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caso concreto 3 penal

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2 VARA VARA CRIMINAL DA COMARCA XXXX
 
 
 PROCESSO N°: ...
 
 
 MATHEUS, já qualificado nos autos da presente ação penal que lhe move o ilustre membro do Ministério Público, por ter, supostamente praticava conduta tipificada nos artigos 217-A, p. 1° e 234-A, III todos do diploma penal, por seu advogado infra-assinado, vem respeitosamente, a presença de Vossa Excelência apresentar
 
RESPOSTA A ACUSAÇÃO
 
Conforme elencado nos artigos 396 e 396-A, ambos do diploma processual penal, pelas razões, fatos e fundamentos a seguir expostos.
 
I – DOS FATOS
Ocorre que o acusado foi denunciado pelo Ministério Público ora por ter supostamente violado os artigos 217-A, p. 1° e 234-A, inciso III, ambos do código penal.
Embora, os fatos narrados na exordial acusatória não merecem prosperar, como passa demonstrar a seguir.
II - DO FUNDAMENTOS
II.1 – DA PRELIMINAR
Preliminarmente, com base no artigo 225 do CP, tem-se que a ação em tela somente poderá se iniciar após a representação da vítima, o qual não ocorreu no presente caso. Caracterizando vício insanável, devendo ser declarada a nulidade total dos atos processuais até o oferecimento da denuncia, uma vez que, o representante do parquet não possui legitimidade para propositura da ação, sendo esta indispensável para o seu seguimento.
II.2 – DA ATIPICIDADE DO FATO
O denunciado e a suposta vítima mantinham relação afetiva por um período considerável. Que inclusive sua avó materna Olinda e sua mãe, Alda, que moram com o acusado, sabiam da relação e que todas as relações que manteve com a suposta vítima eram consentidas. Durante esse período, o acusado não percebeu qualquer vestígio de que a suposta vítima fosse portadora de qualquer distúrbio, tampouco foi alertado por familiares a respeito de tal fato. 
Insta salientar, que nos autos não há qualquer laudo médico ou meio probatório que possa comprovar o alegado distúrbio.
Desta forma, torna-se atípico o fato outrora praticado, com base no parágrafo 1° do artigo 217-A, que resta ausente a elementar do fato.
III-DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência
A ) Que seja reconhecida a atipicidade do fato, afim de absolver sumariamente o acusado, com base no artigo 397, III do código processual penal;
B ) respeitosamente, caso assim não entenda Vossa Excelência, que seja reconhecida a nulidade dos atos, desde o oferecimento da presente denúncia, conforme previsto no artigo 564, II, III-a e IV do CPP.
IV-DAS PROVAS
Requer que sejam produzidos todos os meios de provas, em especial a testemunhal e a pericial.
Nestes termos, Pede deferimento .
Local, data .
 ______________
Advogado – OAB
Rol de testemunhas : 
Testemunha: X
CPF: ........
Endereço: .........
Testemunha: Y
CPF: .......
Endereço: .........
Testemunha: Z
CPF: ......... 
Endereço: .........

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