8,8%
	Canal secundário
	16-16,4%
	Canal acessório
	0,6%
	Conduto cavo intraradicular*
	
*Ocorre na região de furca. Canal vindo do assoalho da câmara pulpar até a furca.
TEORIA HEMODINÂMICA DE SCHOREDER
A vascularização dos dentes vem de distal para mesial. Os vasos se posicionam também de distal para mesial. É comum que os forames estejam voltados para distal. Essa teoria explica o porque dos forames estarem voltados para distal.
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR
	Comprimento médio
	22,60mm
	Comprimento da coroa
	10,90mm
	Número de canais
	1 – 100%
	Número de raízes
	Fusionada total – 100%
	Inclinação mésio-distal
	 3° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	15°
	Curvatura Radicular
	Reta – 75%
Distal – 7,8%
Mesial – 4,3%
Palatina – 3,6%
Vestibular – 9,3%
	Irrupção
	7-8 anos
	Rizogênese completa
	10 anos
OMBRO PALATINO: É a diferença de ângulo da abertura coronária com a cavidade pulpar (longo eixo da cavidade e parede palatina). Esse ombro precisa ser alisado durante a confeção da abertura coronária para que o instrumento posso tocar a parede palatina. Se existir o ombro, o instrumento não consegue tocar a parede do canal. 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR
	Comprimento médio
	22,10mm
	Comprimento da coroa
	10,20mm
	Número de canais
	1 – 97%
2 – 3%
	Número de raizes
	Fusionada total – 100%
	Inclinação mésio-distal
	 5° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	20°
	Curvatura Radicular
	Reta – 29,7%
Distal – 49,2%
Mesial – 3,1%
Palatina – 3,9%
Vestibular – 3,9%
Gradual – 4,7%
Baioneta – 1,6%
	Irrupção
	7-8 anos
	Rizogênese completa
	11 anos
Possui uma raiz um pouco mais ovalada que o incisivo central. Também possui um sulco na porção mesial e/ou distal que contribui para dividir o canal em dois, tendo um principal e um colateral. Isso é raro, chamado de sulco palato-gengival. Pode levar a sérios problemas periodontais. Esse sulco dificulta o selamento do epitélio juncional e facilita a impactação de bactérias criando uma bolsa periodontal.
CANINO SUPERIOR
	Comprimento médio
	27,20mm
	Comprimento da coroa
	10,50mm
	Número de canais
	1 – 100%
	Número de raízes
	Fusionada total – 100%
	Inclinação mésio-distal
	 6° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	17°
	Curvatura Radicular
	Reta – 38,5%
Distal – 49,2%
Palatina – 6,5%
Vestibular – 12,8%
Gradual – 3,5%
Baioneta – 4,6%
	Irrupção
	11-12 anos
	Rizogênese completa
	13-15 anos
Possuiem regiões de embolsamentos que dificultam a instrumentação no lado palatino. Deve-se esforçar o preparo químico-mecânico.
São os maiores dentes da boca.
Possuem ápice afilado e com curvatura diferente do longo eixo do dente. Não pode ser trabalhado como um dente com canal volumoso, pois é o dente delicado no terço apical. O grande volume existe somente nos terços médios e cervicais.
Por ser um dente maior ele dá mais margem ao erro.
A curvatura para vestibular é importante que seja conhecida (1 a cada 8 dentes) pois não aparece na radiografia. Se não tomar cuidado pode perfurar o dente por palatino.
PRIMEIROS PRÉ-MOLARES SUPERIORES
	Comprimento médio
	21,40mm
	Comprimento da coroa
	8,00mm
	Número de canais
	1 – 8,3%
2 – 84,2%
3 – 7,5% 
	Número de raizes
	Fusionada total – 35,5%
Fusionadas (2) – 19%
Diferenciadas (2) – 42%
Diferenciadas (3) – 3,5%
	Inclinação mésio-distal
	 7° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	11°
	Curvatura Radicular
	1 Raiz
	Reta – 38,4%
Distal – 36,8%
Palatina – 2,4%
Vestibular – 14,4%
	
	Raiz Vestibular
	Reta – 27,8%
Distal – 14%
Palatina – 36,2%
Vestibular – 14%
Baioneta – 8%
	
	Raiz Palatina
	Reta – 44,4%
Distal – 14%
Palatina – 8,3%
Vestibular – 28%
Baioneta – 8,8%
	Irrupção
	10-11 anos
	Rizogênese completa
	12-13 anos
O mais comum é um pré molar aparentar (ou ter) uma raiz só e ter 2 canais.
A curva vestibular e palatina aparecem como retas na radiografia. 77% das vezes a raiz vestibular aparece reta, mas somente 27% é realmente reta.
Em 52% dos casos a raiz apresenta uma curvatura por vestibular (14%) ou palatina (36,2%) que não aparecem nas radiografias.
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR
	Comprimento médio
	21,80mm
	Comprimento da coroa
	7,30mm
	Número de canais
	1 – 53,7%
2 – 48,3%
	Número de raizes
	Fusionada total – 94,6%
Fusionada (2) – 5,4%
	Inclinação mésio-distal
	7° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	7°
	Curvatura Radicular
	Reta – 37,4%
Distal – 33,9%
Vestibular – 15,7%
Baioneta – 13%
	Irrupção
	11-12 anos
	Rizogênese completa
	12-14 anos
Apenas uma raiz com probabilidades iguais de encontrar um ou dois canais.
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR
	Comprimento médio
	21,50mm
	Comprimento da coroa
	7,20mm
	Número de canais
	3 – 30%
4 – 70% 
	Número de raizes
	Diferenciadas (3) – 21%
Fusionadas (3) – 76%
Fusionadas (4) – 3%
	Inclinação mésio-distal
	 0° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	15°
	Curvatura Radicular
	Raiz Palatina
	Reta – 40%
Distal – 1,1%
Mesial – 3,2%
Vestibular –55%
	
	Raiz Mesio-Vestib
	Reta – 21%
Distal – 78%
Baioneta – 1%
	
	Raiz Disto-Vestib
	Reta – 54%
Distal – 17%
Mesial – 19%
Baioneta – 10%
	Irrupção
	6-7 anos
	Rizogênese completa
	9-10 anos
A grande maioria dos primeiros molares superiores possuem 4 canais. 
70% dos primeiros molares superiores que possuem 4 canais, na raiz que possui dois canais metade desemboca em forames distintos e a outra possui um único forame.
É na raiz mésio-vestibular, que é estreita e larga, que existe o 4º canal. Os canais são chamados de mésio-vestibular e palatino da raiz mésio-vestibular. 
Quando o quarto canal se une ao terceiro, ocorre uma situação menos grave. 
Quando ocorrem dois forames distintos e um dos canais não for tratado, pode haver irritação da região não tratada.
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR
	Comprimento médio
	21,00mm
	Comprimento da coroa
	7,55mm
	Número de canais
	3 – 50%
4 – 50% 
	Número de raizes
	Diferenciadas (3) – 55%
Fusionadas (3) – 45%
	Inclinação mésio-distal
	 5° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	11°
	Curvatura Radicular
	Raiz Palatina
	Reta – 63%
Vestibular –37%
	
	Raiz Mesio-Vestib
	Reta – 22%
Distal – 54%
	
	Raiz Disto-Vestib
	Reta – 54%
Mesial – 17%
Baioneta – 9%
	Irrupção
	12-13 anos
	Rizogênese completa
	14-16 anos
Dos 50% que possuem 4 canais, 31,7% possuem 1 forame e 18,3% 2 forames.
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES
	Comprimento médio
	21,00mm
	Comprimento da coroa
	8,90mm
	Número de canais
	1 – 73,4%
2 – 26,6%
	Número de raizes
	Fusionada total – 100%
	Inclinação mésio-distal
	0° 
	Inclinação vestibulo-lingual
	15°
	Curvatura Radicular
	Reta – 66,7%
Distal – 12,5%
Vestibular – 18,7%
Baioneta – 2%
	Irrupção
	6-7 anos
	Rizogênese completa
	9 anos
As raizes são mais achatadas e mais largas no sentido vestibulo-lingual do que os superiores. Isso significa também canais mais achatados e longos no mesmo sentido.
Há uma probabilidade de 20 a 25% de ter um segundo canal, sendo que um é o colateral-lingual e o outro é o principal vestibular.
Isso exige uma instrumentação específica e que procure sempre um segundo canal.
INCISIVOS LATERIAIS INFERIORES
	Comprimento médio
	22,30mm
	Comprimento da coroa
	9,77mm
	Número de canais
	1 – 66,6%
2 – 31,3%
3 – 2,1%
	Número de raizes
	Fusionada total – 100%
	Inclinação mésio-distal
	0° 
	Inclinação vestibulo-lingual10°
	Curvatura Radicular
	Reta – 54%
Distal – 33,3%
Vestibular – 10,7%
Baioneta – 2%
	Irrupção
	7-8 anos
	Rizogênese completa
	10 anos
Também possui regiões de embolsamentos, assim como os caninos. 
CANINOS INFERIORES
	Comprimento médio
	25,00mm
	Comprimento da coroa
	11,00mm
	Número de canais
	1 – 88,2%
2 – 11,8%
	Número de raizes
	Fusionada total – 94%
Fusionada (2) – 6%
	Inclinação mésio-distal
	3° 
	Inclinação vestibulo-lingual
	2°
	Curvatura Radicular
	Reta – 68,2%
Distal – 19,6%
Mesial – 0,8%
Vestibular – 6,8%
Gradual – 1,5%
	Irrupção
	9-10 anos
	Rizogênese completa
	12-14 anos
O segundo canal é quase sempre lingual. Assim como todos os inferiores.
PRIMEIROS PRÉ-MOLARES INFERIORES
	Comprimento médio
	21,60mm
	Comprimento da coroa
	8,60mm
	Número de canais
	1 – 66,6%
2 – 31,3%
3 – 2,1%
	Número de raizes
	Fusionada total – 82%
Fusionada (2) – 18%
	Inclinação mésio-distal
	5° 
	Inclinação vestibulo-lingual
	3°
	Curvatura Radicular
	Reta – 47,5%
Distal – 34,8%
Lingual – 7,1%
Vestibular – 2,1%
Gradual – 2,1%
Baioneta – 6,4%
	Irrupção
	10-12 anos
	Rizogênese completa
	12-13 anos
Atrofia ainda mais que o superior da cúspide lingual e hipertrofia da cúspide vestibular.
Aumenta-se muito a possibilidade de 2 canais.
SEGUNDOS PRÉ-MOLARES INFERIORES
	Comprimento médio
	22,10mm
	Comprimento da coroa
	8,10mm
	Número de canais
	1 – 89,3%
2 – 10,7%
	Número de raizes
	Fusionada total – 92%
Fusionada (2) – 8%
	Inclinação mésio-distal
	5° 
	Inclinação vestibulo-lingual
	9°
	Curvatura Radicular
	Reta – 38,5%
Distal – 39,8%
Lingual – 3,4%
Vestibular – 10,1%
Baioneta – 6,8%
	Irrupção
	11-12 anos
	Rizogênese completa
	13-14 anos
PRIMEIROS MOLARES INFERIORES
	Comprimento médio
	21,00mm
	Comprimento da coroa
	7,90mm
	Número de canais
	2 – 8%
3 – 56%
4 – 36% 
	Número de raizes
	Diferenciadas (2) – 92,2%
Fusionadas (2) – 5,3%
	Inclinação mésio-distal
	10° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	13°
	Curvatura Radicular
	Raiz Mesial
	Reta – 16%
Distal – 84%
	
	Raiz Distal
	Reta – 73,5%
Distal – 18%
Mesial – 8,5%
	Irrupção
	6-7 anos
	Rizogênese completa
	9-10 anos
Costuma ter 2 canais na raiz mesial e 1 ou 2 canais na raiz distal. 
 	Possui uma concavidade na raiz mesial do lado distal que dá uma forma de “feijão” a essa raiz. Vai ter um canal para o lado vestibular e um para o lado lingual. 
Essa concavidade é importante porque ao se retificar o canal com a instrumetação ocorre perfuração.
2 canais podem ter ou não 2 forames. Aproximadamente metade das vezes os canais de unem e saem em um único forame e outra metade sai separada.
A raiz suplementar do molar inferior ocorre para direção disto-lingual e se posiciona no meio das duas outras raízes (rabo de cachorro com medo)”. Ocorre em cerca de 2% das vezes.
Porém, pacientes orientais tem 20% de chances.
Podem existir 4 canais em casos de raiz suplementar ou 2 canais em cada raiz (mesial e distal).
Também é possível um canal a mais entre os dois canais mesiais. (canal mésio-central)
É comum em pacientes bem jovens. Durante a rizogênse da raiz mesial, ela tem um canal só. A medida que esse processo vai acontecendo, o canal vai se fechando e formando um sulco. É nesse sulco que ocorre o terceiro canal.
Com o aumento da idade, esse terceiro canal desaparece devido a diminuição fisiológica da cavidade pulpar.
SEGUNDOS MOLARES INFERIORES
	Comprimento médio
	21,70mm
	Comprimento da coroa
	7,85mm
	Número de canais
	2 – 16,2%
3 – 72,5%
4 – 11,3% 
	Número de raízes
	Fusionadas (2) – 30,5%
Diferenciadas (2) – 68,5% 
Diferenciadas (3) - ??
	Inclinação mésio-distal
	15° 
	Inclinação vestibulo-palatino
	12°
	Curvatura Radicular
	Raiz Mesial
	Reta – 27,2%
Distal – 60,8%
Vestibular –4%
Baioneta – 8%
	
	Raiz Distal
	Reta – 57,6%
Distal – 18,4%
Mesial – 13,6%
Vestibular – 4%
Baioneta – 6,4%
	
	Fusionada
	Reta – 53,2%
Mesial – 25,6%
Lingual – 2,1%
Baioneta – 19,1%
	Irrupção
	11-13 anos
	Rizogênese completa
	14-15 anos
Fusão: Quando dois dentes se encostam e tem cavidades pulpares separadas.
Geminação: Quando um dente se divide em dois. O canal de uma raiz se comunica com a outra
O canal em forma de “C” é uma variação anatômica com frequência presente no grupo dos molares, especialmente nos segundos molares inferiores. Sua morfologia consiste na configuração de uma anatomia em forma de fenda, o que dificulta a sua identificação radiográfica e também o seu tratamento, seja na limpeza, no preparo ou na obturação do sistema de canais radiculares.

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